Imagem de Mudança bruscas de temperatura realmente nos deixam doentes? no megacurioso

Existe uma correlação, mas não é pela friagem que você pegou

Todo mundo j&aacute; recebeu aquele cl&aacute;ssico alerta maternal que diz: leve uma jaqueta, porque vai esfriar. Da mesma forma, todo mundo j&aacute; ignorou o aviso pelo menos uma vez e se arrependeu depois, com sorte n&atilde;o recebendo um&nbsp;<a href="http://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122300-vitamina-c-6-coisas-que-voce-deve-saber-sobre-esse-nutriente.htm" target="_blank" title="Vitamina C: 6 coisas que voc&ecirc; deve saber sobre esse nutriente">resfriado</a> de brinde pela situa&ccedil;&atilde;o.
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N&atilde;o &eacute; uma novidade, nem para especialistas, que a queda de temperaturas nos torna mais suscet&iacute;veis a pegar uma gripe ou um resfriado. O fato &eacute; que a mudan&ccedil;a em si n&atilde;o causa doen&ccedil;as, mas as condi&ccedil;&otilde;es que ela cria tornam o cont&aacute;gio muito mais f&aacute;cil.
<h2 dir="ltr">Ambiente infectado</h2>
Tudo &eacute; poss&iacute;vel at&eacute; que se prove o contr&aacute;rio, certo? Por isso, foi realizada uma <a href="https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12357708">meta-an&aacute;lise</a>&nbsp;na qual pesquisadores chegaram &agrave; conclus&atilde;o de que o simples fato de se expor a um ambiente frio n&atilde;o faz algu&eacute;m estar mais suscet&iacute;vel a contrair um resfriado. O grande problema se encontra na <a href="http://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/122449-como-o-galinho-do-tempo-previa-quando-ia-chover.htm" target="_blank" title="Como o 'galinho do tempo' previa quando ia chover?">baixa umidade do ar</a>, que quase sempre est&aacute; associada a temperaturas mais baixas.
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Em entrevista concedida ao The Atlantic, o pneumologista Ray Casciari disse que nessas &eacute;pocas "os olhos e as mucosas do nariz secam, al&eacute;m de seus pulm&otilde;es tamb&eacute;m sentirem a diferen&ccedil;a e, portanto, voc&ecirc; fica muito mais suscet&iacute;vel a <a href="http://www.megacurioso.com.br/virus-bacterias-e-protozoarios/" target="_blank" title="V&iacute;rus, Bact&eacute;rias e Protozo&aacute;rios">bact&eacute;rias e v&iacute;rus</a>". A grande influ&ecirc;ncia do ar seco foi confirmada por Jeffrey Shaman e sua equipe, da Universidade Columbia, que realizaram um estudo em 2010.
No trabalho, eles compararam registros meteorol&oacute;gicos e de sa&uacute;de, compreendendo um per&iacute;odo de 30 anos, concluindo que surtos de gripe quase sempre eram acompanhados de quedas consider&aacute;veis da umidade do ar. Os pr&oacute;prios pesquisadores justificam o fato, explicando que em um ambiente com maior umidade do ar as part&iacute;culas expelidas por uma pessoa doente s&atilde;o grandes, se depositando de forma mais r&aacute;pida em superf&iacute;cies. J&aacute; o ar seco faz com que essas part&iacute;culas se quebrem em partes menores, que podem se manter suspensas no ar por semanas, criando um ambiente altamente contagioso.
<h2 dir="ltr">Medidas preventivas</h2>
Uma forma efetiva para tentar evitar a cria&ccedil;&atilde;o de condi&ccedil;&otilde;es t&atilde;o favor&aacute;veis seria atrav&eacute;s do uso de umidificadores. A solu&ccedil;&atilde;o foi analisada em um estudo, realizado em 2013, que afirmou existir uma redu&ccedil;&atilde;o de 30% nos riscos de contamina&ccedil;&atilde;o em um ambiente com umidade controlada. Por outro lado, umidade em excesso tamb&eacute;m pode ser prejudicial, pois nesses casos o mofo se desenvolve de forma mais intensa.
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Em geral, pessoas infectadas come&ccedil;am a apresentar os sintomas da doen&ccedil;a apenas no dia seguinte ao cont&aacute;gio, mas nesse per&iacute;odo j&aacute; s&atilde;o potenciais transmissores, condi&ccedil;&atilde;o que dura aproximadamente 1 semana. Por&eacute;m, esse tempo pode aumentar, caso o infectado seja uma crian&ccedil;a ou uma pessoa com imunidade mais baixa que o normal.
Pequenas atitudes, como lavar as m&atilde;os frequentemente e evitar co&ccedil;ar os olhos e a boca, aliadas &agrave; vacina&ccedil;&atilde;o, ainda s&atilde;o os melhores caminhos para prevenir aquela inc&ocirc;moda gripe. Saber que a baixa umidade possui muita influ&ecirc;ncia no cont&aacute;gio provavelmente n&atilde;o vai fazer com que voc&ecirc; passe um inverno inteiro ileso, mas pode ajudar a tomar medidas mais efetivas em situa&ccedil;&otilde;es de maior risco.

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Mudanças bruscas de temperatura podem mesmo nos deixar doentes?

Imagem de Você já ouviu falar do sangue dourado? no Megacurioso

Ao contrário do sangue azul citado em livros de história, o sangue dourado existe e não tão vantajoso quanto parece

Sangue dourado é o nome que se dá para o sangue que possui Rh nulo, ou seja, não é nem positivo, nem negativo. Pessoas com sangue dourado não possuem nenhum antígeno analisado pelo Fator Rh, o que torna seu sangue compatível com qualquer outro receptor existente. Essa condição é raríssima, com pouquíssimas pessoas registradas no mundo nessa situação.



O tipo sanguíneo não é um impeditivo para a doação de sangue, mas alguns são mais visados pelos bancos pela sua versatilidade. No Brasil, 87% da população possui grupo sanguíneo do tipo A ou O, tornando o armazenamento desses tipos algo essencial.



<figure class="mt-2 is-resized"><img loading="lazy" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/04/24/24102200462077.jpg" alt="" width="577" height="407" /><figcaption>Reprodução/Pixabay/geralt</figcaption></figure>







Junto disso, 9% dos brasileiros possuem sangue tipo O negativo, que é considerado universal, pois pode ser transfundido em qualquer pessoa — com exceção das que possuem o sangue dourado.



Apesar da maioria dos bancos de sangue manter o anonimato em relação às bolsas desse tipo de sangue já doadas, cientistas costumam rastrear as poucas pessoas que possuem essa anomalia para incentivar uma doação mais frequente.



Por outro lado, os grandes prejudicados são os portadores do sangue dourado. Em caso de necessidade de transfusão, apenas outra pessoa com o Rh nulo pode fornecer o sangue. O problema é que nos últimos 50 anos, apenas 43 pessoas foram identificadas com esse tipo sanguíneo. Elas vivem suas vidas normalmente, mas sempre com precaução para não precisarem passar por procedimentos cirúrgicos involuntários, pois isso pode ter graves consequências.



