Imagem de Cientistas desenvolvem processo que armazena dados em pó químico no megacurioso

Pesquisadores encontraram uma forma de guardar informações por meio de um método bioquímico

Atualmente, os pendrives e o armazenamento em nuvem s&atilde;o amplamente utilizados como reposit&oacute;rio e transporte de informa&ccedil;&otilde;es. Mas o primeiro exige uma grande quantidade de metais pesados para ser fabricado, e o segundo usa uma grande quantidade de energia el&eacute;trica para alimentar os servidores.
Agora, imagine substitu&iacute;-lo por um frasco de p&oacute;, que pode ser convertido por conte&uacute;do tradicional a partir de um m&eacute;todo bioqu&iacute;mico de an&aacute;lise, inspirado na maneira como a natureza guarda informa&ccedil;&otilde;es preciosas em todo o DNA dos seres vivos. S&atilde;o usados dois programas para tornar o processamento mais r&aacute;pido e autom&aacute;tico.
No exemplo adotado pela equipe de testes, o primeiro garantiu que os dados pudessem ser analisados em segundos, e o outro automatizou a tradu&ccedil;&atilde;o do c&oacute;digo QR para as mol&eacute;culas e vice-versa. Dessa maneira, &eacute; poss&iacute;vel guardar o endere&ccedil;o de sites, o mapa uma cidade ou at&eacute; mesmo um aplicativo.... em forma de p&oacute;.
O conceito foi idealizado pela estudante de Qu&iacute;mica Annelies Landuyt, como parte do programa Honors Award in Science, criado pelo corpo docente da Universidade de Ghent. O trabalho foi publicado pela revista Nature Communications e pode abrir v&aacute;rias portas para maneiras alternativas de armazenar e transportar dados.
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<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/135823-cientistas-desenvolvem-processo-armazena-dados-po-quimico.htm">Cientistas desenvolvem processo que armazena dados em p&oacute; qu&iacute;mico</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Cientistas desenvolvem processo que armazena dados em pó químico

Imagem de Dia dos Mortos hi-tech: 8 vezes em que os finados se uniram à tecnologia no megacurioso

Confira uma lista de serviços e gadgets criados para facilitar a interação com os entes queridos que já se foram

