Imagem de 3 pessoas com deficiência que se reinventaram por meio do esporte no megacurioso

Em clima de paralimpíadas, confira as histórias de pessoas que se tornaram atletas após acidentes graves

Ap&oacute;s uma descarga el&eacute;trica, o funcion&aacute;rio de uma concession&aacute;ria de energia foi internado em estado grave e, quando acordou no hospital, estava sem os bra&ccedil;os. Algo parecido aconteceu a uma jovem que caiu nos trilhos de um trem enquanto ia para a faculdade. Alguns anos antes, outro homem, v&iacute;tima do inesperado, perdeu o antebra&ccedil;o na plataforma de petr&oacute;leo onde trabalhava.
O que essas tr&ecirc;s hist&oacute;rias t&ecirc;m em comum, al&eacute;m do teor tr&aacute;gico, &eacute; o mesmo desfecho: a ressignifica&ccedil;&atilde;o da vida pelo esporte. Ap&oacute;s terem sofrido acidentes graves, M&aacute;rcio Miranda, de 45 anos, Nayara Ramalho, de 33, e Jos&eacute; Augusto de Souza Carvalho, de 54, tornaram-se atletas e hoje t&ecirc;m sonhos ambiciosos.&nbsp;M&aacute;rcio &eacute; corredor e Nayara &eacute; arremessadora, ambos querem estar nas Paralimp&iacute;adas de 2024, na Fran&ccedil;a. Jos&eacute; Augusto, lutador de jiu-j&iacute;tsu, planeja abrir uma escola para ensinar a modalidade a crian&ccedil;as.
Segundo a psic&oacute;loga cl&iacute;nica Giselem Santos, em casos assim, o exerc&iacute;cio f&iacute;sico refor&ccedil;a a consci&ecirc;ncia corporal, trabalhando o dom&iacute;nio da mente e do corpo em prol de um &uacute;nico objetivo. Esse processo tende a levar a uma maneira saud&aacute;vel de enxergar a si pr&oacute;prio.
Em clima de Paralimp&iacute;adas, o Mega Curioso conversou com os tr&ecirc;s esportistas para conhecer as trajet&oacute;rias deles e mostrar o papel do esporte na supera&ccedil;&atilde;o de traumas e na constru&ccedil;&atilde;o de sentido para uma nova vida. Veja s&oacute; que legal!
<h2>De olho em Paris 2024</h2>
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M&aacute;rcio ainda se lembra do baque que foi sair do hospital sem os bra&ccedil;os em 2011. Pensando em como viveria a partir dali, j&aacute; que n&atilde;o poderia mais trabalhar com o que fazia antes, come&ccedil;ou a buscar formas de seguir a vida.
Por meio de um colega, descobriu a canoagem adaptada para pessoas com defici&ecirc;ncia e come&ccedil;ou a treinar, mas sua paix&atilde;o veio logo depois, assim que entrou em contato com o atletismo.&nbsp;Treinando na Associa&ccedil;&atilde;o Niteroiense dos Deficientes F&iacute;sicos (Andef), no Rio de Janeiro, passou a disputar campeonatos regionais como fundista e meio-fundista at&eacute; chegar ao nacional. Entre medalhas de ouro, prata e bronze, foi escolhido para conduzir a tocha das Paralimp&iacute;adas do Rio, em 2016, com um suporte adaptado.
