Imagem de As 6 maiores tragédias espaciais de todos os tempos no site Mega Curioso

Russos, americanos e até brasileiros: infelizmente, não há como escapar de acidentes na busca pela exploração espacial.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/3/materias/955994417814341.jpg" alt=" />Lan&ccedil;amento de uma das miss&otilde;es do Challenger (Fonte da imagem: <a href="http://www.nevadaspacegrant.com/" target="_blank">Nevada Space Grant</a>)Explorar o espa&ccedil;o sempre foi uma das grandes ambi&ccedil;&otilde;es da humanidade. Na corrida pelo conhecimento, deve-se aprender a lidar com deslizes que, por menores que sejam, podem se transformar em grandes trag&eacute;dias. Infelizmente, em muitos desses acidentes, homens bravos e mulheres valentes acabaram dando suas vidas em nome do avan&ccedil;o cient&iacute;fico.Pensando dessa forma, parece justo que um pouco do nosso tempo seja usado para sabermos mais sobre esse lado triste da explora&ccedil;&atilde;o espacial. Afinal, quando falamos de ci&ecirc;ncia, aprender com os erros &eacute; t&atilde;o importante quanto obter sucesso.<h2>Apollo 1: envolto em chamas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/3/materias/955994417814619.jpg" alt=" />Astronautas da Apollo 1 em treinamento dentro d&aacute;gua (Fonte da imagem: <a href="http://spaceflight.nasa.gov/gallery/images/apollo/apollo1/html/s66-51581.html" target="_blank">NASA</a>)O programa que levou o homem &agrave; Lua foi marcado por uma trag&eacute;dia logo nos seus primeiros dias. O lan&ccedil;amento da nave Apollo 1&nbsp; estava agendado para o dia 21 de fevereiro de 1967, mas foi durante um dos testes para a miss&atilde;o que os Estados Unidos enfrentaram o primeiro grande desastre de suas atividades espaciais.Em janeiro de 1967, o comandante piloto Virgil "Gus" Grissom, o piloto s&ecirc;nior Edward H. White e Roger B. Chaffee entraram na cabine da nave espacial para mais uma sess&atilde;o de testes e treinamento antes de serem enviados, oficialmente, para o espa&ccedil;o. Enquanto realizavam as tarefas de sua lista, Chaffe e Grissom perceberam que um inc&ecirc;ndio havia iniciado no cockpit, relatando o incidente para a torre de controle e anunciando que abandonariam o m&oacute;dulo de comando.Por&eacute;m, devido &agrave; alta press&atilde;o interna da c&aacute;psula e a in&uacute;meras falhas de constru&ccedil;&atilde;o do m&oacute;dulo, os astronautas n&atilde;o conseguiram abrir a sa&iacute;da de emerg&ecirc;ncia. Do lado de fora, outros oficiais estavam com medo de que o calor intenso pudesse explodir o m&oacute;dulo ou fazer com que o combust&iacute;vel dos foguetes entrasse em combust&atilde;o, o que poderia matar qualquer um ao seu redor.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/3/materias/955994417814946.jpg" alt=" />Close do m&oacute;dulo de comando ap&oacute;s o inc&ecirc;ndio (Fonte da imagem: <a href="http://grin.hq.nasa.gov/ABSTRACTS/GPN-2000-001834.html" target="_blank">NASA</a>)Mesmo assim, resolveram tentar e levaram cerca de 5 minutos para abrir todas as camadas do m&oacute;dulo espacial. Infelizmente, o resgate chegou tarde demais. Depois de controlado o fogo e de a fuma&ccedil;a densa do interior da nave ter desaparecido, foi poss&iacute;vel perceber os corpos dos astronautas. Grissom estava deitado no ch&atilde;o da c&aacute;psula, enquanto White foi encontrado perto da escotilha que tentava abrir. Chaffee, por sua vez, havia recebido as ordens de permanecer em contato com o comando de fora da nave e, por isso, acabou morrendo em seu assento.Investiga&ccedil;&otilde;es posteriores n&atilde;o conseguiram apurar a causa exata do inc&ecirc;ndio, mas &eacute; prov&aacute;vel que ele tenha sido causado pela combina&ccedil;&atilde;o de diversas falhas, como por exemplo, a presen&ccedil;a de material inflam&aacute;vel no interior da cabine. O laudo indica que os tr&ecirc;s astronautas morreram por causa da inala&ccedil;&atilde;o de uma grande quantidade de fuma&ccedil;a, al&eacute;m das queimaduras sofridas pelo inc&ecirc;ndio.<h2>Soyuz 1: sequ&ecirc;ncia de falhas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/3/materias/955994417814206.jpg" alt=" />M&oacute;dulo de retorno da Soyuz 1 ap&oacute;s a queda (Fonte da imagem: <a href="http://spacefeelings.com/outer-space-flight-critical-situations-2.shtml" target="_blank">SpaceFeelings</a>)A Soyuz 1 foi uma das miss&otilde;es tripuladas do programa espacial sovi&eacute;tico com planos mais audaciosos. Lan&ccedil;ada ao espa&ccedil;o no dia 23 de abril de 1967 e levando a bordo o coronel Vladimir Komarov, fazia parte da miss&atilde;o a Soyuz 1 se encontrar, em &oacute;rbita, com a nave Soyuz 2 e realizar uma troca de tripula&ccedil;&atilde;o antes do retorno para a Terra.Infelizmente, a Soyuz 1 estava repleta de problemas t&eacute;cnicos que acabaram n&atilde;o apenas atrasando o lan&ccedil;amento da Soyuz 2, como tirando a vida do astronauta a bordo dela. Logo depois do lan&ccedil;amento, um dos pain&eacute;is solares n&atilde;o se desdobrou, prejudicando assim o fornecimento de energia para o m&oacute;dulo espacial.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/3/materias/9559944178142215.jpg" alt=" />Restos mortais de Vladimir Komarov em caix&atilde;o aberto (Fonte da imagem: <a href="http://www.npr.org/blogs/krulwich/2011/05/02/134597833/cosmonaut-crashed-into-earth-crying-in-rage" target="_blank">NPR</a>)Depois disso, sensores de orienta&ccedil;&atilde;o da nave tamb&eacute;m apresentaram problemas, tornando mais dif&iacute;cil manobrar o ve&iacute;culo, e, na 13&ordf; volta ao redor da Terra, o sistema de estabiliza&ccedil;&atilde;o deixou de funcionar. Para piorar a situa&ccedil;&atilde;o, o sistema manual funcionava apenas parcialmente. Assim, o diretor de voo resolveu abortar a miss&atilde;o.Logo ap&oacute;s a 18&ordf; &oacute;rbita, os retropropulsores foram acionados e a Soyuz I reentrou na atmosfera terrestre. Tudo corria bem, at&eacute; que Komarov tentou acionar o paraquedas principal do m&oacute;dulo para aliviar a queda: o dispositivo n&atilde;o funcionou. E nem mesmo o paraquedas reserva, acionado manualmente, funcionou direito.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/3/materias/9559944178141917.jpg" alt=" />Memorial erguido em homenagem a Vladimir Komarov (Fonte da imagem: <a href="http://maps.google.com/maps?ll=51.360902,59.562378&amp;spn=0,0.138359&amp;t=h&amp;z=13&amp;lci=com.panoramio.all&amp;layer=c&amp;cbll=51.360902,59.562378&amp;cbp=12,0,,0,5&amp;photoid=po-10147834" target="_blank">Panoramio/Google Maps</a>)Komarov morreu com o impacto da nave no solo terrestre, a uma velocidade de 140 km/h, seguida de uma explos&atilde;o e fogo. Hoje, h&aacute; um memorial na regi&atilde;o do impacto, com um busto do astronauta e um pequeno parque ao redor. Esse foi o primeiro acidente &#8213; de um voo espacial &#8213; registrado pela hist&oacute;ria mundial.