Morrer nos anos 2010 n&atilde;o &eacute; a mesma coisa, meus amigos. Quer dizer... N&atilde;o sabemos, afinal ainda estamos aqui, mas, assim como em todos os outros setores, a tecnologia tamb&eacute;m tem feito a diferen&ccedil;a em vel&oacute;rios, funerais, cemit&eacute;rios e demais ocasi&otilde;es, eventos e lugares que rodeiam o fim de nossas vidas.
Para combinar com esse Dia de Finados, separamos aqui algumas das curiosas ideias e conceitos sobre o assunto.
<h2>1. O Uber dos Funerais</h2>
Precisa encomendar um funeral para si ou para os amiguinhos? Ent&atilde;o, &eacute; s&oacute; fazer o pedido on demand: o <a href="https://www.umer.mobi/">Umer</a> &eacute; um app que <a href="https://www.tecmundo.com.br/curiosidade/113494-umer-uber-funerais-so-vir-russia.htm">oferece alternativas de cemit&eacute;rios e companhias do setor</a> com diferentes faixas de pre&ccedil;os e servi&ccedil;os, incluindo crema&ccedil;&atilde;o, enterro e modelos de l&aacute;pides.
O software russo foi anunciado em janeiro deste ano, e a companhia havia adiantado que seria lan&ccedil;ado em 2 meses &mdash; o que ainda n&atilde;o aconteceu. O formul&aacute;rio para uso e espera ainda est&aacute; no ar. Ou seja, pode ser que a novidade esteja viva.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/11/01/umer-01181013052006.jpg" alt="Umer" />
Ah, sim, a prop&oacute;sito: a brincadeira com o Uber vem, claro, da nomenclatura (&ldquo;umer&rdquo; quer dizer &ldquo;morreu&rdquo; ou &ldquo;est&aacute; morto&rdquo;) e da similaridade de modelo de neg&oacute;cios com a contrata&ccedil;&atilde;o via app.
<h2>2. Pepper, o rob&ocirc; que reza vel&oacute;rio</h2>
Os rob&ocirc;s e assistentes digitais est&atilde;o cada vez mais inteligentes, gra&ccedil;as &agrave; evolu&ccedil;&atilde;o das redes neurais digitais e das m&aacute;quinas de aprendizado, que permitem aos aut&ocirc;matos falar e at&eacute; se comportar de maneira semelhante aos humanos. <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/120995-robo-pepper-programado-rezar-velorios-japao.htm">&Eacute; o caso do Pepper</a>, m&aacute;quina que ficou famosa por reagir com &ldquo;emo&ccedil;&otilde;es&rdquo; em cargos como recepcionista de estabelecimentos comerciais.
Segundo pesquisa do Japan Consumer Association, um funeral no Jap&atilde;o pode custar 20 mil libras (algo em torno de R$ 86,5 mil), e um sacerdote chega a custar 1,7 mil libras (R$ 7,3 mil). A simp&aacute;tica figura met&aacute;lica recita sutras de quatro igrejas budistas e move os olhinhos com simpatia por m&oacute;dicas 350 libras (R$ 1,5 mil).
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/11/01/pepper-robo-01181105895007.jpg" alt="Pepper rob&ocirc;" />
E a procura &eacute; grande: a <a href="https://www.softbank.jp/robot/special/pepper/?cid=brsy_150727_robot/_045_b2cmv">SoftBank Robotics</a> &mdash; que vende tamb&eacute;m vende o Pepper por aproximadamente R$ 5,7 mil, mais taxa de manuten&ccedil;&atilde;o mensal de R$ 695 &mdash; afirma ter mais de 10 mil unidades em atividade, para os mais diversos usos.
<h2>3. Ofertas de vel&oacute;rios em 3D, com direito a aviso em redes sociais</h2>
Quando o mercado de tecnologia ainda achava que a grande aposta para os anos seguintes seria o conte&uacute;do 3D, no in&iacute;cio dos anos 2010, uma <a href="https://www.tecmundo.com.br/internet/8824-funeraria-oferta-velorio-em-3d-e-aviso-de-morte-em-redes-sociais.htm">funer&aacute;ria espanhola decidiu inovar com a oferta de diferentes tipos de vel&oacute;rios</a> &mdash; com detalhes que ficavam &agrave; altura dos mais ricos casamentos, com direito a card&aacute;pio, decora&ccedil;&atilde;o, m&uacute;sica e outras atra&ccedil;&otilde;es.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/11/01/cemiterio-lapide-01181145659009.jpg" alt="Cemit&eacute;rio l&aacute;pide" />
E a companhia ia al&eacute;m: tamb&eacute;m oferecia o servi&ccedil;o de notifica&ccedil;&otilde;es em redes sociais, para todo mundo que te segue no Facebook, no Instagram, no Twitter e em outras comunidades fosse avisado sobre sua ida desta para melhor. N&atilde;o d&aacute; para saber ao certo se ela continua na ativa, mas com o crescimento das m&iacute;dias a empresa poderia faturar ainda mais atualmente.
<h2>4. O t&uacute;mulo que permite se comunicar com mortos</h2>
Tamb&eacute;m <a href="https://www.tecmundo.com.br/internet/4601-a-tecnologia-foi-parar-nos-tumulos-mas-nao-morreu-.htm">l&aacute; no j&aacute; long&iacute;nquo ano de 2010</a> surgiu a possibilidade de gravar mais do que apenas algumas palavras ou frases nas l&aacute;pides dos entes queridos. A <a href="http://www.personalrosettastone.com/">Personal Rosetta Stone</a>, da empresa Objects LLC, era uma vers&atilde;o com chip que podia conter mais de mil palavras &mdash; que teriam dados sobre sua &aacute;rvore geneal&oacute;gica, por exemplo &mdash; e uma imagem.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/11/01/rosetta-stone-01181228861010.jpg" alt="Rosetta Stone" />
Esse conte&uacute;do podia ser acessado via celulares compat&iacute;veis com a tecnologia NFC-RFID, e havia a possibilidade de expans&atilde;o para a comunica&ccedil;&atilde;o via Bluetooth. Vale lembrar que na &eacute;poca os servi&ccedil;os de acessibilidade, conex&atilde;o e computa&ccedil;&atilde;o em nuvem eram bem mais limitados. O servi&ccedil;o existe at&eacute; hoje e foi atualizado com leitura de QR code e pequenas novidades de acabamento, por pre&ccedil;os entre US$ 32 (R$ 104) e US$ 225 (R$ 734).
Ainda assim, n&atilde;o h&aacute; possibilidade de explorar mem&oacute;ria &ldquo;nas alturas&rdquo;&nbsp;&mdash; digo, na nuvem &mdash;&nbsp;nem upload de saudosos v&iacute;deos em alta resolu&ccedil;&atilde;o.
<h2>5. Rol&ecirc; no cemit&eacute;rio</h2>
Tudo bem que cemit&eacute;rios costumam causar arrepios, mas &eacute; bom lembrar que esses locais guardam n&atilde;o somente as hist&oacute;rias de muita gente, mas tamb&eacute;m a cultura da pr&oacute;pria cidade, regi&atilde;o e pa&iacute;s. Alguns deles guardam celebridades e verdadeiras obras de arte.
Um exemplo &eacute; o <a href="https://www.tecmundo.com.br/google-street-view/87728-cemiterio-rio-cheio-famosos-visitado-street-view.htm">Cemit&eacute;rio S&atilde;o Jo&atilde;o Batista</a>, localizado no bairro carioca de Botafogo, onde est&atilde;o os restos mortais de diversas personalidades brasileiras, como os cantores Cazuza e Carmem Miranda, os compositores Tom Jobim e Vin&iacute;cius de Moraes, o dramaturgo Nelson Rodrigues, o escritor Guimar&atilde;es Rosa, treze ex-presidentes do Brasil, entre outros.
Interessou? N&atilde;o precisa nem sair de casa: <a href="https://www.google.com.br/maps/place/Cemit%C3%A9rio+S%C3%A3o+Jo%C3%A3o+Batista/@-22.9595577,-43.1892789,2a,75y,112h,100t/data=!3m6!1e1!3m4!1stWhe0SHniq8IE7UHtQdn6w!2e0!7i13312!8i6656!4m12!1m6!3m5!1s0x997fe20d8ae767:0xc1d417767b3616ca!2zQ2VtaXTDqXJpbyBTw6NvIEpvw6NvIEJhdGlzdGE!8m2!3d-22.9592426!4d-43.1883127!3m4!1s0x997fe20d8ae767:0xc1d417767b3616ca!8m2!3d-22.9592426!4d-43.1883127">&eacute; s&oacute; fazer o rol&ecirc; via Google Street View</a>, j&aacute; que as imagens foram captadas pelos carros equipados com c&acirc;meras de 360 graus.
<h2>6. Rastreamento de l&aacute;pide por GPS</h2>
Voc&ecirc; j&aacute; deve ter passado pela situa&ccedil;&atilde;o de enfrentar dificuldades para encontrar seu ente querido no Dia de Finados no cemit&eacute;rio, n&atilde;o somente pela grande quantidade de pessoas, mas tamb&eacute;m porque &agrave;s vezes n&atilde;o &eacute; f&aacute;cil se lembrar exatamente de onde est&aacute; o t&uacute;mulo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/11/01/lapide-gps-01181333875013.jpg" alt="L&aacute;pide GPS" />Localizados e as "pastilhas" para rastreamento
<a href="https://www.tecmundo.com.br/bizarro/18303-igrave-app-localiza-tumulos-no-cemiterio.htm">Em 2012</a>, o pessoal do The Preserve &mdash; um dos v&aacute;rios &ldquo;cemit&eacute;rios verdes&rdquo; norte-americanos &mdash; pensou em uma forma de facilitar a vida de quem est&aacute; procurando os falecidos para prestar suas homenagens. A administra&ccedil;&atilde;o do local implementou um sistema de localiza&ccedil;&atilde;o baseado em rastreamento via GPS.
De l&aacute; para c&aacute;, a inven&ccedil;&atilde;o, que prometia chegar ao grande mercado, morreu no caminho.
<h2>7. Cremat&oacute;rio computadorizado</h2>
Todo mundo sabe que a falta de espa&ccedil;o &eacute; um problema constante no Jap&atilde;o. <a href="https://www.tecmundo.com.br/bizarro/79051-cemiterios-japoneses-apostam-solucoes-inovadoras-falta-espaco.htm">E isso afeta tamb&eacute;m a maneira como os nip&ocirc;nicos d&atilde;o adeus e se lembram dos mortos</a>. A solu&ccedil;&atilde;o costuma ser vertical, e em v&aacute;rios dos cemit&eacute;rios desse tipo por l&aacute; a tecnologia tamb&eacute;m ajuda os usu&aacute;rios a encontrar os restos mortais de seus entes queridos com mais seguran&ccedil;a e privacidade.
Isso foi tema de uma s&eacute;rie chamada <a href="https://maptia.com/norikohayashi/stories/stairway-to-heaven">&ldquo;Stairway to Heaven&rdquo;</a>, em que a fot&oacute;grafa documentarista japonesa Noriko Hayashi costuma retratar problemas sociais em diversas partes do mundo. O pr&eacute;dio Shinjuku Rurikoin Byakurengedo, por exemplo, s&oacute; permite acesso aos jazigos por meio de cart&atilde;o eletr&ocirc;nico, com entrada automatizada.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/11/01/cemiterio-iluminado-budista-01181432483015.jpg" alt="Cemit&eacute;rio iluminado budista" />
J&aacute; o templo de Banshoji libera o corredor para os reposit&oacute;rios de cinzas por meio de identifica&ccedil;&atilde;o eletr&ocirc;nica, e a urna correspondente fica iluminada de uma cor diferente, para que voc&ecirc; possa enxerg&aacute;-la com mais facilidade.
<h2>8. Cemit&eacute;rio budista tecnol&oacute;gico</h2>
Tamb&eacute;m na Terra do Sol Nascente, voc&ecirc; pode encontrar um templo hi-tech dedicado a Buda em T&oacute;quio. Semelhante ao Shinjuku Rurikoin Byakurengedo, o <a href="https://www.tecmundo.com.br/tecnologia/77841-cemiterio-budista-tecnologico-tem-urnas-leds-cartao-acesso.htm">Ruriden</a> fica no Templo Budista de Koukokuji e conta com 2.046 est&aacute;tuas de cristal iluminadas por LEDs coloridos de alta intensidade.
Atr&aacute;s de cada uma ficam as urnas com as cinzas das pessoas que j&aacute; se foram e repousam nesse local. Para visitar, voc&ecirc; precisa de um cart&atilde;o de acesso ou c&oacute;digo PIN, e os cadastros possuem tonalidades diferentes, para facilitar a localiza&ccedil;&atilde;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/11/01/cemterio-budista-01181522341016.jpg" alt="Cemt&eacute;rio budista" />
A capacidade de 900 est&aacute;tuas j&aacute; foi toda ocupada, e os restos mortais ficam armazenados durante 33 anos, per&iacute;odo em que a personaliza&ccedil;&atilde;o dessas visitas traz um ar mais ensolarado para momentos t&atilde;o tristes ou de reflex&atilde;o.
*Publicado em 1/11/2017

