Ciência
29/07/2018 às 02:00•3 min de leitura
Pois é, caro leitor. Se você gosta de História e sempre acreditou no que leu nos livros e no que aprendeu com os professores, sentimos informar que nem tudo é verdade. Isso sem falar em uma série de anedotas interessantes que ninguém conta para a gente. Foi pensando nisso que decidimos fazer esta matéria, na qual você pode conferir sete curiosidades históricas surpreendentes:
Fonte da imagem: pixabay
Em um único dia de intensos combates durante a Batalha de Stalingrado, que ocorreu na década de 40, uma estação de trens da região passou do controle dos soviéticos para o dos alemães e mais uma vez de volta para os soviéticos quatorze vezes no decorrer de seis horas!
Fonte da imagem: Reprodução/Wikipédia
De acordo com uma estimativa realizada por historiadores, nos últimos 3.500 anos da História do mundo civilizado, tivemos apenas 230 anos de paz na Terra.
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Das 10 guerras mais sangrentas de todos os tempos, sete delas ocorreram na China. Só para que você tenha uma ideia, nos dois maiores combates dessas sete guerras chinesas, morreram mais pessoas do que na Primeira Guerra Mundial inteira, que envolveu — direta e indiretamente — mais de 100 países.
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O livro mais famoso do século 15 foi um romance erótico chamado Historia de duobus amantibus — ou História de Dois Amantes, em tradução livre —, e o autor desse “50 tons de cinza da era medieval”, um rapaz criativo chamado Aeneas Sylvius Piccolomini, que alguns anos mais tarde se tornou o Papa Pio II.
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No século 10, Abdul Kassem Ismael, o Grão-vizir da Pérsia de então, cada vez que resolvia sair de viagem, fazia questão de levar com ele sua biblioteca inteira. E não pense que se tratava de meia dúzia de livros não! A coleção era composta por 117 mil volumes, que eram carregados por 400 camelos. Será que o homem não podia simplesmente escolher os seus favoritos?
Fonte da imagem: Reprodução/Wikipédia
Embora muitos acreditem que as pirâmides do Egito tenham sido construídas por escravos, na verdade elas foram erguidas por trabalhadores assalariados respeitados pela sociedade da época. Os arqueólogos chegaram a essa conclusão depois de descobrir várias tumbas desses trabalhadores próximo às estruturas que construíram, e, apesar de seus corpos não terem sido mumificados, eles foram sepultados acompanhados de pão e água, para o consumo “no além”.
Esse detalhe é um indício de que essas pessoas eram respeitadas e que sentiam muito orgulho de suas profissões. Segundo os arqueólogos, a ideia de que os construtores das pirâmides eram escravos chegou a ser aceita por algum tempo e foi consolidada graças aos filmes de Hollywood, que sempre retrataram os trabalhadores dessa forma.
“Resposta de Tiradentes”, de Leopoldino de Faria Fonte da imagem: Reprodução/Wikipédia
E que tal uma curiosidade aqui da nossa terrinha? Apesar de muita gente acreditar que Tiradentes morreu com os cabelos compridos e barbudo — o que lhe dava um ar de revolucionário e vagamente parecido a Jesus Cristo —, Joaquim José da Silva Xavier, o mártir da Inconfidência Mineira, era militar, portanto, tinha os cabelos curtos e não usava barba.
Além disso, Tiradentes passou três anos na prisão, onde os condenados eram obrigados a raspar os cabelos e a barba para evitar a infestação por piolhos. Quando foi enforcado, o inconfidente estava careca e barbeado. Por certo, Tiradentes é retratado dessa forma, com a túnica e tudo mais, de propósito, pois, sendo o Brasil um país cristão, nada melhor do que relacionar as duas figuras para transformar o homem em mártir.
*Publicado originalmente em 22/11/2013.
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