Transplante de células-tronco melhora aprendizado e memória

30/04/2013 às 06:281 min de leitura

Células-tronco foram transformadas em células nervosas relacionadas à memória e ao aprendizado pela primeira vez na Ciência. Pelo menos é isso o que afirma o professor de neurociência Su-Chun Zhang, que é também o autor de um estudo que avalia transplantes de células-tronco humanas em camundongos.

De acordo com os resultados obtidos na pesquisa, as células-tronco ajudam a curar doenças neurológicas. Uma vez dentro do cérebro dos ratos, elas formaram dois tipos comuns e vitais de neurônios específicos do comportamento humano, relacionados às emoções, à memória, ao aprendizado, aos vícios e a muitas outras questões psiquiátricas.

Testes

Fonte da imagem: Reprodução/Geeknisses

A experiência foi possível porque os ratos receberam tratamento e, portanto, não rejeitaram células humanas transplantadas. Após o procedimento, os animais se mostraram significativamente melhores em testes de aprendizagem e memória.

As células foram inseridas no hipocampo – principal centro de memória – e, uma vez no cérebro dos ratinhos, elas já começaram a se conectar, em resposta a direções químicas cerebrais. Zhang explicou, em entrevista ao portal University of Wisconsin-Madison News, que o processo é semelhante ao de remoção de cabos telefônicos e que, uma vez que se encontra o caminho ideal, é possível fazer as conexões corretas.

Observações

Fonte da imagem: Pixabay

O pesquisador explica também que esse estudo permitiu que os cientistas observassem como o material transplantado reage, com a finalidade de impedir a formação de células cancerígenas nos ratinhos. Parte do processo consistiu em garantir que todas as estruturas celulares transplantadas se tornariam neurais, o que, segundo Zhang, significa que a Ciência poderá usar esse mesmo tipo de procedimento futuramente em outros tipos de terapia.

A reparação cerebral por meio de transplante de células é um grande passo na área científica. No caso dessa pesquisa com os ratinhos, foram estimulados os neurônios colinérgicos, envolvidos em doenças como o Alzheimer e a Síndrome de Down, além de neurônios GABA, relacionados a desordens como esquizofrenia, epilepsia, depressão e dependência química.

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