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Dia dos Mortos hi-tech: 8 vezes em que os finados se uniram à tecnologia

Imagem de Vídeo pós-Segunda Guerra Mundial mostra o que seria a “casa do futuro” no megacurioso

Com o boom imobiliário para abrigar os sobreviventes do conflito, muita gente apostava nas casas pré-fabricadas com máquinas embutidas

&ldquo;Como ser&aacute; o futuro? Do que ser&atilde;o feitas as casas do amanh&atilde;? Quanto elas v&atilde;o custar? E sobre as resid&ecirc;ncias criadas em grandes cidades ou as pr&eacute;-fabricadas?&rdquo; Com essas perguntas, o governo norte-americano abre um v&iacute;deo que projeta os anos seguintes no setor da constru&ccedil;&atilde;o residencial, no per&iacute;odo p&oacute;s-Segunda Guerra Mundial. E qual era a concep&ccedil;&atilde;o do que eles chamavam de futuro?
Basicamente, a chamada da &ldquo;revista eletr&ocirc;nica&rdquo; Army-Navy n&uacute;mero 69, de 1945, sonhava com casas baratas e eficientes, algo que ainda hoje continua sendo a meta de todo mundo que procura um cantinho para morar. Esse ideal era ainda mais poderoso em um per&iacute;odo de expans&atilde;o, pois nos anos anteriores os esfor&ccedil;os estavam todos voltados para a guerra.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/OPXB8Z2iWK8?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
A promessa era que a melhor moradia estava na loja. Isso raramente se concretizava, principalmente para a popula&ccedil;&atilde;o negra &mdash; incluindo os veteranos que voltavam da linha de combate. Mas servia como incentivo para derrotar o fascismo e trazer os Aliados de volta para casa. O filme enfatiza o fato de que muitas das novas tecnologias desenvolvidas durante o conflito, como o Plexiglass para torres de artilharia, seriam incorporadas em bens de consumo em casa.
<h2>&ldquo;Casa pr&eacute;-fabricada&rdquo; era a palavra da moda</h2>
Uma das id&eacute;ias mais populares que surgiram do boom imobili&aacute;rio do p&oacute;s-guerra foi a no&ccedil;&atilde;o de casas pr&eacute;-fabricadas. Era uma alternativa para levar moradias baratas &agrave;s massas &mdash; milh&otilde;es de pessoas retornando da Segunda Guerra Mundial e precisariam de um lugar para morar. 
A &ldquo;cozinha do futuro&rdquo; mostrada no v&iacute;deo ostenta pias brancas peroladas e alguns gadgets futuristas, como uma assadeira de waffle e um forno para carne embutidos. "E o interior dessas casas do amanh&atilde; vai brilhar com tantos dispositivos de economia de trabalho&rdquo;, diz o narrador do v&iacute;deo. &ldquo;Eficientes e agrad&aacute;veis, elas ser&atilde;o limpos, bem iluminados, habilmente planejadas e f&aacute;ceis de manter.&rdquo;
Em 2008, a cozinha-modelo projetada pela empresa de vidro Libbey-Owens-Ford, chegou a revisitar os Estados Unidos dos anos 1940 para mostrar &agrave;s pessoas o que o futuro tinha reservado. &ldquo;As casas pr&eacute;-fabricadas e as casas pr&eacute;-montadas ainda est&atilde;o em fase experimental, aguardando a palavra final dos homens e mulheres que far&atilde;o a compra e o pr&eacute;dio&rdquo;, adverte o narrador.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/11/01/casa-01171105496128.jpg" alt="casa" />Fonte: YouTube/US National Archives
Hoje, pode-se dizer que muitos dos gadgets criados inicialmente para combater inimigos no front se tornaram utens&iacute;lios para casas inteligentes e estamos muito pr&oacute;ximos de ter resid&ecirc;ncias que mais se parecem com filmes de fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica do que aquele v&iacute;deo gravado h&aacute; mais de 70 anos. Paradoxalmente, os jovens atualmente est&atilde;o menos preocupados com a casa pr&oacute;pria e mais inclinados a pagar aluguel e gastar as economias em experi&ecirc;ncias, como viagens. O que os pr&oacute;ximos 70 anos nos reserva?
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Vídeo pós-Segunda Guerra Mundial mostra o que seria a “casa do futuro”

