Artes/cultura
01/06/2011 às 07:16•1 min de leitura
O crescimento na venda de cosméticos nunca foi tão grande como no último ano no Brasil. O país que perde apenas para os Estados Unidos no mercado de produtos de beleza, hoje tem na classe C o grande consumidor de produtos de beleza. Com os números apresentados pelo instituto Data Popular, pode-se dizer, sim, que o brasileiro é vaidoso.
Podemos entender este crescimento com o número 4,3 vezes maior de mulheres da classe C trabalhando e consumindo produtos que vão muito além das cestas básicas. De 2003 a 2010 houve um incremento de 13% nas vendas de esmaltes no país – o índice saiu de 40% e foi a 53%.
Os cuidados com a higiene e a estética sempre foram características inerentes das brasileiras. Entretanto, com o bom momento econômico, esse costume passa a ter reflexos nas compras de cosméticos. Produtos que antes não faziam parte do cotidiano, hoje pertencem a uma realidade acessível e cada vez mais indispensável.
O consumo de cosméticos no Brasil aumentou além do próprio índice de crescimento do país. O PIB (Produto Interno Bruto) nacional dos últimos 10 anos ficou na casa dos 5%, enquanto o nicho de produtos de beleza cresceu, sozinho, 12% no mesmo período.
Marcas nacionais como O Boticário e Natura também são grandes responsáveis pelo incremento no consumo de cosméticos em território nacional. A chave desse sucesso é a relação muito próxima entre a consultora e a compradora, no caso da Natura. Por serem outras mulheres vendendo, sempre existe aquela dica e conselhos sobre o produto. Assim, o mercado brasileiro deve se tornar o segundo mercado mundial de beleza.