Loucura, loucura, loucura! Este site ensina tudo sobre prazer feminino

17/03/2016 às 09:533 min de leitura

Ainda que os tempos estejam mais modernos e que assuntos sobre sexo sejam cada vez mais discutidos, é assustador perceber a diferença que existe entre o prazer sexual masculino e o feminino. De um lado, os homens crescem incentivados a ter prazer, e do outro, as mulheres crescem ouvindo dicas sobre como dar prazer ao companheiro.

Em termos anatômicos, o prazer masculino pode ser considerado também um pouco mais “fácil” e óbvio, enquanto o feminino nem sempre é alcançado assim com tanta facilidade. Justamente por isso, são inúmeros os casos de mulheres casadas e com vidas sexuais ativas, mas que nunca tiveram um orgasmo.

Outro ponto crucial nesse sentido é o fato de que, também diferente do que acontece com os rapazes, as mulheres não conhecem tão bem o próprio corpo e, por isso, muitas simplesmente não se masturbam. Acontece que masturbação é não apenas recomendável, mas também fundamental para que a pessoa desenvolva uma vida sexual saudável – se você não sabe do que gosta, como pode esperar que seu parceiro sexual saiba?

Aulinha

Foi levantando exatamente essas questões que a jornalista Nathalia Ziemkiewicz, do Na Pimentaria, divulgou um serviço online bastante curioso, que basicamente pretende ensinar as mulheres a terem orgasmos. Se você acha que esse tipo de serviço é exagero, saiba que metade das brasileiras com idades entre 18 e 25 anos simplesmente nunca se masturbaram.

O OMGYES – nome que faz alusão ao “ai, meu Deus, sim!”, dito entre um gemido e outro de prazer – é um site pago que compilou dicas vindas de entrevistas sobre prazer realizadas com mais de mil mulheres. No site, há técnicas de toque, explicações mais detalhadas e, inclusive, pequenos vídeos de mulheres que toparam mostrar seus segredos na hora de ter um orgasmo.

Ziemkiewicz nos lembra que não é para confundir o conteúdo do site com pornografia, hein! Além do mais, para ter acesso a todo esse harém de informações picantes, é preciso fazer um investimento financeiro – o cadastro custa o equivalente a R$ 225.

Falemos mais sobre este site

Os idealizadores do site, Rob Perkins e Lydia Daniller, têm uma missão bastante nobre: acabar com os orgasmos fingidos. Tudo começou com uma conversa entre amigos, e Daniller reparou que algumas mulheres chegavam ao orgasmo com movimentos repetidos enquanto outras, com movimentos variados e imprevisíveis.

O OMGYES surgiu para compilar essas diferentes preferências sexuais, afinal, quando o assunto é prazer e orgasmo feminino, é difícil encontrar um consenso. Por isso, de novo, a importância da masturbação: cada mulher precisa se conhecer e descobrir o que a faz chegar às alturas.

Na publicação de estreia do site, uma compilação de informações sobre estímulos no clitóris – dedos, boca, língua e vibradores estão aí para isso. O usuário cadastrado também pode treinar suas habilidades com vídeos interativos, que indicam se a pessoa está fazendo um serviço adequado, digamos assim, ou não.

Tecnologia a favor de mais pezinhos contorcidos

Stoya <3

Daniller reforça também que o orgasmo é alcançado por meio dos mais diferentes estímulos e que isso varia de mulher para mulher. O que o OMGYES fez foi reunir uma série de táticas usadas por mulheres diferentes – assim, para quem ainda não descobriu o caminho da felicidade, fica mais fácil chegar lá. “A desinformação e a vergonha vêm à tona como obstáculos ao prazer”, disse a empresária nesta publicação de Ziemkiewicz.

Um dos pontos citados por Daniller no que diz respeito ao prazer feminino durante o sexo é a estimulação do clitóris que, quando acontece, é quase uma garantia de sucesso. Ela explica que apenas 18,4% das mulheres atingem o clímax somente com a penetração e que 36,6% delas precisam que seus clitóris sejam estimulados para que o orgasmo aconteça.

Dados e mais dados

E se você, homem ou mulher, está tentando descobrir o que fazer para que a garota dos seus sonhos chegue ao clímax, pode começar a comemorar. Esse assunto foi abordado na entrevista que Lydia fez com as mais de mil mulheres. Delas, 91% afirmaram que ajuda quando o parceiro ou a parceira tenta descobrir do que elas gostam; 89% apontaram a importância de o(a) parceiro(a) perceber se estão curtindo a transa; e 73% disseram que vale muito quando a outra pessoa está disposta a tentar novas técnicas para proporcionar mais prazer durante o sexo.

Rapazes, fiquem tranquilos: das entrevistadas, apenas 6,3% afirmaram que dão muita importância ao tamanho do pênis. Sabe o que está ficando cada vez mais evidente? Conversas sobre preferências sexuais são fundamentais para que o sexo entre o casal seja realmente de qualidade – e meninos, se vocês acham que aprendem alguma coisa só vendo filmes pornográficos, vocês estão bem enganados.

A verdade é que sexo é uma parte fundamental da nossa saúde e do nosso bem-estar. Falar disso com vergonha não ajuda em nada. Se você se interessou pelo OMGYES, fique feliz, pois o site tem a opção de ser traduzido para o português e, em breve, terá mais e mais conteúdos. Vale lembrar também que sexo bom é aquele com consentimento e proteção.

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