Imagem de Dia das Bruxas: 15 celulares horríveis que dariam fantasias assustadoras no megacurioso

Olha que sequência incrível de produtos feios e ainda assim inesquecíveis

Desde que os celulares passaram a se popularizar em massa, no come&ccedil;o dos anos 2000, muitas &ldquo;experi&ecirc;ncias&rdquo; aconteceram at&eacute; que a ind&uacute;stria passasse a seguir tend&ecirc;ncias, digamos, visualmente atualizadas com funcionalidades pr&aacute;ticas e design mais atraente. Mas, para chegarmos em um n&iacute;vel mais equilibrado, j&aacute; teve de tudo por a&iacute;.
Tudo bem que ainda hoje existem celulares horr&iacute;veis e ideias t&atilde;o cafonas que chegam a doer os olhos s&oacute; de piscar para essas gracinhas. Separamos algumas &ldquo;atra&ccedil;&otilde;es&rdquo; do passado que mostra como melhoramos com o tempo &mdash; e que poderiam at&eacute; mesmo virar fantasias assustadoras nesse Dia das Bruxas:
<h2>1. Nokia 8110 4G (2018)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/30/nokia-30162053276218.jpg" alt="nokia" />Fonte: Tom's Guide
Inspirado em uma vers&atilde;o dos anos 90, d&aacute; para notar mesmo que o estilo e o visual brega daquela &eacute;poca est&aacute; bem presente nesse modelito.
<h2>2. Cat S61 (2018)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/30/cat-30162122245219.jpg" alt="Cat" />Fonte: Tom's Guide
Tudo bem que essa op&ccedil;&atilde;o n&atilde;o &eacute; para consumidores convencionais, mas a marca saindo do telefone e o tamanho trambolh&atilde;o transmitem bem essa sensa&ccedil;&atilde;o de como ser desajeitado.
<h2>3. Haier P7 Pen Phone (2004)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/30/haier-30162209042220.jpg" alt="haier" />Fonte: CNBC
Bem, se voc&ecirc; acha que um celular no formato de uma caneta pode ser &ldquo;pr&aacute;tica para carregar&rdquo;, pode mudar de ideia vendo como ele parece um brinquedo inacabado. &Eacute; t&atilde;o feio que nem foto boa a gente conseguiu encontrar.
<h2>4. Nokia 7600 (2003)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/30/nokia-30162305198221.jpg" alt="nokia" />Fonte: CNBC
O que dizer dessa p&eacute;rola, que se parece com um monitor de beb&ecirc;, um despertador ou uma bomba-rel&oacute;gio? Como pode notar, devia ser f&aacute;cil guardar bem confortavelmente no bolso da cal&ccedil;a.
<h2>5. Nokia 7280 (2004)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/30/nokia-30162334292223.jpg" alt="nokia" />Fonte: CNBC
Nessa &eacute;poca, a Nokia provavelmente devia levar a s&eacute;rio a opini&atilde;o de parentes: &ldquo;por que n&atilde;o um celular em forma de um batom?&rdquo; Bom, pelo menos se fosse presente para f&atilde;s de Star Wars, poderia virar um sabre de luz.
<h2>6. Siemens Xelibri 6 (2003)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/30/siemens-30162426011224.jpg" alt="siemens" />Fonte: CNBC
&ldquo;Olha, mas n&atilde;o seria sensacional ter um celular em forma de espelho de maquiagem? Seria como ter o melhor de dois mundos na palma de sua m&atilde;o!&rdquo;
<h2>7. BlackBerry Passport (2014)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/30/blackberry-30162509761225.jpg" alt="blackberry" />Fonte: Digital Trends
As defini&ccedil;&otilde;es de careta foram atualizadas.
<h2>8. Motorola FlipOut (2010)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/30/nokia-30162548073226.jpg" alt="nokia" />Fonte: Digital Trends
As gera&ccedil;&otilde;es flip fizeram muito sucesso no passado e at&eacute; aparecem como tend&ecirc;ncia crescente nos &uacute;ltimos anos. Mas vamos combinar que esse design, al&eacute;m de n&atilde;o ser nada pr&aacute;tico, tamb&eacute;m est&aacute; mais para o Bumblebee dos Transformers.
<h2>9. Samsung Reclaim (2009)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/30/samsung-30162647480227.jpg" alt="samsung" />Fonte: Digital Trends
Quando algu&eacute;m pensa em um telefone no formato de um interfone de pr&eacute;dio com uma s&oacute; cor chamativa que n&atilde;o somente pode agredir olhos normais como dalt&ocirc;nicos, ningu&eacute;m fala nada na sala de reuni&atilde;o do projeto?
<h2>10. Toshiba G450 (2011)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/30/toshiba-30162717120228.jpg" alt="Toshiba" />Fonte: Digital Trends
Controle remoto da garagem? Da TV? Do som? N&atilde;o precisa decidir, &eacute; s&oacute; um celular que deu errado mesmo &mdash; principalmente se pensarmos que ele saiu em 2011 e n&atilde;o tinha espa&ccedil;o para c&acirc;mera.
<h2>11. Motorola StarTac Rainbow (1997)</h2>
Esta a&iacute; uma prova da evolu&ccedil;&atilde;o dos smartphones. Com esse visual, podia at&eacute; ser um brinquedo de pl&aacute;stico bom para aquele amigo secreto que voc&ecirc; n&atilde;o gosta &mdash; mas era mesmo uma aparelho funcional e, pasme, levava-se mais a s&eacute;rio do que parece.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/30/motorola-30162825589229.jpg" alt="motorola" />Fonte: Android Authority
<h2>12. F88 Wrist Phone (?)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/30/f88-30162855105230.jpg" alt="f88" />Fonte: Android Authority
&ldquo;&Eacute; hora de morfar!&rdquo;
<h2>13. Goldvish Le Million (2006)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/30/goldvish-30162933245067.jpg" alt="goldvish" />Fonte: Android Authority
Aparelhos extravagantes que gostam de ostentar riqueza n&atilde;o s&atilde;o exclusividade de uma &eacute;poca. Mas esse aqui, no melhor estilo cafet&atilde;o, soa um pouco demais, n&atilde;o?
<h2>14. Sierra Wireless Voq Professional (2004)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/30/sierra-30163020152068.jpg" alt="sierra" />Fonte: Android Authority
Al&eacute;m de parecer um misto de t&ecirc;nis de corrida feio com carro esportivo de mau gosto, ele ainda vem com uma portinha secreta para guardar o teclado &mdash; algo que provavelmente devia ir para o conserto com frequ&ecirc;ncia.
<h2>15. Motorola V100 (2010)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/30/motorola-30163048652069.jpg" alt="motorola" />Fonte: Android Authority
Algu&eacute;m deve estar desesperadamente procurando por isso em 1995.
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E a&iacute;, o que acharam dessas monstruosidades? Qual o mais feio? E qual voc&ecirc;s acham que deveriam estar na lista? Manda para a gente nos coment&aacute;rios!