<h2>Sangue dourado no Brasil</h2>



Dentre essas 43 pessoas registradas no mundo todo como possuidoras do sangue com Rh nulo, duas vivem no Brasil e são irmãs. Elas são monitoradas o tempo todo por uma equipe do Cadastro Nacional de Sangue Raro (CNSR), do Ministério da Saúde, que centraliza as informações de doadores raros registrados nos hemocentros públicos do país.



Ambas já realizaram doações mais de uma vez, tendo já salvado a vida de uma criança piauiense de 5 anos que sofria com osteopetrose, uma doença rara também conhecida como doença dos ossos de mármore e mal de Albers-Schonberg.



<h2>Doação ilimitada</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/04/24/24102213462078.jpg" alt="" /><figcaption>Reprodução/Unsplash/LuAnn Hunt</figcaption></figure>



Resumidamente, o tipo sanguíneo é definido pelos antígenos presentes no sangue, que podem ser compostos por carboidratos, lipídeos ou proteínas e ficam na superfície das hemácias. Eles podem ser de até 342 tipos diferentes, mas é a ausência de alguns deles que causa a diferenciação.



Caso seja feita uma transfusão entre pessoas que possuem antígenos incompatíveis, a morte é certa. A descoberta do motivo disso aconteceu apenas no início do século XX, pelo cientista austríaco Karl Landsteiner. Tanto o grupo ABO quanto o Fator Rh analisam antígenos específicos para definir os tipos sanguíneos, mas algumas pessoas não apresentam elementos que são comuns a 99,9% da população e são conhecidas como portadoras do sangue dourado.

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Você já ouviu falar do sangue dourado?

Imagem de Você conhece a história do Saci Pererê? no megacurioso

Se sumiu alguma coisa da sua mesa ou a panela de arroz queimou, pode colocá-lo na lista de suspeitos

O Dia das Bruxas possui origens europeias, mas sua celebra&ccedil;&atilde;o mais popular ocorre nos Estados Unidos. Gradativamente, o&nbsp;interesse comercial e as redes sociais levaram &agrave; ado&ccedil;&atilde;o de comemora&ccedil;&otilde;es na data tamb&eacute;m por aqui, com decora&ccedil;&otilde;es baseadas principalmente em&nbsp;bruxas e ab&oacute;boras.
Ao mesmo tempo, essa &eacute; uma &oacute;tima oportunidade para valorizar nosso pr&oacute;prio folclore. Geralmente com origens ind&iacute;genas e muita influ&ecirc;ncia europeia e africana, as hist&oacute;rias retratam a cultura e os costumes. Uma delas &eacute; a do Saci Perer&ecirc;, com seu inconfund&iacute;vel gorro vermelho.
<h2 dir="ltr">Culpa do Saci</h2>
As informa&ccedil;&otilde;es sobre a origem do Saci Perer&ecirc; n&atilde;o s&atilde;o precisas, algo esperado considerando-se o tamanho de nosso pa&iacute;s. As bases para o personagem vieram, provavelmente, das tribos ind&iacute;genas que j&aacute; habitavam as terras descobertas por Cabral.
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Ele era retratado como um menino endiabrado, caracter&iacute;stica que se mant&eacute;m em todas as descri&ccedil;&otilde;es, inicialmente com duas pernas e um rabo. Mas, junto com os colonizadores europeus e os escravos africanos, vieram tamb&eacute;m sua cultura e influ&ecirc;ncia de modo geral.
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O gorro &eacute; atribu&iacute;do &agrave; coloniza&ccedil;&atilde;o europeia; j&aacute; a pele negra, a falta da perna e o cachimbo se referem aos africanos. Algumas fontes dizem que ele passa por um estado de &ldquo;gesta&ccedil;&atilde;o&rdquo; dentro de um gomo de bambu e, ap&oacute;s esse per&iacute;odo, vive por 77 anos pregando pe&ccedil;as nas pessoas. No fim de sua vida, ele se tornaria um cogumelo venenoso ou uma &ldquo;orelha-de-pau&rdquo;, fungo que cresce em troncos de &aacute;rvores.
<h2 dir="ltr">Saci na garrafa</h2>
Uma das t&eacute;cnicas para evitar as traquinagens de um saci seria espalhar peda&ccedil;os de barbante com n&oacute;s pela casa. Quando ele encontrasse as armadilhas, n&atilde;o conseguiria sair antes de deixar todas as linhas lisas novamente, gastando o tempo em que causaria confus&atilde;o. Caso voc&ecirc; esteja fugindo de um saci, sempre procure atravessar rios ou c&oacute;rregos, pois segundo a lenda ele n&atilde;o &eacute; capaz de o seguir por esse caminho.
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Se a ideia &eacute; resolver todos os problemas relacionados &agrave;s suas traquinagens, a melhor maneira de parar um saci &eacute; retirar seu gorro e prend&ecirc;-lo dentro de uma garrafa de vidro. Como capturar um ser mitol&oacute;gico n&atilde;o envolveria coisas simples, para isso &eacute; preciso jogar uma peneira ou um ros&aacute;rio bento dentro de um redemoinho.&nbsp;
<h2 dir="ltr">Valoriza&ccedil;&atilde;o cultural</h2>
No cotidiano, o que se observa &eacute; que a facilidade de acesso a culturas do mundo todo e a obten&ccedil;&atilde;o de informa&ccedil;&otilde;es pela internet acabam prejudicando, de certa forma, a transmiss&atilde;o dessas hist&oacute;rias entre gera&ccedil;&otilde;es. Escritores nacionais consagrados pelo contato que possuem com crian&ccedil;as, como Monteiro Lobato, Ziraldo e Maur&iacute;cio de Sousa, j&aacute; inclu&iacute;ram diversos personagens em seus trabalhos que registram essa importante parte da nossa cultura.
A prop&oacute;sito, saiba que, aproveitando a populariza&ccedil;&atilde;o do Dia das Bruxas, diversos munic&iacute;pios brasileiros institu&iacute;ram que no dia 31 de outubro &eacute; comemorado o Dia do Saci. Isso mesmo! As tentativas para tornar a data nacional n&atilde;o avan&ccedil;aram, mas apenas o fato de lembrarmos nessa &eacute;poca que nossa cultura tamb&eacute;m possui hist&oacute;rias riqu&iacute;ssimas j&aacute; faz com que ela n&atilde;o seja esquecida.
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Você conhece a história do Saci Pererê?