<h2>Challenger, o desastre que marcou a Era Reagan</h2><iframe allowfullscreen=" frameborder="0" height="360" src="https://www.youtube.com/embed/j4JOjcDFtBE?version=3&hl=pt_BR" width="480"></iframe>Vinte e oito de janeiro de 1986. Os milhares de americanos que se mobilizaram para assistir ao lan&ccedil;amento do &ocirc;nibus espacial Challenger n&atilde;o imaginavam que estavam prestes a presenciar um desastre de grandes propor&ccedil;&otilde;es: 73 segundos ap&oacute;s a decolagem, a espa&ccedil;onave explodiu, matando a tripula&ccedil;&atilde;o de seis astronautas e a professora Christa McAuliffe, primeira civil a participar de um voo espacial.O acidente com a Challenger fez com que a NASA enfrentasse uma pausa de 32 meses em seu programa espacial, essencial n&atilde;o apenas para que erros fossem corrigidos, mas tamb&eacute;m para que uma investiga&ccedil;&atilde;o intensa sobre o acidente pudesse ser realizada. Uma das causas apontadas pelo renomado f&iacute;sico norte-americano Richard Feynman diz respeito a um anel de borracha usado para vedar partes dos tanques de combust&iacute;veis. Essa pe&ccedil;a se comportava de maneira inesperada quando submetida &agrave; temperatura de 0 &#8304;C.Na ocasi&atilde;o, Feynman se apresentou ao vivo e em rede nacional para explicar as causas que levaram ao acidente. Al&eacute;m de defeitos em equipamentos, havia tamb&eacute;m problemas no processo do controle de qualidade da fabrica&ccedil;&atilde;o de pe&ccedil;as do &ocirc;nibus espacial.<h2>Columbia, acidente na volta para casa</h2><iframe allowfullscreen=" frameborder="0" height="360" src="https://www.youtube.com/embed/lNfEUkxmliQ?version=3&hl=pt_BR" width="480"></iframe>Desastre do &ocirc;nibus espacial Columbia filmado por um helic&oacute;ptero ApacheColumbia, o primeiro &ocirc;nibus espacial desenvolvido pela NASA, sobreviveu 27 miss&otilde;es antes de se desintegrar em 2003, matando sete astronautas que estavam em &oacute;rbita h&aacute; 16 dias. Na &eacute;poca, o acidente fez com que o ent&atilde;o presidente George W. Bush anunciasse a &ldquo;aposentadoria&rdquo; de toda a frota de &ocirc;nibus espaciais da NASA em 2010, com o intuito de que essas naves fossem substitu&iacute;das pelas futuras inova&ccedil;&otilde;es dos programas Orion e Constellation, posteriormente cancelado pelo presidente Obama.Ainda hoje, as imagens do acidente s&atilde;o muito desoladoras. Foram recolhidos 83 mil peda&ccedil;os do &ocirc;nibus espacial em uma &aacute;rea de 40 mil km&sup2;. Juntos, esses destro&ccedil;os equivaliam a apenas 37% da massa total da nave, e continham, tamb&eacute;m, restos mortais dos astronautas.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/3/materias/9559944178143117.jpg" alt=" />Destro&ccedil;os da espa&ccedil;onave recolhidos ap&oacute;s o acidente (Fonte da imagem: <a href="http://mediaarchive.ksc.nasa.gov/detail.cfm?mediaid=18923" target="_blank">NASA</a>)Ap&oacute;s sete meses de investiga&ccedil;&atilde;o, um relat&oacute;rio com mais de 400 p&aacute;ginas apontou falhas t&eacute;cnicas e organizacionais envolvidas na destrui&ccedil;&atilde;o do Columbia, al&eacute;m de cerca de 15 mudan&ccedil;as que deveriam ser cumpridas antes de haver um regresso &agrave;s atividades da ag&ecirc;ncia espacial.Mas a principal causa do acidente foi uma brecha que se abriu no sistema de prote&ccedil;&atilde;o t&eacute;rmica da asa esquerda do &ocirc;nibus espacial, provocada por um peda&ccedil;o de espuma isolante que se soltou do tanque externo, 8,17 segundos depois do lan&ccedil;amento. Durante a reentrada, essa abertura permitiu que o ar superaquecido penetrasse atrav&eacute;s do isolamento e derretesse a estrutura da asa esquerda.Tudo isso causou um enorme enfraquecimento estrutural na espa&ccedil;onave, tornando-a mais suscet&iacute;vel &agrave;s for&ccedil;as aerodin&acirc;micas e ao atrito causado pela densidade atmosf&eacute;rica. Depois de perder a asa, o Columbia ficou completamente descontrolado e acabou se despeda&ccedil;ando.Diversas homenagens foram feitas aos tripulantes mortos no acidente. Entre elas, se destaca a cratera de Marte, onde pousou a sonda Spirit, batizada como &ldquo;Columbia Memorial&rdquo;. Na ocasi&atilde;o, at&eacute; mesmo uma placa em mem&oacute;ria dos astronautas foi levada para o Planeta Vermelho.<h2>Brasil: 21 mortos em lan&ccedil;amento de foguete</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/3/materias/9559944178143848.jpg" alt=" />Plataforma de lan&ccedil;amento da Base de Alc&acirc;ntara ap&oacute;s a explos&atilde;o (Fonte da imagem: <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/galeria/2003-08-25/25-de-agosto-de-2003?foto=3fde475346ce0" target="_blank">Ag&ecirc;ncia Brasil</a>)Por mais que o Brasil ainda n&atilde;o tenha um programa espacial forte, ele j&aacute; enfrentou um dos piores acidentes do g&ecirc;nero. Em 2003, durante o lan&ccedil;amento de dois sat&eacute;lites que seriam colocados em &oacute;rbita pela ag&ecirc;ncia espacial brasileira, o foguete que levaria os equipamentos ao espa&ccedil;o explodiu, causando a morte de 21 funcion&aacute;rios do Centro T&eacute;cnico Aeroespacial (CTA) de S&atilde;o Jos&eacute; dos Campos (SP).Em entrevista para a <a href="http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u9906.shtml" target="_blank">Folha</a>, o tenente-brigadeiro Astor Nina de Carvalho disse que a explos&atilde;o foi provocada por um inc&ecirc;ndio que ocorreu na base do primeiro est&aacute;gio do foguete, gerando um calor de cerca de 3 mil &#8304;C que derrubou a torre de lan&ccedil;amento sobre o ve&iacute;culo que levaria os sat&eacute;lites para o espa&ccedil;o.Investiga&ccedil;&otilde;es posteriores apontaram como prov&aacute;veis causadores do acidente a presen&ccedil;a de gases perigosos e vol&aacute;teis, sensores deteriorados e interfer&ecirc;ncia eletromagn&eacute;tica no Centro de Lan&ccedil;amento de Alc&acirc;ntara, no Maranh&atilde;o. Como se n&atilde;o bastasse, funcion&aacute;rios encarregados do controle de qualidade da base <a href="http://www.redorbit.com/news/space/49728/lax_space_program_management_contributed_to_rocket_explosion_that/" target="_blank">admitiram</a> estar com excesso de trabalho e falta de empregados.O acidente causou um impacto muito grande no programa espacial brasileiro, mas um novo ve&iacute;culo lan&ccedil;ador de sat&eacute;lites, o VLS-1 V4, est&aacute; em desenvolvimento e com planos de ser utilizado em 2013. Quem sabe, no futuro, o Brasil n&atilde;o passe a ser um grande explorador do espa&ccedil;o, certo?