Hoje, treinando na Marinha, em um grupo com mais de 100 paratletas, M&aacute;rcio tem como alvo participar dos pr&oacute;ximos jogos paral&iacute;mpicos. &ldquo;Vou fazer o poss&iacute;vel para estar entre os melhores at&eacute; l&aacute;&rdquo;, ele disse.
<h2>De sedent&aacute;ria a atleta</h2>
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Estudante de hist&oacute;ria, Nayara ia para a faculdade em 2012, quando um assalto come&ccedil;ou no trem em que estava. Assim que correu para pedir ajuda, a porta do vag&atilde;o se fechou, a jovem ficou presa pela mochila, caiu nos trilhos e perdeu o bra&ccedil;o direito.
Durante um tratamento no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO), no Rio de Janeiro, ficou sabendo por um colega que poderia treinar na Marinha, em um projeto dedicado a paratletas.&nbsp;&ldquo;Eu era daquelas pessoas que pagam academia e n&atilde;o v&atilde;o, sabe? Mesmo assim quis encarar o desafio&rdquo;, ela contou. N&atilde;o demorou para o treinador perceber que sua for&ccedil;a no bra&ccedil;o esquerdo era pr&oacute;pria de uma boa arremessadora.
Logo se lan&ccedil;ou aos Jogos Paral&iacute;mpicos Universit&aacute;rios e, assim, foi se destacando no lan&ccedil;amento de dardos e no arremesso de peso. &ldquo;Como eu sempre fui sedent&aacute;ria, minha fam&iacute;lia s&oacute; acreditou mesmo que eu virei atleta quando viram minhas medalhas&rdquo;.
Depois de concluir a primeira gradua&ccedil;&atilde;o, come&ccedil;ou a cursar Educa&ccedil;&atilde;o F&iacute;sica e sonha estar nas Paralimp&iacute;adas de 2024. &ldquo;Agora, tudo que aprendo no curso, posso usar ao meu favor nos treinos&rdquo;, brincou a mo&ccedil;a.
<h2>Dias de luta</h2>
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Foi em 2007 que Jos&eacute; Augusto teve que amputar o antebra&ccedil;o esquerdo ap&oacute;s um acidente na plataforma de petr&oacute;leo onde trabalhava, no Rio de Janeiro. Depois de colocar uma pr&oacute;tese, o atleta, que j&aacute; era capoeirista, encontrou no jiu-j&iacute;tsu sua segunda paix&atilde;o por meio de um amigo. Diferente de M&aacute;rcio e Nayara, ele nunca treinou em modalidades adaptadas e enfrentou preconceito por isso.
&ldquo;No in&iacute;cio, quando viam minha pr&oacute;tese, n&atilde;o queriam lutar comigo&rdquo;, lembrou o atleta. A resist&ecirc;ncia nos campeonatos foi acabando, conforme Jos&eacute; ia se destacando no tatame. Hoje seus maiores sonhos s&atilde;o chegar &agrave; faixa preta e abrir uma escola para ensinar o que sabe a crian&ccedil;as. &ldquo;O esporte pode mudar a vida das pessoas e quero levar essa ideia para a meninada&rdquo;, planeja o lutador.

