Financiamento de Bill Gates ajuda cientistas a criarem a camisinha perfeita

17/10/2018 às 07:302 min de leitura

Estamos em 2018, e não são raras as informações sobre doenças sexualmente transmissíveis e métodos contraceptivos. A camisinha é o único meio de proteção que serve para os dois casos, e mesmo sendo distribuída gratuitamente nos postos de saúde do Brasil e de fácil uso, muitas pessoas continuam fazendo sexo desprotegido.

Esse cenário pode começar a mudar, no entanto, graças a um investimento da Fundação Bill Gates, que patrocinou os estudos e a produção de um preservativo que seja mais atraente e possa, finalmente, ter um apelo mais positivo.

O estudo relacionado com o novo preservativo explica que ele é composto de uma fina camada de polímeros hidrofílicos que, quando entram em contato com uma região lubrificada, deixam a camisinha mais escorregadia e mais sensível ao toque. A lubrificação extra significa, então, que não será preciso adicionar mais lubrificante durante o ato sexual.

Boas-novas!

camisinha

Ainda de acordo com os pesquisadores, camisinhas normais seguram a lubrificação sexual por cerca de 600 impulsões, que é o número médio de uma relação sexual. A camisinha nova, por outro lado, garante lubrificação por 1.000 impulsões — o que, convenhamos, é realmente uma grande diferença.

Mark Grinstaff, professor pesquisador da Universidade de Boston, disse, em declaração publicada no Business Insider, que a camisinha é um pouco viscosa quando está seca, mas se torna realmente escorregadia quando entra em contato com água ou fluidos corporais: “Você só precisa de um pouco de fluido para ativá-la”, explicou.

O novo preservativo foi testado por 33 pessoas, entre homens e mulheres. Dessas, 73% deram notas altas para a autolubrificação do produto. Entre aquelas que nunca usam camisinha, 86% disseram que prefeririam uma camisinha mais escorregadia do que a tradicional, e 43% afirmaram que a disponibilidade dessa camisinha nova aumentaria as chances de se tornarem usuários frequentes do preservativo.

Testes clínicos com casais, para comparar essa camisinha com a camisinha comum, devem acontecer já no início do próximo ano. Na sequência, o produto passará pelo processo de fabricação e venda. E você, o que acha dessa ideia?

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