Os maiores impostores religiosos da História

24/09/2013 às 09:463 min de leitura

Já dizia o ditado: “De boas intenções o inferno está cheio”. E isso define muito bem os inúmeros charlatões que temos visto ao longo dos anos e continuamos vendo por aí.

Totalmente focados em iludir a fé das pessoas, esses impostores religiosos e falsos gurus marcaram a história mundial por conseguirem centenas de seguidores, além de muito dinheiro e alguns finais fatais. Confira abaixo alguns deles.

Jim Jones

Fonte da imagem: Reprodução/Indystar

Após os estudos em um seminário metodista e na religião batista do Sétimo Dia, além de participações na política, Jim resolveu fundar a sua própria igreja chamada de “O Templo dos Povos”, em 1954.

Em 1963, ele se mudou para o Brasil com sua família para expandir a seita, morando em Belo Horizonte e depois no Rio de Janeiro. Sem muito sucesso, ele retornou aos Estados Unidos, onde passou cerca de uma década em San Francisco para a construção de um templo para “salvar” seus fiéis seguidores da guerra nuclear.

Pouco tempo depois, ele também construiu a Jonestown, na Guiana, onde ele pregava a ideia de que ele e seus seguidores iriam morrer juntos e se mudar para uma vida mais feliz em outro planeta. Em novembro de 1978, diversas acusações de fraudes, ameaças físicas, tortura psicológica e sequestros de crianças caíram sobre Jones e o governo americano enviou o congressista Leo Ryan e alguns repórteres da NBC para investigar o local.

Jim Jones com as crianças que viviam no templo Fonte da imagem: Reprodução/Calisphere

No entanto, eles, primeiramente bem recebidos, foram posteriormente hostilizados devido a um desentendimento sobre desertores da seita. Nessa confusão, eles foram alvejados por tiros antes que pudessem partir de volta aos Estados Unidos, sendo que o congressista e os repórteres foram mortos. Com essa bomba nas mãos, além das denúncias, Jones ordenou que seus seguidores se envenenassem, o que causou o suicídio coletivo de mais de 900 pessoas em Jonestown.

Jones morreu com um tiro na cabeça, mas nunca ficou claro se ele cometeu suicídio ou foi morto por um de seus próprios homens, presumivelmente sob as suas ordens.

Na década de 80, aqui no Brasil, o humorista Chico Anysio fazia a sua crítica (em forma de comédia) para o caso, interpretando o personagem Tim Tones, um pastor mercenário que visava apenas lucrar em cima da fé das pessoas. O que foi sucesso naquela época é ainda muito atual para os dias de hoje, infelizmente.

Marshall Applewhite

Fonte da imagem: Reprodução/20min

O que Star Trek tem a ver com ideias religiosas. Para o maluco Marshall Applewhite tinha tudo a ver, sendo que filosofar sobre o filme em seus cultos (desde os anos 80) era algo comum, além de discutir sobre o Apocalipse e da possibilidade dos seres humanos e extraterrestres se encontrarem no fim do mundo. Essas ideias ganharam força para ele fundar à comunidade Heaven’s Gate (“Portão do Paraíso”), que se isolava da população e evitava o contato com o mundo exterior, esperando a “subida aos céus”.

Além da ideia de que as pessoas deveriam abandonar tudo o que é humano (incluindo o corpo) para “alcançar o outro nível”, Marshall e seu grupo focavam na supressão do desejo sexual, sendo que ele e mais sete integrantes da seita optaram por castração cirúrgica. Ele achava que a sexualidade impedia os esforços da evolução, exigindo também de seus seguidores que todos adotassem roupas e cortes de cabelos iguais para não ter distinção de sexo.

Em 1997, durante a passagem do cometa Hale-Bopp perto da Terra, Applewhite e 38 de seus seguidores cometeram suicídio em um reduto em uma mansão na Califórnia. Eles acreditavam que, com isso, eles poderiam “aproveitar uma carona” em uma nave espacial ligada ao cometa.  Acima você pode conferir um dos vídeos que ele gravava para os seus seguidores. 

Sai Baba

Fonte da imagem: Reprodução/SathyaSaiBaba,org

Este guru indiano era conhecido por curas milagrosas, ressuscitação, clarividência e até materialização de pequenos objetos. Ele foi (e ainda é) venerado por milhões de seguidores em todo o mundo mesmo depois de sua morte, que aconteceu em 2011 quando ele estava com 84 anos. Mas todos esses “feitos” chamaram a atenção de pesquisadores e levantaram dúvidas entre os céticos.

Desde os anos 1970, os céticos têm sugerido que as ações do guru eram falsas. O jornalista britânico Mick Brown investigou Baba e descobriu que as pessoas que ele alegava ter ressuscitado estavam mortas (e nunca passaram desse estado para vivas) ou negaram já ter morrido um dia.

Parece piada, não é? Mas, o fato é que um documentário o acusou de ser uma fraude, além de ser um abusador sexual perigoso. Porém, nenhuma acusação oficial foi feita contra Sai Baba em sua vida e ele chamava os seus acusadores de corvos.

Peter Popoff

Fonte da imagem: Reprodução/Danny Lions

Um dos mais famosos “tele-evangelistas”, Peter Popoff fez fama por sua capacidade aparentemente milagrosa para falar com Deus. Em seu programa semanal de televisão na década de 1980, ele rotineiramente indicava os endereços e as doenças de pessoas no público presente e, em seguida, curava-os.

De acordo com um homem que o denunciou, Popoff faturava cerca de quatro milhões de dólares por ano ao longo dos anos 1980. Então, em 1987, o cético James Randi (e um investigador) descobriu que Popoff usava um fone de ouvido no palco e sua esposa transmitia as informações sobre os membros da audiência desavisados, os quais ela recolhia antes da apresentação do marido.

Primeiro ele negou, dizendo que as mensagens vinham de Deus. Mas, depois ele admitiu a fraude, dizendo que o fato acontecia apenas ocasionalmente. Randi também descobriu que Popoff plantava pessoas na sua plateia para ajudar em suas falsas curas, como na vez em que contratou um homem que se vestiu de mulher, dizendo que tinha câncer uterino e foi “curada” por ele. 

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