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<a href="https://www.tecmundo.com.br/dispositivos-moveis/135719-dia-bruxas-15-celulares-horriveis-daria-fantasias-assustadoras.htm">Dia das Bruxas: 15 celulares horríveis que dariam fantasias assustadoras</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Dia das Bruxas: 15 celulares horríveis que dariam fantasias assustadoras

Imagem de Há 80 anos, Guerra dos Mundos aterrorizava os EUA e marcava a Era do Rádio no megacurioso

Versão dramatizada do clássico de H. G. Wells mudou a ficção científica e a tecnologia na narrativa genial de Orson Welles

Ao ligar o r&aacute;dio, no domingo de&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/datas-comemorativas" target="_blank" title="Datas Comemorativas">Halloween</a> de 1938, milhares de cidad&atilde;o norte-americanos ouviram um alerta nacional, com o tom preocupado de um apresentador de not&iacute;cias. &ldquo;Os trechos que voc&ecirc; vai ouvir na sequ&ecirc;ncia s&atilde;o palavras do general de brigada Montgomery Smith, comandante da mil&iacute;cia estadual em Trenton, Nova Jersey.&rdquo; 
As criaturas est&atilde;o usando uma misteriosa arma, que emite um raio de calor&hellip;
Em seguida, uma voz ainda mais grave comunica a&ccedil;&otilde;es de evacua&ccedil;&atilde;o. &ldquo;Fui chamado pelo governador de Nova Jersey para manter os condados de Mercer e Middlesex, assim como ao longo do oeste de Princeton e leste de Jamesburg, sob lei marcial. Ningu&eacute;m est&aacute; permitido a transitar por essas &aacute;reas, exceto com uma autoriza&ccedil;&atilde;o especial emitida pelo Estado ou por oficiais militares. Quatro companhias militares est&atilde;o cobrindo de Trenton a Grover&rsquo;s Mill e v&atilde;o auxiliar na evacua&ccedil;&atilde;o das resid&ecirc;ncias na &aacute;rea das opera&ccedil;&otilde;es militares. Obrigado.&rdquo;
Ao voltar para o est&uacute;dio, a descri&ccedil;&atilde;o de um cen&aacute;rio assustador, com cerca de 40 corpos espalhados por todos os cantos. &ldquo;Enquanto isso, chegam alguns detalhes sobre a cat&aacute;strofe que acontece em Grover&rsquo;s Mill. Ap&oacute;s realizar um ataque mortal, estranhas criaturas est&atilde;o voltando para suas covas&rdquo;, diz o radialista, antes de interromper os relatos para um informe de &uacute;ltima hora, com o cientista Professor Pierson. &ldquo;As criaturas est&atilde;o usando uma misteriosa arma, que emite um raio de calor&hellip;&rdquo;
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/Xs0K4ApWl4g?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Esses s&atilde;o apenas alguns trechos de uma transmiss&atilde;o de r&aacute;dio que durou 57 minutos, no dia 30 de outubro daquele ano. O que era para ser uma sess&atilde;o de entretenimento, baseada no cl&aacute;ssico livro de fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica &ldquo;Guerra dos Mundos&rdquo;, de H.G. Wells, tornou-se um dos epis&oacute;dios ic&ocirc;nicos da Era do R&aacute;dio &mdash; e de como a manipula&ccedil;&atilde;o da linguagem e da informa&ccedil;&atilde;o se transformariam em pontos cruciais para o desenvolvimento da tecnologia nos anos que viriam em seguida.
<h2>Tudo obra de um certo senhor Orson Welles</h2>
Nessa &eacute;poca,&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/historias-macabras/39104-os-10-casos-mais-bizarros-de-histeria-coletiva.htm" target="_blank" title="Os 10 casos mais bizarros de histeria coletiva">Orson Welles</a> ainda n&atilde;o era o prestigiado cineasta imortalizado pelo &ldquo;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/103511-os-20-objetos-mais-iconicos-da-historia-do-cinema.htm" target="_blank" title="Os 20 objetos mais ic&ocirc;nicos da hist&oacute;ria do cinema">Rosebud</a>&rdquo; de &ldquo;<a href="https://www.megacurioso.com.br/economia/36038-confira-o-ranking-dos-10-maiores-ricacos-da-ficcao.htm" target="_blank" title="Confira o ranking dos 10 maiores rica&ccedil;os da fic&ccedil;&atilde;o">Cidad&atilde;o Kane</a>&rdquo; &mdash; outra obra que explora os fen&ocirc;menos midi&aacute;ticos que at&eacute; hoje est&atilde;o presentes diariamente nas telas de nossos smartphones. 
Aos 23 anos, quando j&aacute; atuava e tinha uma companhia de teatro, foi convidado pela rede de r&aacute;dio Columbia Broadcasting &nbsp;System (CBS) a produzir epis&oacute;dios para as novelas radiof&ocirc;nicas exibidas em formato de antologia no programa The Mercury Theatre on the Air.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/30/guerra-dos-mundos-30114820477060.jpg" alt="Guerra dos Mundos" />Orson Welles dirigindo o grupo na dramatiza&ccedil;&atilde;o. Fonte: Smithsonian Magazine
Welles queria experimentar um diferente formato, e sua estreia foi arrebatadora. Ningu&eacute;m imaginava que o que ele apresentaria seria uma hist&oacute;ria com uma narrativa t&atilde;o pr&oacute;xima de uma verdadeira transmiss&atilde;o de plant&atilde;o de not&iacute;cias. E nem a mais criativa mente de sua &eacute;poca poderia pensar que o cl&aacute;ssico &ldquo;Guerra dos Mundos&rdquo;, publicado 40 anos antes, seria adaptado dessa forma t&atilde;o inventiva.
<h2>Cerca de 1,2 milh&atilde;o de pessoas ficaram muito assustadas</h2>
Embora muita gente tenha passado um aperto naquele domingo de Dia das Bruxas, houve certo exagero em dizer, nos anos seguintes, que todos os Estados Unidos ficaram aterrorizados. Esse mito criado em torno do epis&oacute;dio aos poucos foi caindo por terra, especialmente devido &agrave; possibilidade de a CBS e o pr&oacute;prio Welles serem acionados judicialmente por causar o caos em n&iacute;vel nacional. 
Ali&aacute;s, o pr&oacute;prio diretor se disse, posteriormente, arrependido de alguns elementos da narrativa e que jamais faria algo que pudesse machucar algu&eacute;m &mdash; afinal, houve relatos de pessoas at&eacute; mesmo pensando em suic&iacute;dio ou em p&acirc;nico, amea&ccedil;ando outros ouvintes.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/30/guerra-dos-mundos-30114907523061.jpg" alt="guerra dos mundos" />Fonte: YouTube/David Webb
Hadley Cantril, psic&oacute;logo da Universidade de Princeton, estima que 6 milh&otilde;es de pessoas tenham ouvido essa vers&atilde;o de &ldquo;Guerra dos Mundos&rdquo;. Segundo ele, a maioria ficou com medo ou perturbada, mas em raros casos isolados houve ind&iacute;cios de transtornos por conta dessa transmiss&atilde;o. 
Do total, apenas 1,2 milh&atilde;o acreditaram que a hist&oacute;ria fosse real. Embora n&atilde;o seja tanto quanto disseram, a proeza de Welles foi not&aacute;vel &mdash; e podemos at&eacute; dizer que foi um embri&atilde;o das &ldquo;fake news&rdquo;, que, nesse caso, n&atilde;o tinha assim motivos t&atilde;o s&oacute;rdidos quanto os das atuais campanhas de desinforma&ccedil;&atilde;o.
<h2>&ldquo;Guerra dos Mundos&rdquo; mudou para sempre a fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica e a tecnologia</h2>
Como d&aacute; para notar, os ecos do que aconteceu h&aacute; 80 anos nessa transmiss&atilde;o de &ldquo;Guerra dos Mundos&rdquo; ainda podem ser vistos por a&iacute;. Esse epis&oacute;dio mostrou o potencial do r&aacute;dio como difusor de ideias e moldador de conceitos e atmosferas &mdash; com um poder de alcance t&atilde;o grande quanto um jornal e capaz de alterar emocionalmente a percep&ccedil;&atilde;o das pessoas de um jeito que o impresso n&atilde;o havia contemplado at&eacute; ent&atilde;o.
Al&eacute;m disso, a manipula&ccedil;&atilde;o da informa&ccedil;&atilde;o, como bem vimos nos recentes casos de elei&ccedil;&otilde;es&nbsp;&mdash; n&atilde;o somente aqui, mas tamb&eacute;m nos Estados Unidos&nbsp;&mdash;, pode confundir ou criar cen&aacute;rios de uma forma que as pessoas realmente sintam dificuldade de discernir o que &eacute; fato, opini&atilde;o ou fantasia. Essa experi&ecirc;ncia de Welles comprova isso muito bem, desde 1938.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/30/guerra-dos-mundos-30115001398062.jpg" alt="guerra dos mundos" />Fonte: Smithsonian Magazine
E, depois disso, as linguagens do r&aacute;dio, do cinema e da literatura nunca foram os mesmos. Eles passaram a interagir de maneiras cada vez mais criativas e inovadoras, incluindo m&iacute;dias que viriam anos mais tarde. Por isso mesmo &eacute; que a &ldquo;<a href="https://www.megacurioso.com.br/fim-do-mundo/36406-7-maneiras-como-hollywood-ja-aniquilou-o-nosso-planeta.htm" target="_blank" title="7 maneiras como Hollywood j&aacute; aniquilou o nosso planeta">Guerra dos Mundos</a>&rdquo;, transmitida por Welles na CBS, sempre ser&aacute; lembrada como um marco da fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica e da tecnologia.
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<a href="https://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/135699-ha-80-anos-guerra-mundos-aterrorizava-eua-marcava-radio.htm">H&aacute; 80 anos, Guerra dos Mundos aterrorizava os EUA e marcava a Era do R&aacute;dio</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Há 80 anos, Guerra dos Mundos aterrorizava os EUA e marcava a Era do Rádio

