Imagem de Cientista pretende criar repelente de tubarão mais eficaz no site Mega Curioso

Filhotes de uma espécie específica de tubarão podem ajudar pesquisador a desenvolver um dispositivo que afasta esses predadores por meio de campos elétricos.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/1/materias/39603760010174915.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/File:Surfacing_great_white_shark.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikipedia</a>)
O bi&oacute;logo marinho Ryan Kempster notou um comportamento inusitado em embri&otilde;es de tubar&otilde;es. Ao aproximar um campo el&eacute;trico perto dos ovos da esp&eacute;cie de tubar&atilde;o-bambu, os filhotes cessaram imediatamente o movimento de suas guelras.
Especializado na biologia sensorial desses animais, o cientista acredita que essa &eacute; uma estrat&eacute;gia de sobreviv&ecirc;ncia usada pelos filhotes para despistar predadores. Agora, Kempster pensar em usar essa caracter&iacute;stica para construir um repelente capaz de afastar tubar&otilde;es sem machuc&aacute;-los.
O que leva Kempster a acreditar que isso &eacute; poss&iacute;vel &eacute; o fato de que os esp&eacute;cimes adultos tamb&eacute;m possuem sensores usados para detectar campos magn&eacute;ticos, mas com o diferencial de que, nessa etapa da vida, esse recurso natural &eacute; usado para procurar presas. A percep&ccedil;&atilde;o de campos el&eacute;tricos &eacute; poss&iacute;vel com a ajuda de pequenos poros presentes na pele do animal.
<h2>Tubar&otilde;es podem desenvolver resist&ecirc;ncia aos repelentes</h2>
Em entrevista para o site <a href="http://io9.com/5974536/baby-sharks-may-be-the-key-to-the-ultimate-shark-repellent" target="_blank">io9</a>, Kemptser explicou que j&aacute; &ldquo;existe uma variedade de repelentes el&eacute;tricos e n&atilde;o letais de tubar&atilde;o, mas a efic&aacute;cia comprovada pela ci&ecirc;ncia ainda &eacute; muito limitada&rdquo;. Assim, o pesquisador vem estudando os sistemas sensoriais de diversas esp&eacute;cies de tubar&otilde;es para determinar se esses seres alteram ao longo da vida a forma como sentem e reagem a um est&iacute;mulo el&eacute;trico de predador.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/1/materias/39603760010174142.jpg" alt="" />Tubar&atilde;o-bambu &eacute; uma das poucas esp&eacute;cies que geram filhotes em ovos (Fonte da imagem: <a href="http://www.plosone.org/article/info%3Adoi%2F10.1371%2Fjournal.pone.0052551" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/PLOS/Kempster</a>)
O estudo publicado na <a href="http://www.plosone.org/article/info%3Adoi%2F10.1371%2Fjournal.pone.0052551" target="_blank">plataforma PLOS</a> indica n&atilde;o apenas que os embri&otilde;es param de respirar e de se movimentar quando sentem a presen&ccedil;a de um predador, mas tamb&eacute;m que eles podem se lembrar de est&iacute;mulos sentidos anteriormente e reduzirem suas rea&ccedil;&otilde;es a eles ao reencontr&aacute;-los.
Com isso, os tubar&otilde;es podem se tornar resistentes a dispositivos repelentes caso o sinal emitido por esses &ldquo;gadgets&rdquo; n&atilde;o mudem com o passar do tempo. Essa &eacute;, decidamente, uma situa&ccedil;&atilde;o que surfista nenhum deseja.

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Cientista pretende criar repelente de tubarão mais eficaz

Imagem de Por que o inverno deixa algumas pessoas deprimidas? no site Mega Curioso

