Olhe o que aconteceu com as unhas deste homem!

22/10/2018 às 06:302 min de leitura

Você conseguiu dar uma boa olhada nas estranhas unhas da imagem acima? Calma, você poderá ver a foto novamente logo mais, mas, basicamente, ela mostra algo que não foi criado com os talentos de uma manicure — mas sim como resultado de uma reação medicamentosa bastante incomum.

Mais especificamente, de acordo com Yasemin Saplakoglu, do site Live Science, as unhas são de um paciente de 42 anos de idade da Arábia Saudita que, após ser diagnosticado com câncer — ele tem linfoma não Hodgkin — e iniciar o tratamento de quimioterapia, apresentou essa reação estranha aos medicamentos.

Manicure involuntária

Segundo Yasemin, o paciente — cuja identidade não foi revelada — começou com as sessões de quimioterapia pouco depois de descobrir a doença e, após passar por 4 delas, suas unhas começaram a ficar marrons e a apresentar linhas brancas horizontais e bem definidas sobre elas. Veja novamente:

Unhas marrons com listrasCurioso, não?

Os médicos concluíram que o tratamento levou o paciente a desenvolver um problema chamado “melanoníquia” — caracterizado por um excesso de melanina nas unhas, substância que, como você deve saber, é o pigmento que dá cor aos olhos, cabelos, pele etc. Já com relação às linhas brancas, os especialistas suspeitam de duas causas.

Uma delas seria uma condição chamada “leuconiquia”, resultado de pequenas lesões na base da unha, em uma região chamada matriz, onde a unha se forma — e você mesmo já deve ter exibido essas manchinhas (e ouvido a superstição de que elas eram sinais de que você estava para ganhar um presente!).

Outra possibilidade seria um problema conhecido como “Linhas de Muehrcke”, que, apesar de não ter uma causa específica, costuma surgir como resultado de uma diminuição na síntese de determinadas proteínas no organismo e se caracteriza por desaparecer quando aplicamos pressão sobre a unha afetada.

Por último, outra opção seriam as “Linhas de Aldrich-Mees”, que podem se manifestar como consequência da intoxicação por diversas substâncias, como o arsênico, o tálio e outros metais pesados, bem como da insuficiência renal. As duas últimas condições já foram observadas em pacientes submetidos à quimioterapia, mas as Linhas de Aldrich-Mees parecem ser a alternativa mais provável.

Os médicos explicaram que, seja como for, as linhas brancas, embora incomuns, tampouco são assim tão raras, especialmente em pacientes de câncer em tratamento com quimioterapia, uma vez que os medicamentos podem afetar as unhas, a pele e os cabelos. Mas, no caso do paciente saudita, a combinação do aparecimento das faixas brancas com o escurecimento das unhas, sim, é bastante singular.

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