Imagem de Açúcar: gene pode proteger contra o diabetes tipo 2 no megacurioso

Um gene variante pode alterar a forma como metabolizamos o açúcar que comemos

Ao longo da evolu&ccedil;&atilde;o da vida na Terra&nbsp;os organismos tiveram&nbsp;que lidar com uma baixa disponibilidade de alimentos e&nbsp;aqueles que estavam mais bem&nbsp;adaptados transmitiram seus genes. Mas a dieta do homem mudou drasticamente predispondo ao desenvolvimento de doen&ccedil;as como o diabetes tipo 2.

Quando&nbsp;comemos, os carboidratos ingeridos s&atilde;o quebrados em mol&eacute;culas de glicose. Em seguida, entram na corrente sangu&iacute;nea para fornecer energia para o c&eacute;rebro e as outras partes do nosso corpo. Nos m&uacute;sculos e nas c&eacute;lulas de gordura&nbsp;a glicose &eacute; transportada para dentro das c&eacute;lulas atrav&eacute;s de uma mol&eacute;cula chamada transportador de glicose.

Durante&nbsp;um jejum, ou seja, enquanto a glicose do sangue est&aacute; baixa, esse transportador fica inativo dentro da c&eacute;lula. Quando comemos, o a&ccedil;&uacute;car aumenta na corrente sangu&iacute;nea&nbsp;e ativa o transportador de glicose (via insulina) colocando a glicose dentro da c&eacute;lula.

Esse&nbsp;transportador de glicose fica guardado dentro de uma prote&iacute;na, que lembra uma gaiola de treli&ccedil;a, chamada clatrina. Dependendo do seu tipo&nbsp;ela pode &ldquo;soltar&rdquo; o transportador mais facilmente ou &ldquo;segur&aacute;-lo&rdquo; por mais tempo. Em outras palavras, ela pode facilitar ou dificultar a entrada de glicose nas c&eacute;lulas.

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<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="Clatrina" height="220" src="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/9/93/Clathrin_cage_viewed_by_croelectron_microscopy.jpg/220px-Clathrin_cage_viewed_by_croelectron_microscopy.jpg" width="220" />
<figcaption>Estrutura da clatrina 
(Fonte: Wikipedia)</figcaption>
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Pesquisadores&nbsp;da University College London estudaram o gene que codifica a clatrina e identificaram duas vers&otilde;es dele. A forma original, que surgiu h&aacute; aproximadamente 450 milh&otilde;es de anos,&nbsp;codifica uma clatrina que segura com mais for&ccedil;a o transportador de glicose dentro da c&eacute;lula e&nbsp;uma vers&atilde;o mais nova, surgida&nbsp;entre 450.000 e 12.500 anos atr&aacute;s,&nbsp;que produz uma clatrina mais relaxada, liberando o transportador da glicose mais facilmente.

<h2 dir="ltr">Mudan&ccedil;a na dieta</h2>

Por&nbsp;milh&otilde;es de anos, os organismos evolu&iacute;ram com uma dieta de ca&ccedil;adores-coletores obrigando&nbsp;a uma&nbsp;digest&atilde;o mais lenta porque a comida era consumida crua&nbsp;e per&iacute;odos de jejum mais longos pois n&atilde;o havia tanta abund&acirc;ncia como hoje.

Para este per&iacute;odo da evolu&ccedil;&atilde;o, uma clatrina&nbsp;mais &ldquo;forte&rdquo;&nbsp;foi crucial, pois&nbsp;mantem&nbsp;o a&ccedil;&uacute;car no sangue por mais tempo deixando-o dispon&iacute;vel para o c&eacute;rebro. Disponibilidade essa que&nbsp;contribuiu para o aumento do volume e complexidade do c&eacute;rebro.

No&nbsp;entanto, nossa dieta &eacute; rica em carboidratos. E muito a&ccedil;&uacute;car circulando no sangue pode&nbsp;causar diabetes tipo 2. Aquele diabetes em que as c&eacute;lulas ficam resistentes &agrave; insulina. Neste caso, a variante mais nova do gene pode tornar menos prov&aacute;vel o desenvolvimento dessa resist&ecirc;ncia uma vez que retira a glicose do sangue muito mais facilmente.

Infelizmente&nbsp;n&atilde;o &eacute; todo mundo que veio equipado com a&nbsp;vers&atilde;o mais nova do gene. Atualmente os investigadores envolvidos neste projeto trabalham no desenvolvimento de um teste para identificar individualmente qual a variante do gene uma pessoa carrega . Eles acreditam que saber o tipo do gene pode encorajar a mudan&ccedil;as na dieta.