Resposta para a questão pode estar na melatonina, substância química liberada pelo cérebro durante a noite.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/1/materias/28554450010162419.jpg" alt="" />Dias mais curtos do inverno alteram emiss&atilde;o de melatonina (Fonte da imagem: iStock)
O transtorno afetivo sazonal, popularmente conhecido em ingl&ecirc;s como SAD (seasonal affective disorder), &eacute; uma esp&eacute;cie de depress&atilde;o que costuma afetar algumas pessoas durante o inverno e, em especial, os moradores de pa&iacute;ses que ficam mais ao norte do planeta, j&aacute; que enfrentam noites muito longas e dias bem mais curtos nessa esta&ccedil;&atilde;o.
A primeira descri&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica desse caso surgiu apenas em 1984, mas &eacute; poss&iacute;vel perceber que esse mal assolava algumas pessoas h&aacute; muito mais tempo, como indicado na obra de escritores e poetas de antigamente. Apesar de os sintomas desse transtorno serem notados anualmente em diversas pessoas, esse diagn&oacute;stico sempre foi visto com um pouco de ceticismo pelos especialistas. Agora, novas pesquisas come&ccedil;am a mudar a percep&ccedil;&atilde;o da comunidade cient&iacute;fica sobre esse assunto e a mobilizar pesquisas em torno das poss&iacute;veis causas desse transtorno.
<h1>Melatonina, a vil&atilde; da noite</h1>
A maior parte das pessoas identifica a mudan&ccedil;a na dura&ccedil;&atilde;o de dias e noites como sendo a principal causa do SAD. Na Fl&oacute;rida, por exemplo, cerca de 1,4% da popula&ccedil;&atilde;o adulta apresenta sintomas do transtorno afetivo sazonal, enquanto o n&uacute;mero sobe para 10% em locais como o Alasca e New Hampshire. Mas, recentemente, estudos demonstraram que a melatonina, um horm&ocirc;nio emitido pelo c&eacute;rebro durante a noite, tem maior emiss&atilde;o nas pessoas diagnosticadas com SAD.
A melatonina possui um papel fundamental no ciclo circadiano de mam&iacute;feros, ou seja, ela mant&eacute;m o rel&oacute;gio biol&oacute;gico que ajuda a controlar uma s&eacute;rie de fun&ccedil;&otilde;es do corpo humano executadas diariamente. Segundo o bi&oacute;logo Bora Zivkovic, da Scientific American, &ldquo;&eacute; importante ter em mente que o total de luz recebida, sua quantidade ou qualidade, n&atilde;o importa para a rea&ccedil;&atilde;o fotoperi&oacute;dica dos mam&iacute;feros. O importante &eacute; o tempo de dura&ccedil;&atilde;o da noite percebido pelo n&uacute;cleo supraquiasm&aacute;tico (SNC), a principal pe&ccedil;a do c&eacute;rebro no controle do ritmo cicardiano&rdquo;.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/1/materias/28554450010162653.jpg" alt="" />
Durante o dia, o SNC inibe a secre&ccedil;&atilde;o de metalonina&mdash; e essa secre&ccedil;&atilde;o &eacute; o sinal que o corpo entende como sendo a dura&ccedil;&atilde;o da noite. Isso acaba sendo lido e interpretado por outras partes do c&eacute;rebro e disparando mudan&ccedil;as fisiol&oacute;gicas, psicol&oacute;gicas, morfol&oacute;gicas, reprodutivas e at&eacute; mesmo de comportamento de maneira mais adequada ao per&iacute;odo em que a pessoa se encontra.
Em alguns animais, essas mudan&ccedil;as s&atilde;o percebidas com mais intensidade. Alguns mam&iacute;feros, por exemplo, acabam hibernando ou entrando em per&iacute;odos de acasalamento. Nos humanos, essas altera&ccedil;&otilde;es sazonais se manifestam na forma de SAD, e a intensidade dos sintomas sentidos varia de acordo com a emiss&atilde;o de melatonina.
<h2>A influ&ecirc;ncia da luz artificial</h2>
Apesar dos estudos citados acima, existe um fator importante e que nos diferencia dos demais animais: n&oacute;s usamos a luz artificial diariamente e isso tamb&eacute;m afeta o n&iacute;vel de melatonina em nosso corpo e, por extens&atilde;o, o nosso bem-estar f&iacute;sico e emocional.
<img src="http://www.tecmundo.com.br/imagens/2012/1/materias/68410998718174031.jpg" alt="" width="424" height="283" />
(Fonte da imagem: ThinkStock)
Um estudo publicado no Jornal de Fisionlogia Aplicada, por exemplo, demonstrou que a luz emitida por telas de computadores suprime a secre&ccedil;&atilde;o de melatonina e a sensa&ccedil;&atilde;o de sonol&ecirc;ncia, causando um impacto significativo no ciclo cicardiano e nas performances de alerta e cogni&ccedil;&atilde;o. Isso explicaria, por exemplo, a raz&atilde;o pela qual muitos &ldquo;viciados&rdquo; em internet e computadores t&ecirc;m dificuldade para dormir.
A parte boa de tudo isso &eacute; que, ao mesmo tempo em que a luz artificial afeta nosso ciclo do sono negativamente, ela tamb&eacute;m pode ser usada ao nosso favor, ou seja, basta controlar melhor a exposi&ccedil;&atilde;o de algu&eacute;m &agrave; luz para que o ritmo corporal dela volte ao normal, junto com uma melhor percep&ccedil;&atilde;o corporal da dura&ccedil;&atilde;o da noite e, consequentemente, normalizando a emiss&atilde;o de melatonina.

