Os pilotos e a superstição por trás de seus números na nova fase da F1

12/03/2014 às 11:404 min de leitura

Ao longo dos últimos 18 anos, os números de cada equipe eram determinados a partir dos resultados do Campeonato Mundial de Construtores da Fórmula 1. Porém, a partir desta temporada, os pilotos terão um novo número que será utilizado para identificá-los ao longo da carreira.

No final de dezembro de 2013, os competidores foram convocados pela Federação Internacional do Automóvel (FIA) para que pudessem escolher seus algarismos. O número deveria estar entre 2 e 99 e os todos tinham direito de indicar três opções em ordem de preferência. Caso um mesmo número fosse escolhido duas vezes, o piloto mais bem colocado na última temporada teria preferência.

O objetivo da FIA ao associar cada piloto com um algarismo é ajudar na identificação durante as disputas e também explorar comercialmente esse aspecto. E como o número vale para o resto da carreira, alguns recuperaram seus números de sorte de quando corriam em outras categorias ou recorreram à superstição para garantir o sucesso.

Confira abaixo como ficará a pista na largada do Grande Prêmio da Austrália, que acontece no dia 16 de março e marca o início da temporada 2014.

Sebastian Vettel. Fonte da imagem: Shutterstock - efecreata media group

#1 - Sebastian Vettel (RBR)

Por ser o atual campeão mundial, Vettel terá o privilégio de carregar o número 1. Mas se ele não sustentar o título nessa temporada, passará a usar o 5 – número que carregava quando conquistou seu primeiro título em 2010.

#3 - Daniel Ricciardo (RBR)

Embora fosse tradicionalmente associado ao número 2, Ricciardo acabou escolhendo o 3 para representá-lo: “Foi o meu primeiro número no kart e eu também era um grande fã de Dale Earnhardt [piloto da NASCAR]”, disse o competidor australiano.

#4 - Max Chilton (Marussia)

O britânico Max Chilton foi além da simples escolha de um número e elegeu um algarismo que pudesse incorporar ao seu nome. A partir de então, o piloto passou a usar a hashtag #M4X nas redes sociais.

#6 - Nico Rosberg (Mercedes)

Acreditando na superstição, Rosberg explicou que escolheu o 6 porque é o número da sorte de seu pai e de sua noiva. O competidor torce para que o algarismo traga a mesma sorte que deu ao pai, Keke Rosberg, que venceu o campeonato de 1982 com uma ajudinha do 6.

Kimi Raikkonen. Fonte da imagem: Shutterstock - Piotr Zajac

#7 - Kimi Raikkonen (Ferrari)

Sem fazer nenhum alarde, Raikkonen optou simplesmente por manter o número que usou no ano passado. O piloto Jules Bianchi também havia escolhido o 7, mas o finlandês teve vantagem por ter conseguido uma colocação melhor em 2013.

#8 - Romain Grosjean (Lotus)

Assim como Raikkonen, Grosjean ficou com o mesmo número da última temporada. Por outro lado, o algarismo é cheio de significado para o piloto suíço: “Minha esposa nasceu em 8 de dezembro, começamos a namorar em 2008 e, para mim, meu filho é a 8ª maravilha do mundo”, revela ele.

#9 - Marcus Ericsson (Caterham)

O novato Marcus Ericsson não deu nenhuma explicação sobre a escolha do 9. De qualquer maneira, o algarismo que ele elegeu fez com que a Caterham fosse uma das equipes a ter pilotos com números sequenciais.

#10 - Kamui Kobayashi (Caterham)

Kobayashi seguiu o raciocínio de outros pilotos e ficou com o número que marcou sua estreia na Fórmula 1. Em 2010, o japonês correu pela Toyota com o número 10.

Sergio Pérez. Fonte da imagem: Shutterstock - ZRyzner

#11 - Sergio Pérez (Force India)

O mexicano Pérez também foi recuperar seu número do início da carreira e explicou: “Sempre usei o 11 no kart e até mesmo meu endereço de e-mail tem o número 11”.

#13 - Pastor Maldonado (Lotus)

Considerado um número de azar em algumas partes do mundo, o 13 costumava ser evitado pelos competidores da Fórmula 1. Mas para Maldonado os algarismos não representam qualquer problema, sendo até mesmo tradicionais para o esporte venezuelano.