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3 pessoas com deficiência que se reinventaram por meio do esporte

Imagem de Paladar infantil? Você pode ser mais resistente ao coronavírus no megacurioso

Projota pode ficar um pouquinho mais tranquilo caso esse estudo esteja realmente certo

Se voc&ecirc; j&aacute; sofreu bullying por n&atilde;o gostar de br&oacute;colis, chegou a hora dos humilhados serem exaltados. Uma pesquisa rec&eacute;m-publicada na revista m&eacute;dica JAMA Network Open aponta que pessoas muito sens&iacute;veis a sabores amargos t&ecirc;m maior prote&ccedil;&atilde;o contra o coronav&iacute;rus.
Segundo o estudo feito em Louisiana, nos Estados Unidos, esse poder &eacute; um privil&eacute;gio dos chamados superdegustadores, categoria criada nos anos 1990 pela psic&oacute;loga Linda Bartoshuk para se referir aos 25% da popula&ccedil;&atilde;o com paladar mais potente que o dos meros mortais.
A pesquisadora dividiu os outros 75% entre n&atilde;o degustadores (25% que quase n&atilde;o percebem certos sabores amargos) e degustadores (50% que notam o amargor, mas n&atilde;o ao ponto de ach&aacute;-lo desagrad&aacute;vel).
Foi a partir dessa categoriza&ccedil;&atilde;o que o rinologista Henry Barham, do Centro M&eacute;dico Geral Baton Rouge, resolveu testar as correla&ccedil;&otilde;es entre coronav&iacute;rus e paladar sens&iacute;vel.
<h2>Como foi feito o estudo?</h2>
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Barham e sua equipe avaliaram mais de 1,9 mil adultos. Menos de 6% dos superdegustadores do grupo testaram positivo para o Sars-CoV-2. Em contrapartida, os n&atilde;o degustadores, al&eacute;m de terem sido muito mais propensos que os demais a apresentarem a doen&ccedil;a, tamb&eacute;m passaram mais tempo com os sintomas e demandaram mais interna&ccedil;&otilde;es.
Mas o que pode estar por tr&aacute;s disso? Bem, vamos l&aacute;: a ci&ecirc;ncia explica que os gostos s&atilde;o identificados pelos chamados receptores gustativos. Um deles &eacute; o tipo 2, respons&aacute;vel por sentir os sabores amargos. Ele &eacute; composto por um grupo de mais de 70 genes chamado T2R.
Entre esses genes, est&aacute; o T2R38. Para quem n&atilde;o se lembra das aulas de gen&eacute;tica, os genes produzem prote&iacute;nas que desempenham fun&ccedil;&otilde;es espec&iacute;ficas no organismo. As prote&iacute;nas sintetizadas pelo T2R38 podem levar a uma menor toler&acirc;ncia &agrave; feniltiocarbamida e &agrave; propiltiouracila, presentes em vegetais amargos, como br&oacute;colis e repolho.
&Eacute; por isso que quem possui muitas dessas prote&iacute;nas tem mais chances de sofrer com p&oacute;lipos no c&oacute;lon, problema ligado &agrave; menor ingest&atilde;o de vegetais amargos. Ao mesmo tempo, essa subst&acirc;ncia, tamb&eacute;m encontrada nas c&eacute;lulas epiteliais que revestem o nariz e o trato respirat&oacute;rio superior, pode responder a pat&oacute;genos invasores e proteger de doen&ccedil;as.
Para Barham, sua pesquisa deve aprimorar a delimita&ccedil;&atilde;o do grupo de risco da covid-19 e ajudar a entender, por exemplo, por que crian&ccedil;as s&atilde;o menos suscet&iacute;veis ao coronav&iacute;rus, j&aacute; que o n&uacute;mero de receptores gustativos cai conforme se envelhece.
<h2>Mas h&aacute; controv&eacute;rsias!</h2>
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Apesar dos dados do estudo serem plaus&iacute;veis, n&atilde;o h&aacute; um consenso sobre sua interpreta&ccedil;&atilde;o. Danielle Reed, por exemplo, que integrou a equipe do estudo, mas n&atilde;o quis assinar o trabalho, diz ter ressalvas com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; pesquisa por entender que muitas pessoas podem ter sido categorizadas incorretamente como n&atilde;o degustadoras ap&oacute;s terem a perda geral do paladar, comum em casos de coronav&iacute;rus.
Barham concorda que mais dados sejam necess&aacute;rios agora e pretende apostar em testes para investigar n&atilde;o s&oacute; a correla&ccedil;&atilde;o do paladar com a covid-19, mas tamb&eacute;m com outras doen&ccedil;as infecciosas, como a influenza.
De qualquer forma, n&atilde;o perca a chance de mandar essa mat&eacute;ria para seus amigos. Em vez de enjoado, voc&ecirc; pode ter sido al&ccedil;ado ao t&iacute;tulo de superdegustador.

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Paladar infantil? Você pode ser mais resistente ao coronavírus

Imagem de 100 anos de make: como os padrões de beleza mudaram desde os anos 1920 no megacurioso

