Você sabe como é formada a espuma da cerveja?

18/07/2019 às 08:001 min de leitura

No fim daquele dia quente de verão, nada melhor do que uma cerveja para relaxar. Você pega a garrafa, serve, e a inevitável espuma faz com que a espera pelo primeiro gole seja mais demorada do que o desejado. Mas você já parou e se perguntou de onde vem a espuma?

Intuitivamente, atribuímos a responsabilidade ao gás presente na cerveja. No entanto, se fosse isso, refrigerantes e outras bebidas gaseificadas também teriam, e eles até geram espuma, mas uma que se desfaz rapidamente. "A existência do colarinho envolve outros fatores além do gás", explica o Prof. Karl Siebert da Universidade de Cornell, onde ele estuda a microbiologia de diferentes tipos de bebidas.

cerveja

A base para formação se dá pelo gás, que pode ser dióxido de carbono ou nitrogênio, sendo o primeiro mais usual e o outro, utilizado em cervejas que têm sua espuma mais espessa, como a Guinness irlandesa ou o tradicional chopp. Adicione a essa mistura as proteínas presentes na bebida, conhecidas como albuminas, que formam ligações complexas com o lúpulo, responsável pelo sabor amargo, e assim a conhecida espuma é gerada.

Outro fator importante é o teor alcoólico. Nos extremos, acima de 9% ou abaixo de 3,5%, a espuma não consegue se manter por muito tempo, sendo 5% o valor ideal para que ela dure mais. Essa relação ainda não é completamente compreendida, mas existem estudos sendo feitos sobre o assunto.

Levando em conta esses fatores, o Prof. Siebert explica que, se você aprecia um bom colarinho, deve procurar cervejas puro malte, pois elas geralmente são mais amargas, facilitando a formação da espuma. Agora, você pode beber sabendo o que procurar em relação a como prefere degustá-las.

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