Imagem de Conheça 7 dos maiores bombardeios da Segunda Guerra Mundial no megacurioso

Foram utilizadas bombas atômicas e incendiárias, sempre espalhando terror e destruição

Ap&oacute;s a invas&atilde;o da Pol&ocirc;nia pela Alemanha Nazista, o mundo entrou em um estado de &ldquo;guerra total&rdquo; por 6 anos. Mesmo com alguns pa&iacute;ses colaborando para o conflito de forma t&iacute;mida, a presen&ccedil;a das grandes pot&ecirc;ncias mundiais da &eacute;poca fez com que os estragos fossem monstruosos.
Conseguir deter um avi&atilde;o bombardeiro era uma tarefa complexa. Os dois lados, Aliados e Eixo, realizaram bombardeios sistem&aacute;ticos com o objetivo de propagar o terror na popula&ccedil;&atilde;o e diminuir recursos do inimigo. Abaixo separamos 7 dos maiores ataques desse tipo na Segunda Guerra Mundial, contando um pouco sobre a hist&oacute;ria de cada um.
<h2 dir="ltr">1. Pearl Harbor</h2>
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Para atacar a base americana de Pearl Harbor, no Hava&iacute;, os japoneses utilizaram 6 porta-avi&otilde;es como base de suas aeronaves. Os oficiais americanos foram pegos de surpresa, o que causou estragos consider&aacute;veis na frota atracada no local. No fim das contas, os americanos tiveram 20 navios e 347 avi&otilde;es destru&iacute;dos ou inutilizados.
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O fator surpresa fez com que, al&eacute;m da destrui&ccedil;&atilde;o material, 2.335 soldados acabassem mortos e 1.143 ficassem feridos. Ao mesmo tempo que era realizado o ataque principal, for&ccedil;as Aliadas posicionadas em pontos estrat&eacute;gicos do Oceano Pac&iacute;fico tamb&eacute;m sofreram baixas.
<h2 dir="ltr">2. Bombas at&ocirc;micas em Hiroshima e Nagasaki</h2>
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O Jap&atilde;o e os EUA protagonizaram os bombardeios mais significativos da Segunda Guerra Mundial. Anos ap&oacute;s a destrui&ccedil;&atilde;o massiva alcan&ccedil;ada no ataque de Pearl Harbor, os japoneses sofreram com os efeitos de duas bombas at&ocirc;micas lan&ccedil;adas em seu territ&oacute;rio, um dos fatos que colocaram fim no conflito.
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Nos dias 6 e 9 de agosto de 1945, as cidades de Hiroshima e Nagasaki, respectivamente, foram completamente destru&iacute;das pelos artefatos &mdash;&nbsp;&uacute;nicas ocasi&otilde;es at&eacute; hoje em que esse tipo de bomba foi utilizada contra civis.
<h2 dir="ltr">3. Bombardeio de Dresden</h2>
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Entre os dias 13 e 15 de fevereiro de 1945, for&ccedil;as americanas e brit&acirc;nicas se uniram para lan&ccedil;ar 400 bombas e dispositivos incendi&aacute;rios sobre Dresden, na Alemanha. Os ataques deixaram o local totalmente em ru&iacute;nas, matando mais de 22 mil civis e transformando a cidade em um grande cemit&eacute;rio a c&eacute;u aberto.
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Existe muita discuss&atilde;o entre historiadores sobre os reais motivos desse ataque. Os Aliados afirmaram que ele foi necess&aacute;rio porque inutilizou um importante centro de comunica&ccedil;&atilde;o e uma jun&ccedil;&atilde;o ferrovi&aacute;ria vital para a Alemanha, que interligava um grande n&uacute;mero de f&aacute;bricas militares.
<h2 dir="ltr">4. Blitz de Coventry</h2>
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Conhecido centro da ind&uacute;stria militar inglesa, a cidade de Coventry foi atacada de forma arrasadora no dia 14 de novembro de 1940. Durante um per&iacute;odo de 11 horas, avi&otilde;es bombardeiros despejaram 550 toneladas de bombas sobre a cidade, sem contar as incendi&aacute;rias.
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Como se isso j&aacute; n&atilde;o fosse o bastante, os alem&atilde;es tamb&eacute;m lan&ccedil;aram 50 minas com paraquedas, das quais 20 eram incendi&aacute;rias. O ataque destruiu 4.330 casas e matou 568 pessoas, al&eacute;m dos 865 feridos. Nos anos seguintes, a cidade foi bombardeada mais 40 vezes, matando mais 1.236 ingleses.
<h2 dir="ltr">5. Bombardeio de Londres</h2>
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O dia 29 de dezembro de 1940 ficou marcado pelo ataque a&eacute;reo mais agressivo realizado pelos alem&atilde;es, tendo a cidade de Londres como alvo. As bombas incendi&aacute;rias e de alto poder de explos&atilde;o causaram in&uacute;meros focos de inc&ecirc;ndio, matando aproximadamente 8 mil pessoas pelas consequ&ecirc;ncias do ataque.
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As famosas &ldquo;blitz&rdquo; alem&atilde;es sobre a capital inglesa se iniciaram em 7 de setembro de 1940, acontecendo por 57 noites consecutivas e, ap&oacute;s esse per&iacute;odo, de forma intermitente at&eacute; maio de 1941. Historiadores estimam que 40 mil pessoas morreram ao longo dos ataques, e houve danos irrepar&aacute;veis a monumentos hist&oacute;ricos.
<h2 dir="ltr">6. Bombardeio de Stalingrado</h2>
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O pior ataque alem&atilde;o a Stalingrado aconteceu no dia 23 de agosto de 1942, com aproximadamente 1,7 mil investidas feitas por avi&otilde;es nazistas. Os danos causaram um inc&ecirc;ndio generalizado, inutilizando o sistema de capta&ccedil;&atilde;o de &aacute;gua e piorando ainda mais a situa&ccedil;&atilde;o.&nbsp;Segundo estimativas, 40 mil pessoas morreram na ocasi&atilde;o, e 80% da cidade se tornaram ru&iacute;nas.
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<h2 dir="ltr">7. Bombardeio de T&oacute;quio</h2>
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O lan&ccedil;amento das bombas at&ocirc;micas foi o golpe final, mas antes delas o Jap&atilde;o foi atingido por diversos bombardeios Aliados. A capital do pa&iacute;s, T&oacute;quio, recebeu seu ataque mais forte no dia 10 de mar&ccedil;o de 1945, quando 279 bombardeiros lan&ccedil;aram 1.665 toneladas de napalm e bombas incendi&aacute;rias na cidade.
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A arquitetura do pa&iacute;s possu&iacute;a muitas estruturas em madeira, o que aumentou o poder de destrui&ccedil;&atilde;o do fogo lan&ccedil;ado pelos Aliados. Com 3 horas de dura&ccedil;&atilde;o, o ataque foi grande o suficiente para criar um inc&ecirc;ndio em massa que matou aproximadamente 95 mil japoneses.
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7 dos maiores bombardeios da Segunda Guerra Mundial

Imagem de Você sabe por que a Terra gira? no megacurioso

Responsável pela alternância entre dia e noite, o movimento é essencial para nossa sobrevivência

