Comer bem na infância gera idosos saudáveis

16/09/2021 às 06:302 min de leitura

A alimentação define, ajuda e influencia a nossa qualidade de vida, assim como a longevidade. As consequências de uma má alimentação na infância podem ser percebidas anos depois, na fase adulta, e até mesmo por problemas de saúde na velhice. Deste modo, os efeitos de uma alimentação saudável, bem como seus impactos do ponto de vista neurocientífico, se tornaram objetos do meu estudo Processo de nutrição infantil e hábitos de uma doutrina alimentar para toda uma vida.

Na pesquisa, publicada na edição especial da Revista Pedagogia em Ação da PUC Minas, proponho dietas infantis, ricas em nutrientes e que favoreçam o entendimento da necessidade e resultados de uma boa nutrição sem criar uma ideia de que temos que viver uma vida inteira, desde a infância, como máquinas a se alimentar de forma doutrinada para ter uma melhor velhice.

Destaco, primeiramente, o papel dos pais e responsáveis na concepção da nutrição infantil saudável, revelando como esses têm um papel essencial em promover uma alimentação saudável, que começa desde a amamentação e que serve de estímulo nutricional para que o bebê cresça não somente com os nutrientes necessários, mas também preparado para uma doutrina alimentar na infância.

Nesta perspectiva, pontuo oito grupos de alimentos importantes na infância:

  • cereais e pães;
  • tubérculos e raízes;
  • frutas, verduras e legumes;
  • proteína animal;
  • leite e derivados;
  • proteína vegetal;
  • gorduras;
  • óleos e açúcares.

Outro aspecto fundamental é a necessidade de tornar a refeição mais atrativa para a criança. Por isso, apostar em cores e formatos, para proporcionar uma alimentação lúdica, faz parte do processo. Além, é claro, de se criar, durante as refeições, um momento agradável, sem estresse ou distrações, como televisores, tablets, celulares, e criar uma rotina para as refeições.

Por fim, destaco o poder desses alimentos e da alimentação saudável para “turbinar” o cérebro e trazer uma melhor condição de memorização para a aprendizagem nos pequenos.

***

Fabiano de Abreu Rodrigues, colunista do Mega Curioso, é doutor e mestre em Ciências da Saúde nas áreas de Psicologia e Neurociências com o título reconhecido pela Universidade Nova de Lisboa. PhD em neurociência pela Logos University International/City University. É também mestre em Psicanálise pelo Instituto e Faculdade Gaio/Unesco; pós-graduado em Neuropsicologia pela Cognos em Portugal e em Neurociência, Neurociência Aplicada à Aprendizagem, Neurociência em Comportamento, Neurolinguística e Antropologia pela Faveni do Brasil; conta com especializações avançadas em Nutrição Clínica pela TrainingHouse em Portugal, The electrical Properties of the Neuron, Neurons and Networks, Neuroscience em Harvard (EUA); é bacharel em Neurociência e Psicologia pela EBWU e licenciado em Biologia e História pela Faveni do Brasil; tecnólogo em Antropologia pela UniLogos (EUA); com especializações em Inteligência Artificial na IBM e programação em Python na Universidade de São Paulo (USP); e MBA em Psicologia Positiva na Pontifícia Universidade Católica (PUC).

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