Nova técnica pretende detectar ameaças à saúde em questão de minutos

10/05/2013 às 12:091 min de leitura

Fonte da imagem: Reprodução/ShutterstockNos Estados Unidos, pesquisadores afirmam ter desenvolvido uma nova técnica capaz de auxiliar grandemente a guerra contra as chamadas superbactérias — que são alguns tipos de bactérias que adquiriram resistência anormal a antibióticos e outros medicamentos. Atualmente, um dos maiores problemas existentes em relação a essa ameaça é a dificuldade de identificá-la e o grande risco de infecção hospitalar.

Felizmente, em um estudo publicado na última quarta-feira no Journal of Visualized Experiments (JoVE), o Dr. Vitaly Vodyanoy da Universidade Auburn demonstrou como alguns tipos específicos de vírus podem ser usados para identificar as superameaças. Tal ação permite que as superbactérias sejam identificadas com uma rapidez muito maior, além de permitir que os hospitais possam ser desinfetados com mais eficácia.

O trabalho de Vodyanoy visa mais especificamente o Staphylococcus, que transmite uma patogenia que resulta em irritações na pele. De acordo com os resultados do estudo, as combinações de vírus bacteriófagos com alguns tipos de anticorpos resultam em uma mudança de cor dos reagentes assim que entram em contato com bactérias super-resistentes.

A maior de todas as vantagens desse processo é a rapidez com que ele ocorre, permitindo que providências sejam tomadas mais prontamente em casos graves. “Nosso método permite que você obtenha um resultado positivo ou negativo em mais ou menos 10 ou 12 minutos, enquanto os métodos convencionais levam horas”, afirma Vodyanoy.

Os avanços dessas pesquisas visam ajudar no salvamento de mais de 19 mil vidas que são perdidas anualmente devido a complicações envolvendo superbactérias.

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