Independente da nossa vontade, todos os dias sentimos os efeitos da rota&ccedil;&atilde;o da Terra. O nascer do Sol a cada manh&atilde; mostra que o Universo est&aacute; em constante movimento, desde que nosso planeta se formou at&eacute; o fim dos tempos &ndash; para n&oacute;s &ndash;, quando o Sol se tornar uma gigante vermelha e engolir tudo ao seu redor. Mas como essa rota&ccedil;&atilde;o se iniciou?
<h2 dir="ltr">Sempre em movimento</h2>
Os planetas do Sistema Solar se formaram a partir de um disco de g&aacute;s e poeira, que um dia existiu ao redor do rec&eacute;m-nascido Sol. Por menores que fossem, esses elementos j&aacute; possu&iacute;am um movimento desordenado e, com o tempo, come&ccedil;aram a se juntar para dar origem aos planetas que conhecemos.
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&ldquo;&Agrave; medida que o material se concentrava e os futuros planetas iam surgindo, as rochas espaciais passaram a colidir com os planetas em desenvolvimento, exercendo for&ccedil;as que o fizeram girar&rdquo;, explicou o astrof&iacute;sico da Universidade da Calif&oacute;rnia, Smadar Naoz. A maior parte do material existente no in&iacute;cio do Sistema Solar se movia ao redor do Sol na mesma dire&ccedil;&atilde;o, fazendo com que as colis&otilde;es fossem semelhantes e, dessa forma, a maioria dos planetas formados girassem da mesma forma no futuro.
<h2 dir="ltr">O in&iacute;cio de tudo</h2>
Mas a pergunta permanece: por que esse disco de g&aacute;s e poeira girava ao redor do Sol? Nosso sistema planet&aacute;rio come&ccedil;ou sua forma&ccedil;&atilde;o quando uma nuvem de poeira e g&aacute;s &ndash; novamente ela &ndash; entrou em colapso por sua pr&oacute;pria massa. A maior parte do g&aacute;s se tornou o que hoje conhecemos como o Sol, mas a poeira se manteve ao redor dele como um disco.
Antes de come&ccedil;arem a entrar em colapso, para a posterior forma&ccedil;&atilde;o dos planetas, as part&iacute;culas se moviam em dire&ccedil;&otilde;es distintas, mas em certo ponto elementos maiores come&ccedil;aram a se formar, determinando uma dire&ccedil;&atilde;o de rota&ccedil;&atilde;o espec&iacute;fica. Isso fez com que a velocidade de rota&ccedil;&atilde;o aumentasse, da mesma forma que um patinador recolhe os bra&ccedil;os quando quer aumentar a velocidade de seu movimento.
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Como o espa&ccedil;o sideral n&atilde;o oferece resist&ecirc;ncia, quando algo come&ccedil;a a se mover dificilmente ser&aacute; impedido. Apesar disso, alguns planetas apresentam uma rota&ccedil;&atilde;o diferente dos demais, e os cientistas possuem algumas explica&ccedil;&otilde;es para isso.
<h2 dir="ltr">Ovelhas negras espaciais</h2>
V&ecirc;nus &eacute; quem nada diretamente contra a corrente do Sistema Solar, girando de forma oposta &agrave; Terra. Alguns pesquisadores acreditam que uma grande <a href="http://science.sciencemag.org/content/170/3963/1196">colis&atilde;o</a> inverteu o sentido de rota&ccedil;&atilde;o, mas outra <a href="https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/0019103580901566">teoria</a> diz que, com o tempo, o rebote gravitacional do Sol nas nuvens espessas do planeta, combinado com a fric&ccedil;&atilde;o entre o n&uacute;cleo e o manto dele, fez a dire&ccedil;&atilde;o da rota&ccedil;&atilde;o ser alterada.
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J&aacute; Urano n&atilde;o se contentou em girar ao contr&aacute;rio; acabou ficando com seu eixo de rota&ccedil;&atilde;o inclinado em 90&deg;. A <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/108062-pesquisa-tenta-explicar-a-posicao-peculiar-do-eixo-de-rotacao-de-urano.htm">causa</a> mais prov&aacute;vel, considerando a posi&ccedil;&atilde;o incomum, foi o choque de um grande objeto com o planeta em algum momento da sua exist&ecirc;ncia.
<h2 dir="ltr">Nem s&oacute; de velocidade se faz um Universo</h2>
Apesar das pequenas altera&ccedil;&otilde;es de sentido, tudo no espa&ccedil;o est&aacute; girando em alguma dire&ccedil;&atilde;o. Asteroides, estrelas e gal&aacute;xias, tudo est&aacute; em constante movimento. Alguns corpos celestes, como os pulsares, s&atilde;o conhecidos pela rota&ccedil;&atilde;o em n&iacute;veis intergal&aacute;ticos, com o mais r&aacute;pido j&aacute; registrado possuindo o di&acirc;metro de uma cidade e <a href="http://science.sciencemag.org/content/311/5769/1901">girando</a> a incr&iacute;veis 716 vezes por segundo. Ainda bem que ele est&aacute; bem longe de n&oacute;s.
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Da mesma forma que existe acelera&ccedil;&atilde;o, os corpos celestes tamb&eacute;m cansam com o tempo. Por exemplo, na &eacute;poca de sua forma&ccedil;&atilde;o, o Sol girava 1 vez ao redor de seu pr&oacute;prio eixo a cada 4 dias, mas atualmente ele leva cerca de 25 dias para realizar o mesmo movimento.
At&eacute; mesmo a Terra sofre esse efeito, por influ&ecirc;ncia da gravidade lunar. Uma an&aacute;lise, publicada em 2016, verificou dados de eclipses que aconteceram na Antiguidade e constatou que a rota&ccedil;&atilde;o terrestre fica 1,78 milissegundo mais lenta a cada s&eacute;culo. O valor &eacute; impercept&iacute;vel para n&oacute;s, j&aacute; que raramente chegamos a viver tanto assim, mas &eacute; interessante saber que mesmo corpos celestes da magnitude de planetas sofrem com a a&ccedil;&atilde;o do tempo.
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Você sabe por que a Terra gira?

Desenvolvimento do projeto foi um sucesso, mas após o colapso da URSS ele foi completamente abandonado

