Telescópio Hubble registra deslumbrante colisão entre duas galáxias

17/03/2019 às 08:002 min de leitura

A colisão entre duas galáxias pode até parecer o pano de fundo perfeito para uma história de ficção científica. No entanto, isso ocorre com certa frequência em diversas partes do Universo, e, inclusive, astrônomos identificaram vários fenômenos desse tipo ao longo dos anos.

Recentemente, o telescópio espacial Hubble registrou uma dessas colisões. A imagem divulgada pela NASA mostra a fusão de duas galáxias conhecidas como NGC 6052 (A e B), que ficam a impressionantes 230 milhões de anos-luz de distância da Terra, na constelação Hércules.

Para capturar a imagem, o Hubble utilizou a Wide Field Camera 3 (WFC3), que foi instalada durante a Missão 4, em 2009. O telescópio já havia feito fotos dessas galáxias com a Wide Field and Planetary Camera 2 (WFPC2), em 2015, mas o registro recente é bem mais rico em detalhes.

O passado e o futuro das galáxias NGC 6052

(ESA/NASA/Hubble/A. Adamo et al.)

As galáxias NGC 6052 foram notadas pela primeira vez em 11 de junho de 1784, pelo famoso astrônomo William Herschel, que também descobriu Urano e duas luas de Saturno. Na época, ele acreditava que ambas se tratavam apenas de uma galáxia com formato irregular.

Ao longo dos próximos milhões de anos, essa colisão dará origem a centenas de estrelas que terão as suas próprias órbitas. Também chegará um momento em que não será mais possível fazer qualquer tipo de distinção entre as duas galáxias NGC 6052.

O que podemos esperar deste lado do Universo

(NASA/ESA/Z. Levay and R. van der Marel, STScI/T. Hallas/A. Mellinger)

A colisão entre duas galáxias gigantescas pode ter deixado você aflito sobre a possibilidade de algo dessas proporções acontecer do nosso lado do Universo. Bem, as estimativas dos astrônomos são de que isso eventualmente ocorrerá, mas nenhum de nós estará aqui para ver.

Via Láctea e Andrômeda são as duas galáxias mais importantes do lado de cá. Como a massa de ambas é enorme, elas servem como âncoras gravitacionais que mantêm tudo no lugar. No entanto, justamente por serem tão massivas, elas podem entrar em colisão em 4 bilhões de anos.

Estimativas apontam que o Sistema Solar passará incólume por esse período extremamente conturbado, pois a vastidão do Espaço diminui as chances de colisão entre corpos. No entanto, o Sol deverá expandir o suficiente para engolir a Terra em 4,5 bilhões de anos, então não há com o que se animar.

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