Imagem de Companhia privada chinesa falha em lançamento de foguete orbital no megacurioso

Mesmo sem conseguir atingir a órbita, LandScape celebrou o fato do propulsor ter superado com sucesso seus dois estágios iniciais

Companhias privadas chinesas v&ecirc;m avan&ccedil;ando no desenvolvimento de foguetes para viagens e algumas tentativas at&eacute; conseguiram al&ccedil;ar voos mais pr&oacute;ximos da &oacute;rbita &mdash; mas at&eacute; agora, nenhuma deles obteve sucesso. A &uacute;ltima tentativa aconteceu no s&aacute;bado (27), quando o terceiro est&aacute;gio do propulsor Zhuque-1, da empresa LandSpace, falhou.
O epis&oacute;dio aconteceu no centro de lan&ccedil;amentos Jiuquan Satellite, no deserto de Gobi. O Zhuque-1 carregava um sat&eacute;lite que seria respons&aacute;vel por transmitir a s&eacute;rie de tev&ecirc; &ldquo;Cheers Science&rdquo;, para a estatal CCTV. Ainda n&atilde;o h&aacute; muitos detalhes sobre o que causou o defeito.
Embora as coisas n&atilde;o tenham sa&iacute;do como o esperado, a companhia celebrou o bom funcionamento dos dois primeiros est&aacute;gios do Zhuque-1. Al&eacute;m disso, a LandSpace comemorou o fato de ser a primeira firma espacial privada a conseguir licen&ccedil;a para o lan&ccedil;amento de foguetes ao espa&ccedil;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/29/china-espaco-29115004986089.jpg" alt="china espa&ccedil;o" />Fonte: LandScape
Agora, a startup adianta que continuar&aacute; tentando, por&eacute;m, n&atilde;o h&aacute; um comunicado claro sobre quais ser&atilde;o os pr&oacute;ximos passos da LandSpace. Ao lado da OneSpace, ela vem sendo o principal nome nos &uacute;ltimos meses no objetivo que a China tem de competir com os Estados Unidos e as companhias&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/109466-voce-viu-as-imagens-do-ultimo-lancamento-da-spacex-elas-sao-espetaculares.htm" target="_blank" title="Voc&ecirc; viu as imagens do &uacute;ltimo lan&ccedil;amento da SpaceX? Elas s&atilde;o espetaculares!">SpaceX</a>&nbsp;e&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/108203-12-curiosidades-sobre-jeff-bezos-dono-da-amazon-e-homem-mais-rico-do-mundo.htm" target="_blank" title="12 curiosidades sobre Jeff Bezos, dono da Amazon e homem mais rico do mundo">Blue Origin</a>.
A maior diferen&ccedil;a &eacute; que, enquanto as empresas chinesas recebem apoio do programa espacial do governo chin&ecirc;s, as companhias ianques, mesmo sem tantos incentivos com verba, seguem com projetos mais independentes.
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Companhia privada chinesa falha em lançamento de foguete orbital

