9 grandes mudanças que alteraram a Ciência e a História

Vivemos em uma era em que uma infinidade de informações sobre tudo aquilo que pode nos deixar curiosos está ao alcance de alguns simples cliques e uma busca ou duas na internet. Esse fato, quando somado à velocidade do progresso científico e das novas descobertas, pode nos levar à falsa sensação de que já sabemos tudo o que há para conhecer sobre a história e a ciência.

Algumas teorias ficam tão enraizadas nas nossas cabeças após serem repetidos por anos e mais anos por professores e familiares que se libertar delas pode ser difícil. A morte de certas teses não significa que os cientistas e historiadores do passado mentiram para nós, mas sim que estamos mais perto de enxergar a verdade sobre as coisas.

A seguir, você vai ver algumas mudanças de conceitos, descobertas científicas e invenções modernas que, de alguma forma, alteram nossa forma de ver o passado e o mundo à nossa volta – seja forçando a alteração de linhas inteiras de estudo, seja significando apenas uma ou duas páginas a mais na Wikipédia.

1 – Nova parte do corpo humano

É um hábito comum na ciência dar seu próprio nome às coisas que você descobre. Mas poder fazer isso com algo que todo mundo vai carregar para o resto da vida é um bônus exclusivo para quem encontrar uma parte nova no corpo humano.

Foi exatamente o que o professor de oftalmologia da Universidade de Nottingham, Harminder Dua, fez. Por meio de um microscópio eletrônico, ele percebeu uma camada extra na região da córnea, que passou a ser apropriadamente chamada de “camada de Dua”.

Fonte da imagem: Reprodução/Marshable

2 – Plutão não é mais um planeta

A existência de Plutão já era um tanto solitária: ele era considerado o menor, mais frio e mais distante planeta do Sistema Solar. Há quase cinco anos, no entanto, cientistas determinaram que ele não seria mais considerado um “planeta verdadeiro” e passaria a ser classificado como um planeta anão.

Fonte da imagem: Reprodução/Marshable

3 – Mais dois elementos foram adicionados à Tabela Periódica

Para o desgosto dos alunos de química de Ensino Médio pelo mundo afora, dois novos elementos receberam nomes em maio do ano passado: Fleróvio e Livermório. Eles ocupam as posições com números atômicos 114 e 116, respectivamente, e eram conhecidos como Ununquádio e Unun-héxio até então.

Fonte da imagem: Reprodução/Marshable

4 – O Brontossauro nunca existiu

Era uma vez dois arqueólogos rivais norte-americanos, chamados Othniel C. Marsh e Edward D. Cope, que competiam para ver quem descobria mais espécies de dinossauros diferentes. Um dia, Marsh encontrou um fóssil de um ser herbívoro com uma longa cauda e pescoço comprido, a que chamou de Apatossauro, mas não conseguiu achar o crânio do animal pré-histórico e utilizou o osso da cabeça de outro réptil gigante para completar o esqueleto.

Dois anos depois, os coletores de ossos que trabalhavam para o arqueólogo enviaram para ele mais um fóssil, que ele pensou ser um novo ser e chamou de Brontossauro. O detalhe que passou batido a Marsh é que, na verdade, aquele não era o esqueleto de uma nova espécie, mas sim um Apatossauro mais completo.

Fonte da imagem: Reprodução/Marshable

5 – O fruto proibido não era uma maçã

Não há menção alguma a uma maçã no texto original da Bíblia. Se o fruto proibido tiver sido de fato alguma variante que ainda existe hoje, é mais provável que tinha sido um figo ou uvas. Acredita-se que a confusão tenha sido originada quando algum tradutor pressupôs que o alimento em questão fosse a fruta vermelha – e todos sabemos que meras suposições não costumam ser muito confiáveis.

Fonte da imagem: Reprodução/Baú do Valentim

6 – Cristóvão Colombo não descobriu a América

Mesmo que desconsideremos o fato de que os nativos já habitavam o continente há séculos quando o explorador chegou aqui, as naus Niña, Pinta e Santa Maria não foram responsáveis pelos primeiros colonizadores por estas bandas. Na realidade, elas nem sequer foram as primeiras embarcações europeias a atracar na costa do Novo Mundo.

Cerca de 500 anos antes, um grupo de vikings liderados por Leif Ericson alcançou o litoral norte-americano e deixaram uma pequena colônia na ilha canadense atualmente chamada de Newfoundland. Há ainda lendas sobre um monge chamado São Brendan, que teria alcançado a América do Norte no século VI durante uma missão em busca do paraíso.

Fonte da imagem: Reprodução/Programa Itália Allora

7 – Surdez é coisa do passado

Cientistas da empresa Envoy Medical desenvolveram um implante denominado Esteem (“Estima”, em tradução livre), que usa as estruturas naturais do ouvido externo, canal auricular e tímpanos para “reduzir barulho de fundo, distorções e feedback acústico”. O resultado é emocionante, como se pode ver no vídeo a seguir, que mostra uma mulher de 29 anos ouvindo sua própria voz pela primeira vez.

8 – Foi comprovada a existência de sereias, temporariamente

O Animal Planet exibiu, ano passado, um documentário intitulado “The Body Found (“O Corpo Encontrado”, em tradução livre), em que propunha que sereias existem de fato e investigava alegações de que o governo havia coletado informações acerca de criaturas submarinas, mas as mantido em segredo. No entanto, a própria rede de televisão lançou um segundo trabalho recentemente, com o nome “Mermaids: New Evidence” (ou “Sereias: Nova Evidência”), em que desmente a produção anterior.

Fonte da imagem: Reprodução/Marshable

9 – A fórmula secreta da Coca-Cola foi descoberta

Não adianta mais manter a receita guardada a sete chaves em um cofre desconhecido. O This American Live divulgou uma lista de 15 itens que estão presentes na mistura, dos quais podemos destacar suco de limão, baunilha e óleo de noz-moscada, entre outros. Não que isso faça muita diferença para a empresa, já que ela é dona de 3,1% de todas as bebidas consumidas diariamente (exceto água).

Fonte da imagem: Reprodução/Marshable

E para você, qual foi a teoria desmentida mais surpreendente de todas? Deixe sua opinião nos comentários.