'Pílula da coragem' conseguiria inibir o medo e a ansiedade

14/06/2012 às 03:441 min de leitura

Se tudo der certo, uma única pílula poderá combater o pânico e a ansiedade (Fonte da imagem: Reprodução/Thinkstock)

O medo é um dos sentimentos mais comuns dos seres humanos, constituindo uma importante área do instinto de sobrevivência. No entanto, em alguns casos mais extremos, ele pode se tornar um problema maior do que deveria, desenvolvendo síndromes e transtornos.

Mas tudo isso pode estar bem perto de ser mudado: cientistas da Universidade de Duke e do Instituto Nacional de Saúde, nos Estados Unidos, afirmam ter encontrado uma maneira de acalmar ratos com medo através de uma droga que altera a química do cérebro.

Para os humanos, os pesquisadores afirmam que tal pesquisa é um avanço na compreensão do circuito cerebral do medo — algo que futuramente poderá ser utilizado, em especial, para tratar pessoas com transtornos de ansiedade, incluindo aquelas que sofrem de transtorno de estresse pós-traumático (TEPT).

A base do estudo

O elemento-base para a possível “pílula da coragem” é a hidrolase de ácido graxo — enzima que quebra, em nosso cérebro, uma substância química natural denominada endocanabinóide.

Essa substância prejudicada pela enzima proporciona uma sensação semelhante à maconha no processo de diminuição de ansiedade. Assim, a base para o estudo está na sugestão de que, ao bloquear a hidrolase de ácido graxo, haveria uma diminuição no medo e na ansiedade — já que o bloqueio aumentaria, consequentemente, o nível de endocanabinóides.

Os testes realizados

Para avaliar esta teoria, uma equipe liderada pelo pesquisador Andrew Holmes usou uma droga que bloqueia a atividade da enzima em ratos — que foram condicionados a terem medo através de choques nos pés. A capacidade dos ratos em superar as experiências ruins foi determinada pela droga que permitiu uma superação mais rápida do medo devido a níveis mais elevados de endocanabinóides cerebrais.

Agora, os cientistas estão trabalhando para traduzir os resultados obtidos com ratos, levando-os à neurobiologia humana — e, consequentemente, ao comportamento humano, criando uma possível nova terapia para distúrbios relacionados ao medo.

Fonte: EurekAlert e io9

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