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Açúcar: gene pode proteger contra o diabetes tipo 2

Imagem de Gordura da alimentação pode afetar nosso cérebro em 3 dias no megacurioso

Alimentação rica em gorduras e carboidratos pode causar inflamação no cérebro e levar à obesidade

Durante milh&otilde;es de anos, o desejo e o prazer mantiveram a vida no planeta. A sede para n&atilde;o morrermos desidratados, a fome para n&atilde;o nos esquecermos de comer e at&eacute; o apetite sexual para transmitir nossos genes. N&oacute;s, humanos, acreditamos que podemos controlar estes impulsos b&aacute;sicos, mas ignoramos at&eacute; que ponto dependemos de uma programa&ccedil;&atilde;o biol&oacute;gica e de como o ambiente nos influencia.
O peso corporal e o metabolismo de nossos corpos s&atilde;o regulados por uma parte do c&eacute;rebro conhecida por hipot&aacute;lamo. Embora a rela&ccedil;&atilde;o entre a dieta n&atilde;o saud&aacute;vel e obesidade seja vastamente conhecida, muito pouco foi explorado sobre&nbsp;como a alimenta&ccedil;&atilde;o pode alterar nosso c&eacute;rebro.
Um estudo liderado por Sabrina Diano, professora da universidade de Yale (Estados Unidos), avaliou como o consumo de uma dieta hipercal&oacute;rica &mdash;&nbsp;especificamente dietas ricas em gorduras e carboidratos &mdash;&nbsp;pode estimular uma inflama&ccedil;&atilde;o no hipot&aacute;lamo.
Os pesquisadores afirmaram que esta inflama&ccedil;&atilde;o ocorre apenas tr&ecirc;s&nbsp;dias ap&oacute;s consumirmos uma alimenta&ccedil;&atilde;o hipercal&oacute;rica. "Ficamos intrigados pelo fato de que essas mudan&ccedil;as ocorrem muito rapidamente, antes mesmo de o corpo mostrar sinais de obesidade, e quisemos entender o mecanismo celular envolvido".
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/11/q-11174629163423.jpg" alt="q" />Mitoc&ocirc;ndria (Fonte: Pasieka/Science Photo Library)
<h2 dir="ltr">Micr&oacute;glia e alimenta&ccedil;&atilde;o</h2>
O grupo observou inflama&ccedil;&atilde;o na regi&atilde;o hipotal&acirc;mica de animais com dieta rica em gorduras e descobriu que essas altera&ccedil;&otilde;es acontecem especificamente na micr&oacute;glia. A micr&oacute;glia &eacute; formada por c&eacute;lulas especiais que funcionam como uma casa para os macr&oacute;fagos &mdash;&nbsp;que &eacute; a primeira linha de defesa do nosso corpo.
A ativa&ccedil;&atilde;o da micr&oacute;glia, ou seja, de uma resposta inflamat&oacute;ria, ocorreu devido &agrave;&nbsp;diminui&ccedil;&atilde;o do tamanho de suas mitoc&ocirc;ndrias. Mitoc&ocirc;ndrias s&atilde;o pequenas estruturas no interior das c&eacute;lulas que convertem a glicose em energia propriamente dita. Seu tamanho &eacute; afetado por uma altera&ccedil;&atilde;o na prote&iacute;na UCP2 (Uncoupling Protein 2) que regula a utiliza&ccedil;&atilde;o de energia.
Quando receberam dieta hipercal&oacute;rica, a resposta inflamat&oacute;ria (por ativa&ccedil;&atilde;o da micr&oacute;glia), afetou o funcionamento dos neur&ocirc;nios do hipot&aacute;lamo dos animais estudados estimulando-os a comer mais e tornando-os obesos.
Quando os pesquisadores bloquearam esse mecanismo removendo a UCP2 da micr&oacute;glia, os animais expostos a dieta rica em gorduras e carboidratos, comeram menos e ficaram mais resistentes ao ganho de peso.
<h2 dir="ltr">Comer para o c&eacute;rebro</h2>
&ldquo;Existem mecanismos cerebrais espec&iacute;ficos que s&atilde;o ativados quando nos expomos a certos tipo de alimentos. Esses mecanismos podem ser importantes do ponto de vista evolutivo. No entanto, quando alimentos ricos em gorduras e a&ccedil;&uacute;cares est&atilde;o constantemente dispon&iacute;veis isso &eacute; prejudicial.&rdquo; diz, Sabrina Diano.
A autora do estudo segue investigando como essa ativa&ccedil;&atilde;o inflamat&oacute;ria pode afetar v&aacute;rias doen&ccedil;as neurol&oacute;gicas, inclusive a doen&ccedil;a de Alzheimer, que est&aacute; associada a altera&ccedil;&otilde;es da micr&oacute;glia e demonstrou ter maior incid&ecirc;ncia entre obesos.

