Cientistas acreditam que lula-de-humbolt é capaz de se comunicar ao piscar

23/01/2015 às 07:182 min de leitura

De acordo com um estudo publicado no Journal of Experimental Biology, a grande lula-de-humbolt, caracterizada por viver no Pacífico e passar de um metro e meio de comprimento, possui alguns comportamentos que só foram descobertos recentemente.

Câmeras foram colocadas no topo de três lulas-de-humbolt por um grupo de pesquisadores da Universidade de Standford, e o resultado foi a exibição de um comportamento curioso, porém que não pôde ser totalmente compreendido. A lula em questão é capaz de piscar por alguns segundos no oceano, escurecendo e voltando a tonalidade normal da pele de modo padronizado. De acordo com os cientistas, essas cintilações podem ser um tipo de comunicação entre as lulas da espécie, e não só de camuflagem.

Veja o exemplo abaixo:

Hannah Rosen, uma das especialistas do grupo, disse que essa é a primeira vez que um estudo do tipo é feito (com câmeras anexadas ao corpo das lulas). Os pesquisadores já sabem que esse tipo de comportamento é possível e existente há algum tempo, porém somente em situações de altíssimo stress.

As imagens revelam um grupo de lulas bastante calmo e sem qualquer motivo, se não se comunicar, para fazerem uso do "pisca-pisca". Não há qualquer tipo de iluminação de fato, é somente o tom de pele que é alternado constantemente e cria esse efeito. 

Dando um oi para os amigos 

Como é bastante difícil observar as lulas-de-humbolt devido ao seu comportamento ativo ser mais noturno, somente através das câmeras e da iluminação natural foi possível perceber as oscilações de cores no corpo do animal. Aparentemente, esse tipo de comportamento pode ser entendido como meio de comunicação entre as lulas, já que os três animais só cintilaram quando se encontraram com outros da espécie.

As lulas-de-humbolt conseguem mudar a cor do corpo drasticamente graças aos cromatóforos, células que contêm pigmentos localizados na pele e que se conectam ao sistema nervoso do animal. A aceleração do nado e a temperatura da água foram medidas pelos cientistas, além da profundidade em que elas nadavam. Desse modo, é esperado saber muito mais sobre esses animais em breve. O que sabemos, por enquanto, é que as lulas-de-humbolt são muito mais inteligentes do que aparentam ser.

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