Será que aviões têm que respeitar alguma velocidade máxima?

14/01/2019 às 05:002 min de leitura

O céu é o limite. Mas há limites nos céus? A resposta é sim… E não! Uma curiosidade comum é sobre o que se passa nos transportes aéreos, que geram tanto medo em algumas pessoas. O fato é que existem várias questões envolvidas nos voos, inclusive limites de velocidade.

Existem delimitadores de velocidade ao voar em certas altitudes, áreas civis, ao redor de aeroportos etc. Por exemplo, ao voar abaixo de 3 mil metros de altitude, é necessário utilizar a “via calma”, cujo limite é de 463 km/h. Claramente igual aos veículos nas ruas, em dias de chuvas.

Enquanto no Brasil a única coisa que não tem limite é a zueira, na aviação civil as aeronaves, quando estão em solo taxiando, não podem ultrapassar os 37 km/h (menos em processos de pouso e decolagem). Em compensação, não há regulamentações de limite máximo para voar a grandes altitudes (acima de 3 mil metros) em alguns lugares, especialmente sobre o oceano, além daquela indicada pela fabricante do avião. 

Para você ter um parâmetro, saiba que o Airbus A380  atualmente o maior avião comercial em operação, com capacidade para até 853 passageiros  atinge média de 900 km/h em voo e pode chegar a pouco mais de 1.000 km/h em determinadas condições climáticas.

Impressionante? Sim, mas ainda não chega perto do Concorde, aeronave comercial que encerrou suas atividades em 2003 devido aos elevados custos, mas que alcançava Mach 2 (duas vezes a velocidade do som)! Feitas a 2.500 km/h, viagens do Rio de Janeiro para Paris no Concorde levavam em média 5 horas — em outros modelos, são cerca de 11 horas.

Um dos motivos pelos quais dificilmente veremos de perto cenas como as do Tom Cruise em "Top Gun: Ases Indomáveis" é o impacto no solo quando se ultrapassa a barreira do som, como janelas quebradas e excesso de barulho (quase ensurdecedor). Isso faz com que em muitos países seja proibido quebrar a barreira do som em voos comerciais.

Para averiguar se as regras são seguidas, existem os controladores de tráfego aéreo para monitorar as aeronaves em áreas restritas; além disso, as companhias acompanham os dados dos seus aviões individualmente. E as penas são aplicadas de acordo com as infrações, variando de multas em dinheiro até cassação da habilitação.

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