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Gordura da alimentação pode afetar nosso cérebro em 3 dias

Imagem de Câncer supera doenças cardíacas como principal causa de morte no megacurioso

Câncer mata mais em países ricos, enquanto em países pobres as doenças do coração ainda fazem mais vítimas

O infarto, o acidente vascular cerebral (AVC) e a insufici&ecirc;ncia card&iacute;aca (doen&ccedil;as cardiovasculares) lideram como as principais causas de morte em todo mundo h&aacute; aproximadamente 50 anos. No entanto, de acordo com um estudo recentemente publicado, o c&acirc;ncer pode subir ao primeiro posto &mdash; pelo menos&nbsp;para pessoas de 35 a 70 anos.
Foram estudados 21 pa&iacute;ses, e aqueles classificados como de alta renda (Canad&aacute; e Su&eacute;cia, por exemplo) j&aacute; registram&nbsp;2,5 vezes mais mortes por c&acirc;ncer que por doen&ccedil;as cardiovasculares. Nos pa&iacute;ses de baixa renda (que incluem &Iacute;ndia e Paquist&atilde;o) e na maioria de m&eacute;dia renda (Brasil, Argentina e Chile est&atilde;o nesse grupo), as doen&ccedil;as cardiovasculares ainda lideram o ranking.
Acompanhando mais de 160 mil&nbsp;pessoas por aproximadamente 9 anos e meio, o estudo observou que pa&iacute;ses de baixa renda apresentam menos fatores de risco cardiovascular quando comparados aos mais ricos. Paradoxalmente, apresentaram as menores taxas de interna&ccedil;&atilde;o e de uso de medica&ccedil;&otilde;es&nbsp;adequadas para doen&ccedil;as da circula&ccedil;&atilde;o, o que resulta em mais mortes por essas causas.
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<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="Placa de colesterol impede passagem de sangue" height="350" src="https://img.webmd.com/dtmcms/live/webmd/consumer_assets/site_images/article_thumbnails/reference_guide/ldl_bad_cholesterol_ref_guide/650x350_ldl_bad_cholesterol_ref_guide.jpg?resize=650px:*" width="650" /> <figcaption>(Fonte: WebMD Medical Reference/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
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A maior parte das causas das doen&ccedil;as cardiovasculares s&atilde;o preven&iacute;veis. Fatores como obesidade, colesterol alto, press&atilde;o alta, diabetes, entre outros, s&atilde;o totalmente trat&aacute;veis &mdash; o que mostra que a quest&atilde;o central nesse quebra-cabe&ccedil;a &eacute; o atendimento m&eacute;dico. Para Darryl Leong, autor do estudo, &ldquo;Parece bem claro que o menor acesso aos servi&ccedil;os de sa&uacute;de &eacute; uma importante raz&atilde;o para a disparidade observada&rdquo;.
<h2>Desafios aos governos</h2>
As taxas de interna&ccedil;&atilde;o hospitalar e uso de medicamentos para tratar e prevenir as doen&ccedil;as do cora&ccedil;&atilde;o s&atilde;o indicadores de acesso aos servi&ccedil;os de sa&uacute;de: as mortes por infarto e AVC&nbsp;aumentam quando seu tratamento adequado falha. Portanto, se todos os pa&iacute;ses devem se preocupar em fornecer servi&ccedil;os de sa&uacute;de eficientes para sua popula&ccedil;&atilde;o, isso &eacute; ainda mais importante para os mais pobres.
No caso das mortes causadas por c&acirc;ncer, a estrat&eacute;gia seria evitar aquilo que sabidamente pode caus&aacute;-lo, como tabagismo e abuso de bebidas alco&oacute;licas, bem como se vacinar contra o HPV (papilomav&iacute;rus humano) e a hepatite, por exemplo.
O maior ponto fraco desse estudo, se assim podemos dizer, &eacute; saber o quanto desse padr&atilde;o pode ser aplicado em uma escala global. &ldquo;Ser&aacute; importante confirmar nossos achados em mais pa&iacute;ses&rdquo;, escrevem os autores. Mas a grande li&ccedil;&atilde;o a ser aprendida &eacute;&nbsp;que o acesso aos servi&ccedil;os m&eacute;dicos e a redu&ccedil;&atilde;o dos fatores de risco fazem toda a diferen&ccedil;a na hora de salvar vidas.