thumb-image-2024-02-29T13:56:50.298Z

As 6 maiores tragédias espaciais de todos os tempos

Imagem de Bóson de Higgs está mais perto de ser confirmado no site Mega Curioso

Experimento recente do Fermilab encontrou quase os mesmos resultados que o CERN, aumentando assim as chances de que a partícula de Deus possa ser confirmada.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/3/materias/7182099708122831.jpg" alt="" />Tevatron, o colisor do Fermilab (Fonte da imagem: <a href="http://www.symmetrymagazine.org/breaking/2012/03/07/tevatron-experiments-see-possible-signs-of-the-higgs-boson-in-favored-region/" target="_blank">Symmetry Breaking</a>)
Apesar de o <a href="http://www.tecmundo.com.br/curiosidade/3151-lhc-a-resposta-para-a-origem-do-universo.htm" target="_blank">Grande Colisor de H&aacute;drons</a> (LHC) ganhar maior destaque nas not&iacute;cias sobre a poss&iacute;vel exist&ecirc;ncia das part&iacute;culas conhecidas como <a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/16563-boson-de-higgs-cientistas-estao-mais-proximos-da-particula-de-deus.htm" target="_blank">b&oacute;sons de Higgs</a>, &eacute; prov&aacute;vel que o Tevatron, colisor do Fermilab, tenha mais destaque na m&iacute;dia durante esta semana.
De acordo com o <a href="http://fnal.gov/pub/presspass/press_releases/2012/Higgs-Boson-20120307.html" target="_blank">press release</a> publicado na internet, em um experimento feito perto de Chicago, nos Estados Unidos, os cientistas declararam ter encontrado ind&iacute;cios da presen&ccedil;a de b&oacute;sons de Higgs. Mas o que torna essa not&iacute;cia ainda melhor &eacute; o fato de que os dados coletados pelo Fermilab se assemelham aos encontrados anteriormente pelo LHC, o que d&aacute; mais credibilidade &agrave; pesquisa, j&aacute; que a tornaria replic&aacute;vel.
Segundo o <a href="http://www.symmetrymagazine.org/breaking/2012/03/07/tevatron-experiments-see-possible-signs-of-the-higgs-boson-in-favored-region/" target="_blank">Fermilab</a>, o experimento demonstrou dados que sugerem a exist&ecirc;ncia de b&oacute;sons de Higgs com uma massa entre 115 e 135 gigael&eacute;tron-volt (GeV). Alguns meses atr&aacute;s, os f&iacute;sicos do LHC anunciaram algo semelhante, indicando a presen&ccedil;a dos b&oacute;sons com massa entre 124 e 126 GeV.
Tanto o Tevatron quanto o LHC ainda n&atilde;o obtiveram os valores ideais para que possam declarar a descoberta da part&iacute;cula, por&eacute;m, o corpo de evid&ecirc;ncias para que isso aconte&ccedil;a tem aumentado. E j&aacute; que as medi&ccedil;&otilde;es continuar&atilde;o de maneira independente, &eacute; prov&aacute;vel que, em um futuro pr&oacute;ximo, estaremos relatando, aqui no Tecmundo, a confirma&ccedil;&atilde;o que tantos esperam.