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Por que o inverno deixa algumas pessoas deprimidas?

Imagem de Previna-se contra os próximos fins do mundo no site Mega Curioso

Depois da previsão equivocada de que o mundo acabaria em 21 de dezembro, conspiracionistas do mundo todo continuam acreditando no Apocalipse.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/1/materias/15088389510121636.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://news.discovery.com/space/when-is-the-next-end-of-world-not-going-to-happen-130107.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Discovery News</a>)
Chegou 2013 e estamos todos vivos, j&aacute; que o t&atilde;o temido &ldquo;fim do mundo&rdquo; resolveu faltar ao evento do dia 21 de dezembro. Infelizmente, essa n&atilde;o foi a primeira e nem ser&aacute; a &uacute;ltima profecia apocal&iacute;ptica furada a termos conhecimento e, assim, os mais paranoicos j&aacute; est&atilde;o se preparando para as pr&oacute;ximas prov&aacute;veis datas do armagedom.
Para piorar a situa&ccedil;&atilde;o, alguns eventos cosmol&oacute;gicos devem deixar as pessoas ainda mais alarmadas nos pr&oacute;ximos anos e, portanto, nada como nos vacinarmos contra os temores infundados do futuro. Confira, a seguir, que eventos s&atilde;o esses e por que eles n&atilde;o oferecem amea&ccedil;a &agrave; nossa exist&ecirc;ncia.
<h2>O cometa do s&eacute;culo</h2>
Em setembro do ano passado, a &nbsp;International Scientific Optical Network, na R&uacute;ssia, descobriu o cometa C/2012 S1, corpo celeste que j&aacute; est&aacute; sendo batizado como &ldquo;o cometa do s&eacute;culo&rdquo;, j&aacute; que pode causar um belo espet&aacute;culo nos c&eacute;us, para a nossa alegria. Mesmo assim, esse evento pode disparar alguns receios na popula&ccedil;&atilde;o em geral.
Em 28 de novembro de 2013, o C/2012 S1 deve passar pr&oacute;ximo ao Sol, a uma dist&acirc;ncia muito pr&oacute;xima da que separa a Terra da Lua. Quando isso estiver perto de acontecer, &eacute; prov&aacute;vel que muitos comecem a divulgar que o astro poder&aacute; modificar as mar&eacute;s do Sol, mas a verdade &eacute; que o Sol pode simplesmente destruir o cometa por completo
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/1/materias/15088389510121942.jpg" alt="" />Primeira foto do cometa C/2012 S1 (ISON) (Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/File:Cometa-ISON.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikipedia</a>)
Como se n&atilde;o bastasse, o cometa passar&aacute; a 5 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros da Terra, em janeiro de 2014. Sendo assim, n&atilde;o se assuste e mantenha a calma caso ou&ccedil;a previs&otilde;es catastr&oacute;ficas, pois n&atilde;o ser&atilde;o poucos os que dir&atilde;o que o cometa provocar&aacute; erup&ccedil;&otilde;es de vulc&otilde;es e at&eacute; mesmo terremotos.
Para deixar a ocasi&atilde;o ainda mais m&aacute;gica, algumas pessoas avisam que o cometa estar&aacute; muito brilhante um m&ecirc;s antes do Natal, o que muitos podem considerar como um sinal divino relacionado ao cristianismo.
<h2>Asteroide Apophis</h2>
A NASA continua monitorando os asteroides que representam algum tipo de amea&ccedil;a ao nosso planeta e, agora, finalmente tiveram a confirma&ccedil;&atilde;o de um que poder&aacute; despertar euforia na popula&ccedil;&atilde;o da Terra. O Apophis, batizado com o nome do esp&iacute;rito eg&iacute;pcio do mal e da destrui&ccedil;&atilde;o, passar&aacute; bem perto da Terra, abaixo das &oacute;rbitas dos sat&eacute;lites de comunica&ccedil;&atilde;o, e ser&aacute; vis&iacute;vel a olho nu em algumas partes do Atl&acirc;ntico. Por&eacute;m, isso deve acontecer apenas em 13 de abril de 2029.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/1/materias/15088389510121714.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://news.discovery.com/space/when-is-the-next-end-of-world-not-going-to-happen-130107.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Discovery News</a>)
Esse asteroide tem o tamanho de tr&ecirc;s campos de futebol e possui energia para causar um impacto equivalente ao de 10 mil bombas at&ocirc;micas de Hiroshima. O asteroide n&atilde;o vai se chocar contra o nosso planeta, mas se porventura isso acontecer, mesmo assim n&atilde;o ser&aacute; o suficiente para acabar com a vida na Terra.
<h2>O grande alinhamento dos planetas</h2>
Antes de tudo, vale a pena notar que esse tipo de alinhamento j&aacute; aconteceu em 1962, 1982 e em 2000 e que, apesar do nome, ele n&atilde;o indica que os planetas ficaram perfeitamente alinhados, como p&eacute;rolas em um colar. Em vez disso, o alinhamento se refere ao fato de que todos os planetas do nosso Sistema Solar estar&atilde;o de um mesmo lado do Sol, com uma varia&ccedil;&atilde;o de &acirc;ngulo de 10 a 30 graus.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/1/materias/15088389510121744.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://news.discovery.com/space/when-is-the-next-end-of-world-not-going-to-happen-130107.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Discovery News</a>)
Durante o evento de 1982, um livro conhecido como &ldquo;The Jupiter Effect&rdquo;, de John Gribbin, se tornou um fen&ocirc;meno de vendas por &ldquo;prever&rdquo; que o alinhamento dos planetas causaria muitas cat&aacute;strofes na Terra, incluindo um enorme terremoto na regi&atilde;o da Calif&oacute;rnia. Obviamente, a previs&atilde;o estava furada. Apesar de ter ocorrido um terremoto no I&ecirc;men, que matou 1.500 pessoas, nenhum dos eventos previstos no livro aconteceram.
Portanto, quando o pr&oacute;ximo grande alinhamento acontecer, no ano de 2163, n&atilde;o perca seu tempo correndo para a <a href="http://www.tecmundo.com.br/bizarro/34336-montanha-magica-teria-o-poder-de-salvar-pessoas-do-fim-do-mundo.htm" target="_blank">montanha m&aacute;gica</a>.