Confira em imagens como evoluiu o estilo de maquiagem dos anos 1920 até 2020

Com todo respeito a Lord Voldemort, gosto &eacute; igual nariz, cada um tem o seu. Mas o <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/106617-relembre-os-padroes-de-beleza-feminina-e-masculina-de-cada-decada.htm" target="_blank">conceito hegem&ocirc;nico de bonito e feio</a> &eacute; pura constru&ccedil;&atilde;o social, como lembra o professor e pesquisador Benedito Costa Neto, da Universidade Positivo, que estuda o campo da linguagem humana.
Ele cita o exemplo da moda: em uma regi&atilde;o fria, bonito &eacute; ter um casaco chique. No calor, as regras s&atilde;o diferentes. O tempo tamb&eacute;m muda normas. Basta se lembrar dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/108357-mais-17-cortes-e-penteados-de-pessoas-que-criam-a-sua-propria-moda.htm" target="_blank">mullets</a>: uma das mais estranhas contribui&ccedil;&otilde;es dos anos 1980 para o universo dos penteados.
A l&oacute;gica vale tamb&eacute;m para a <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/115160-maquiagem-amadora-e-profissional-veja-a-diferenca-em-8-fotos.htm" target="_blank">make</a>. H&aacute; pouco tempo, o desejo pelo rosto sequinho impulsionou o boom dos batons e bases matte. Agora, o que se busca &eacute; a face hidratada e de apar&ecirc;ncia &uacute;mida. Dos glitters aos iluminadores, vivemos o auge da era glow.
Foi pensando nessas transforma&ccedil;&otilde;es que o Hospital Group, empresa do Reino Unido especializada em cirurgias e procedimentos est&eacute;ticos, resolveu mapear diferentes tend&ecirc;ncias de beleza desde os anos 1920.
Segundo a companhia, as tend&ecirc;ncias de maquiagem respondem a ciclos, que duram entre 30 e 40 anos. &ldquo;Primeiro, h&aacute; um look bem l&uacute;dico. Depois, um muito feminino. Na sequ&ecirc;ncia, algo mais dram&aacute;tico e exagerado, e, por fim, uma coisa mais natural. N&atilde;o &eacute; um ciclo perfeito, mas parece haver essa l&oacute;gica&rdquo;, explicou o hospital ao site Bored Panda.
De d&eacute;cada em d&eacute;cada, j&aacute; d&aacute; para notar mudan&ccedil;as substanciais. E, para mostrar essas nuances, o artista Jan Koudela ilustrou as particularidades de cada momento. Confira!
<h2>Anos 1920</h2>
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O creme antienvelhecimento Pond foi uma das grandes sensa&ccedil;&otilde;es da d&eacute;cada de 1920. O ideal de juventude marcou esse per&iacute;odo de forma excepcional e o rosto brilhante e perolado virou sin&ocirc;nimo de beleza em todo o ocidente. Uma das refer&ecirc;ncias desse estilo foi a atriz estadunidense Mary Louise Brooks, que tamb&eacute;m ajudou a popularizar o corte de cabelo liso e curtinho, aquele da estilista <a href="https://www.megacurioso.com.br/marcas-e-estilistas/82393-coco-chanel-um-dos-icones-maximos-da-moda-mundial.htm" target="_blank">Coco Chanel</a>.
<h2>Anos 1930</h2>
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Inspira&ccedil;&atilde;o para um hit de Kim Karnes nos anos 1980, os olhos grandes e enigm&aacute;ticos de <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/114645-bette-e-joan-a-mais-lendaria-rixa-de-hollywood.htm" target="_blank">Bette Davis</a> fizeram sucesso muito antes disso. Na d&eacute;cada de 1930, quando a atriz brilhou no cinema, eles ditavam um padr&atilde;o a ser imitado.
Outra tend&ecirc;ncia da &eacute;poca eram as sobrancelhas finas, tamb&eacute;m aderidas pelas estrelas <a href="https://www.megacurioso.com.br/casa-e-decoracao/76887-mansao-de-katharine-hepburn-e-vendida-por-28-mi-de-dolares.htm" target="_blank">Katherine Hepburn</a> e Marlene Dietrich. Os diretores diziam que esse estilo ficava melhor nas telas do que as sobrancelhas grossas. Foi nesse tempo tamb&eacute;m que surgiram as correntes el&eacute;tricas com microondas pulsadas para a restaura&ccedil;&atilde;o da pele.
<h2>Anos 1940</h2>
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Nos anos 1940, as sobrancelhas muito finas sa&iacute;ram de moda e deram lugar a algo mais natural. A pele com apar&ecirc;ncia de fresca entrou em cena, enquanto marcas como Max Factor, Elizabeth Arden e Maybelline lan&ccedil;avam batons de cores ousadas. O vermelho era obrigat&oacute;rio.
<h2>Anos 1950</h2>