Grandes avan&ccedil;os da ind&uacute;stria aeroespacial surgiram pela disputa que existiu entre URSS e EUA, durante a Guerra Fria. Por mais que esse embate silencioso tenha significado quase o fim do mundo, muitas tecnologias desenvolvidas na &eacute;poca tornaram nossa vida mais f&aacute;cil atualmente.
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Desenvolvido apenas como forma de precau&ccedil;&atilde;o, contra uma amea&ccedil;a imaginada, o Buran realizou seu voo de teste de forma exemplar, mas essa foi a &uacute;nica vez que ganhou os ares em toda sua exist&ecirc;ncia.
<h2 dir="ltr">&Ocirc;nibus Espacial Americano</h2>
Logo ap&oacute;s o t&eacute;rmino do programa Apollo, que em uma de suas miss&otilde;es colocou um homem na Lua, o presidente dos EUA na &eacute;poca, Richard Nixon, anunciou que a NASA iniciaria o desenvolvimento de uma espa&ccedil;onave revolucion&aacute;ria. Isso aconteceu no in&iacute;cio de 1972, tornando poss&iacute;vel o transporte de astronautas entre a Terra e uma esta&ccedil;&atilde;o espacial, que no momento do an&uacute;ncio ainda n&atilde;o existia, a um custo relativamente baixo.
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A divulga&ccedil;&atilde;o de que o programa Space Shuttle, tamb&eacute;m conhecido como &ocirc;nibus espacial, estava se iniciando n&atilde;o chamou a aten&ccedil;&atilde;o de Moscou, pois os sovi&eacute;ticos n&atilde;o conseguiram vislumbrar um uso para o ve&iacute;culo.
Na antiga URSS, os programas espaciais n&atilde;o estavam centralizados em um &uacute;nico setor&nbsp;&mdash; diferente do que acontecia nos EUA, onde a NASA cumpria essa fun&ccedil;&atilde;o. Essa dispers&atilde;o na organiza&ccedil;&atilde;o fez que, somente 1 ano ap&oacute;s o an&uacute;ncio, os l&iacute;deres come&ccedil;assem a questionar se n&atilde;o estariam sendo ultrapassados pelos EUA no desenvolvimento aeroespacial.
Essa eterna disputa come&ccedil;ou a gerar inc&ocirc;modos, visto que at&eacute; ent&atilde;o n&atilde;o existia motivo para a constru&ccedil;&atilde;o de um ve&iacute;culo semelhante ao dos americanos. Os cientistas sovi&eacute;ticos acreditavam que grande parte das not&iacute;cias era pura propaganda, pois n&atilde;o consideravam o programa economicamente vi&aacute;vel e achavam a espa&ccedil;onave inexplicavelmente grande.
<h2 dir="ltr">Quero um brinquedo igual</h2>
O Space Shuttle foi projetado para ser lan&ccedil;ado 50 vezes por ano, levando at&eacute; 30 toneladas de equipamentos e conseguindo retornar para a Terra com 15 toneladas em seu compartimento de cargas, que possu&iacute;a dois bra&ccedil;os mec&acirc;nicos para movimenta&ccedil;&atilde;o de objetos. Essas caracter&iacute;sticas, ap&oacute;s um tempo, levantaram suspeitas de que os americanos planejavam colocar algo grande em &oacute;rbita.
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Mesmo sem saber por que, em 1976, os sovi&eacute;ticos iniciaram a constru&ccedil;&atilde;o de uma espa&ccedil;onave id&ecirc;ntica &agrave; americana, chamada de Buran. O objetivo do desenvolvimento de algo sem um motivo espec&iacute;fico era se manter relevante no cen&aacute;rio internacional, de modo que, quando os planos para o uso do Space Shuttle fossem revelados, eles j&aacute; possuiriam um ve&iacute;culo semelhante.
<h2 dir="ltr">Lan&ccedil;amentos iniciais</h2>
O primeiro &ocirc;nibus espacial americano foi lan&ccedil;ado em 1981, mas foi somente em 1987 que o setor de rela&ccedil;&otilde;es internacionais do Minist&eacute;rio Sovi&eacute;tico Geral de Constru&ccedil;&otilde;es de M&aacute;quinas anunciou o desenvolvimento da espa&ccedil;onave russa. Um dos pequenos diferenciais da vers&atilde;o sovi&eacute;tica &eacute; que ela possu&iacute;a um avan&ccedil;ado sistema de navega&ccedil;&atilde;o, que possibilitava o monitoramento remoto de todos os sistemas, tornando a presen&ccedil;a de um cosmonauta dispens&aacute;vel.
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O primeiro voo de testes, em 1988, foi abortado por problemas mec&acirc;nicos, mas o segundo foi realizado meses depois e teve seu pouso controlado totalmente por computador, mostrando que a espa&ccedil;onave dispunha de plenas condi&ccedil;&otilde;es de ser colocada em opera&ccedil;&atilde;o. Apesar do sucesso, ap&oacute;s os testes os recursos financeiros do programa foram reduzidos drasticamente, at&eacute; o colapso da URSS, em 1991.
Com a reorganiza&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica, os programas espaciais foram centralizados em uma &uacute;nica institui&ccedil;&atilde;o, agora sob comando russo. Nunca houve um cancelamento oficial do programa, mas ap&oacute;s o primeiro voo, o Buran nunca mais decolou. O que restou foi destru&iacute;do involuntariamente em 2002, quando o hangar que abrigava as espa&ccedil;onaves desabou.
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Você sabia que a União Soviética também tinha um ônibus espacial?

Imagem de Saiba por que tomar café em copos plásticos pode ser perigoso no megacurioso

Caso você não se importe com a preservação do meio ambiente, talvez esse seja um bom motivo para evitar o uso

O&nbsp;<a href="http://www.megacurioso.com.br/aquecimento-global/" target="_blank" title="Aquecimento global">aquecimento global</a> &eacute; um aumento da temperatura das superf&iacute;cies da Terra causado pela concentra&ccedil;&atilde;o de gases de efeito estufa, que segura o calor emitido pelo Sol ao redor do planeta.
Apesar de ser um processo natural e importante para a sobreviv&ecirc;ncia dos seres humanos, algumas a&ccedil;&otilde;es danosas, como desmatamento, queimadas e emiss&atilde;o de gases poluentes por parte das ind&uacute;strias, est&atilde;o auxiliando neste processo de aquecimento que pode ser sentido em diversos lugares do mundo.
Mas h&aacute; algumas a&ccedil;&otilde;es que cada indiv&iacute;duo pode fazer para contribuir com este efeito negativo, e um deles &eacute; o uso moderado de alguns produtos do dia a dia, como os copos pl&aacute;sticos e descart&aacute;veis.
Copos pl&aacute;sticos podem ser muito pr&aacute;ticos e higi&ecirc;nicos, mas seu uso indiscriminado acaba gerando uma quantidade de res&iacute;duos que poderia facilmente ser evitada, ainda mais em escrit&oacute;rios, onde pessoas passam grande parte do dia. Como se a quest&atilde;o dos res&iacute;duos n&atilde;o fosse o suficiente para uma escolha ecol&oacute;gica, saiba que os recipientes tamb&eacute;m podem liberar subst&acirc;ncias t&oacute;xicas quando submetidos a altas temperaturas.
<h2 dir="ltr">Tipos de copos pl&aacute;sticos</h2>
O pl&aacute;stico &eacute; fabricado com diferentes materiais, conforme sua aplica&ccedil;&atilde;o, mas tanto copos quanto canudos s&atilde;o feitos com uma variedade que utiliza Bisfenol A (BPA) em sua composi&ccedil;&atilde;o. Segundo o <a href="http://www.omilights.com/why-we-should-not-drink-tea-or-coffee-in-plastic-cup/">Omilights</a>, testes mostram que 95% das pessoas que consumiram bebidas quentes em copos pl&aacute;sticos apresentaram altas concentra&ccedil;&otilde;es de BPA em an&aacute;lises de urina.
Voc&ecirc; provavelmente j&aacute; tomou algo quente em um copo pl&aacute;stico, mas talvez fosse a hora de rever esse comportamento, caso ele seja frequente. Afinal, o Bisfenol A est&aacute; associado a uma infinidade de problemas, como diminui&ccedil;&atilde;o da imunidade, obesidade, infertilidade e desequil&iacute;brios hormonais.
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Para identificar o tipo de pl&aacute;stico utilizado na confec&ccedil;&atilde;o de determinado objeto, existe uma marca&ccedil;&atilde;o por c&oacute;digos que &eacute; identificada facilmente. As setas em forma de tri&acirc;ngulo mostram que ele &eacute; recicl&aacute;vel, com o n&uacute;mero presente no interior do s&iacute;mbolo indicando o tipo de material utilizado na fabrica&ccedil;&atilde;o.
Cada um possui caracter&iacute;sticas espec&iacute;ficas, mas, como estamos falando sobre temperatura e libera&ccedil;&atilde;o de elementos t&oacute;xicos, &eacute; bom lembrar que a marca&ccedil;&atilde;o com o n&uacute;mero 5 ou &rdquo;PP&rdquo; significa que foi utilizado o polipropileno, material que pode ser levado ao micro-ondas sem riscos, pois libera uma quantidade &iacute;nfima de compostos qu&iacute;micos quando aquecido.
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J&aacute; o uso do policarbonato, que utiliza o BPA em sua composi&ccedil;&atilde;o, &eacute; indicado pelo n&uacute;mero 7. Quando n&atilde;o submetido a altas temperaturas, o material &eacute; seguro; por outro lado, ao ser exposto ao calor, libera compostos qu&iacute;micos que podem ser prejudiciais &agrave; nossa sa&uacute;de. Agora, voc&ecirc; j&aacute; sabe: quando for tomar um cafezinho fora de casa, sempre confira o tipo de copo, pelo bem da sua sa&uacute;de.