Imagem de MIT desenvolve método para montar centenas de robôs do tamanho de células no megacurioso

Com “autoperfuração”, engenheiros podem controlar a divisão natural de materiais finos e quebradiços, como o grafeno

Imagine poder criar um ex&eacute;rcito de microrrob&ocirc;s do tamanho de uma c&eacute;lula, de maneira r&aacute;pida, f&aacute;cil e precisa? Bem, um grupo de engenheiros do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (<a href="http://www.tecmundo.com.br/mit/" target="_blank" title="MIT">MIT</a>, em ingl&ecirc;s) vem conseguindo fazer isso, a partir de um m&eacute;todo que aproveita a divis&atilde;o natural de materiais finos e quebradi&ccedil;os como o grafeno.
Processo cria pequenas c&eacute;lulas sint&eacute;ticas, chamadas de &ldquo;syncells&rdquo; (de &ldquo;synthetic cells&rdquo;), que eventualmente podem servir para monitorar as condi&ccedil;&otilde;es do &oacute;leo ou g&aacute;s combust&iacute;vel no interior de um gasoduto ou procurar por doen&ccedil;as enquanto flutua no fluxo sangu&iacute;neo de um organismo humano.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/TgxibgMO-Vg?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
O processo, chamado de &ldquo;autoperfura&ccedil;&atilde;o&rdquo;, permite aos engenheiros controlar as linhas de fratura naturais do material &mdash; manuseando-as de maneira que ela se comporte exatamente do jeito que os pesquisadores querem. Neste caso, o resultado s&atilde;o estruturas min&uacute;sculas, que cont&eacute;m circuitos el&eacute;tricos e outros elementos que podem coletar, gravar e transmitir dados.
<h2>Como isso &eacute; produzido?</h2>
Para fabricar essas &ldquo;syncells&rdquo;, primeiramente &eacute; necess&aacute;rio ter uma camada de grafeno sobre uma superf&iacute;cie. Pequenos pontos de um pol&iacute;mero contendo os fragmentos eletr&ocirc;nicos s&atilde;o depositados por meio de uma impressora 3D. Em seguida, uma segunda camada de grafeno &eacute; depositada sobre isso.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/26/mit-26123041194124.jpg" alt="mit" />Fonte: MIT
Depois que elas s&atilde;o dispostas dessa forma, a estrutura toda vai se esticando at&eacute; que come&ccedil;a a se partir e ent&atilde;o somente as formas circulares, as &ldquo;syncells&rdquo;, &eacute; que resultam dessa unidade. Al&eacute;m das aplica&ccedil;&otilde;es na ind&uacute;stria e na medicina, esse m&eacute;todo j&aacute; pode ser considerado como inovador e tem grande potencial para ser utilizado em outras frentes.
Com a &ldquo;fratura controlada&rdquo; da &ldquo;autoperfura&ccedil;&atilde;o&rdquo;, &eacute; poss&iacute;vel avan&ccedil;ar bastante na &aacute;rea da manipula&ccedil;&atilde;o de objetos na escala micro e nano.
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MIT desenvolve método para montar centenas de robôs do tamanho de células

Imagem de Ignorada pela ISS, China está mais próxima de sua própria estação espacial no megacurioso


Orientais têm investido em tecnologia e viagens espaciais para superar os Estados Unidos

A China quer a todo custo se tornar uma pot&ecirc;ncia tecnol&oacute;gica e espacial, ao ponto de superar os Estados Unidos, e a cada dia est&aacute; mais pr&oacute;xima de realizar esse sonho. H&aacute; sete anos, foi impedida de transitar livremente pela Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional (ISS em ingl&ecirc;s) pelos ianques devido a preocupa&ccedil;&otilde;es sobre seguran&ccedil;a nacional e agora pode brincar no seu pr&oacute;prio &ldquo;campinho&rdquo;. 
A Ag&ecirc;ncia Espacial Manned apresentou pela primeira vez um modelo em tamanho real do m&oacute;dulo central da futura estrutura de avia&ccedil;&atilde;o e aeroespacial, que estreia na cidade de Zhuhai, no sul da China. Essa ser&aacute; a primeira vez que os chineses ter&atilde;o uma no&ccedil;&atilde;o de como funciona isso tudo.
O Tianhe est&aacute; pronto desde 2017 e por enquanto pouco se sabe sobre isso, por causa do alto n&iacute;vel de sigilo. Um relat&oacute;rio deu dicas, projetando a sonda em &oacute;rbita em 2020 e as opera&ccedil;&otilde;es em 2022. Al&eacute;m desse projeto, a China quer uma m&aacute;quina em Marte em breve e um rover no lado mais distante da Lua at&eacute; o final do ano, em celebra&ccedil;&atilde;o ao Partido Comunista &mdash; algo in&eacute;dito at&eacute; agora.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/25/china-25124227485096.jpg" alt="china" />Fonte: Quartz
O m&oacute;dulo tem pouco menos de 17 metros de comprimento e consiste em tr&ecirc;s se&ccedil;&otilde;es. Ele conta com um compartimento de recursos com um di&acirc;metro de 4,2 metros, um espa&ccedil;o de viv&ecirc;ncia e um compartimento de controle e o hub de encaixe, que se conecta aos outros locais, espa&ccedil;onaves e embarca&ccedil;&otilde;es de carga.
A Tianhe recebe at&eacute; 6 pessoas e pesa cerca de 22 toneladas m&eacute;tricas &mdash; 1/6 do peso da ISS. O lan&ccedil;amento oficial est&aacute; marcado para o dia 6 de novembro e os visitantes poder&atilde;o conferir de perto no dia 9 de novembro. Os ingressos custam US$ 72 (R$ 266 na convers&atilde;o direta) e mais US$ 7,2 (R$ 26,62) para um guia de &aacute;udio.
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Ignorada pela ISS, China está mais próxima de sua própria estação espacial