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Previna-se contra os próximos fins do mundo

Imagem de Austrália está tão quente que precisa de novas cores em mapa de clima no site Mega Curioso

Com temperaturas que chegam a 54 °C, país foi obrigado a ampliar a escala de temperatura em mapas meteorológicos.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/1/materias/389919438918469.jpg" alt="" />Nova cor (roxa) indica temperaturas acima de 50 &deg;C (Fonte da imagem: <a href="http://www.theatlanticwire.com/global/2013/01/its-so-hot-australia-they-added-new-colors-weather-map/60701/" target="_blank">The Atlantic Wire</a>)
Aquela parte roxa, no centro do mapa, n&atilde;o &eacute; um erro de renderiza&ccedil;&atilde;o ou do pessoal de arte. A cor foi recentemente adicionada aos mapas de previs&atilde;o do tempo da Austr&aacute;lia para indicar temperaturas acima de 50 &deg;C devido &agrave; forte onda de calor pela qual o pa&iacute;s est&aacute; passando.
Para se ter uma ideia, a temperatura mais alta j&aacute; registrada pela Austr&aacute;lia era de 50,7 &deg;C, medida em 1960, no aeroporto de Oodnadatta. Desta vez, os term&ocirc;metros chegaram a medir 54 &deg;C. Em Sidney, at&eacute; mesmo as madrugadas est&atilde;o quentes, com temperatura na casa de 35 &deg;C.
A situa&ccedil;&atilde;o chega a ser preocupante a ponto de as autoridades oficiais declararem-na como &ldquo;catastr&oacute;fica&rdquo;, o que significa que, na pr&aacute;tica, podem ocorrer grandes inc&ecirc;ndios que oferecem riscos de morte e a destrui&ccedil;&atilde;o de resid&ecirc;ncias.