thumb-image-2024-02-29T13:56:50.278Z

Bóson de Higgs está mais perto de ser confirmado

Imagem de Por que demoramos tanto para inventar a roda? no site Mega Curioso

Parece impossível imaginar um mundo sem o uso da roda como ferramenta. Mas nossos ancestrais sobreviveram por milênios sem ela.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/3/materias/1018470518111551.jpg" alt="" />(Fonte da imagem: Reprodu&ccedil;&atilde;o/Thinkstock)
A roda &eacute; uma inven&ccedil;&atilde;o razoavelmente recente. Estima-se que foi criada por volta de 3.500 a.C., quando j&aacute; faz&iacute;amos contas de matem&aacute;tica e manipul&aacute;vamos metais para a cria&ccedil;&atilde;o de ferramentas. Antes, quando nossos ancestrais precisavam transportar algo pesado de um lugar para o outro, eles n&atilde;o podiam recorrer &agrave; ajuda de ve&iacute;culos ou carrinhos de m&atilde;o. Por isso, nossos parentes distantes eram obrigados a empurrar ou carregar o que devia ser transportado, esfor&ccedil;ando-se bastante.
Por incr&iacute;vel que pare&ccedil;a, a ra&ccedil;a humana passou dezenas de milhares de anos (talvez centenas de milhares) sem a roda. Como &eacute; poss&iacute;vel que eles n&atilde;o tenham pensado nisso antes? De acordo com Jonnie Hughes, autor do livro &ldquo;On the Origin of Tepees: The Evolution of Ideas&rdquo;, a roda n&atilde;o foi inventada rapidamente e de uma vez, como solu&ccedil;&atilde;o pronta. Pelo contr&aacute;rio, foram necess&aacute;rios diversos passos para que ela se aproximasse da imagem que temos hoje.
Em um artigo para a <a href="http://www.npr.org/blogs/krulwich/2011/09/15/140508448/whyd-it-take-so-long-to-invent-the-wheel" target="_blank">NPR</a>, Hughes explica como foi que a humanidade poder ter concebido esse invento incr&iacute;vel:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/3/materias/101847051811816.jpg" alt="" />Trocos de &aacute;rvore ajudavam a transportar objetos pesados (Fonte da imagem: <a href="http://www.npr.org/blogs/krulwich/2011/09/15/140508448/whyd-it-take-so-long-to-invent-the-wheel" target="_blank">NPR</a>)
Passo 1: uso de troncos como facilitadores para o transporte. Depois de rolar o objeto por cima do cilindro, era necess&aacute;rio prepara-lo novamente antes de prosseguir com o transporte.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/3/materias/101847051811850.jpg" alt="" />Diminui&ccedil;&atilde;o de atrito com a ajuda de uma t&aacute;bua (Fonte da imagem: <a href="http://www.npr.org/blogs/krulwich/2011/09/15/140508448/whyd-it-take-so-long-to-invent-the-wheel" target="_blank">NPR</a>)
Passo 2: a inclus&atilde;o de uma t&aacute;bua entre o tronco e o objeto que deveria ser transportado ajuda a diminuir o atrito entre eles.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/3/materias/101847051811932.jpg" alt="" />L&acirc;minas laterais ajudam a diminuir ainda mais o atrito (Fonte da imagem: <a href="http://www.npr.org/blogs/krulwich/2011/09/15/140508448/whyd-it-take-so-long-to-invent-the-wheel" target="_blank">NPR</a>)
Passo 3: o atrito fica ainda mais reduzido com a inclus&atilde;o de l&acirc;minas entre a t&aacute;bua e o tronco, lembrando o funcionamento de um tren&oacute;.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/3/materias/101847051811102.jpg" alt="" />Sulcos criados pelo peso ajudam a moldar o modelo futuro de rodas e eixo (Fonte da imagem: <a href="http://www.npr.org/blogs/krulwich/2011/09/15/140508448/whyd-it-take-so-long-to-invent-the-wheel" target="_blank">NPR</a>)
Passo 4: por causa do peso carregado, as l&acirc;minas criam sulcos no tronco, dando mais estabilidade ao sistema;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/3/materias/1018470518111053.jpg" alt="" />Aperfei&ccedil;oamento manual do sistema de eixo e rodas (Fonte da imagem: <a href="http://www.npr.org/blogs/krulwich/2011/09/15/140508448/whyd-it-take-so-long-to-invent-the-wheel" target="_blank">NPR</a>)
Passo 5: os sulcos causados pelo peso e atrito entre os componentes acabam sendo manualmente aperfei&ccedil;oados, permitindo que l&acirc;minas mais grossas coubessem. Sem querer, isso d&aacute; origem ao primeiro sistema de eixo e rodas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/3/materias/1018470518111132.jpg" alt="" />As travas pr&oacute;ximas ao eixo tornaram a tarefa menos cansativa (Fonte da imagem: <a href="http://www.npr.org/blogs/krulwich/2011/09/15/140508448/whyd-it-take-so-long-to-invent-the-wheel" target="_blank">NPR</a>)
Passo 6: mais tarde, travas foram adicionadas &agrave;s l&acirc;minas, o que evitava o trabalho extra de ter que recolher o &ldquo;carrinho&rdquo; e reposicion&aacute;-lo a cada utiliza&ccedil;&atilde;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/3/materias/101847051811124.jpg" alt="" />Resist&ecirc;ncia aumentada com a passagem do eixo pelas l&acirc;minas (Fonte da imagem: <a href="http://www.npr.org/blogs/krulwich/2011/09/15/140508448/whyd-it-take-so-long-to-invent-the-wheel" target="_blank">NPR</a>)
Passo 7: para tornar o sistema todo mais forte, as l&acirc;minas foram perfuradas e transpassadas pelo eixo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/3/materias/1018470518111234.jpg" alt="" />Depois de todas essas etapas, a inven&ccedil;&atilde;o est&aacute; mais pr&oacute;xima da nossa realidade (Fonte da imagem: <a href="http://www.npr.org/blogs/krulwich/2011/09/15/140508448/whyd-it-take-so-long-to-invent-the-wheel" target="_blank">NPR</a>)
Passo 8: o carro das cavernas est&aacute; finalmente pronto!
Para n&oacute;s, parece at&eacute; intuitivo pensar no uso da roda como ferramenta. Mas como observado no exerc&iacute;cio de constru&ccedil;&atilde;o acima, nossos ancestrais suaram muito at&eacute; alcan&ccedil;arem o modelo final.