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Saiba por que tomar café em copos plásticos pode ser perigoso

Imagem de Conheça os perigos de visitar esses 5 destinos no Sistema Solar no megacurioso

Viajar pelo Sistema Solar é um desafio e tanto, pois o ambiente é hostil e os riscos são imensos

A coloniza&ccedil;&atilde;o espacial nunca foi t&atilde;o plaus&iacute;vel quanto hoje em dia. Viagens espaciais sempre foram impressionantes, mas a partir do momento em que um empres&aacute;rio resolve investir em tecnologia para a reutiliza&ccedil;&atilde;o de foguetes, reduzindo o custo de lan&ccedil;amento de forma significativa, parece que nossa realidade se transformou em um filme de fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica.
Caso tudo fosse t&atilde;o f&aacute;cil quanto em um longa-metragem, j&aacute; estar&iacute;amos escolhendo em qual dos planetas do Sistema Solar passar&iacute;amos nossas f&eacute;rias de ver&atilde;o. Infelizmente, a realidade nos impede de vislumbrar planos t&atilde;o ousados, pois cada ponto da gal&aacute;xia possui peculiaridades que seriam fatais para simples humanos como n&oacute;s.
Para acabar com pelo menos parte das d&uacute;vidas, a <a href="http://nautil.us//blog/7-awesome-solar-system-destinations-that-will-kill-you">Nautilus</a> listou os perigos de 5 destinos no Sistema Solar, onde sem as devidas precau&ccedil;&otilde;es voc&ecirc; estaria totalmente vulner&aacute;vel.
<h2 dir="ltr">1. Poeira lunar</h2>
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Preocupamo-nos com os efeitos da polui&ccedil;&atilde;o em nossa respira&ccedil;&atilde;o, mas na Lua o problema seria ainda maior. Trajes espaciais ou uma c&uacute;pula que fornecesse oxig&ecirc;nio seriam itens indispens&aacute;veis, mas mesmo assim existiria um grande problema: a poeira presente na superf&iacute;cie lunar.
Em um comunicado de imprensa divulgado recentemente, a Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia informou que o grande risco &eacute; a presen&ccedil;a de silicatos, um grupo de compostos de sil&iacute;cio e oxig&ecirc;nio. Semelhante &agrave;s cinzas vulc&acirc;nicas da Terra, devido &agrave; falta de oxig&ecirc;nio na atmosfera, essa poeira n&atilde;o assenta, se tornando um grande empecilho para seres humanos. Inalar esse material n&atilde;o &eacute; nada bom para nossos pulm&otilde;es, ent&atilde;o &eacute; melhor tomar cuidado quando, no futuro, for fazer uma caminhada fora da esta&ccedil;&atilde;o lunar em suas f&eacute;rias.
<h2 dir="ltr">2. Marte</h2>
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A falta de um campo magn&eacute;tico, aliada a uma atmosfera m&iacute;nima, faz da radia&ccedil;&atilde;o solar um problema em potencial. Esse &eacute; s&oacute; mais um empecilho quando consideramos os percloratos presentes na superf&iacute;cie, pois o composto qu&iacute;mico existe em todo o planeta, se tornando um dos grandes problemas a serem contornados em uma poss&iacute;vel coloniza&ccedil;&atilde;o.
Altamente t&oacute;xico para seres humanos, quando ingerido o perclorato prejudica a produ&ccedil;&atilde;o de horm&ocirc;nios pela tireoide de forma aguda, al&eacute;m de diminuir a produ&ccedil;&atilde;o de medula &oacute;ssea e danificar tecidos dos pulm&otilde;es. Mais um desafio para os cientistas que planejam nossa estadia por l&aacute;.
<h2 dir="ltr">3. Europa</h2>
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A princ&iacute;pio inofensivo, ele &eacute; um dos sat&eacute;lites de J&uacute;piter e possui um grande oceano congelado, apenas esperando uma sonda enviada por seres humanos para procurar vida. O problema est&aacute; em sua localiza&ccedil;&atilde;o, na regi&atilde;o dos cintur&otilde;es de radia&ccedil;&atilde;o de J&uacute;piter, fazendo com que seja bombardeado com radia&ccedil;&atilde;o em quantidades letais para seres humanos. At&eacute; mesmo a futura miss&atilde;o, Europa Clipper, evitar&aacute; orbitar o sat&eacute;lite diretamente para que a vida &uacute;til da espa&ccedil;onave seja prolongada.
<h2 dir="ltr">4. Titan</h2>
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Este sat&eacute;lite de Saturno possui dimens&otilde;es planet&aacute;rias, se assemelhando muito &agrave; Terra, com uma atmosfera densa e regi&otilde;es, aparentemente, com elementos em estado l&iacute;quido. Ao chegar l&aacute;, voc&ecirc; perceberia que tudo est&aacute; congelado devido &agrave;s baix&iacute;ssimas temperaturas, e o que parece chuva, na verdade, &eacute; um composto parecido com a gasolina.
Com uma alta press&atilde;o atmosf&eacute;rica, os pontos de l&iacute;quidos s&atilde;o compostos por hidrocarbonetos em finas camadas. A superf&iacute;cie n&atilde;o &eacute; necessariamente mortal, mas as condi&ccedil;&otilde;es n&atilde;o s&atilde;o nada favor&aacute;veis para fr&aacute;geis seres humanos, ent&atilde;o &eacute; melhor deixar a explora&ccedil;&atilde;o dela com os rob&ocirc;s.
<h2 dir="ltr">5. Espa&ccedil;o sideral</h2>
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Quando voltou para a Terra, em junho de 1971, a c&aacute;psula da Soyuz 11 trazia os tr&ecirc;s primeiros cosmonautas que tripularam uma esta&ccedil;&atilde;o espacial. Para surpresa da equipe de resgate, todos estavam mortos, pois foram acidentalmente expostos ao v&aacute;cuo do espa&ccedil;o sideral.
Ao contr&aacute;rio do que a maioria acredita, n&atilde;o explodimos quando estamos no espa&ccedil;o e sem trajes pressurizados&nbsp;&mdash; apenas sufocamos at&eacute; a morte. An&aacute;lises posteriores mostraram que, de acordo com os n&iacute;veis de &aacute;cido l&aacute;tico presente no corpo das v&iacute;timas, os tr&ecirc;s cosmonautas morreram de forma lenta enquanto eram asfixiados. Ap&oacute;s esse incidente, todos passaram a usar trajes pressurizados, evitando situa&ccedil;&otilde;es semelhantes.
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Conheça os perigos de visitar esses 5 destinos no Sistema Solar

