Já é possível criar pele artificial em laboratório com pelos e tudo!

13/06/2017 às 12:342 min de leitura

Como você sabe, existem cientistas pelo mundo trabalhando duro no desenvolvimento de todo tipo de órgão em laboratório — e eles já conquistaram muitos avanços importantes. O último progresso, de acordo com Jane Javelosa, do site Futurism, veio do Japão, onde um time liderado por Takashi Tusuji, do Centro Riken de Biologia do Desenvolvimento, situado em Kobe, conseguiu criar pele humana.

Mas, segundo Jane, a equipe não desenvolveu uma simples camada de pele, como foi o caso de um grupo anterior de pesquisadores, que criaram epiderme em laboratório. Na verdade, o time de Takashi conseguiu produzir o órgão completo, com folículos pilosos, glândulas, camada de gordura e até mesmo nervos — o que é um feito e tanto.

Pacote completo

De acordo com Jane, embora os cientistas já tivessem tentado desenvolver pele artificial em laboratório anteriormente, as pesquisas nunca avançaram muito justamente pelo fato de o material ser desprovido de estruturas como glândulas e folículos pilosos, por exemplo, que são fundamentais na regulação da temperatura corporal.

Órgão completo

Contudo, os cientistas japoneses parecem ter conseguido solucionar esse problema com sua nova técnica. O experimento consistiu em usar células-tronco para criar as camadas de pele e, depois, esse órgão — completo com todas as estruturas que o compõem — foi transplantado em um ratinho.

O acompanhamento pós-operatório do bichinho revelou que o tecido transplantado apresentou crescimento de pelos e transpirou normalmente, assim como replicou todas as funções de uma pele normal. Os cientistas acreditam que a mesma técnica poderá ser aplicada em humanos e em um futuro próximo e se tornar uma opção de tratamento regenerativo para pacientes que sofreram queimaduras graves — e até para os que sofrem de alopecia.

De qualquer maneira, o avanço conquistado pelo time japonês é muito significativo, pois, segundo explicou Jane, a pele é o maior órgão do corpo, e conseguir recriá-lo em laboratório coloca a Ciência um pouquinho mais perto de desenvolver órgãos internos em laboratório para serem usados em transplantes ou como alternativa aos testes realizados com animais.

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