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Câncer supera doenças cardíacas como principal causa de morte

Imagem de Bactéria duplica destruição de neurônios causados por zika no megacurioso

Neurotoxina produzida por bactéria presente na água pode explicar porque casos de microcefalia por Zika vírus foram mais comuns no Nordeste

Uma toxina encontrada em reservat&oacute;rios de &aacute;gua pode ser mais uma vil&atilde; do grave surto de microcefalia ocorrido no Nordeste. Estudo realizado no Brasil aponta que essa toxina &eacute; capaz de duplicar a morte de neur&ocirc;nios em pacientes infectados pelo&nbsp;Zika v&iacute;rus. A pesquisa realizada pelo Instituto D'Or (IDOR), pela Fiocruz e pelas universidades federais do Rio de Janeiro (UFRJ) e Rural de Pernambuco (UFRPE)&nbsp;demonstrou que a destrui&ccedil;&atilde;o de c&eacute;lulas cerebrais foi duas vezes maior quando a toxina e o Zika agiram juntos.
Na mesma an&aacute;lise, o grupo descobriu que a preval&ecirc;ncia da bact&eacute;ria Raphidiopsis raciborskii e de sua toxina, a saxitoxina (STX), era significativamente maior nos reservat&oacute;rios de &aacute;gua do Nordeste quando comparado com outras regi&otilde;es.&nbsp;De 2015 a 2018, 63% dos casos de s&iacute;ndrome cong&ecirc;nita pelo Zika (que inclui a microcefalia) foram registrados nos estados do Nordeste, embora Sudeste e Centro-Oeste tenham sido as regi&otilde;es com maior n&uacute;mero de infectados pelo v&iacute;rus.
<h2 dir="ltr">A poss&iacute;vel culpada</h2>
Os pesquisadores analisaram os dados referentes ao per&iacute;odo de 2014 a 2018 no Sistema de Informa&ccedil;&atilde;o de Vigil&acirc;ncia da Qualidade da &Aacute;gua para Consumo Humano (SisAgua) e verificaram que 50%&nbsp;dos munic&iacute;pios do Nordeste tinham saxitoxina em seus reservat&oacute;rios. No Sudeste, o &iacute;ndice foi de 25%; nas demais regi&otilde;es, menos de 5% das cidades apresentavam a toxina.
A saxitoxina &eacute; uma neurotoxina produzida por cianobact&eacute;rias, o que caracteriza exatamente o tipo da bact&eacute;ria (Raphidiopsis raciborskii) encontrada em maior n&uacute;mero de reservat&oacute;rios do Nordeste. Elas se multiplicam em ambientes de &aacute;guas calmas, sem correnteza ou turbul&ecirc;ncias.&nbsp;Al&eacute;m disso, o estudo revela que per&iacute;odos de seca favorecem a prolifera&ccedil;&atilde;o de cianobact&eacute;rias, deixando a popula&ccedil;&atilde;o das regi&otilde;es com estiagem mais vulner&aacute;veis ao consumo dessa &aacute;gua.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/06/a-06160500431219.jpg" alt="a" />Prolifera&ccedil;&atilde;o de cianobact&eacute;rias em reservat&oacute;rios de &aacute;gua. (Fonte: Wikimedia Commons/Christian Fisher)
A STX tamb&eacute;m pode ser encontrada em mariscos, como ostras, mexilh&otilde;es e vieiras, quando est&atilde;o contaminados por certos tipos de algas. Se a concentra&ccedil;&atilde;o da toxina for alta, sua ingest&atilde;o pode causar intoxica&ccedil;&atilde;o, levando a uma paralisia fl&aacute;cida dos m&uacute;sculos.
<h2 dir="ltr">O horizonte</h2>
O Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de ressaltou que adota "padr&otilde;es internacionais para a potabilidade da &aacute;gua, incluindo diretrizes da Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS), com obrigatoriedade de os prestadores de servi&ccedil;os de abastecimento&nbsp;realizarem o monitoramento constante de subst&acirc;ncias presentes nos mananciais de abastecimento e na &aacute;gua tratada, como cianobact&eacute;rias e cianotoxinas". Nesse caso,&nbsp;o Brasil foi o primeiro pa&iacute;s a inserir a obrigatoriedade do monitoramento de cianotoxinas e estabeleceu valores m&aacute;ximos permitidos, de acordo com o minist&eacute;rio.
Nessa fase da pesquisa, n&atilde;o se pode afirmar que o efeito potencializador do Zika pela SXT afete humanos, por isso os pesquisadores pretendem investigar como a STX deixa os neur&ocirc;nios mais vulner&aacute;veis ao&nbsp;v&iacute;rus.&nbsp;Caso a correla&ccedil;&atilde;o entre a toxina e a microcefalia seja comprovada, at&eacute; mesmo os padr&otilde;es internacionais sobre concentra&ccedil;&atilde;o de toxinas podem ter que ser revistos.
"Por mais que esses valores m&aacute;ximos sejam considerados seguros hoje, de forma isolada eles podem deixar de ser seguros em uma situa&ccedil;&atilde;o de intera&ccedil;&atilde;o com outro fator, como a circula&ccedil;&atilde;o do v&iacute;rus Zika", destaca Stevens Rehen, pesquisador da UFRJ e do IDOR.

Victor Bailon

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Zika: bactéria duplica destruição de neurônios

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