Imagem de Saiba como evoluíram os banheiros utilizados pelos astronautas no megacurioso

Ser astronauta é muito legal, mas ninguém disse que seria fácil

Quem n&atilde;o gostaria de se tornar um astronauta? &Eacute; tentadora a proposta de fazer parte da hist&oacute;ria e, ainda por cima, apreciar lindas vistas do nosso planeta em uma posi&ccedil;&atilde;o privilegiada. Mas se engana quem pensa ser simples a carreira para se tornar uma das poucas pessoas que, em nossa &eacute;poca, passaram pela esta&ccedil;&atilde;o espacial.
E n&atilde;o estamos falando apenas dos treinamentos e anos de estudo preliminar, que j&aacute; s&atilde;o bem desafiadores. No espa&ccedil;o o peso &eacute; algo considerado a todo momento, pois isso influencia diretamente a otimiza&ccedil;&atilde;o de espa&ccedil;os e utens&iacute;lios; afinal, quanto maior a massa da espa&ccedil;onave, mais combust&iacute;vel &eacute; necess&aacute;rio para que ela seja colocada em &oacute;rbita.
Nessa busca pela redu&ccedil;&atilde;o de peso, as primeiras miss&otilde;es n&atilde;o possu&iacute;am banheiro, e a evolu&ccedil;&atilde;o da quest&atilde;o foi acontecendo aos poucos. Hoje, com a perman&ecirc;ncia de pessoas por meses dentro da Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional, as condi&ccedil;&otilde;es se assemelham, na medida do poss&iacute;vel, &agrave;s encontradas na Terra.
<h2 dir="ltr">Mas n&atilde;o podia esperar?</h2>
Com a dura miss&atilde;o de colocar pessoas no espa&ccedil;o antes dos sovi&eacute;ticos, gra&ccedil;as &agrave; Guerra Fria, a NASA acabou deixando de lado quest&otilde;es menos importantes durante o desenvolvimento de suas primeiras espa&ccedil;onaves. Tanto que, em 1961, o primeiro astronauta norte-americano que entrou em &oacute;rbita precisou molhar as cal&ccedil;as durante a miss&atilde;o. Como a previs&atilde;o de dura&ccedil;&atilde;o do voo era de 15 minutos, isso n&atilde;o seria um problema, mas ningu&eacute;m se deu conta de que a espera na plataforma de lan&ccedil;amento seria de horas.
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Ap&oacute;s o ocorrido, os engenheiros perceberam que a implementa&ccedil;&atilde;o de uma forma de ir ao banheiro era essencial, mas a solu&ccedil;&atilde;o n&atilde;o era t&atilde;o f&aacute;cil quanto parecia. A primeira tentativa consistia em um reservat&oacute;rio de silicone, semelhante a uma camisinha, que era conectado a um sistema que armazenava o l&iacute;quido expelido. Al&eacute;m de n&atilde;o ser um sistema eficiente, n&atilde;o considerava a possibilidade de utiliza&ccedil;&atilde;o por uma mulher.
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O sistema foi testado pela primeira vez na miss&atilde;o Mercury Atlas 6, quando o astronauta John Glenn permaneceu em voo por 4 horas e 55 minutos. Os desafios aumentaram quando o tempo passou de horas para dias, levando ao desenvolvimento de recursos para que os astronautas pudessem defecar. Melhor do que nada, a solu&ccedil;&atilde;o mais pr&aacute;tica foi acoplar sacos &agrave;s n&aacute;degas dos astronautas.
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&ldquo;Ap&oacute;s a defecar, o tripulante era obrigado a selar a bolsa e amass&aacute;-la para misturar um bactericida l&iacute;quido ao conte&uacute;do, fornecendo o grau desejado de estabiliza&ccedil;&atilde;o das fezes&rdquo;, explica a NASA. &ldquo;Como essa tarefa era desagrad&aacute;vel e exigia uma quantidade excessiva de tempo, geralmente eram usados alimentos com baixo teor de res&iacute;duos e laxantes antes do lan&ccedil;amento.&rdquo;
Durante a miss&atilde;o Apollo &mdash;&nbsp;que, com o cumprimento de um seus objetivos principais, colocou um homem na Lua &mdash;, foi utilizada uma solu&ccedil;&atilde;o um pouco mais desenvolvida, mas com o mesmo conceito de sacos. Eles n&atilde;o eram lan&ccedil;ados no espa&ccedil;o, tanto que foi poss&iacute;vel registrar os <a href="https://history.nasa.gov/SP-368/s6ch2.htm">dados</a> de cada ida ao banheiro dos astronautas &mdash;&nbsp;os quais podem ser acessados por qualquer pessoa. Nem sempre o sistema funcionava, tanto que durante a miss&atilde;o Apollo 10 o astronauta Tom Stafford, certa vez, disse assustado: &ldquo;Algu&eacute;m me alcance um guardanapo, tem um coc&ocirc; flutuando ao meu lado&rdquo;.
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Para os per&iacute;odos em que os astronautas estavam foram da espa&ccedil;onave, era utilizado um sistema chamado de &ldquo;sistema de conten&ccedil;&atilde;o fecal&rdquo;, que consistia em uma cueca com camadas de material absorvente. Sim, parece apenas um nome mais elaborado para fraldas.
<h2 dir="ltr">&Ocirc;nibus espacial e a evolu&ccedil;&atilde;o do banheiro</h2>
Com o desenvolvimento do &ocirc;nibus espacial, a ado&ccedil;&atilde;o de solu&ccedil;&otilde;es mais eficazes se fez necess&aacute;ria. Mulheres foram inclu&iacute;das na lista de astronautas, e sistemas espec&iacute;ficos foram desenvolvidos para elas, como essa bermuda para conten&ccedil;&atilde;o de urina.
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Al&eacute;m disso, o &ocirc;nibus foi equipado com um banheiro de 50 mil d&oacute;lares, chamado de Sistema Coletor de Res&iacute;duos, que podemos ver na imagem abaixo. Acertar a mira era um desafio, j&aacute; que a abertura destinada ao res&iacute;duos possu&iacute;a apenas 10 cent&iacute;metros de di&acirc;metro, um quarto da abertura de um vaso sanit&aacute;rio convencional. Para que a pontaria fosse aprimorada, eles treinavam a a&ccedil;&atilde;o em Terra, utilizando at&eacute; mesmo c&acirc;meras para um melhor direcionamento.
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Atualmente, na Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional, as coisas s&atilde;o um pouco mais f&aacute;ceis. A abertura tem o di&acirc;metro de um prato, e um sistema a v&aacute;cuo suga os excrementos de forma eficiente, facilitando a correta destina&ccedil;&atilde;o do material.
As fezes continuam sendo armazenadas em sacos pl&aacute;sticos, mas posteriormente s&atilde;o posicionadas em uma regi&atilde;o espec&iacute;fica do compartimento de carga, onde s&atilde;o queimadas ao entrarem novamente na atmosfera terrestre.
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A astronauta aposentada Peggy Whitson, que permaneceu por um tempo recorde de 665 dias no espa&ccedil;o, disse recentemente que ir ao banheiro era a pior parte de se trabalhar em gravidade zero.
<h2 dir="ltr">Vislumbrando o futuro</h2>
Com o avan&ccedil;o da explora&ccedil;&atilde;o espacial, os cientistas come&ccedil;aram a cogitar a possibilidade de se manterem por dias no traje espacial de trabalho externo, criando a necessidade de defecar nessa situa&ccedil;&atilde;o.
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Para tentar resolver a situa&ccedil;&atilde;o criativamente, a NASA promoveu um concurso em que premiou a melhor solu&ccedil;&atilde;o para o problema, que pode ser vista na imagem acima. O sistema se baseia em uma pequena porta de acesso na virilha, &agrave; qual v&aacute;rios sacos ou tubos podem ser conectados para coletar os excrementos. Essa n&atilde;o foi a &uacute;nica solu&ccedil;&atilde;o vi&aacute;vel, e outras ainda est&atilde;o em processo de an&aacute;lise pela ag&ecirc;ncia espacial, mas pelo jeito as idas ao banheiro no espa&ccedil;o continuar&atilde;o sendo um supl&iacute;cio, pelo menos nos pr&oacute;ximos tempos.
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Saiba como evoluíram os banheiros utilizados pelos astronautas

