Crimes que algumas pessoas insanas simplesmente inventaram

20/08/2018 às 02:004 min de leitura

Qual o limite da mentira? Sempre usada como defesa ou justificativa para algum engano ou ato mais grave, ela pode ser tão prejudicial que é capaz de acabar com a vida de uma ou várias pessoas. Os casos que você confere a seguir mostram exatamente histórias assim. São crimes que alguns malucos simplesmente inventaram e acabaram estragando a vida deles mesmos e de outras pessoas.

Homem encena um falso ataque racista

Fonte da imagem: Reprodução/Bewdley

Durante anos, Chris Cotter teve um relacionamento conturbado com Ashia Hansen, que era uma extraordinária atleta britânica negra (de salto triplo) e a favorita à medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Verão de 2000.

Poucos meses antes das Olimpíadas, os dois haviam praticamente terminado o relacionamento, mas ainda assim decidiram jantar juntos em uma noite na casa de Ashia. Ela ficou chocada quando Cotter apareceu em sua porta sangrando e quase inconsciente, com um corte profundo na testa e três facadas nas costas.

Segundo o que o homem falou a ela, ele havia sido atacado por um grupo de racistas armados com facas, que alegaram estar fazendo aquilo devido ao seu relacionamento inter-racial com a moça. Logo depois, Ashia e uma série de outros atletas negros começaram a receber cartas ameaçadoras, supostamente do mesmo grupo racista que atacou Cotter.

A ideia do ex-namorado é que essa história o ajudaria a reacender o relacionamento com Ashia, mas logo a polícia descobriu tudo: ele foi tão insano que se machucou de verdade em uma mentira, que contou com a participação de seus amigos. A polícia descobriu que Cotter planejou tudo, mas não foi apenas por amor.

Chris Cotter Fonte da imagem: Reprodução/BBC News

O homem estava extremamente endividado, e ter uma relação com uma potencial medalhista de ouro lhe traria vantagens financeiras. Com essa meta na cabeça, Chris Cotter levou a sua tentativa de retomar o namoro até as últimas consequências. Para isso, ele pediu que os seus amigos realmente o esfaqueassem nas costas — tanto que o ferimento mais profundo o fez perder mais de dois litros de sangue.

Enquanto ele estava no hospital, seus amigos enviavam cartas racistas para Ashia e os outros atletas na tentativa de dar mais credibilidade à história da gangue que o atacou. No entanto, a polícia achou a escrita das cartas um tanto inadequada e, depois de encontrar várias inconsistências na história de Cotter, eles acabaram prendendo os criminosos. Devido ao acontecido, Ashia ficou muito abalada e não teve o bom desempenho que era esperado nas Olimpíadas.

Família simula assassinato do filho

Edward Mpagi, que foi acusado injustamente Fonte da imagem: Reprodução/Cracked

Edward Mpagi tinha uma vida perfeitamente normal em Uganda, quando ele e seu primo foram subitamente presos em 1981. Eles foram acusados ??pelo roubo e pelo assassinato do vizinho de Mpagi, George Wandyaka, e condenados à morte.

Para Mpagi, este era um cenário particularmente péssimo por várias razões. Em Uganda, os presos condenados não são informados sobre a data de sua execução. Eles só têm de se sentar em sua cela e esperar a chamada. E isso pode levar anos. Mas essa não era a única coisa que chateava Mpagi. O que realmente o intrigava é que ele achava que tinha visto George Wandyaka de pé na sala do tribunal durante o seu julgamento.

A verdade é que o homem supostamente assassinado não estava assombrando Mpagi para vingar sua morte. George Wandyaka estava de fato perfeitamente vivo e não estava nem aí que as pessoas soubessem disso. O problema é que Mpagi não podia falar nada durante o julgamento.

Ao longo dos anos que se seguiram, houve inúmeras aparições do homem "morto" por toda Uganda. As provas começaram a se acumular e o caso de Mpagi foi reaberto. Em 1989, os investigadores confirmaram que Wandyaka estava vivo. Ainda assim, as autoridades relutaram em admitir seu erro colossal, apesar de todas as evidências. Com isso, Mpagi não foi liberado da prisão, sofrendo por mais 11 anos no corredor da morte.

Até que finalmente uma decisão presidencial o libertou. No entanto, ele havia ficado duas décadas inteiras e ainda viu o primo, que também era inocente, morrer de malária na prisão.

A verdade é que o falso assassinato tinha sido um esquema elaborado pelos pais de Wandyaka, que tinham um rancor enorme contra os pais de Mpagi. Por alguma razão, eles decidiram que a melhor maneira de se vingar era forjar a falsa morte de seu próprio filho e enquadrar Mpagi e seu primo pelo crime.

Eles subornaram um médico para dar uma falsa declaração de morte e isso foi o suficiente para que Mpagi e seu primo fossem condenados. Hoje, Mpagi passa a maior parte de seu tempo como um ativista incondicional contra a pena de morte.

Policiais inventam ataque para explicar ferimentos de briga

Fonte da imagem: Shutterstock

Nas primeiras horas da manhã do dia 1º de março de 1993, em Yonkers, Nova York, o policial Thomas Drogan foi levado a um centro médico porque seu rosto estava estraçalhado de hematomas e cortes. Segundo o que ele relatou aos médicos, ele havia sido brutalmente atacado e espancado por um grande homem negro.

Ele disse que não conseguiu usar a arma porque se assustou com o tamanho do espancador. A história foi apoiada por outros oficiais e um alerta foi emitido, fazendo com que uma busca minuciosa fosse realizada na em região que, supostamente, havia acontecido o crime. Pelo menos uma pessoa foi detida e interrogada, mas nenhuma prisão foi feita. Parecia que o caso permaneceria para sempre um mistério.

No entanto, com o tempo, a verdade apareceu. Os ferimentos de Drogan tinham sido causados por uma briga com outro policial. Tudo começou quando Drogan atendeu a um chamado de um carro em chamas e seu colega de profissão, Louis Papaleo, respondeu ao mesmo alerta.

Os dois homens não concordaram com quem assinaria os papéis do acidente do chamado e resolveram decidir isso nos tapas e socos. Apesar de terem sido inicialmente contidos por outros policiais, a agressividade continuou e os socos continuaram no próprio distrito em que trabalhavam. Drogan levou a pior e teve que ser levado ao hospital, e foi quando toda a mentira começou.

Eles inventaram a história do ataque feito por um homem negro, que nunca existiu, e fizeram os colegas entrar juntos na mentira. A mentira chegou ao fim quando um dos policiais que testemunharam os fatos revelou toda a farsa aos seus superiores. Com isso, os dois oficiais foram prontamente capturados e punidos. Papaleo recebeu uma suspensão de 60 dias, enquanto Drogan foi demitido.

*Publicado originalmente em 07/02/2014.

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