5 formas bizarras de encontrar um parceiro em diversas partes do mundo

09/12/2014 às 07:455 min de leitura

Encontrar uma pessoa para sair, namorar ou casar não é uma tarefa tão fácil. Ainda assim, tem muita gente por aí que não desiste da ideia de achar um parceiro. O Cracked aproveitou o assunto e resolveu listar diversas formas bizarras pelas quais algumas pessoas encontram alguém para compartilhar uma vida inteira ou só um momento dela. Confira a seguir:

1 – Liberdade amorosa e sexual no Camboja

Na tribo Kreung, no Camboja, é comum que as famílias construam uma espécie de “puxadinho” para que as meninas da casa tenham para onde levar seus parceiros para uma noite de sexo casual. Lá, as garotas podem fazer quanto sexo quiserem, sem que seus pais sejam obrigados a ouvir algum tipo de barulho.

Nessa tribo, é culturalmente comum que as garotas mantenham relações sexuais com o maior número de homens possível. Dessa forma, elas podem escolher seus maridos com mais propriedade, digamos assim. Não é nada muito diferente do que acontece em várias partes do mundo – a novidade talvez seja o fato de não haver qualquer tipo de julgamento relacionado ao sexo antes do casamento.

Quando uma garota da tribo Kreung está de olho em um possível parceiro sexual, ela o convida para conhecer seu “puxadinho” – a visita pode terminar em sexo, mas também pode se transformar em apenas uma boa conversa.

Ainda que o esquema por lá pareça moderno, na verdade não é bem assim. Os encontros sexuais até acontecem, mas a garota e seu parceiro precisam tomar alguns cuidados para não serem vistos juntos em público, afinal, por lá, somente se estiverem casados um homem e uma mulher podem ser vistos juntos.

Entre os membros da Kreung há poucos relatos de violência doméstica e nenhum relacionado a estupro. Se a garota engravidar de um homem com o qual ela não quer se casar, aquele que ela escolher como marido vai criar a criança como se fosse sua, sem qualquer problema. Essa visão mais libertária de sexo e casamento parece funcionar – por lá, praticamente não existem casos de divórcios.

2 – O regime de engorda da Mauritânia

Nesse país africano, o padrão de beleza é completamente diferente daquele com o qual estamos mais acostumados. Ao contrário dos grandes centros de moda que vendem o ideal de beleza feminina como um corpo cada vez mais magro, na Mauritânia a coisa é o oposto. Não é nem que as mulheres não sigam um padrão de beleza: pelo contrário! Elas seguem, sim, mas fazem sacrifícios para engordar.

Esse esquema de regime de engorda tem a ver com a crença de que mulheres com mais peso são melhores esposas. Estar acima do peso significa ser saudável e é um forte indicativo de status social na Mauritânia. Os homens de lá procuram esposas mais gordinhas para ostentar mesmo: andar com uma mulher rechonchuda significa que são bons maridos.

A obsessão com o ganho de peso é tanta que o país é cheio de “fazendas de engorda”, onde mulheres jovens são levadas para passar por um processo de ganho de peso, coordenado por mulheres mais velhas. As meninas são forçadas a comer grandes quantidades de alimentos e a beber muito leite. Aquelas que se recusam são punidas e apanham.

A prática é, obviamente, malvista pelo governo do país, que tenta acabar com essa cultura cruel principalmente por meio da divulgação dos problemas de saúde ocasionados pela obesidade. Uma das táticas governamentais foi, inclusive, popularizar novas músicas que falam sobre mulheres de corpos esguios. A ideia, segundo os governantes, não é difundir a ideia de um novo padrão de beleza, mas esclarecer que forçar uma pessoa a comer deveria ser uma prática ilegal.

3 – Recém-casados não podem ir ao banheiro em Bornéu

Se um dia você acabar se casando em Bornéu – tudo pode acontecer, ué –, tenha em mente duas coisas: vá ao banheiro antes da cerimônia e procure não se empanturrar muito durante o festerê, afinal, caso você ainda não saiba, depois do casamento os noivos devem ficar três dias sem ir ao banheiro.

