Você sabia que nós podemos, literalmente, morrer de tanto rir?

19/05/2014 às 06:042 min de leitura

Ah, como é gostoso ver alguém rindo e até mesmo quando a gente tem uma crise de risadas. Quase sempre associamos esse fato à felicidade, alegria e momentos divertidos. Rir é contagiante e faz bem à alma. Muito melhor o riso do que o choro, concorda? Bom, nem sempre isso é verdade.

Para quem não sabe, rir em excesso pode fazer mal, trazer graves consequências e acaba levando até à morte. É verdade e isso tem até nome. Chama-se hilaridade fatal, termo adotado em 1956. Existem, inclusive, muitos casos de morte provocadas por crises de risadas desde a antiguidade até os dias de hoje!

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Causas e consequências de uma crise de riso

Um estudo recente divulgado pela revista britânica British Medical Journal (BMJ) revelou que o riso em excesso pode causar danos à saúde, pois os tecidos pulmonares se rompem e se dilatam. Isso causa engasgamentos, falta do ar, provoca desmaios, arritmia cardíaca e enfisema, entre muitos outros problemas.

Pessoas asmáticas correm muitos riscos. Uma crise de riso pode ocasionar um ataque ou até mesmo um pneumotórax, que é conhecido também como “pulmão em colapso”. Isso acontece quando ocorre um acúmulo de ar na cavidade pleural. Pessoas com problemas musculares também perdem toda sua força.

A revista Splitsider publicou, em 2011, um levantamento que aponta que 6% da população têm algum aneurisma cerebral e não sabem disso. Essas pessoas correm um sério risco de romper uma veia no cérebro após rir sem parar. A chance de ruptura em pessoas com problemas coronários também é grande, causando um ataque cardíaco e até a morte.

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Literalmente, morrendo de rir

Existem algumas mortes históricas e modernas consequentes da hilaridade fatal. O filósofo grego Crisipo de Solis não se aguentou e caiu na risada após dar vinho e figo ao seu burro. Esse literalmente morreu de rir ao ver o bicho comendo e bebendo. A graça disso tudo, ficaremos sem saber.

Por algum motivo, Pietro Aretino morreu sufocado após rir sem parar. Isso aconteceu em 1556. Mais recentemente, em 1975, Alex Mitchell assistia a um episódio de The Goodies e morreu de insuficiência cardíaca após 25 minutos rindo incontrolavelmente. A viúva mandou uma carta para a produção da série agradecendo pelo “final feliz” do marido.

Sorrir ou não sorrir, eis a questão

Porém, existem muitos estudos que comprovam que o ditado está certo: rir é o melhor remédio. Há relatos que uma boa crise de riso diminui o stress, a raiva, a ansiedade, melhora o humor, a autoestima e até mesmo afasta a depressão. Também diminui o sentimento de solidão e a concentração de açúcar no sangue (diabéticos, vamos rir!).

Além disso, o risco de infarto do miocárdio e tensão cardiovascular é muito menor, sem falar que ajudou consideravelmente no aumento da função pulmonar. Não é à toa que a visita de palhaços tem se mostrado eficaz no tratamento de crianças e adultos em hospitais e clínicas de tratamento no mundo inteiro.

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Um teste foi feito com mulheres que queriam engravidar e se submeteram a um processo de inseminação artificial. Elas foram divididas em dois grupos: um deles recebeu a visita de palhaços com um espetáculo, o outro não. O processo deu certo em 36% das mulheres que receberam contra 20% das que não viram o espetáculo.

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E você? O que acha de tudo isso? Morrer ou não morrer de rir? Uma coisa é certa: podemos dizer que uma pessoa que “sofreu” de hilaridade fatal morreu feliz!

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