Verão de 2019 foi o mais quente já registrado no Hemisfério Norte

16/10/2019 às 09:002 min de leitura

Não é novidade que as ondas de calor sentidas no Hemisfério Norte ao longo do verão de 2019, mais especificamente nos meses de junho e julho, provocaram inúmeros incêndios que se alastraram rapidamente e colocaram em risco a vida de várias pessoas. O calor chegou até mesmo a representar um perigo para a população mais idosa, que não consegue suportar as altas temperaturas, provocando aumento no número de óbitos em pessoas desta faixa etária. 

Em 2015 e 2016, os dados já indicavam o aumento nas médias de temperatura do verão. Apesar disso, em 2019, novas máximas foram registrados no Hemisfério Norte. Mesmo o mês de setembro, caracterizado pela transição de estações, também foi considerado o mais quente para o período. 

(Fonte: Pixabay)

Em 2019, conforme informado pela BBC, foi detectado recorde de temperatura em 396 localidades durante o advento das ondas de calor no Hemisfério Norte. Esse aumento foi registrado 1.200 vezes no intervalo entre os meses de maio e agosto em 29 países na referida região. Já nos Estados Unidos, de acordo com o instituto climático da Califórnia, Berkeley Earth, mais de 30 localidades já registraram o dia mais quente do ano.

Outro dado alarmante é que, em anos anteriores, 2% das estações meteorológicas indicavam a elevação das temperaturas. Em 2019, no entanto, esse número já alcança 5%, reforçando a teoria de que uma mudança climática encontra-se em andamento.

Aumento anormal das temperaturas é tendência para os próximos anos

Dados levantados pela Berkeley Earth mostram que as temperaturas em todo o planeta subiram 1,5ºC nos últimos 250 anos e 0,9ºC nos últimos 50 anos. Além disso, outro relatório que buscava analisar as médias durante o verão europeu concluiu que as atividades humanas provocaram aumento das temperaturas entre 1,5ºC e 3ºC, contribuindo com a intensificação das ondas de calor. Julho de 2019 foi considerado o mês mais quente de toda a história.

As análises continuam indicando que a atividade solar exerce influência insignificante e que a mudança no clima é decorrente da emissão de gases estufa e da atividade humana, que alteram a dinâmica da atmosfera de diversas formas. De acordo com o instituto, a tendência é que as temperaturas continuem subindo.

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