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Austrália está tão quente que precisa de novas cores em mapa de clima

Imagem de Por que os dedos enrugam quando passamos muito tempo na água? no site Mega Curioso

Por incrível que pareça, tudo leva a crer que esse fenômeno tem uma função intrigante: aumentar o agarre para segurar objetos embaixo d’água.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/1/materias/1229936189175226.jpg" alt="" />(Fonte da imagem: El Mundo)
Quando passamos muito tempo na &aacute;gua, os dedos se enrugam. Durante a inf&acirc;ncia, normalmente isso significava que j&aacute; estava na hora de sair da piscina ou do banho. Hoje, &eacute; claro, existe uma raz&atilde;o muito mais interessante para que a natureza possibilite que esse fen&ocirc;meno aconte&ccedil;a.
De acordo com um estudo publicado pela Royal Society de Londres na revista <a href="http://rsbl.royalsocietypublishing.org/content/9/2/20120999" target="_blank">Biology Letters</a>, a finalidade desse enrugamento &eacute; a de aumentar o agarre para que o ser humano possa segurar melhor objetos molhados ou que estejam embaixo d&rsquo;&aacute;gua. Nas palavras do pesquisador Tom Smulders, respons&aacute;vel pela pesquisa, &ldquo;o enrugamento dos dedos pode ter ajudado nossos ancestrais a conseguirem comida em regi&otilde;es mais &uacute;midas&rdquo;.
J&aacute; as rugas que aparecem nos p&eacute;s levam os pesquisadores a acreditar que, dessa maneira, os seres humanos poderiam correr melhor nos dias de chuva. Para chegar a essas conclus&otilde;es, foram analisados os dados de volunt&aacute;rios que tentavam pegar pe&ccedil;as de m&aacute;rmore com os dedos normais e depois enrugados.
Entretanto, caso o estudo esteja certo, ainda resta um mist&eacute;rio: por que &eacute; que n&atilde;o temos os dedos permanentemente enrugados? Segundo o jornal <a href="http://www.elmundo.es/elmundo/2013/01/09/ciencia/1357726853.html" target="_blank">El Mundo</a>, os cientistas acreditam que, caso isso acontecesse, as pessoas teriam a sensibilidade dos dedos diminu&iacute;da, o que levaria a mais machucados e acidentes. Al&eacute;m disso, os pesquisadores tamb&eacute;m investigam como o fen&ocirc;meno acontece em outras esp&eacute;cies animais.

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Por que os dedos enrugam quando passamos muito tempo na água?

Imagem de Hotel finlandês é feito de neve e gelo no site Mega Curioso

Que tal se refrescar um pouco? Na Finlândia, esse hotel temporário é feito de gelo e neve e permite que você durma em uma obra de arte.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/1/materias/5256175379165114.jpg" alt="" />M&oacute;veis do quarto foram esculpidos por artista holand&ecirc;s (Fonte da imagem: <a href="http://www.dezeen.com/2013/01/08/iceberg-by-wouter-biegelaar-at-icehotel/" target="_blank">Dezeen</a>)
O hotel da imagem acima fica na regi&atilde;o de Lapland, na Finl&acirc;ndia, a cerca de 200 quil&ocirc;metros do C&iacute;rculo &Aacute;rtico. Essa &eacute; uma regi&atilde;o cujos habitantes presenciam fen&ocirc;menos incomuns, como as auroras e o sol da meia noite e, por isso, um hotel como esse, mesmo que na pequenina cidade de Jukkasj&auml;rvi, pode atrair turistas em busca de aventuras e imagens impressionantes.
Entretanto, se passar as f&eacute;rias nesse reduto gelado estiver nos seus planos, talvez seja melhor se apressar: o hotel funciona apenas por tr&ecirc;s meses, quando o clima est&aacute; frio o suficiente para manter o gelo intacto. Neste ano, um dos quartos foi esculpido pelo artista holand&ecirc;s Wouter Biegelaar, que transformou blocos de gelo em m&oacute;veis de prop&oacute;sito m&uacute;ltiplo e que servem tanto para descansar quanto para jantar ou dormir.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/1/materias/5256175379165150.jpg" alt="" />M&oacute;vel de gelo serve tanto de mesa quanto de cama e sof&aacute; (Fonte da imagem: <a href="http://www.dezeen.com/2013/01/08/iceberg-by-wouter-biegelaar-at-icehotel/" target="_blank">Dezeen</a>)
E, pelo visto, o artista gostou de esculpir em gelo, tanto que comentou que, diferentemente de outros materiais, o gelo n&atilde;o possui &ldquo;n&oacute;s&rdquo; e nem exige ser esculpido em uma determinada dire&ccedil;&atilde;o. &ldquo;O resultado se d&aacute; diretamente da quantidade de for&ccedil;a que voc&ecirc; aplica, ent&atilde;o ele faz exatamente o que voc&ecirc; quer&rdquo;, complementou Biegelaar em entrevista para o site <a href="http://www.dezeen.com/2013/01/08/iceberg-by-wouter-biegelaar-at-icehotel/">Dezeen</a>.