#14 - Fernando Alonso (Ferrari)

O espanhol Fernando Alonso conta com a superstição dos tempos de infância para ter sucesso na carreira. “Sempre me trouxe sorte, desde 14 de julho de 1996 quando, com 14 anos, ganhei o campeonato mundial no kart de número 14. Vamos ver se ele ainda me traz sorte”, compartilhou o piloto.

#17 - Jules Bianchi (Marussia)

Se os números realmente tiverem o poder de trazer sorte ou azar, o piloto francês Jules Bianchi já começou com o pé esquerdo. O competidor escolheu o 7, o 27, e o 77, mas outros pilotos tinham as mesmas opções e todos conseguiram melhores colocações do que Bianchi em 2013. Por fim, o competidor ficou com o 17.

Felipe Massa. Fonte da imagem: Shutterstock - ZRyzner

#19 - Felipe Massa (Williams)

O brasileiro foi mais um dos pilotos a resgatar o número que usava nos tempos do kart. Em 2001, ao vencer a Euro Formula 3000, o competidor usava o carro de número 19.

#20 - Kevin Magnussen (McLaren)

O dinamarquês chega na Fórmula 1 depois de conquistar o título da Formula Renault 3.5 com o número 20 em seu carro. Então, nada mais natural do que manter os algarismos para sua estreia na McLaren em 2014.

#21 - Esteban Gutiérrez (Sauber)

Parece que a escolha do número que usará durante a carreira foi bem fácil para o mexicano Esteban Gutiérrez: “21 – meu número da sorte”, tuitou ele. Curiosamente, o piloto começou na F1 com 21 anos.

#22 - Jenson Button (McLaren)

O inglês escolheu um número importante para carregar pelo restante da carreira. Em 2009, Button correu com o carro de número 22 e levou para casa o título de campeão mundial pela Brawn GP.

Jenson Button. Fonte da imagem: Shutterstock - efecreata media group

#25 - Jean-Eric Vergne (STR)

Por ter nascido no dia 25 de abril, o francês Jean-Eric Vergne tinha o número 25 como sua primeira escolha. Os mesmos algarismos também foram usados no começo de sua carreira nas corridas de kart.

#26 - Daniil Kvyat (STR)

Em uma incrível coincidência, o companheiro de equipe de Vergne nasceu em 26 de abril e também escolheu ficar o dia de seu nascimento. “Eu também competi na minha primeira corrida de kart na Rússia com esse número. Mas não tem muita história por trás dele e estou torcendo para fazer algo desse número com o início da minha carreira na Fórmula 1”. Assim, a STR é a segunda equipe a ter seus membros com números consecutivos.

#27 - Nico Hulkenberg (Force India)

Embora o piloto alemão tenha dito que escolheu o 27 apenas porque era um número legal, o numeral tem tradição na história da Fórmula 1. Grandes campeões mundiais, como Ayrton Senna, Alain Prost e Alan Jones carregaram o número em algum momento de suas carreiras.

Lewis Hamilton. Fonte da imagem: Shutterstock - efecreata media group

#44 - Lewis Hamilton (Mercedes)

Como muitos outros pilotos dessa lista, o britânico começou sua carreira nas pistas de kart. Em 1995, ele conquistou o campeonato britânico de kart na classe cadete com o carro número 44, então fica claro o porquê da escolha.

#77 - Valtteri Bottas (Williams)

Assim como Max Chilton, o finlandês Valtteri Bottas aproveitou a semelhança entre os algarismos e as consoantes do seu nome para fazer sua escolha. Sua estratégia de marketing parece ter dado certo e o piloto já começou a usar as hashtags #VAL77ERI e #BO77AS na internet.

#99 - Adrian Sutil (Sauber)

Enquanto ninguém escolheu o menor número permitido pela FIA, o piloto alemão Adrian Sutil foi rápido ao eleger o maior número da lista. Embora o numeral já tenha aparecido em um campeonato automobilístico anteriormente, a corrida em questão não estava de acordo com as regulamentações da Fórmula 1. Por esse motivo, Sutil terá a honra de ser o primeiro a correr com o 99 em um Grand Prix.

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