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MIT cria simulação que traça planos para evitar asteroides

28/02/2020 às 12:002 min de leitura

Pensando na possibilidade de um "ataque preventivo" contra asteroides que orbitam o entorno do planeta Terra (NEOs), uma equipe de cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) criou uma espécie de "mapa preciso" onde é possível simular alternativas para evitar colisões com corpos espaciais. A pesquisa foi publicada na Acta Astronautica neste mês de fevereiro.

Responsáveis por impactos catastróficos caso entrassem em contato com o planeta e com a possibilidade de um novo risco poder tangenciar a órbita terrestre no futuro, os pesquisadores decidiram utilizar a tecnologia a seu favor para traçar alternativas de escape de tais eventos. "São descobertos dois a três novos objetos NEO por noite", disse Detlef Koschny, cientista de projeto da Agência Espacial Europeia (ESA), em entrevista para o Newsweek.

A proposta do MIT para contornar a colisão é fundamentada em casos de “desvio de última hora” e revela que a única possibilidade de evitar o confronto contra asteroides é com o impacto entre o corpo e um projétil cinético lançado em oposição. Dessa forma, o mapa de decisões do instituto calcula, através da análise de massa, momento, trajetória, velocidade e o tempo antes de ocorrer o impacto, a melhor maneira de lidar com o ataque.

https://asgardia.space/en/news/Asteroid-Threat-Is-Real-Say-Scientists
(Fonte: Reprodução)

Além disso, os fatores de incerteza de todas as variáveis consideradas são adicionados à equação de tratativa, utilizados para fechar o que cientistas chamam de "buraco de fechadura", termo que caracteriza uma estreita região que, após ultrapassada pelo asteroide, irá levá-lo direto para rota de colisão com a Terra. “Um buraco de fechadura é como uma porta – uma vez aberto, o asteroide afetará a Terra logo depois, com alta probabilidade”, esclarece Sung Wook Paek, autor senior do estudo.

Dessa forma, a simulação busca antecipar a hora do "buraco de fechadura gravitacional", facilitando sua deflexão após o impacto com o projétil. "Na maioria dos métodos de deflexão, as mudanças no curso são tipicamente muito pequenas, geralmente esperando apenas alterações na velocidade de alguns milímetros ou centímetros por segundo", acrescentou. "Portanto, a deteção precoce é essencial para permitir a hipotese de agir bem antes da colisão e garantir o sucesso."

Três missões aplicadas sobre os asteroides Bennu e Apophis já foram testadas pelas simulações.

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