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Hotel finlandês é feito de neve e gelo

Imagem de Astronautas têm distúrbios do sono após simulação de 500 dias em Marte no site Mega Curioso

Tripulação de astronautas apresentou sedentarismo e baixa qualidade de sono à medida que a missão progredia.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/1/materias/900915697916242.jpg" alt="" />Astronautas que participaram da simula&ccedil;&atilde;o apresentaram dist&uacute;rbios do sono (Fonte da imagem: <a href="http://mars500.imbp.ru/en/gallery/520_inside_1.html" target="_blank">Mars500</a>)
Em 2011, uma tripula&ccedil;&atilde;o composta por seis astronautas participou de uma <a href="http://www.tecmundo.com.br/nave-espacial/15022-astronautas-completam-simulacao-de-520-dias-em-marte.htm" target="_blank">simula&ccedil;&atilde;o de 520 dias em Marte</a>. O objetivo desse exerc&iacute;cio foi o de avaliar as condi&ccedil;&otilde;es psicol&oacute;gicas da equipe ao passar por um per&iacute;odo t&atilde;o longo de confinamento. Agora, alguns resultados sobre a experi&ecirc;ncia <a href="http://www.pnas.org/content/early/2013/01/02/1212646110" target="_blank">come&ccedil;am a ser divulgados</a> e, a princ&iacute;pio, n&atilde;o s&atilde;o l&aacute; muito bons: a maior parte dos astronautas passou a dormir mal e a ficar mais sedent&aacute;ria &agrave; medida que a miss&atilde;o progredia.
Todos os astronautas tiveram dispositivos acoplados aos pulsos que mediam tanto a movimenta&ccedil;&atilde;o de cada um deles quanto a luminosidade &agrave; qual estavam expostos. Com base nos dados coletados, os pesquisadores perceberam que, apesar de passarem a dormir por mais tempo, os tripulantes tiveram uma qualidade de sono t&atilde;o ruim que chegou a causar danos ao ciclo do sono dos volunt&aacute;rios.
<h2>Dist&uacute;rbios causariam danos em viagem real</h2>
Embora esses sintomas n&atilde;o tenham sido problem&aacute;ticos demais na simula&ccedil;&atilde;o, eles poderiam levar a problemas f&iacute;sicos em uma viagem real para Marte. Em entrevista para o site <a href="http://www.space.com/19168-mock-mars-flight-reveals-big-sleep-concerns-for-astronauts.html" target="_blank">Space.com</a>, o pesquisador David Dinges afirma que &ldquo;em ambientes de microgravidade, que n&atilde;o foram simulados, voc&ecirc; pode sofrer perda de m&uacute;sculos e ossos caso n&atilde;o se exercite, al&eacute;m de descondicionar o m&uacute;sculo cardiovascular de maneira grave, tornando mais dif&iacute;cil a conclus&atilde;o da miss&atilde;o&rdquo;.
Por enquanto, ainda n&atilde;o h&aacute; solu&ccedil;&atilde;o para esses problemas, mas cientistas acreditam que alterar a intensidade e cor da ilumina&ccedil;&atilde;o interior durante o dia pode causar um impacto positivo no ciclo circadiano e manter os volunt&aacute;rios mais alertas.

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Astronautas têm distúrbios do sono após simulação de 500 dias em Marte

Imagem de Indiano compra camisa feita de ouro e cristais para conquistar mulheres no site Mega Curioso

Homem aposta em peça de roupa no valor de R$ 46 mil para favorecer encontros amorosos com mulheres.

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Indiano compra camisa feita de ouro e cristais para conquistar mulheres

Imagem de 'kkkkk', 'hahaha', '5555': saiba como outros povos riem na internet no site Mega Curioso

Comum nos bate-papos da web, as transcrições de risadas variam de acordo com a cultura ou língua de uma população.

