De Sex and The City para os anos 70: filme antigo, assunto atual

14/10/2011 às 07:302 min de leitura

No ano passado, durante uma ótima promoção, eu finalmente consegui comprar o box completo de Sex and The City, uma das melhores séries feita para mulheres. Em um determinado ponto da série, Carrie conversa com as amigas Samantha, Charlotte e Miranda sobre o iminente casamento de Mr. Big com uma ex-modelo, 20 anos mais nova.

Cuidado! A cena conta spoilers sobre o filme "Nosso amor de ontem"

A nossa heroína tenta entender o motivo pelo qual o seu relacionamento não deu certo, já que o atraente homem de negócios não queria um relacionamento sério. Ao mesmo tempo, essa mesma pessoa resolveu se casar rapidamente com uma “garotinha”.

Eis que as amigas chegam à conclusão de que o grande problema é que Carrie é mulher demais para Mr. Big (claro, nós adoramos pensar assim), já que ela é independente, segura de si e que segue suas próprias convicções.


Fonte da imagem: Reprodução/IMDB

Durante a discussão, as garotas afirmam que Carrie é muito parecida com Katie Morosky, do filme “The Way We Were” (que no Brasil foi traduzido como “Nosso amor de ontem”), enquanto Mr. Big é Hubbell, o protagonista masculino do filme. E é exatamente essa conversa que me fez ficar curiosa para assistir a película, tentando entender exatamente do que diabos elas estavam falando.

Lançado em 1973, “The Way We Were” conta a história da ativista comunista, vivida por Barbra Streisand, que acaba conhecendo Hubbell Gardner (Robert Redford) na Universidade. Ele é um esportista e escritor, com uma visão de mundo completamente diferente da de Katie.


Fonte da imagem: Reprodução/IMDB

Já na vida adulta, os dois se reencontram e vivem uma grande paixão. Entretanto, suas visões divergentes do mundo e da política, ainda mais na época pela qual os Estados Unidos estavam passando (perseguição ao comunismo, censura, etc.) fazem com que eles enfrentem diversos percalços no caminho.

O filme foi dirigido por Sydney Pollack (Sabrina, A Firma) e escrito por Arthur Laurents no começo dos anos 70, mas ainda é atual. Em um mundo com mais liberdade política, mas que ainda conta com muitos problemas em relação aos direitos femininos (e exageros feministas), a convicção de Katie mostra que as mulheres podem ser fortes, mas sem perder sua essência.


Fonte da imagem: Reprodução/IMDB

As atuações de Barbra Streisand e Robert Redford são um destaque à parte, fazendo com que o expectador mergulhe na história e realmente entenda a dor e a luta de cada um. O ótimo roteiro, apesar de datado pela situação histórica, consegue mostrar que somente o amor não é suficiente na vida a dois, sendo necessário esforço e comprometimento para que qualquer relacionamento dê certo (ou escorra pelo ralo de vez).

No final do episódio da conversa entre as mulheres, Sex and the City faz uma homenagem ao filme, em uma cena que se assemelha aos instantes finais de “Nosso Amor de Ontem”. Mas nada é mais interessante do que assistir ao filme e entender mais sobre as razões pelas quais Carrie pode ser comparada à Katie, mesmo depois de quase 30 anos.

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