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Glamour foi a palavra-chave dessa d&eacute;cada. O famoso delineado gatinho, puxado at&eacute; o canto dos olhos, ganhou destaque ao lado de um r&iacute;mel abundante para alongar e dar volume aos c&iacute;lios. O batom da vez era o vermelho-alaranjado. Em se tratando de cuidados faciais, a populariza&ccedil;&atilde;o de hidratantes como o creme para pele seca da marca Pound ampliou o consumo desses produtos.
<h2>Anos 1960</h2>
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Uma sombra clara para iluminar a regi&atilde;o dos olhos e muito r&iacute;mel nos c&iacute;lios superiores e inferiores davam um aspecto l&uacute;dico &agrave; make dos anos 1960. A modelo, cantora e atriz brit&acirc;nica Lesley Lawson, mais conhecida como Twiggy, era um dos principais exemplos dessa pegada.
Foi tamb&eacute;m nos anos 1960 que os peelings qu&iacute;micos come&ccedil;aram a se popularizar. Outra novidade eram os sistemas de cuidado com a pele. S&oacute; o hidratante j&aacute; n&atilde;o era mais suficiente para mant&ecirc;-la bonita quando se tinham t&ocirc;nicos e produtos de limpeza.
<h2>Anos 1970 </h2>
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Os l&aacute;bios brilhantes e as sombras coloridas ganharam os holofotes nos anos 1970. A pele bronzeada foi outra marca forte que impactou o conceito de make bonita da &eacute;poca.As maquiagens passaram a incorporar ingredientes naturais - atendendo a uma demanda daquele momento.
<h2>Anos 1980 </h2>
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Basta se lembrar das cantoras Blondie e Madonna para imaginar o que era tend&ecirc;ncia nos anos 1980. Cores vivas chamavam a aten&ccedil;&atilde;o n&atilde;o apenas na make, mas tamb&eacute;m nos cabelos. Do lil&aacute;s ao rosa chiclete, havia poucos limites na combina&ccedil;&atilde;o de tons. O importante era ser colorido e ousado.
<h2>Anos 1990 </h2>
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Olhos com bastante esfumado e uma paleta de batons em vinho, marrom e tons similares foram popularizados nos anos 1990. Atrizes famosas dessa d&eacute;cada, como Gwyneth Paltrow e Drew Barrymore, inspiraram muitas makes nesse estilo.
<h2>Anos 2000 </h2>
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Com uma pegada futurista e divertida, as sombras azuis e prateadas estavam em alta nos anos 2000. O gloss com brilho foi outra marca da d&eacute;cada, em que surgiram os hidratantes com &aacute;cido hialur&ocirc;nico. Ah, e a sobrancelha fina voltou com tudo.
<h2>Anos 2010 </h2>
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J&aacute; no in&iacute;cio dos anos 2010, a sobrancelha extremamente fina novamente ficou para tr&aacute;s, dando vez a um desenho mais natural. Paletas de contorno entraram em cena para conferir &agrave;s makes uma ilumina&ccedil;&atilde;o artificial com texturas e profundidades bem definidas.
Os principais &iacute;cones dessa moda foram influenciadoras de maquiagem, como Jeffree Star e Kylie Jenner. A populariza&ccedil;&atilde;o dos preenchimentos labiais colocou os l&aacute;bios grossos entre as sensa&ccedil;&otilde;es da d&eacute;cada.
<h2>Anos 2020 </h2>
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A pandemia de covid-19 tem mudado a rela&ccedil;&atilde;o das pessoas com a make. O isolamento social est&aacute; impulsionando o autocuidado, com destaque para m&aacute;scaras faciais e outros produtos de skincare. Com o bem-estar em foco, a busca por uma pele saud&aacute;vel supera outras preocupa&ccedil;&otilde;es.
N&atilde;o &eacute; dif&iacute;cil entender, ent&atilde;o, por que a harmoniza&ccedil;&atilde;o facial tem virado meme ultimamente: associada a rostos artificiais, recebe muitas cr&iacute;ticas nesse momento em que a nova onda &eacute; ser natural. Essa perspectiva deve impactar uma d&eacute;cada inteira.
<h2>O que o futuro reserva?</h2>
E para 2030, o que &eacute; poss&iacute;vel esperar? Bem, se a maquiagem responde a ciclos, algumas tend&ecirc;ncias j&aacute; podem ser previstas: segundo o Hospital Group, na pr&oacute;xima d&eacute;cada, a maquiagem possivelmente ser&aacute; mais divertida, principalmente na &aacute;rea dos olhos. Mas,&nbsp; assim como foi em outros momentos, s&oacute; mesmo o tempo dir&aacute; o que vem por a&iacute;.