Imagem de Novo desafio viral é se jogar de cara no chão para ostentar itens caros no megacurioso

Febre parece ter começado na Rússia e se alastrou rapidamente pela China e Estados Unidos

Bem, n&atilde;o h&aacute; mesmo limites para a imagina&ccedil;&atilde;o e a falta de sentido para os&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/memes-e-virais" target="_blank" title="Memes e Virais">desafios virais</a> envolvendo crian&ccedil;as e adolescentes nessa era sempre conectada. O da vez &eacute; se jogar de cara no ch&atilde;o com objetos caros, como se voc&ecirc; tivesse ca&iacute;do de uma escada, de dentro de um carro ou de um avi&atilde;o. Tudo para ostentar os itens e, supostamente, ganhar mais seguidores nas redes sociais.
Como toda modinha grudenta na web, n&atilde;o d&aacute; para saber exatamente quem come&ccedil;ou, mas tudo indica que o &ldquo;#Fallingstarchallenge&rdquo; tenha se originado na R&uacute;ssia, de acordo com o <a href="http://www.rojakdaily.com/skop/article/5849/this-new-internet-challenge-requires-you-to-fall-flat-on-your-face" style="background-color: transparent;">Rojak Daily</a>. Logo se tornou febre entre os millenials cheios da grana no pa&iacute;s e se espalhou pela China, onde duas jovens foram multadas por atrapalhar o tr&acirc;nsito, justamente para fazer o registro da &ldquo;Queda das Estrelas&rdquo;.
Na segunda-feira passada (15), uma delas abriu a porta do carro sobre faixa de pedestre e ficou deitada de bru&ccedil;o, ao lado de uma bolsa Gucci e pares de sapatos Louboutin, entre outras mercadorias conhecidas pelo alto pre&ccedil;o. Enquanto isso, a outra transmitia tudo ao vivo na rede social Tik Tok. Ambas foram presas na quarta-feira (18) e em seguida multadas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/22/caindo-de-cara-22154213785155.jpg" alt="caindo de cara" />Fonte: South China Morning Post
A coisa toda parece ter chegado aos influencers e youtubers de menor express&atilde;o. Tem tamb&eacute;m os que est&atilde;o aproveitando a onda para tirar um sarro e ganhar compartilhamentos e n&atilde;o d&aacute; para saber ao certo como anda a popularidade disso no Brasil &mdash; mas d&aacute; para esperar que logo apare&ccedil;am pessoas com a cara no ch&atilde;o ao lado de &ldquo;riquezas&rdquo;.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/22/caindo-de-cara-22154237160156.jpg" alt="caindo de cara" />Fonte: Instagram
Bem, como todo desafio viral, &eacute; poss&iacute;vel que isso tudo tamb&eacute;m desapare&ccedil;a com a mesma velocidade com que se propagou &mdash; assim como o recente <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/108323-e-a-web-tem-seu-mais-novo-desafio-perigoso-de-2018-o-kiki-challenge.htm" target="_blank" title="E a web tem seu mais novo desafio perigoso de 2018: o Kiki Challenge">Kiki Challenge</a>. E voc&ecirc;, j&aacute; viu algu&eacute;m que aderiu ao &ldquo;#Fallingstarschallenge&rdquo;? Conta para a gente ali nos coment&aacute;rios.
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Novo desafio viral é se jogar de cara no chão para ostentar itens caros

Imagem de Somente 8% das imagens compartilhadas no WhatsApp são reais, diz estudo no megacurioso

Levantamento avaliou a disseminação de fake news e desinformação no comunicador instantâneo do Facebook

Bem, a essa altura algu&eacute;m j&aacute; deve ter te avisado que nem tudo que chegou ao seu&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/humor/70167-13-coisas-que-ninguem-aguenta-mais-em-grupos-do-whatsapp.htm" target="_blank" title="13 coisas que ningu&eacute;m aguenta mais em grupos do WhatsApp">WhatsApp</a>&nbsp;&eacute; confi&aacute;vel, certo? Ent&atilde;o, agora, os professores Pablo Ortellado (USP) e Fabr&iacute;cio Benvenuto (UFMG), com a ag&ecirc;ncia Lupa, avaliaram 347 grupos do mensageiro e chegaram &agrave; conclus&atilde;o de que apenas 8% das imagens compartilhadas s&atilde;o de fontes aut&ecirc;nticas.
O estudo ficou de olho, em especial, na onda de fake news e desinforma&ccedil;&atilde;o que tem assolado o pa&iacute;s ultimamente, entre os dias 16 de setembro e 7 de outubro &mdash; um per&iacute;odo relevante ao primeiro turno das Elei&ccedil;&otilde;es 2018. A amostra conta com grupos monitorados pelo projeto &ldquo;Elei&ccedil;&otilde;es sem Fake&rdquo;, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). No total foram avaliados 18 mil usu&aacute;rios com mais de 846 mil mensagens, entre textos, v&iacute;deos, imagens e links externos.
Das 50 imagens mais compartilhadas nos grupos estudados nessa pesquisa, 16% eram falsas, como uma montagem da ex-presidente Dilma com Che Guevara. As fotos reais descontextualizadas para apoiar teorias fict&iacute;cias, assim como as s&aacute;tiras e opini&otilde;es, foram classificadas como inadequadas. No total, 56% das imagens mais populares foram consideradas enganosas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/18/whatsapp-18104912916115.jpg" alt="whatsapp" />
Mas o que fazer para evitar isso? O pr&oacute;prio WhatsApp foi acionado pela Lupa para reduzir o encaminhamento de mensagens para o m&aacute;ximo de cinco destinat&aacute;rios &mdash; atualmente, o limite &eacute; de 20 pessoas ou grupos. S&oacute; que a plataforma considerou a proposta invi&aacute;vel. &ldquo;N&oacute;s discordamos. Na &Iacute;ndia, ap&oacute;s uma s&eacute;rie de linchamentos causados por boatos difundidos no aplicativo, o WhatsApp conseguiu implementar mudan&ccedil;as em poucos dias. Nossa situa&ccedil;&atilde;o &eacute; bastante grave. Estamos conclamando tamb&eacute;m o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e outras institui&ccedil;&otilde;es com poder regulat&oacute;rio para agir&rdquo;, respondeu oficialmente a companhia.
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Claudio Yuge