Países da América Latina lideram ranking de nações mais felizes de 2014

09/10/2015 às 09:263 min de leitura

Se você tivesse que responder rápido, de cabeça, se a humanidade, como um todo, é feliz, qual seria a sua resposta? Se você respondeu “sim”, você acertou. Pelo menos é isso o que revelou uma pesquisa realizada pela empresa Gallup, em 2014. A análise contou com mais de 150 mil adultos entrevistados em 148 países ao redor do mundo.

O Relatório de Emoções Global 2015 procurou avaliar se as pessoas estavam felizes com perguntas sobre os sentimentos e experiências do dia anterior à realização da pesquisa. Os dados computados foram classificados em uma escala de 0 a 100 e o índice mundial médio de experiências positivas em 2014 foi de 71%.

O número que indica o nível de positividade do mundo manteve a mesma média de 2013 e não tem grandes alterações desde 2006, conforme é possível observar no gráfico abaixo, feito pelo site Atlas:

Índice de Experiência Positiva Mundial (%/Ano)

Isso nos permite dizer que, apesar dos muitos problemas, como conflitos e crise econômica, a humanidade ainda é feliz. Entretanto, e dos países analisados, qual possui mais positividade? E qual tem maior índice de experiências negativas? Vejamos a seguir:

O ranking de positividade

Os responsáveis pela pesquisa levantaram números para analisar tanto o índice de positividade quanto o de experiências negativas das pessoas. Dos países que obtiveram os maiores índices de emoções positivas, vários são da América Latina. O maior destaque fica por conta do Paraguai, que obteve a maior pontuação, com 89. Colômbia (2º), Equador (3º) e Venezuela (7º) são os outros representantes sul-americanos no top 10.

Países com maiores índices de experiência positiva em 2014

O índice de positividade do Brasil foi mediano, de maneira que o país não figurou entre os 10 primeiros mais positivos, mas a pontuação foi mais satisfatória do que os países com menor índice. A maioria desses locais passou ou está em momentos conturbados de guerra ou conflitos políticos. Ainda assim, segundo a pesquisa, muitos participantes revelaram ter motivos para sorrir. 

A nação que teve menos emoções positivas em 2014, segundo a pesquisa, foi o Sudão. O país do norte da África também foi o único que teve média abaixo dos 50%, com 47 pontos. A Tunísia, penúltima colocada, obteve um indicador de 52% em emoções positivas no último ano.

Países com menor índice de experiências positivas em 2014

As experiências negativas

Outro item levantado pelo estudo foi o índice de experiências negativas tidas por cada nação. Em relação a 2013, houve uma pequena diminuição, mas, a exemplo do ranking de positividade, a média vem se mantendo dentro da mesma margem desde 2006, com 25%.

Índice Mundial de Experiências Positivas (%/Ano)

Entre as nações que apresentaram maior índice de experiências negativas, o Iraque, com 56%, e o Iran, com 50%, são os que lideram. Os dois países vêm liderando a lista dos que possuem mais emoções negativas há alguns anos, segundo o site Quartz.

Países com maior índice de experiências negativas em 2014

Um ponto interessante nessa análise é que alguns locais demonstraram níveis emocionais intensos, já que acabaram por indicar altos índices de emoções tanto positivas quanto negativas. Bolívia e El Salvador são dois exemplos. Nesses países, quase 60% dos participantes acabaram dando a mesma resposta afirmativa em todas as perguntas.

Por outro lado, também houve países em que o nível de emoções se revelou muito baixo, não apresentando nem emoções positivas nem emoções negativas no dia anterior à aplicação do questionário.

Países com menor índice de experiências negativas em 2014

Alguns fatores que influenciam os resultados

Liberdade individual, a presença de comunidades e oportunidades de trabalho, bem como questões pessoais, são os pontos que estão mais associados às emoções positivas. Quanto aos aspectos negativos, há uma observação sobre a pesquisa realizada em 2013. Na ocasião, a Grécia e a Síria apresentaram maior índice de emoções negativas e menor de positivas em relação a 2012. Vale lembrar que a Síria não foi incluída na última pesquisa porque não foi considerada suficientemente segura para receber o estudo.

Para o diretor de análise da Gallup, Jon Clifton, isso mostra que fatores externos como corrupção, fome e dificuldades econômicas estão relacionados às emoções negativas. Trazendo isso para o atual cenário político econômico brasileiro, a pesquisa que será realizada neste ano deve apresentar resultados voltados mais a emoções negativas do que positivas.

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