Titanic: seriam as luzes no céu as responsáveis pelo naufrágio?

26/09/2020 às 10:002 min de leitura

Todo mundo conhece a história: na noite de 15 de abril de 1912, o grandioso navio RMS Titanic fazia sua viagem inaugural — que ia do porto de Southampton, na Inglaterra, à Nova York —, quando bateu em um iceberg no meio do Atlântico Norte, causando a morte de mais de 1500 pessoas por afogamento ou hipotermia, nas águas geladas.

Desde então, passado mais de um século, o desastre continua gerando fascinação em pessoas por todo o mundo e rendendo novas descobertas. Agora, um novo estudo científico pode dar uma explicação muito plausível para as causas do acidente. 

Já começa a tocar Céline Dion quando a gente vê essa foto (Fonte: Wikimedia Commons)
Já começa a tocar Céline Dion quando a gente vê essa foto. (Fonte: Wikimedia Commons)

De acordo com um artigo escrito por uma pesquisadora independente e publicado pelo jornal Weather, a aurora que iluminava o céu naquela fatídica noite pode ser uma das principais culpadas pela colisão do Titanic com o iceberg e pela tragédia que se seguiu. Não por causa das luzes, mas sim porque ela causou uma tempestade magnética que confundiu os sistemas de navegação do navio e atrapalhou também a comunicação, minando os esforços de resgate e aumentando a dimensão da catástrofe. 

Iceberg injustiçado

Se você nunca viu esse belíssimo fenômeno da natureza chamado aurora boreal (aqui tem um post sobre isso), a gente explica rapidinho: elas se formam a partir de tempestades solares, quando o sol expulsa grandes quantidades de energia; quando essa energia colide com a atmosfera da Terra, surgem os brilhos multicoloridos que atraem muitos turistas às regiões próximas do Ártico. Aliás, a aurora boreal é boreal porque acontece próxima ao Polo Norte, mas também há a aurora austral, no Sul. 

Fonte: NASA/Reprodução
Fonte: NASA/Reprodução

Enfim… Além de deixar o céu com uma aparência incrível, a aurora também inunda a região com partículas carregadas de energia — que pode causar interferências em sinais elétricos e magnéticos. É daí que surge a teoria da pesquisadora Mila Kinkova. 

Segundo ela, uma tempestade solar poderosa o suficiente para produzir uma aurora boreal que foi observada em todos os barcos que passavam na região pode ter sido suficiente também para confundir os mecanismos de navegação do Titanic, causando o erro de cálculo fatal que o levou a colidir com o Iceberg — até porque um desvio pequeno teria evitado a tragédia. 

Além disso, as ondas eletromagnéticas podem ter atrapalhado a comunicação do Titanic com outros navios que poderiam fazer o resgate — de fato, diversos relatos dão conta de que os sinais de rádio não estavam funcionando tão bem naquela noite, mas os efeitos da aurora boreal não eram tão conhecidos, na época. 

Pois é… E esse tempo todo a gente só culpou o iceberg. Ou os aliens subaquáticos

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