Quais hábitos no banheiro causam mais polêmica no mundo?

04/12/2021 às 12:003 min de leitura

A necessidade de ir ao banheiro é uma coisa comum entre culturas espalhadas pelo mundo, porém a maneira como cada uma realiza a higiene pessoal pode variar bastante. Afinal, que hábitos você tem que poderiam ser considerados "estranhos" em outros países?

Você faz xixi em pé ou sentado? Limpa-se com papel higiênico ou usa a famosa duchinha? Na Grécia Antiga, por exemplo, algumas pessoas utilizavam peças de cerâmica para se limpar após fazer o "número dois", e espigas de milho eram constantemente usadas pelos norte-americanos para o mesmo fim durante o período colonial. Esses e tantos outros hábitos podem gerar divergências. Entenda só!

Uso do papel higiênico

(Fonte: Shutterstock)(Fonte: Shutterstock)

Entre os árabes, o conceito de limpar a parte de trás do corpo usando somente o papel higiênico é algo que não cai muito bem. Conforme relatado em uma reportagem feita pela BBC, é comum que pessoas pertencentes a essas culturas carreguem consigo até mesmo uma ducha portátil quando vão viajar, a qual pode ser chamada de shattaf.

Segundo uma pesquisa feita pelo governo da Austrália, a maioria dos muçulmanos habitantes do país acabou tendo de se adaptar às instalações sanitárias do Ocidente. O estudo demonstrou que esses indivíduos usam o papel higiênico e vão direto para o banho ou utilizam a ducha que fica ao lado do vaso sanitário.

Para essas pessoas, o método ocidental pode causar até nojo e repulsa. Não que a ducha higiênica não exista neste lado do mundo, pois ela pode ser encontrada em diversas casas do Brasil, mas não são obrigatórias. Os franceses, por exemplo, foram responsáveis por criar os famosos bidês, que no fim das contas têm a mesma finalidade de lavar o bumbum.

Embora o acessório tenha desaparecido da França, continua sendo primordial na maior parte dos domicílios da Itália. Mesmo assim, a cultura do papel higiênico é bastante difundida em vários países, principalmente no Reino Unido e nos Estados Unidos — duas nações com grande influência na cultura do banheiro. Na década de 1920, as tendências anglo-americanas eram tão difundidas que acabaram sendo chamadas de "imperialismo sanitário". 

Posição na privada

(Fonte: Shutterstock)(Fonte: Shutterstock)

Se não bastasse a maneira como você se limpa ser capaz de gerar polêmica, a forma como você se senta no vaso sanitário também cria debates. Afinal, você é do tipo de pessoa que defeca sentada ou agachada? Durante a dinastia Han (206 a.C.-220 d.C.), ambos os métodos eram usados na China. Porém, atualmente, isso costuma variar nas regiões do país, apesar de agachar ainda ser a preferência da maioria. Estudos estimam que dois terços do mundo utilizam essa técnica e se agacham no que é conhecido no Brasil como "banheiro turco", em que a privada é embutida no chão.

Principalmente no Ocidente, as pessoas são bastantes resistentes a esse tipo de prática, o que não significa que ela não aconteça. Para se ter ideia, algumas pesquisas indicam que muitas mulheres britânicas evitam o contato com o assento de banheiros públicos e preferem se agachar em cima deles.

Agachar-se também é preferível anatomicamente, uma vez que a posição permite o melhor fluxo das fezes e favorece a movimentação intestinal. De bônus, essa prática também ajuda no fortalecimento das pernas e na flexibilidade dos músculos.

Cultura do banho

(Fonte: Shutterstock)(Fonte: Shutterstock)

Tomar banho pela manhã ou no fim do dia? Lavar-se todos os dias ou de vez em quando? Se no Brasil existem pessoas que chegam a tomar até três banhos no período de 24 horas, essa não é uma tendência que se repete em todas as partes do mundo.

Há duas gerações, era comum só tomar um banho por semana no Reino Unido. O banho diário só se tornou algo padrão mais recentemente, assim como usar um sabonete para o corpo e outro para o rosto. Logicamente que em regiões com menor acesso à água tomar banho todos os dias se torna uma tarefa mais difícil, mas não impossível.

Até mesmo em locais de baixa renda, como Lilongwe, no Malawi, é tradicional que os habitantes tomem banhos de balde de duas a três vezes por dia. Como o banho diário pode ressecar a pele e o cabelo, é comum que mulheres só lavem as madeixas em alguns dias da semana. 

Quanto ao período correto para se banhar, existem duas teorias. No Ocidente, o banho matinal se tornou parte da rotina de trabalho, fazendo que as pessoas se sintam mais despertas para dar início a suas atividades; já no Japão, existe o consenso de que o banho noturno é melhor para relaxar os músculos e ajudar em uma boa noite de sono. 

Fonte

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