O estranho costume tem a ver com a crença de que fazer o número um ou o número dois nos primeiros dias de casamento pode provocar o divórcio dos pombinhos ou, ainda, deixar a noiva infértil. Há até quem acredite que o filho de um casal que foi ao banheiro nos três primeiros dias depois da cerimônia pode morrer prematura e tragicamente.

Por lá, é comum, então, que os noivos passem alguns dias agoniados, segurando suas necessidades, provavelmente comendo e bebendo pouco no que a gente acredita ser uma das piores formas de sair de lua de mel.

Aí você pode pensar que é fácil trair o movimento e quebrar a tradição, certo? Bem... Teoricamente, sim, mas na prática a coisa é bem mais complicada. Só para você ter ideia, membros das famílias dos noivos se encarregam de fiscalizar os cônjuges. Os recém-casados ficam trancafiados em casa, durante três dias, recebendo mínimas quantidades de água e comida. É ou não é a forma mais bizarra de começar uma vida a dois?

Após os três dias de castigo, o casal é finalmente liberado e pode fazer suas necessidades e tomar banho à vontade. Depois disso, é só torcer para que o romantismo volte, de alguma maneira.

4 – Os homens no Butão

Em um ritual bizarro chamado de “caçada noturna”, os homens do Butão têm o costume de invadir casas de mulheres solteiras, sempre à noite. A invasão é comum e, durante ela, os homens param diante da cama das mulheres e tentam convencê-las de que são uma ótima companhia para uma boa noite de sono. Bem... Não estamos falando exatamente de dormir.

A tradição é comum em todo o país, mas teve início de uma maneira “romântica”, quando um homem escalou a casa de sua amada para pular a janela de seu quarto e deitar ao lado da donzela. Hoje a coisa já é um pouco diferente: os homens saem às ruas em bandos, à noite, para encontrar qualquer solteira dormindo sozinha.

Ainda que a prática seja comum, ela não é aceita por todos os moradores do país, logicamente. Para entender é bem simples: mulheres, vocês gostariam de acordar todas as noites com um desconhecido tentando dormir com vocês? Homens, vocês achariam bacana que desconhecidos invadissem o quarto de suas irmãs à noite?

Esses caçadores de solteiras têm enfrentado cada vez mais obstáculos: as casas hoje são cheias de cadeados e todo tipo de proteção contra os entrões folgados, o que inclui desde grades a cachorros raivosos.

E se você acha que a bizarrice acaba por aí, você está profundamente enganado. Se um homem é flagrado invadindo a casa de alguma moça durante a madrugada, ele é obrigado a se casar com ela. Há famílias menos exigentes, porém, que acabam penalizando o invasor com trabalhos domésticos, como cuidar do jardim.

5 – As pessoas que se casam com árvores

Não é nem que o amor pela natureza seja levado a um nível mais sério, mas algumas pessoas na Índia acham que, para evitar algum infortúnio cósmico, a melhor saída é se casar com uma árvore. Esse tipo de ritual não é indicado para todos, no entanto, mas para aqueles que nasceram sob influência do planeta Marte – essas pessoas têm mais chances, segundo o hinduísmo, de sofrerem em seus casamentos.

A saída para quem é influenciado por Marte é, antes de se casar com alguém, casar-se com uma árvore. Dizem que bananeiras são as melhores “parceiras”. Se trocar votos com uma árvore não for aceitável para os indianos amaldiçoados, eles têm a opção também de se casar com a estátua do deus Vishnu – contanto que ela seja feita de prata ou ouro.

A ideia de se casar com um objeto inanimado tem a ver com a crença de que a ira de Marte vai se voltar ao objeto, e não à pessoa que se casou com ele. Além do mais, a ira do Planeta Vermelho só dura até o primeiro casamento da pessoa, então o problema está resolvido depois do enlace com a bananeira ou com a estátua.

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E aí, você já conhecia alguma dessas tradições pra lá de peculiares? Conte para a gente!

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