Morremos na Escape 60’, mas voltamos para contar como foi

28/10/2016 às 10:593 min de leitura

Há cerca de 4 anos, um grupo de asiáticos – sempre eles – resolveu lançar um tipo novo de entretenimento: trancar uma galera dentro de uma sala, sem acesso à internet, com o único objetivo de sair lá de dentro. Claro que a tarefa não é tão fácil quanto se imagina, já que você precisa resolver enigmas diversos dentro de um período curto de tempo.

No Brasil, a Escape 60’ existe desde 2015, e o pessoal do TecMundo foi conferir duas salas de perto: “A Joia da Coroa” e “Goosebumps”, sendo que esta última era temporária para promover o filme de mesmo nome. Há pouco mais de 1 mês, a Escape 60’ inaugurou sua primeira filial em Curitiba, e foi a vez de a turma do Mega Curioso testar a brincadeira.

Eu (Diego), a Camila, o Willian, a Maria Luciana e o Felipe, todos redatores, além da Mariana, das mídias sociais, e da Carol, do design, nos jogamos na brincadeira para valer! Nosso desafio era sair da sala “P.S. Tenha Medo”, considerada a mais difícil das 4 que a Escape 60’ atualmente possui em Curitiba.

Sala mais difícil do jogo foi o desafio do Mega Curioso

“Sejam curiosos”

No caminho, estávamos tensos. Afinal, somos de Humanas: resolver enigmas complicados não é exatamente nossa especialidade. E se ficássemos parados como uns trouxas sem resolver nada? E se ficássemos rodando feito baratas tontas? Nossa tensão aumentou ainda mais quando soubemos que enfrentaríamos a sala mais difícil de todas.

Nosso guia deu as instruções: nada de smartphones e “sejam curiosos”. A gente é Mega Curioso, pô! Ao entrarmos, assistimos a um vídeo explicando nosso desafio. Nós interpretaríamos o policial Ferrett, que investiga o famoso serial killer Príncipe Seriale. Além de deixar suas iniciais na casa das vítimas, P.S. espalha pistas sobre seus futuros assassinatos. Para não sermos mortos, precisávamos resolver todos os enigmas e escapar em menos de 1 hora. Contando!

Estávamos em uma garagem, com um carro e vários objetos que remetiam a esse cômodo. Algumas ferramentas, uma bicicleta, várias rodas e armários. E cadeados. Cadeados para toooodos os lados. Foi então que começou a caçada para tentar descobrir como abriríamos cada um deles.

Nem tudo é o que parece

Se o lugar fosse Escape 61’...

Em um primeiro momento, tudo parece fácil. “É ‘só’ uma garagem. Não tem tanta coisa escondida assim”. Mas tem! E o tempo voa! Quando nos demos conta, já havia passado 1/3 da brincadeira e parecíamos longe de chegar a algum lugar. Foi então que começamos a pedir dicas. Para isso, basta a maioria levantar 1 dedo, que o monitor, através das câmeras, decide se libera uma pista ou não.

Em muitos momentos, ouvíamos: “Sejam curiosos”. Parecia provocação. No bom sentido, é claro! A cada novo enigma resolvido, parecia que outros 30 surgiam. E se misturavam. E esquecíamos tudo. E agora, quem poderá nos ajudar? Sem o Chapolin Colorado, tivemos que apelar para o cérebro e o trabalho em equipe.

Contar mais do que isso sem soltar spoilers é bastante difícil. Porém, em uma sala com apenas 10% de finalização das equipes, nós temos orgulho de dizer que ficamos “pela boa”. É sério: se nós tivéssemos míseros 60 segundinhos a mais, eu acredito realmente que teríamos saído de lá. Mas fomos trucidados pelas artimanhas do Príncipe Seriale.

As vítimas do serial killer

Avaliação

Ter sido mais uma vítima do serial killer e morrido na sala foi frustrante? Foi. Isso estragou a diversão? Nem um pouco! A graça não está exatamente em completar a tarefa, já que cada enigma resolvido parece uma gigantesca vitória e é motivo de comemoração.

Testarmos as nossas opções, o nosso senso de comunicação e a nossa criatividade, além de sairmos de nossa zona de conforto, foi a grande recompensa. Fomos, mais do que nunca, megacuriosos. Claro que aquele 1% vagabundo da tarefa não concluída vai ficar entalado em nossas gargantas por um bom tempo, mas isso nos faz ter vontade de voltar à Escape 60’ e brincar nas outras três salas disponíveis em Curitiba.

A sala “Corredor da Morte” se passa em uma prisão, enquanto a “Salvem Nossas Almas (S.O.S.)” tem o cenário de um jantar macabro. Já a “Escape Kitchen” é disputada entre dois grupos, com apenas um deles sendo vencedor, e tem um cenário parecidíssimo com o do programa “MasterChef” – é a que mais queremos brincar da próxima vez. Chama a gente de novo, Escape!

Ah! E fique ligado, pois neste final de semana tem programação especial de Halloween, com horário estendido e zumbis!

A gente não escapou, mas foi legal mesmo assim

Serviço

  • Endereço: Av. Pres. Getúlio Vargas, 1.405 – Água Verde – Curitiba (PR)
  • Horário de funcionamento: das 10h às 22h
  • Tel.: (41) 3408-3060
  • Idade mínima para participar: não há, mas crianças com menores de 12 anos devem estar acompanhadas de um adulto
  • Ingressos e reservas: através do site oficial, o escape60.com.br
  • Valores: de segunda a sexta-feira, das 10h às 16h20: R$ 69 por pessoa, mínimo de quatro por sala; de segunda a sexta-feira depois das 16h20, sábados, domingos e feriados: R$ 79 por pessoa, mínimo de quatro por sala.

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