<img src="http://www.tecmundo.com.br/imagens/2011/12/materias/8294354192218590.jpg" alt="" width="282" height="426" />
(Fonte da imagem: ThinkStock)
Seja no <a href="http://www.baixaki.com.br/download/msn-messenger-2011.htm" target="_blank">MSN</a>, no <a href="http://www.baixaki.com.br/download/skype.htm" target="_blank">Skype</a> ou pelo <a href="http://www.baixaki.com.br/download/facebook-messenger.htm" target="_blank">Facebook</a>, os chats s&atilde;o repletos de momentos engra&ccedil;ados em que desejamos expressar risadas ou gargalhadas. Nesses momentos, valem todas as formas poss&iacute;veis de express&atilde;o do humor: &ldquo;kkkk&rdquo;, &ldquo;rsrsrs&rdquo;, &ldquo;hehehe&rdquo; e at&eacute; &ldquo;huaheuaheue&rdquo;. O assunto j&aacute; chegou at&eacute; mesmo a ser <a href="http://www.tecmundo.com.br/erro-404/16928-erro-404-a-batalha-das-risadas-kkk-rsrs-e-haha.htm" target="_blank">tema de um Erro 404</a>, no <a href="http://tecmundo.com.br/" target="_blank">Tecmundo</a>. Mas voc&ecirc; j&aacute; parou para pensar em como &eacute; que outros povos riem na internet?
Segundo o site <a href="http://www.theatlantic.com/technology/archive/2012/12/55555-or-how-to-laugh-online-in-other-languages/266175/" target="_blank">The Atlantic</a>, uma discuss&atilde;o iniciada no <a href="http://www.baixaki.com.br/download/reddited.htm" target="_blank">Reddit</a> levantou diversos exemplos que demonstram a grande diversidade de risadas escritas, que variam de acordo com a cultura ou idioma de quem est&aacute; digitando. Confira, na lista abaixo, alguns exemplos bastante curiosos:
<ul>
<li>55555: em tailand&ecirc;s, o n&uacute;mero cinco &eacute; pronunciado como &ldquo;ha&rdquo;. Assim, em vez de dizer &ldquo;hahaha&rdquo;, os tailandeses optam por &ldquo;555&rdquo;;</li>
<li>www: n&atilde;o confunda essa risada com a abrevia&ccedil;&atilde;o de <a href="http://www.tecmundo.com.br/web/759-o-que-e-world-wide-web-.htm" target="_blank">World Wide Web</a>. Em japon&ecirc;s, o kanji usado para &ldquo;risada&rdquo; (&#31505;) &eacute; pronunciado como &ldquo;warai&rdquo; e, assim, acabou sendo abreviada na internet como &ldquo;w&rdquo;. Por isso, em chats japoneses, &eacute; comum ler muito &ldquo;wwwwww&rdquo;;</li>
<li>&#21704;&#21704; ou &#21621;&#21621;: em mandarim, o caractere chin&ecirc;s &#21704; &eacute; pronunciado como &ldquo;ha&rdquo; e, assim, a repeti&ccedil;&atilde;o desse caractere acaba se tornando uma onomatopeia para risadas. J&aacute; o caractere &#21621; funciona como a transcri&ccedil;&atilde;o da risada &ldquo;hehehe&rdquo;;</li>
<li>kekeke: os coreanos preferem o &ldquo;kekeke&rdquo; em vez de &ldquo;hahaha&rdquo;, j&aacute; que &eacute; assim que &ldquo;representam&rdquo; na internet uma de suas risadas;</li>
<li>MDR ou h&eacute;h&eacute;h&eacute;: j&aacute; os franceses costumam variar suas risadas, com &ldquo;hahaha&rdquo;, &ldquo;h&eacute;h&eacute;h&eacute;&rdquo;, &ldquo;hihihi&rdquo; e at&eacute; &ldquo;hohoho&rdquo;. Al&eacute;m disso, eles tamb&eacute;m usam acr&ocirc;nimos bastante divertidos. O equivalente franc&oacute;fono para LOL &eacute; MDR, que significa &ldquo;mort de rire&rdquo;;</li>
<li>jajaja: em espanhol, o &ldquo;j&rdquo; tem som de &ldquo;r&rdquo; e, portanto, o &ldquo;jajaja&rdquo; equivale a &ldquo;hahaha&rdquo;;</li>
<li>xaxaxa: assim como acontece em espanhol, o mesmo acontece em grego;</li>
<li>x&agrave; x&agrave; x&agrave; ou &#1495;&#1464;&#1492;&#1470;&#1495;&#1464;&#1492;&#1470;&#1495;&#1464;&#1492;: e o mesmo acontece em hebraico;</li>
<li>ha ha, hi hi, h&aelig; h&aelig;, ho ho, ti hi: essas s&atilde;o as varia&ccedil;&otilde;es de risadas na l&iacute;ngua dinamarquesa;</li>
<li>haha, hehe, h&iacute;h&iacute;: o island&ecirc;s ri de maneira facilmente compreendida por n&oacute;s;</li>
<li>&#1093;&#1072;&#1093;&#1072;, &#1093;&#1080;&#1093;&#1080;, &#1093;&#1077;&#1093;&#1077;: em russo, a varia&ccedil;&atilde;o n&atilde;o &eacute; t&atilde;o &oacute;bvia: &ldquo;haha&rdquo; vira &ldquo;xaxa&rdquo;, hihi se torna &ldquo;&#1093;&#1080;&#1093;&#1080;&rdquo; e, por fim, &ldquo;hehe&rdquo; se transforma em &ldquo;xex&eacute;&rdquo;. </li>
</ul>
E ent&atilde;o? J&aacute; escolheu como voc&ecirc; vai rir hoje? Antes de decidir, talvez seja bom pesquisar um pouco. Em chin&ecirc;s, por exemplo, a risada "5555" seria lida como "wuwuwuwu", o que equivaleria &agrave; express&atilde;o "boohoo", em ingl&ecirc;s, ou seja, algu&eacute;m derramando l&aacute;grimas. Em outras palavras, a risada de um idioma pode ser o choro de outro.

