6 descobertas bizarras sobre civilizações antigas e nossos ancestrais

08/12/2021 às 09:003 min de leitura

Com o avanço da Ciência, é possível descobrir muito mais informações sobre nossos ancestrais do que apenas aquilo que está escrito em livros de história. Nem todas essas descobertas são consideradas revolucionárias, mas algumas delas nos permitem conhecer certas bizarrices sobre os nossos antepassados que são "de cair o queixo".

Hoje, o Mega Curioso tem uma lista com seis descobertas bizarras dos últimos anos que revelam curiosidades sobre as civilizações mais antigas. Confira-a.

1. Na China antiga, fumava-se maconha

Há mais de 2,5 mil anos, nas montanhas da China antiga, os habitantes locais mantinham o hábito de consumir cannabis rotineiramente. As evidências foram encontradas por arqueólogos durante uma escavação no cemitério Jirzankal, que fica localizado nas montanhas Pamir, da Ásia Central. 

Há 2.500 anos a maconha já era consumida por antigas civilizações. (Fonte: Shutterstock)Há 2,5 mil anos, a maconha já era consumida por antigas civilizações. (Fonte: Shutterstock)

Lá, foram encontrados incensos com resíduos da erva. Essas amostras eram ricas em tetra-hidrocanabinol (THC) — substância psicoativa encontrada na erva cannabis. Além disso, alguns cientistas analisaram os ossos enterrados no local e descobriram que muitos deles não eram nativos da região, o que cria a teoria de que as montanhas Pamir poderiam estar conectadas a uma antiga rede de comércio, do tipo Rota da Seda.

2. Líder finlandês não binário

Em 1968, arqueólogos da Finlândia desenterraram uma sepultura de aproximadamente 900 anos do que aparentava ser um líder de uma pequena comunidade e, junto ao corpo, havia roupas de mulher com uma espada. Assim, cientistas chegaram a uma primeira suposição de que se tratava de uma antiga guerreira local. 

Corpo encontrado na Finlândia pertence a uma pessoa não-binária. (Fonte: Reprodução)Corpo encontrado na Finlândia pertence a uma pessoa não binária. (Fonte: Reprodução)

Entretanto, em 2021, mais de meio século depois que o túmulo foi encontrado, uma análise de DNA revelou que o corpo não é binário, isso significa que ele nasceu com um conjunto incomum de cromossomos. Com isso, cientistas acreditam que o organismo tinha 2 cromossomos X e 1 cromosso Y, uma condição conhecida como síndrome de Klinefelter, na qual, geralmente, as pessoas têm características masculinas, mas com níveis baixos de testosterona.

3. Neandertais caçavam pássaros usando apenas as mãos

Cientistas acreditavam que os neandertais comiam, entre outras coisas, pássaros do tipo gralhas. Porém, isso levou a um outro questionamento: como eles faziam para capturar essas aves? Ao que tudo indica, era da maneira mais arcaica possível: com as próprias mãos. 

Os Neandertais caçavam pássaros com as próprias mãos. (Fonte: Shutterstock)Os Neandertais caçavam pássaros com as próprias mãos. (Fonte: Shutterstock)

Em busca de respostas para esse dilema, uma equipe de pesquisadores da Estação Biológica de Donana, na Espanha, resolveu se aventurar para investigar mais a fundo. Eles se abrigaram em cavernas mal-iluminadas, sem nenhuma ferramenta para auxiliá-los, simulando o estilo de vida de nossos antepassados. Ao todo, o grupo conseguiu capturar mais de 5,5 mil gralhas, usando uma pequena fonte de luz em seus alvos para atrair as "presas". Desse modo, chegaram não apenas à conclusão de como era feita a captura, mas também a de que os neandertais já tinham conhecimento suficiente para usar o fogo e iluminar os ambientes. 

4. Nossos antepassados hibernavam durante o inverno

Se você não vive sem a "sonequinha da tarde" saiba que, no passado, o costume durava um pouco mais: aproximadamente o inverno inteiro. De acordo com uma pesquisa de 2020, feita por 2 paleoantropólogos europeus, há meio milhão de anos nossos antepassados passavam os períodos gelados hibernando em cavernas.

Nosso antepassados hibernavam durante o inverno. (Fonte: Shutterstock)Nossos antepassados hibernavam durante o inverno. (Fonte: Shutterstock)

Arqueólogos descobriram em torno de 1,6 mil fósseis humanos nas cavernas de Atapuerca, na Espanha. E, ao estudar a estrutura e o crescimento ósseo deles, os registros indicaram uma queda anual na nutrição e na vitamina D, proveniente do sol, o que leva a crer que essa diminuição ocorreu justamente por conta do período de hibernação.

5. Esquiadores noruegueses da Idade do Ferro

À medida que as camadas de gelo derretem nas montanhas norueguesas, estranhas descobertas vêm à tona. Entre elas, um par de esquis, de aproximadamente 1,3 mil anos, descoberto por um grupo de arqueólogos.

Esqui de ferro possui cerca de 1.300 anos. (Fonte: Reprodução)Esqui de ferro tem cerca de 1,3 mil anos. (Fonte: Reprodução)

O 1° esqui foi encontrado em 2014, na montanha Digervarden, no condado sul de Innlandet. Já o 2° apareceu 7 anos depois, a apenas 5 metros do 1°. Os pesquisadores caçadores de tesouros que descobriram os 2 modelos os consideram os esquis pré-históricos mais bem preservados já encontrados.

6. As origens pré-históricas do herpes genital

Em 2017, cientistas descobriram o ancestral humano responsável pelo herpes genital. Pesquisadores na Grã-Bretanha usaram uma modelagem de dados para localizar o primata que causou o surgimento do HSV2 entre as espécies, e o “culpado” é o Paranthropus boisei

Paranthropus boisei. (Fone: Ryan Somma/Reprodução)Paranthropus boisei. (Fone: Ryan Somma/Reprodução)

Eles são uma espécie parecida com a dos humanos, mas com cérebros menores e rostos parecidos com pratos. Os cientistas constataram que, em algum momento, os primeiros humanos provavelmente comeram o Paranthropus boisei infectado e começaram a contrair a herpes genital. Posteriormente, o vírus sofreu mutações e começou a ser propagado por meio de fluidos e de relações sexuais. 

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