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100 anos de make: como os padrões de beleza mudaram desde os anos 1920

Imagem de Magreza não é tudo: 5 pessoas que se transformaram sem emagrecer no megacurioso

Confira esses exemplos de que mudou o corpo sem precisar perder peso necessariamente

J&aacute; ganhou muitos quilos nesta quarentena? Saiba que n&atilde;o est&aacute; sozinho. Segundo o estudo Dieta e Sa&uacute;de na Covid-19, que entrevistou pessoas em 30 pa&iacute;ses, 52% dos brasileiros tiveram aumento de peso nesse per&iacute;odo. Diante disso, muita gente tem entrado em regimes mirabolantes. Se &eacute; o seu caso, d&ecirc; meia volta: voc&ecirc; est&aacute; no caminho errado.
&Eacute; comum escutar que ser magro n&atilde;o necessariamente &eacute; ser saud&aacute;vel. Pois &eacute; verdade e quem garante isso &eacute; a professora Keith Mary de Souza Sato Urbinati, do curso de Educa&ccedil;&atilde;o F&iacute;sica da Pontif&iacute;cia Universidade Cat&oacute;lica do Paran&aacute; (PUCPR). S&oacute; exerc&iacute;cios f&iacute;sicos aliados a uma dieta adequada v&atilde;o te ajudar a queimar o que precisa ser queimado, sem haver perda de m&uacute;sculo.
A especialista explica que o corpo humano &eacute; composto por massa gorda e massa magra. A primeira corresponde a gordura. A segunda inclui massa muscular, massa &oacute;ssea e massa visceral.
A massa muscular &eacute; t&atilde;o importante que, al&eacute;m de ajudar em atividades di&aacute;rias, como subir escadas ou carregar sacolas, aumenta seu metabolismo de repouso. A gordura, por sua vez, pode ficar ao redor dos &oacute;rg&atilde;os, comprometendo o funcionamento deles, e ainda entupir a corrente sangu&iacute;nea.
<h2>Antes e depois</h2>
A diferen&ccedil;a entre ter muita massa magra e muita massa gorda pode ser vis&iacute;vel. A gordura costuma se acumular na regi&atilde;o do quadril das mulheres. Nos homens, vai parar na barriga. A defici&ecirc;ncia em massa muscular tamb&eacute;m d&aacute; uma apar&ecirc;ncia fr&aacute;gil ao corpo.
Quer exemplos? V&aacute;rias pessoas publicaram fotos no Instagram em dois momentos distintos de suas vidas. Em ambas as imagens, elas t&ecirc;m praticamente o mesmo peso. A diferen&ccedil;a? Uma combina&ccedil;&atilde;o perfeita entre alimenta&ccedil;&atilde;o saud&aacute;vel e atividades f&iacute;sicas regulares. Veja s&oacute;.
<h2>1. Kristyn Wilhelm</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/17/a-17160116097322.jpg" alt="a" />
Na segunda foto, Kristyn Wilhelm tem s&oacute; um quilo a mais. Repare que as curvas mudaram de lugar.
<h2>2. Nikki Gundy</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/17/u-17160133988325.jpg" alt="u" />
Nikki Gundy reduziu visivelmente o volume na regi&atilde;o do quadril. Na primeira foto, ela tem 34 anos. Na segunda, tem 36. E os mesmos 63 quilos de sempre.
<h2>3. Heather Shipley</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/17/asd-17160154082327.jpg" alt="asd" />
Mais um caso de quem perdeu medidas e quase n&atilde;o perdeu peso. Na segunda imagem, Heather Shipley tem apenas 1 kg a menos.
<h2>4. Kay Randall</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/17/ads-17160207598328.jpg" alt="ads" />
O diferencial aqui fica por conta do fortalecimento muscular. Kay Randall tem os mesmos 83 kg, mas com o shape mais firme. &ldquo;Eu me pesava sempre, mas meu peso nunca se alterava. S&oacute; percebi o quanto mudei quando me deparei com essa primeira foto&rdquo;, conta.
<h2>5. Steven Gould</h2>
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Cinco anos e muita atividade f&iacute;sica separam o Steven Gould da primeira foto e o Steven Gould da segunda. Mas o peso continua o mesmo.

Livia Inácio

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