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'kkkkk', 'hahaha', '5555': saiba como outros povos riem na internet

Imagem de Garoto de 15 anos tem estudo sobre galáxias publicado em revista científica no site Mega Curioso

Adolescente teve seu trabalho sobre galáxias anãs divulgado em uma das publicações científicas mais prestigiadas do mundo.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/1/materias/8520771978111322.jpg" alt="" />Neil G. Ibata teve seu estudo publicado na prestigiada revista Nature (Fonte da imagem: <a href="http://www.english.rfi.fr/general/20130105-french-teenager-s-research-published-nature" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/rfi</a>)
Ser um cientista deve ser legal. Ser um cientista e ter sua pesquisa divulgada na revista Nature, uma das maiores e mais prestigiadas publica&ccedil;&otilde;es cient&iacute;ficas do mundo, deve ser melhor ainda. Mas fazer tudo isso aos 15 anos de idade deve ser espetacular! Essa foi a proeza realizada por Neil G. Ibata, adolescente que teve seu estudo sobre gal&aacute;xias <a href="http://www.nature.com/nature/journal/v493/n7430/full/nature11717.html" target="_blank">publicado na edi&ccedil;&atilde;o 493 da Nature</a>.
Trabalhando com uma equipe de astr&ocirc;nomos que inclu&iacute;a seu pr&oacute;prio pai, Rodrigo Ibata, Neil desenvolveu o c&oacute;digo necess&aacute;rio para criar um modelo computacional das gal&aacute;xias an&atilde;s que circundam Andr&ocirc;meda, a gal&aacute;xia mais pr&oacute;xima da Via L&aacute;ctea. As simula&ccedil;&otilde;es realizadas por Neil mostraram que essas gal&aacute;xias possuem uma &oacute;rbita comum e est&atilde;o alinhadas em forma de disco, algo que o grupo de pesquisa n&atilde;o esperava.
<h2>Descoberta revolucion&aacute;ria</h2>
Mesmo assim, o pai Rodrigo Ibata v&ecirc; o avan&ccedil;o cient&iacute;fico do filho com a ressalva e o racionalismo esperado de um cientista s&eacute;rio, alegando estar muito orgulhoso, mas n&atilde;o necessariamente pela descoberta. O momento, agora, &eacute; de mais pesquisas: apesar de os astr&ocirc;nomos n&atilde;o saberem, ao certo o que isso pode significar, eles acreditam que a descoberta pode impactar fortemente os estudos sobre a forma&ccedil;&atilde;o de gal&aacute;xias.
Quanto ao futuro, Neil disse ainda n&atilde;o estar certo de que gostaria de seguir os passos do pai e se tornar um astrof&iacute;sico, mas est&aacute; decidido a seguir pelo caminho das ci&ecirc;ncias.

Felipe Arruda