thumb-image-2024-02-29T13:56:50.238Z

Por que demoramos tanto para inventar a roda?

Imagem de Rio amanhece com coloração verde-limão, na Alemanha no site Mega Curioso

Depois de incêndio em armazém de produtos químicos, as águas de um pequeno rio alemão ganharam um visual fluorescente.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/3/materias/1146021232161147.jpg" alt="" />Apesar da cor alarmante, moradores da regi&atilde;o n&atilde;o correm perigo (Fonte da imagem: <a href="http://www.antenne.com/wir-niedersachsen/niedersachsen-magazin/12-03/goettingen-grone-giftgruen-verfaerbt/" target="_blank">Antenne</a>)
Um galp&atilde;o que armazenava produtos qu&iacute;micos na regi&atilde;o de G&ouml;ttingen, na Alemanha, pegou fogo durante a madrugada de quinta (1&ordm;) para sexta (2). Depois de controlada a situa&ccedil;&atilde;o, os moradores da cidade testemunharam uma cena inusitada: as &aacute;guas do rio Grone, que passam por perto do local onde estava o galp&atilde;o, <a href="http://www.antenne.com/wir-niedersachsen/niedersachsen-magazin/12-03/goettingen-grone-giftgruen-verfaerbt/" target="_blank">amanheceram</a> coloridas, com um visual verde-lim&atilde;o que deixaria qualquer f&atilde; da banda Restart com inveja.
Durante o inc&ecirc;ndio, os moradores foram instru&iacute;dos a manter portas e janelas fechadas, para evitar que os produtos qu&iacute;micos pudessem causar intoxica&ccedil;&otilde;es. Apesar disso, as autoridades locais dizem que o riacho mudou de cor por causa da uranina, composto que n&atilde;o oferece riscos &agrave; sa&uacute;de e nem amea&ccedil;a o meio-ambiente. A causa do inc&ecirc;ndio ainda n&atilde;o foi apurada.
&nbsp;
<noscript>galeria</noscript>
Fonte das imagens: <a href="http://www.antenne.com/wir-niedersachsen/niedersachsen-magazin/12-03/goettingen-grone-giftgruen-verfaerbt/" target="_blank">Antenne</a>
&nbsp;

thumb-image-2024-02-29T13:56:49.744Z

Rio amanhece com coloração verde-limão, na Alemanha

Imagem de Antimatéria: descobertas recentes podem mudar a Física no site Mega Curioso