Imagem de Por que algumas pessoas são alvos preferenciais para mosquitos? no megacurioso

A explicação está na pele, mas não é tão simples quanto você imagina

Toda vez &eacute; a mesma coisa. Fam&iacute;lia reunida na praia e um churrasco rolando enquanto todos conversam ao ar livre. A noite come&ccedil;a a cair e com ela os mosquitos saem em busca de alimento, mas nem todos parecem t&atilde;o apetitosos aos olhos deles. Ao mesmo tempo que algumas pessoas nem notam a chegada dos pernilongos, outras come&ccedil;am um bal&eacute; de tapas, coceiras e irrita&ccedil;&atilde;o.
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Mas qual seria o motivo de existirem alvos preferenciais? Teorias sobre o assunto n&atilde;o faltam. Entre as mais populares, est&atilde;o: tipo sangu&iacute;neo, pele clara, suor excessivo ou ingest&atilde;o de alimentos que contenham alho ou vinagre. Quando <a href="https://cameronwebb.wordpress.com/mosquito-repellent-guidelines/">testados</a> com rigor cient&iacute;fico, esses motivos cl&aacute;ssicos acabam n&atilde;o fazendo sentido, mas a busca por uma forma de pelo menos diminuir o n&uacute;mero de picadas &eacute; muito importante, pois os insetos s&atilde;o um dos principais vetores para transmiss&atilde;o de doen&ccedil;as.
<h2 dir="ltr">Sangue humano no jantar</h2>
Apesar de parecer que todo tipo de mosquito adora nos atacar, apenas algumas das aproximadamente 3 mil esp&eacute;cies existentes se especializaram em picar humanos. Evolutivamente, faz muito mais sentido uma fonte de alimenta&ccedil;&atilde;o diversificada, pois nem sempre existe uma pessoa dando sopa.&nbsp;De forma geral, s&atilde;o duas esp&eacute;cies que possuem uma prefer&ecirc;ncia especial pelo nosso sangue: o conhecido &ndash; e temido &ndash; Aedes aegypti, transmissor da zika e da dengue, e o Anopheles gambiae, que carrega o parasita causador da mal&aacute;ria.
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Todos os mosquitos utilizam o di&oacute;xido de carbono como um indicador da presen&ccedil;a de uma presa a dist&acirc;ncia, mas o composto &eacute; onipresente e pouco &uacute;til do ponto de vista cient&iacute;fico, que busca encontrar um motivo para que algumas pessoas sejam premiadas. Junto dele, o &aacute;cido l&aacute;tico tamb&eacute;m &eacute; um atrativo relevante; e, ao lado da am&ocirc;nia, alguns &aacute;cidos carbox&iacute;licos, acetona e sulfona, formam o conjunto de sinais que indicam uma boa refei&ccedil;&atilde;o, para os mosquitos.
A presen&ccedil;a desses compostos sinaliza ao animal que existe um alvo interessante, mas n&atilde;o est&aacute; claro para os pesquisadores o motivo da escolha. A melhor evid&ecirc;ncia que temos sobre essa sele&ccedil;&atilde;o de pessoas espec&iacute;ficas est&aacute; na varia&ccedil;&atilde;o da microbiota que existe em nossa pele.
<h2 dir="ltr">Aux&iacute;lio bacteriano</h2>
Ao ouvir falar em bact&eacute;rias, podemos pensar logo em doen&ccedil;as transmitidas por elas, como t&eacute;tano, pneumonia e tuberculose, por&eacute;m no fim das contas elas mais nos ajudam do que atrapalham. Sim, algumas s&atilde;o transmissoras de doen&ccedil;as, mas nosso corpo possui diversas microbiotas, compostas por bact&eacute;rias e fungos n&atilde;o patog&ecirc;nicos, que auxiliam o funcionamento do nosso organismo.
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Nossa pele tamb&eacute;m possui uma microbiota e, aparentemente, ela &eacute; a principal respons&aacute;vel pela escolha dos pernilongos, funcionando como fonte de odores espec&iacute;ficos que <a href="https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2214574517300536">atrairiam</a> os animais. Possu&iacute;mos uma estimativa de 1 milh&atilde;o de bact&eacute;rias por cent&iacute;metro quadrado de pele, e cada pessoa cultiva uma combina&ccedil;&atilde;o espec&iacute;fica de microrganismos, o que torna a composi&ccedil;&atilde;o dela muito peculiar.
Diversos fatores determinam quais tipos de bact&eacute;rias v&atilde;o compor a microbiota existente na pele de cada pessoa. O que comemos, onde vivemos, onde tocamos e at&eacute; mesmo produtos que passamos na pele fazem diferen&ccedil;a na presen&ccedil;a ou n&atilde;o de micr&oacute;bios espec&iacute;ficos; isso sem falar em quest&otilde;es gen&eacute;ticas, que influenciam quantidade de suor, oleosidade da pele e diversos outros fatores, que acabam culminando em uma microbiota espec&iacute;fica.
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Nosso suor n&atilde;o emite nenhum odor, mas mesmo assim sua composi&ccedil;&atilde;o varia entre as pessoas, refor&ccedil;ando a tese de que os odores liberados pela microbiota s&atilde;o os causadores da escolha dos pernilongos. Apesar dessa constata&ccedil;&atilde;o, ainda n&atilde;o foram identificadas quais bact&eacute;rias espec&iacute;ficas seriam as respons&aacute;veis por tornar algumas pessoas t&atilde;o apetitosas aos olhos dos mosquitos.
Quando essa composi&ccedil;&atilde;o for rastreada, poderemos desenvolver formas de produzir repelentes mais eficazes, talvez at&eacute; utilizando algum composto ingerido oralmente, que alterasse levemente a rea&ccedil;&atilde;o do nosso corpo &agrave; microbiota natural. Por enquanto, os produtos existentes no mercado conseguem ajudar bastante; o problema &eacute; que sempre nos esquecemos de passar o repelente naqueles lugares que nunca imagin&aacute;vamos ser poss&iacute;vel um mosquito picar.
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Allan França