Artes/cultura
16/09/2017 às 09:00•2 min de leitura
Em março deste ano, como nós divulgamos aqui, a Organização das Nações Unidas publicou o relatório anual sobre o índice de felicidade dos habitantes de 155 nações ao redor do mundo. Apesar de os brasileiros serem mundialmente conhecidos por sua alegria contagiante, nosso país acabou ocupando somente a 22ª colocação no ranking.
Encabeçando a lista, estão países do Velho Continente, como a Noruega (1º), Dinamarca (2º), Islândia (3º), Suíça (4º) e Finlândia (5º). Eles não são necessariamente grandes potências econômicas, nem participam das grandes tomadas de decisões globais, mas possuem semelhanças entre si que os tornam o lugar perfeito para os seus cidadãos. A seguir, você descobre algumas delas:
Os países que ocupam o topo do ranking dos mais felizes do mundo oferecem atendimentos médicos inteiramente gratuitos para toda a população e os serviços oferecidos são reconhecidos internacionalmente por sua exímia qualidade.
Em países como a Dinamarca, Noruega e Finlândia, o ensino superior é totalmente gratuito, e a população em idade de fazer um curso de graduação tem acesso garantido às principais instituições de ensino.
A Suécia, que ficou na 10ª posição no relatório divulgado pelas Nações Unidas, garante aos seus habitantes o equilíbrio entre o tempo livre e o expediente de trabalho: lá, as jornadas semanais dos empregados possuem, em média, 30 horas.
Com uma boa parte da população envelhecendo, a Noruega tomou uma medida drástica — porém, necessária — para garantir o equilíbrio da sua economia a longo prazo: todos os lucros advindos da extração do petróleo no país serão investidos em iniciativas que visem assegurar a saúde fiscal das futuras gerações.
Abrigar uma população idosa, ao mesmo tempo que é o sinal do elevado desenvolvimento humano de uma nação, é também um grande desafio para os governantes e para a sociedade como um todo. Nas nações que encabeçam o referido ranking, a qualidade de vida dos mais velhos, bem como as suas condições de mobilidade nas cidades, são tratadas como políticas de Estado.
Os países mais felizes do mundo apresentam as menores disparidades salariais entre homens e mulheres e apresentam índices praticamente nulos de violência doméstica e assédio.
Uma das categorias avaliadas pela ONU na hora de investigar o índice de felicidade de uma nação é a liberdade que os seus habitantes têm para realizar escolhas. As primeiras colocadas no ranking foram as pioneiras no mundo a aprovar a união de pessoas do mesmo sexo perante a Lei, por exemplo.
Além de possuírem um sistema de saúde eficiente, os países mais felizes do planeta são conhecidos pelo estilo de vida sadio de seus cidadãos. O hábito de se locomover de bicicletas e a comida temperada com ervas e especiarias, em vez de sal e gorduras desnecessárias, são alguns exemplos que fazem dessas nações felizardas também as mais saudáveis.