Novos estudos indicam que certas partículas da matéria decaem de maneira diferente de suas contrapartes, o que pode alterar alguns conceitos tidos como certos.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/3/materias/983106574215182.jpg" alt="" />Detector de colis&atilde;o de part&iacute;culas do Fermilab, nos Estados Unidos (Fonte da imagem: <a href="http://www-cdf.fnal.gov/images_movies/index.html" target="_blank">CDF</a>)
Toda part&iacute;cula de mat&eacute;ria possui uma contraparte com a mesma massa, mas com cargas el&eacute;tricas inversas, chamada de antipart&iacute;cula, e que faz parte de algo maior, conhecido como antimat&eacute;ria. Apesar de as duas existirem em quantidade abundante no universo, h&aacute; uma quest&atilde;o que intriga cientistas do mundo todo: por que a presen&ccedil;a de mat&eacute;ria, no universo, &eacute; maior do que a de antimat&eacute;ria?
Entretanto, estudos recentes, conduzidos pelo Fermilab, nos Estados Unidos, e pelo LHCb, na Europa, constataram um evento que pode ser a chave para a resposta dessa pergunta. De acordo com os f&iacute;sicos dos dois laborat&oacute;rios, certas part&iacute;culas decaem &#8213;&nbsp;ou seja, se transformam em outras part&iacute;culas &#8213;&nbsp;em propor&ccedil;&otilde;es diferentes das suas contrapartes.
Segundo a <a href="http://www.bbc.co.uk/news/science-environment-17200308" target="_blank">BBC</a>, estudos conduzidos tanto pelo Fermilab quanto pelo LHCb &mdash; um dos detectores de part&iacute;culas do <a href="http://www.tecmundo.com.br/curiosidade/3151-lhc-a-resposta-para-a-origem-do-universo.htm" target="_blank">LHC</a> &mdash; tentaram entender melhor como as part&iacute;culas subat&ocirc;micas conhecidas como D-m&eacute;sons viram outras com o passar do tempo.
As D-m&eacute;sons s&atilde;o compostas por part&iacute;culas menores, conhecidas como quarks charm, que podem se transformar em outras duas part&iacute;culas, kaons e pions. At&eacute; ent&atilde;o, nosso conhecimento sobre a F&iacute;sica declarava que o decaimento dessas part&iacute;culas deveria ser praticamente o mesmo que o das respectivas antipart&iacute;culas, com uma varia&ccedil;&atilde;o de, no m&aacute;ximo, 0,1%.
Por&eacute;m, o experimento conduzido pelo LHCb demonstrou que esse decaimento &eacute; muito mais desigual, chegando a uma diferen&ccedil;a de at&eacute; 0,8% entre part&iacute;cula e antipart&iacute;cula. O Fermilab tamb&eacute;m confirmou resultado semelhante, encontrando uma diferen&ccedil;a de 0,62% entre os dois decaimentos.
Em entrevista para a rede de not&iacute;cias brit&acirc;nica, os cientistas confessaram estar surpresos com essa constata&ccedil;&atilde;o, j&aacute; que o resultado &eacute; muito incomum. Para tornar tudo mais incr&iacute;vel, os dois experimentos chegaram ao mesmo resultado usando m&eacute;todos e ambientes diferentes, o que deve dar ainda mais credibilidade &agrave;s pesquisas.
De acordo com a Dra. Tara Shears, que trabalhou no experimento do LHCb, ainda n&atilde;o est&aacute; claro se essas descobertas dar&atilde;o origem a uma nova F&iacute;sica ou se apenas guiar&atilde;o a humanidade a um melhor entendimento do Modelo Padr&atilde;o, seguido pelos profissionais dessa &aacute;rea. De qualquer forma, parece claro que os dados coletados merecem uma aten&ccedil;&atilde;o maior.

thumb-image-2024-02-29T13:56:49.734Z

Antimatéria: descobertas recentes podem mudar a Física

Imagem de Ilusão de ótica: teste online deixa sua visão distorcida no site Mega Curioso

Depois de fitar o ponto vermelho por mais de 30 segundos, olhe para a mão que segura o mouse e tenha uma bela surpresa!

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/2/materias/663128852613941.jpg" alt="" />Siga as instru&ccedil;&otilde;es abaixo e olhe para longe: sua vis&atilde;o ficar&aacute; estranha
O teste da imagem acima &eacute; muito divertido e, j&aacute; que as instru&ccedil;&otilde;es de uso est&atilde;o em franc&ecirc;s, n&atilde;o custa nada traduzirmos os passos b&aacute;sicos para que voc&ecirc; tamb&eacute;m possa desfrutar dele. Para come&ccedil;ar, acesse a p&aacute;gina do &ldquo;<a href="http://www.planetaguilhermearantes.com/spirale.htm" target="_blank">Le disque waouuuuu</a>&rdquo;. Depois, escolha o sentido para o qual a anima&ccedil;&atilde;o deve girar: hor&aacute;rio (&#8635;) ou anti-hor&aacute;rio (&#8634;).
Na pr&oacute;xima tela, opte por uma das velocidades dispon&iacute;veis: r&aacute;pida (rapide) ou lenta (lent). Clique ent&atilde;o em &ldquo;Go!!&rdquo; para que a anima&ccedil;&atilde;o comece. Assim, basta encarar o ponto vermelho, no centro da tela, durante 30 segundos. Depois, olhe para a sua m&atilde;o sobre o mouse ou para um ponto distante do monitor e "voil&agrave;", voc&ecirc; perceber&aacute; que tudo est&aacute; se mexendo de uma maneira muito estranha.

thumb-image-2024-02-29T13:56:49.393Z

Ilusão de ótica: teste online deixa sua visão distorcida

Imagem de Pêndulo feito de monitores deixa qualquer um maluco no site Mega Curioso

Instalação de arte usa monitores e câmeras de vídeo para criar pêndulo psicodélico e que prende sua atenção por minutos.

thumb-image-2024-02-29T13:56:49.364Z

Pêndulo feito de monitores deixa qualquer um maluco

Imagem de Vídeo incrível mostra Rio de Janeiro em versão miniaturizada no site Mega Curioso

Artistas usaram técnica fotográfica para capturar cenas do carnaval carioca e passar a impressão de uma Cidade Maravilhosa em miniatura.

