Explosão solar produz a maior chama desde 2017

04/06/2020 às 11:082 min de leitura

Na manhã da última sexta-feira (29), o Sol ejetou a maior chama já observada desde 2017 numa erupção detectada pelo Solar Dynamics Observatory (SDO), uma sonda não-tripulada da NASA lançada em 2010 para acompanhar as alterações solares que afetam a vida na Terra. 

As chamas solares são explosões de radiação ejetadas pela nossa estrela e formadas a partir de manchas solares, marcas escuras, relativamente frias e breves que possuem campos magnéticos fortíssimos.

Os cientistas classificam esses surtos de fogo em três tipos: C, M e X, sendo cada uma delas 10 vezes mais poderosa que a anterior. Assim, as chamas do tipo X são 10 vezes superiores às do tipo M que, por sua vez, são 10 vezes mais poderosas que a C.

Erupções solares

Apesar da intensidade observada, a explosão da semana passada foi classificada como da classe M, o que significa que não foi tão monstruosa no jargão científico. E, o que é mais importante, não estava direcionada para a nossa Terra.  

Isso elimina o risco das chamadas ejeções de massa coronal, que são gigantescas erupções de gás ionizado a altas temperaturas que, sob a forma de ventos solares, atingem o campo magnético da Terra, causando as tempestades geomagnéticas, que prejudicam os meios de comunicação e as instalações elétricas do planeta.

Ainda assim, a explosão ocorrida pode significar que o Sol possa estar atingindo o pico de seu ciclo de atividade de 11 anos, segundo os cientistas da NASA. Esses ciclos possuem um nível mínimo e outro máximo bem definidos.

"No entanto, são necessários pelo menos seis meses de observações solares e contagem de manchas solares para saber quando isso ocorre", alertam os responsáveis pelas atualizações do SDO.

Mudança de ciclos solares

Esquema de um Ciclo SolarEsquema de um Ciclo Solar

Cada ciclo solar se baseia no campo magnético do Sol, que gira a cada 11 anos e culmina com a troca de lugar entre os polos magnéticos norte e sul. Se for esse o caso, o ciclo atual, chamado de Ciclo Solar 24, pode estar chegando ao fim.

Em 2017, a NASA declarou que o mínimo solar de energia era esperado em 2019-2020, previsão reduzida em dezembro passado pela NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration) que estimou a transição entre os ciclos solares 24 e 25 em abril de 2020. 

Vamos ficar ligados, porque a mudança pode já ter acontecido!

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