Conheça as histórias de 4 filhos de serial killers

15/10/2015 às 06:344 min de leitura

Aqui no Mega Curioso já publicamos inúmeras matérias a respeito de serial killers, e você pode encontrar no nosso site listas sobre os assassinos mais famosos, os mais prolíficos, os mais sanguinários e inclusive a história do criminoso que, apesar de levar a fama, nunca matou ninguém.

Entretanto, um assunto que nunca tínhamos abordado é o que acontece com a família dos serial killers, e como os filhos de alguns desses malfeitores vivem depois que seus pais são pegos pela polícia e condenados por seus crimes. Pois, Michelle Nati, do portal Oddee, publicou um artigo justamente sobre esse tema, e nós selecionamos quatro histórias para você conferir. Veja:

1 – A justiceira

Em 2012, o russo Mikhail Popkov foi preso depois de ser acusado de torturar, violentar e assassinar 22 mulheres. Segundo os investigadores do caso, Popkov — que é um policial afastado — teria cometido os crimes com o intuito de limpar as ruas de prostitutas, embora as autoridades acreditem que as vítimas não tivessem qualquer envolvimento com a atividade. Devido à violência do assassino, ele ficou conhecido como “O Lobisomem”.

Ekaterina, filha de Mikhail Popkov

As evidências que associam o russo aos assassinatos são contundentes, sem falar nas acusações feitas por duas vítimas que escaparam com vida de suas garras e nas amostras de DNA que foram coletadas nos locais dos crimes. Mesmo assim, sua filha — uma professora de matemática de 27 anos chamada Ekaterina — resolveu estudar criminologia para provar a inocência do serial killer.

Popkov matou a maioria das mulheres enquanto ainda trabalhava como policial na cidade de Angarsk e cometia os assassinatos usando chaves de fenda, facas e machados. Além disso, ele teria arrancado o coração de uma das vítimas e decapitado pelo menos outra delas, mas Ekaterina está completamente convencida de que seu pai não tem qualquer envolvimento nos crimes e fará tudo o que puder para demonstrar que as autoridades prenderam o homem errado.

2 – Filho de peixe...

Você já ouviu falar de Andrei Chikatilo? Nós aqui do Mega Curioso já falamos a respeito dele em uma matéria que você pode conferir através deste link, mas, resumidamente, Chikatilo foi um brutal assassino e canibal ucraniano que ficou conhecido como “Açougueiro de Rostov”. Ele foi condenado pela morte de 52 pessoas — a maioria delas crianças — e executado por seus crimes em 1994.

Andrei Chikatilo

Ironicamente, em 2009, Yury Odnacheva, filho do serial killer, foi preso na Rússia por tentativa de assassinato. De acordo com a polícia, Odnacheva teria esfaqueado um conhecido durante uma viagem de negócios à cidade de Kharkov, mas, por sorte, o homem conseguiu escapar com vida. Após o ataque, a vítima teria fugido de carro até um mercado próximo, onde uma ambulância foi chamada.

O homem perdeu uma grande quantidade de sangue devido aos ferimentos e foi levado ao hospital em estado crítico, mas conseguiu se recuperar após passar por uma cirurgia. Odnacheva — que já havia sido condenado por roubo e extorsão anteriormente — negou as acusações e ainda disse que a vítima havia roubado o seu automóvel e que provavelmente se feriu por ter se metido em alguma confusão que ele desconhecia.

3 – A ofendida

Outro serial killer que já apareceu em uma das nossas matérias é Dennis Rader — você pode conferir a publicação através deste link —, que, entre os anos de 1974 e 1991, matou 10 pessoas nos EUA. Rader, que era líder de escoteiros e um ativo membro do conselho de uma igreja luterana de sua comunidade, era considerado um homem pacato e nunca levantou suspeitas sobre os seus crimes.

Rader inclusive enviava cartas à polícia com pistas e zombando de sua incapacidade de capturá-lo. Entretanto, anos mais tarde, em 2004, ele cometeu um erro, foi preso e condenado a dez sentenças consecutivas de prisão perpétua. Na época, nenhum familiar do assassino se pronunciou a respeito do caso, até que...

Dennis Rader

Em 2010, o famoso autor norte-americano Stephen King resolveu escrever um conto baseado nos crimes de Rader. O drama acabou virando um filme em 2014, e foi então que a filha do serial killer, uma mulher chamada Kerri Rawson, achou que seria uma boa ideia esculachar King através das redes sociais.

Segundo Kerri, a experiência havia sido algo que ninguém jamais entenderia, e ela disse que passou todos esses anos em silêncio esperando que alguém batesse em sua porta com uma câmera nas mãos para conhecer a história de seu pai. Então, um belo dia ela liga a TV e vê King falando sobre sua família. Onde já se viu! Por um lado, o desabafo não deu certo, pois Kerri foi fortemente criticada.

Contudo, por outro lado, a filha de Rader disse que após passar nove anos sem mencionar os assassinatos cometidos por seu pai, era um enorme alívio poder falar abertamente sobre o assunto sem ter que se esconder. King, por sua vez, respondeu às críticas de Kerri educadamente, dizendo que o conto que ele escreveu não era sobre um serial killer, mas sim sobre um homenzinho banal casado com uma mulher incrível e corajosa — ou seja, a mãe dela.

4 – O que era “usado” sem saber

Entre os anos de 1982 e 1998, o norte-americano Gary Ridgway assassinou um total de 48 mulheres e, durante o seu julgamento, o serial killer revelou que frequentemente usava fotografias de seu filho Matthew — que na época era apenas uma criança — ou mostrava o quarto do menino para que as vítimas se sentissem mais à vontade antes de matá-las.

Gary Ridgway

Em uma das ocasiões, Ridgway chegou a dar carona a uma das mulheres com Matthew no carro e, depois de matar a coitada na mata, o assassino disse ao filho que a moça tinha decidido ir para casa caminhando. Em outra ocasião, o serial killer violou o cadáver de uma de suas vítimas enquanto o menino dormia no veículo a apenas alguns metros de distância.

Apesar da proximidade, Matthew — que hoje é casado e vive na Califórnia — jamais desconfiou que seu pai fosse um assassino desumano. Segundo disse, Ridgway era um homem tranquilo que raramente discutia com a esposa ou usava linguagem ofensiva. Além disso, o criminoso nunca perdia jogos ou apresentações escolares, não gritava com o filho, costumava levá-lo para acampar com frequência e o ensinou a jogar baseball.

Enfim, o homem era um pai superpresente e companheiro, e nunca passou pela cabeça de Matthew que Ridgway pudesse ter acabado com a vida de tantas pessoas — muito menos que o assassino mostrava fotos de sua carinha inocente para ganhar a confiança das vítimas.

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