thumb-image-2024-02-29T13:56:49.346Z

Vídeo incrível mostra Rio de Janeiro em versão miniaturizada

Imagem de NASA investiga roubo de pedras da Lua no site Mega Curioso

Desde os anos 60, quando o homem pisou na Lua pela primeira vez, mais de 300 quilos de amostras de rochas foram trazidas para a Terra. Porém, muitas foram roubadas e comercializadas ilegalmente.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/2/materias/73543542026114433.jpg" alt="" />Amostra de rocha coletada durante a miss&atilde;o Apollo 15 (Fonte da imagem: <a href="http://commons.wikimedia.org" target="_blank">Wikimedia Commons</a>)
Durante a d&eacute;cada de 60, astronautas trouxeram muitas &ldquo;lembrancinhas&rdquo; da Lua, incluindo cerca de 380 quilos de rochas extra&iacute;das do nosso sat&eacute;lite natural. Por&eacute;m, com o passar do tempo essas amostras come&ccedil;aram a desaparecer: algumas foram perdidas e outras comercializadas no mercado negro.
Com o objetivo de tentar recuperar parte dessas amostras e de encontrar os respons&aacute;veis pelos furtos, o agente especial da NASA, Joseph Gutheinz, come&ccedil;ou a investigar e a rastrear essas &ldquo;pedras preciosas&rdquo;. Para isso, Gutheinz passou a se chamar Tony Coriasso &#8213; a combina&ccedil;&atilde;o do sobrenome de um tio com o nome de um cunhado &nbsp;&#8213; e se disfar&ccedil;ou como representante de um americano que gostaria de comprar amostras lunares. Foram publicados at&eacute; mesmo an&uacute;ncios em jornais de grande circula&ccedil;&atilde;o, como o USA Today, tudo com o intuito de atrair os comerciantes ilegais.
Durante a investiga&ccedil;&atilde;o, Gutheinz descobriu que pequenas amostras lunares foram dadas como presente para na&ccedil;&otilde;es amigas dos Estados Unidos. O problema &eacute; que, anos depois, essas preciosidades foram parar, de alguma maneira, em leil&otilde;es do mercado negro. O relato completo da investiga&ccedil;&atilde;o est&aacute; no livro &ldquo;<a href="http://joekloc.com/post/18091810704/the-case-of-the-missing-moon-rocks" target="_blank">The Case of the Missing Moon Rocks</a>&rdquo;, escrito e ilustrado por Joe Kloc.

thumb-image-2024-02-29T13:56:49.337Z

NASA investiga roubo de pedras da Lua

Imagem de 6 ingredientes bizarros em fast food que você nem suspeitava no site Mega Curioso

