“Selfite”: tirar selfies o tempo todo pode ser considerado um distúrbio

21/01/2018 às 07:001 min de leitura

Em 2014, uma notícia norte-americana falsa ressaltou o termo "selfite", dizendo que a Associação Americana de Psiquiatria iria começar a reconhecê-lo como um distúrbio mental.

Três anos depois, os psicólogos da Universidade Nottingham Trent, da Inglaterra, Mark D. Griffiths e Janarthanan Balakrishnan, e Escola de Administração Thiagarajar da Índia decidiram analisar cientificamente o termo.

Diante disso, eles examinaram o comportamento de 400 pessoas que vivem na Índia, país que conta com o mais elevado número de usuários ativos no Facebook e o maior registro de mortes por selfie no mundo. Como resultado, foram encontrados três níveis diferentes de gravidade.

Os casos considerados iniciais são quando alguém tira selfies pelo menos três vezes por dia, mas não as publica em nenhuma rede social. O nível seguinte é o "agudo", no qual as mesmas fotos tiradas são postadas. Já o estágio "crônico" se refere a pessoas que não conseguem controlar o desejo de tirar fotos de si mesmas o tempo todo, publicando-as pelo menos seis vezes ao dia.

Entretanto, nem todos acabaram concordando com o resultado do estudo. Em entrevista ao The Telegraph, Mark Salter, porta-voz do The Royal College of Psychiatrists, disse que a “selfite” não existe e sugeriu que é irresponsável tentar rotular o comportamento humano dessa maneira.

"Existe uma tendência para tentar rotular todo um conjunto de comportamentos humanos complicados e complexos com uma única palavra. Mas isso é perigoso, pois pode conceber uma realidade onde realmente não tem uma”, afirmou Mark.

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