As irmãs serial killers que quebraram um recorde mundial

13/01/2017 às 15:002 min de leitura

As irmãs Delfina e María de Jesús González tocaram o terror entre as décadas de 1950 e 1960. Além de comandarem uma grande rede de prostituição no norte do México, elas participaram de uma série de assassinatos envolvendo garotas de programa, homens ricos e bebês ilegítimos.

O começo de tudo

As irmãs González nasceram em El Salto de Juanacatlan, em uma família pobre e sem estrutura. O pai, Isidro Torres, era extremamente rígido e cometia abusos. Ele trabalhava como policial e achava normal resolver seus desafetos através de sua pistola. Além disso, colocava os filhos atrás das grades como punição para comportamentos que o desagradassem, como o uso de maquiagem, por exemplo.

Delfina e María de Jesús González

Seu estilo de vida lhe rendeu vários inimigos e, por isso, a família precisou se mudar para San Francisco del Rincon, próximo da Cidade do México. Estabelecidas em sua nova casa, as irmãs procuravam um jeito de ganhar dinheiro e fugir dos constantes abusos do pai. Foi aí que elas descobriram o mundo da prostituição.

Mas não pense que elas ficavam nas esquinas da cidade: as irmãs abriram o próprio salão e logo já estavam "recrutando" garotas da região para o trabalho, além de oferecer seus serviços para policiais em troca de favores.

Para atrair mais jovens para a prostituição, as irmãs visitavam áreas rurais e pobres e prometiam às garotas vagas de garçonete ou empregada doméstica. Porém, assim que chegavam à cidade, elas eram escravizadas e obrigadas a trabalharem no bordel. Em pouco tempo, a dupla já havia expandido o negócio para algumas cidades próximas.

Mulheres eram mantidas em cativeiros

Com o crescimento do "negócio" da família, as irmãs não mais saíam em busca de novas garotas: elas contrataram homens para sequestrar jovens – as que ainda eram virgens eram "reservadas" para os clientes que podiam pagar mais. Todas foram abusadas e nunca receberam nada.

O início da matança

Como era de se esperar, várias garotas ficaram grávidas e, assim que a descoberta era feita, as irmãs as obrigavam a abortar e enterravam os fetos ali mesmo. Além disso, quando as meninas ficavam doentes, principalmente pela contração de doenças sexualmente transmissíveis, elas não eram soltas: acabavam sendo assassinadas e enterradas no grande cemitério que se formava ao redor do bordel.

Mas elas não eram as únicas vítimas das irmãs: quando as González percebiam que algum homem ia até o local com muito dinheiro, logo ele se tornava um alvo. Elas tinham tanto medo de voltar à pobreza que não mediam esforços para aumentar a renda.  

Ossos de dezenas de pessoas foram encontrados no local

Mesmo que muitas pessoas soubessem dos crimes que aconteciam no local, nada foi feito até que, em 1964, uma garota conseguiu escapar do cativeiro. Catalina Ortega fugiu e conseguiu chegar ao escritório da polícia em Leon, Guanajuato, onde contou sobre todo o horror que havia presenciado até então.

Quando os policiais – aqueles que não eram envolvidos nos acordos com a família – chegaram ao local, ficaram chocados com as condições precárias em que as garotas sequestradas viviam. Eles logo encontraram 91 cadáveres, entre homens, mulheres e fetos. Inesperadamente, em 2002, outros esqueletos foram achados na região e ligados às irmãs.

Irmãs acabaram presas

As duas foram presas e María morreu em sua cela em 1984. Delfina e María de Jesús González entraram para o livro dos recordes como a "parceria de assassinas mais prolífera". 

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