Pena de pato, cabelo de mulher, besouros especiais: parecem ingredientes para um ritual vodu, mas não passam de matéria-prima para um delicioso lanche.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/2/materias/23295271424184419.jpg" alt="" />
N&atilde;o faltam lendas acerca dos lanches de cadeias famosas de fast food. Uma das mais conhecidas &eacute; o fato de que um sandu&iacute;che muito popular tinha seu hamb&uacute;rguer produzido com minhocas. Dizem as m&aacute;s l&iacute;nguas que foi esse boato que levou algumas empresas a ostentarem um aviso na embalagem de alguns produtos: produzido com carne 100% bovina.
Independentemente da imagina&ccedil;&atilde;o e da criatividade popular, o fato &eacute; que muitos ingredientes desse tipo de lanche s&atilde;o extra&iacute;dos de mat&eacute;rias primas que podem facilmente ser classificadas como bizarras. Quer alguns exemplos? Confira a lista a seguir!
<h2>1. Amo muito pena de pato</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/2/materias/23295271424184758.jpg" alt="" />Pena de pato e cabelo humano fornecem ingrediente para massas (Fonte da imagem: <a href="http://scienceray.com/chemistry/the-modern-art-of-bread-making-human-hair-from-tirupathi-in-your-bread-and-pizza/" target="_blank">Scienceray</a>)
A ciste&iacute;na &eacute; um amino&aacute;cido usado pela ind&uacute;stria de alimentos para amaciar a massa de past&eacute;is e outros produtos aliment&iacute;cios, al&eacute;m de servir como real&ccedil;ador de sabor em alimentos para humanos e ra&ccedil;&atilde;o de cachorros.
Normalmente, essa subst&acirc;ncia &eacute; extra&iacute;da de uma mol&eacute;cula conhecida como L-ciste&iacute;na. At&eacute; a&iacute;, tudo bem, nada de esquisito. Mas o fato &eacute; que esse componente &eacute; produzido comercialmente a partir da quebra de prote&iacute;nas presentes em penas de patos, cabelos humanos e at&eacute; pelos de porcos.
O consumo de um ingrediente derivado de cabelos humanos levanta quest&otilde;es &eacute;ticas pol&ecirc;micas, chegando a questionar a possibilidade de isso ser uma forma de canibalismo. Por isso, empresas como Ajinomoto e Wacker Biochem t&ecirc;m trocado fontes naturais de ciste&iacute;na pelo meio de produ&ccedil;&atilde;o sint&eacute;tico, a partir da fermenta&ccedil;&atilde;o produzida por micr&oacute;bios espec&iacute;ficos.
Em depoimento para o <a href="http://www.vrg.org/nutshell/faqingredients.htm#cystine" target="_blank">The Vegetarian Resource Group</a>, o McDonald&rsquo;s afirmou que usa a subst&acirc;ncia na famosa tortinha com recheio quente de ma&ccedil;&atilde;, mas ressalta que apenas a L-ciste&iacute;na retirada de penas de patos &eacute; comprada pela empresa.
<h2>2. Delicioso sabor de areia</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/2/materias/23295271424185113.jpg" alt="" />O di&oacute;xido de sil&iacute;cio deixa a carne do chilli sempre solta e macia (Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/File:Sand_from_Gobi_Desert.jpg" target="_blank">Wikimedia Commons</a>)
Seja na praia ou no playground, todo mundo sabe que deve cuidar para que o lanche n&atilde;o caia na areia. Mas o que pouca gente tem ci&ecirc;ncia &eacute; o fato de que certos molhos podem levar di&oacute;xido de sil&iacute;cio (s&iacute;lica), composto qu&iacute;mico que, na natureza, existe em forma de areia e quartzo.
Al&eacute;m de ser usada na produ&ccedil;&atilde;o de vidro, fibra &oacute;ptica, cer&acirc;mica e cimento, a s&iacute;lica tamb&eacute;m &eacute; adicionada ao chilli da rede de fast food Taco Bell. O ingrediente faz com que a carne usada no molho n&atilde;o se aglomere, continuando soltinha e macia. No <a href="http://www.tacobell.com/nutrition/ingredientstatement" target="_blank">site</a> da empresa, h&aacute; um aviso: apenas 2% de di&oacute;xido de sil&iacute;cio &eacute; usado no preparo.
<h2>3. Lanche com sabor de madeira</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/2/materias/23295271424185515.jpg" alt="" />Retirada da madeira, a celulose deixa seus lanches menos gordurosos (Fonte da imagem: <a href="http://commons.wikimedia.org" target="_blank">Wikimedia Commons</a>)
Sempre gostou do desenho do Pica-Pau? Pois saiba que voc&ecirc; tamb&eacute;m pode estar triturando madeira na pra&ccedil;a de alimenta&ccedil;&atilde;o do shopping. A celulose, polpa produzida a partir de madeiras e fibras vegetais naturais, &eacute; usada pela ind&uacute;stria aliment&iacute;cia em diversos produtos, como queijo, molho para saladas e at&eacute; xarope de morango. O objetivo &eacute; substituir a gordura e aumentar o conte&uacute;do, diminuindo assim o uso de ingredientes mais caros, como &oacute;leo e farinha.
Por mais engra&ccedil;ado que pare&ccedil;a, a preocupa&ccedil;&atilde;o cada vez mais crescente sobre os h&aacute;bitos alimentares est&aacute; fazendo com que o uso de celulose em produtos aliment&iacute;cios aumente, j&aacute; que dessa forma as guloseimas se tornam menos gordurosas e fornecem mais fibras.
<h2>4. Batata frita de silicone</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/2/materias/23295271424185758.jpg" alt="" />
Um dos brinquedos mais populares dos Estados Unidos &eacute; uma massinha de modelar batizada de Silly Putty. Como &eacute; feita a partir de um pol&iacute;mero de silicone, essa massa possui algumas caracter&iacute;sticas bastante divertidas, como o fato de quicar como uma bola de borracha.
Mas uma forma de silicone conhecida como Polidimetilsiloxano &#8213; usada tanto em cosm&eacute;ticos quanto na Silly Putty &#8213; tamb&eacute;m pode ser encontrada em muitos produtos fritos de cadeias de fast food. De acordo com o <a href="http://nutrition.mcdonalds.com/nutritionexchange/ingredientslist.pdf" target="_blank">PDF</a> em ingl&ecirc;s divulgado pelo McDonald&rsquo;s, as batatas fritas vendidas pela rede s&atilde;o um dos produtos que fazem uso da subst&acirc;ncia para evitar a forma&ccedil;&atilde;o de bolhas durante a fritura.
<h2>5. Conservante a base de petr&oacute;leo</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/2/materias/23295271424185848.jpg" alt="" />
O conservante terc-butil hidroquinona (TBHQ) &eacute; um composto feito a base de petr&oacute;leo e que pode ser encontrado em cosm&eacute;ticos e produtos para a pele, al&eacute;m de verniz, resinas e frango empanado. Os famosos McNuggets e mais dezessete produtos da mesma rede usam o TBHQ no &oacute;leo de fritura para mant&ecirc;-lo fresco por mais tempo. A informa&ccedil;&atilde;o est&aacute; presente no mesmo <a href="http://nutrition.mcdonalds.com/nutritionexchange/ingredientslist.pdf" target="_blank">PDF</a> divulgado pela empresa.
O componente foi aprovado para consumo humano pelo Food and Drugs Administration depois da press&atilde;o feita pela ind&uacute;stria aliment&iacute;cia. Por&eacute;m, h&aacute; um limite a ser seguido: 0,02% do total de gordura e &oacute;leo de um alimento. Por que t&atilde;o baixo? Basicamente, podemos dizer que 5 gramas de TBHQ seria letal para o ser humano, enquanto 1 grama seria o suficiente para causar v&ocirc;mito, n&aacute;usea e at&eacute; desmaios.
Mas pode ficar tranquilo! De acordo com o <a href="http://www.chemicallyspeaking.com/archive/2011/01/20/mcnugget-chemistry.aspx" target="_blank">Instituto de Qu&iacute;mica do Canad&aacute;</a>, seria necess&aacute;rio comer quase 5 quilos de McNuggets para morrer de intoxica&ccedil;&atilde;o por terc-butil hidroquinona.
<h2>6. Insetos deliciosos</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/2/materias/2329527142419057.jpg" alt="" />As f&ecirc;meas desse simp&aacute;tico inseto servem de corante para produtos diversos (Fonte da imagem: <a href="http://commons.wikimedia.org" target="_blank">Wikimedia Commons</a>)
Desconfie dos alimentos avermelhados. A raz&atilde;o? O corante mais famoso dessa cor, o carmim, &eacute; produzido a partir das f&ecirc;meas de um pequeno inseto conhecido como <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cochonilha" target="_blank">cochonilha</a>, que s&atilde;o desidratadas e esmagadas para dar origem ao produto que &eacute; usado em carnes, salsichas, marinados, biscoitos, sobremesas, geleias, gelatinas, bebidas e outros alimentos.
Para saber se um lanche foi colorizado com esses bichinhos, basta procurar na lista de ingredientes por um dos nomes usados pela ind&uacute;stria para se referir ao corante, como extrato de cochonilha, carmim, vermelho natural 4, C.I. 75470 ou E120.
Uma del&iacute;cia, n&atilde;o?

Felipe Arruda