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Recorde: bebê nasce de embrião congelado há 27 anos

04/12/2020 às 10:002 min de leitura

Molly Everette Gibson, uma menina de apenas 1 mês de idade, estabeleceu um novo recorde mundial: nasceu a partir de um embrião que foi congelado em 1992. De acordo com os registros, esse é o embrião mais antigo do mundo a resultar em um nascimento bem-sucedido.

O caso só foi possível devido aos serviços do National Embryo Donation Center, uma organização sem fins lucrativos de Knoxville, Tennessee (EUA), que armazena embriões congelados em fertilização in vitro que não foram usados. Dessa forma, outras famílias podem adotá-los e realizar o sonho de ter filhos.

Antes de optarem por esse tipo de procedimento, os pais de Molly — Tina e Ben Gibson — tentaram conceber uma criança pelo modo tradicional por 5 anos, mas não conseguiram. 

O mais interessante da história toda é que, na verdade, Molly é a segunda filha do casal gerada a partir de fertilização in vitro adotiva. Em novembro de 2017, nasceu Emma, cujo embrião ficou congelado por 24 anos e veio dos mesmos doadores do de Molly. Sendo assim, as duas meninas são irmãs biológicas.

(Fonte: National Embryo Donation Center/Reprodução)
(Fonte: National Embryo Donation Center/Reprodução)

“Ela com certeza tem sido motivo de alegria em 2020”, disse Tina, referindo-se ao momento difícil vivido por conta da pandemia de coronavírus, causador da covid-19.

Os embriões e a tecnologia

Os dados referentes à fertilização in vitro no caso de embriões congelados reforçam o quão especial é história vivida pela família Gibson — ainda mais considerando o tempo envolvido. Aproximadamente 75% dos embriões doados sobrevivem ao processo de descongelamento e transferência; e cerca de 25-30% das implantações no útero são bem-sucedidas. 

“Quando Tina e Ben voltaram para fazer a nova transferência, fiquei emocionada pelo fato de os dois embriões restantes do doador que resultou no nascimento de Emma terem sobrevivido ao degelo e se desenvolvido em dois embriões de boa qualidade para a transferência [que resultou em Molly]. Isso definitivamente reflete a tecnologia usada há tantos anos e sua capacidade de preservar os embriões para uso futuro em um período indefinido”, afirmou a embriologista Carol Sommerfelt em um comunicado.

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