Imagem de Meteorito que caiu na África pode ter diamantes de planeta extinto no megacurioso

Cientistas acreditam que rocha veio de “tataravô” da Terra

Ap&oacute;s quase 10 anos de pesquisas, cientistas acreditam ter feito uma descoberta importante em rela&ccedil;&atilde;o ao meteorito que caiu sobre o deserto da N&uacute;bia, no Sud&atilde;o, em 2008: ele pode ter vindo de um planeta que j&aacute; pertenceu ao nosso Sistema Solar, mas n&atilde;o existe mais.&nbsp;
Atualmente, n&oacute;s temos uma vizinhan&ccedil;a relativamente tranquila em termos astron&ocirc;micos. &Eacute; mais f&aacute;cil ouvir falar de sat&eacute;lites (ou at&eacute; mesmo carros) entrando na nossa atmosfera do que grandes peda&ccedil;os de rochas que podem colocar em risco a vida na Terra. Mas houve um tempo em que a porradaria rolava solta entre os astros que rodeavam o Sol, e apenas os mais fortes seguiam em frente.&nbsp;
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O Sistema Solar come&ccedil;ou a ser moldado h&aacute; cerca de 4,6 bilh&otilde;es de anos, mas durante seus primeiros 10 milh&otilde;es ainda n&atilde;o existia sinal dos nossos vizinhos Merc&uacute;rio, V&ecirc;nus, Marte, J&uacute;piter, Saturno, Urano, Netuno ou at&eacute; mesmo Plut&atilde;o (coitado). A nossa casa, claro, tamb&eacute;m n&atilde;o existia. No lugar de todo esse cen&aacute;rio, estavam protoplanetas que vez ou outra se colidiam, gerando explos&otilde;es inimagin&aacute;veis.&nbsp;
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Na verdade, alguns astr&ocirc;nomos imaginaram esse momento da hist&oacute;ria do Universo e, de acordo com pesquisas lideradas pelo Instituto Federal de Tecnologia de Lausanne, na Su&iacute;&ccedil;a, o&nbsp;2008 TC3&nbsp;(como foi catalogado o asteroide) se originou em um desses antigos parentes da Terra. Isso significa que o meteorito que caiu na &Aacute;frica &eacute; muito, mas muuuito antigo.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/23/um-dos-centenas-23145147326186.jpg" alt="Um dos centenas" />Um dos in&uacute;meros de peda&ccedil;os de meteorito encontrados no Sud&atilde;o 
Mais do que antigo, ele &eacute; rar&iacute;ssimo e, consequentemente, muito valioso. Seu interior cont&eacute;m diamantes que, apesar de serem milim&eacute;tricos, podem enriquecer o campo da Astronomia com algumas respostas sobre as origens do Sistema Solar e de planetas como o nosso.&nbsp;
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&ldquo;O que n&oacute;s estamos fazendo &eacute; arqueologia. Olhamos para pe&ccedil;as do passado e tentamos decifrar a hist&oacute;ria do Sistema Solar&rdquo;, disse Philippe Gillet, um dos autores do estudo feito em parceria com cientistas japoneses.&nbsp;
Segundo uma hip&oacute;tese bastante aceita na Astronomia, a pr&oacute;pria Lua foi formada ap&oacute;s o choque de um protoplaneta chamado Theia com a Terra. Com o tempo, os destro&ccedil;os se agruparam e hoje podem ser vistos brilhando no nosso c&eacute;u noturno.&nbsp;
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&ldquo;Simula&ccedil;&otilde;es sugerem que, nos prim&oacute;rdios do Sistema Solar, dezenas de planetas embrion&aacute;rios colidiram uns com os outros antes de formarem os planetas terrestres que conhecemos. Mas conseguirmos uma evid&ecirc;ncia daquela &eacute;poca? Eu realmente n&atilde;o esperava isso&rdquo;, confessou Farhang Nabiei, um dos pesquisadores su&iacute;&ccedil;os encarregados da an&aacute;lise do meteorito.&nbsp;
<h2>A resposta est&aacute; nos diamantes</h2>
A rocha &eacute; composta por um raro material chamado ureilite, encontrado pouqu&iacute;ssimas vezes em casos de meteoros que explodiram dentro da nossa atmosfera. Mas mais do que rara, sua composi&ccedil;&atilde;o &eacute; &uacute;nica. Nunca um meteorito havia sido encontrado com diamantes t&atilde;o grandes encrustados. Mesmo milim&eacute;tricos, eles indicam que foram formados por uma press&atilde;o digna do interior de um planeta.&nbsp;
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Como voc&ecirc; deve saber, as pedras preciosas s&atilde;o formadas a partir de mol&eacute;culas de carbono submetidas a gigantescas press&otilde;es e, nesse caso, teriam sido criadas dentro de um astro com poder suficiente para cumprir tal miss&atilde;o. Em tamanho, o planeta j&aacute; extinto poderia ser comparado tanto com Merc&uacute;rio quanto com Marte. Ambos possuem massa capaz de pressionar o carbono at&eacute; ele se transformar em diamantes das dimens&otilde;es encontradas no meteorito.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/23/fragmento-de-meteorito-23145320623191.jpg" alt="Fragmento de meteorito" />Fragmento de meteorito encontrado na &aacute;rea conhecida como Almahata Sitta, no deserto da N&uacute;bia
At&eacute; ent&atilde;o, haviam sido descobertos apenas cristais que poderiam ter sido criados a partir de choques r&aacute;pidos, mas intensos, entre pequenas pedras que viajam pelo Universo a milhares de quil&ocirc;metros por hora.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/23/rastro-deixado-23145338514192.jpg" alt="Rastro deixado" />Rastro deixado pelo asteroide 2008 T3 durante sua entrada na atmosfera
O&nbsp;2008 TC3&nbsp;foi o primeiro asteroide descoberto a tempo de ser rastreado at&eacute; a sua entrada na atmosfera terrestre, e isso apenas 19 horas antes de sua explos&atilde;o a cerca de 37 km de altura sobre o deserto africano. Em 2010, pesquisas mostraram que, al&eacute;m de diamantes, o meteorito chegou &agrave; Terra trazendo amino&aacute;cidos, composto qu&iacute;mico b&aacute;sico para a vida.&nbsp;
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Meteorito que caiu na África pode ter diamantes de planeta extinto

Imagem de Pela 1ª vez, NASA colocará peças feitas em impressoras 3D em nave tripulada no megacurioso

Norte-americanos testarão a tecnologia no espaço no próximo ano, durante missão da Orion

A inven&ccedil;&atilde;o das&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/105749-como-sera-o-futuro-das-impressoras-3d-e-como-elas-vao-mudar-sua-vida.htm" target="_blank" title="Como ser&aacute; o futuro das impressoras 3D e como elas v&atilde;o mudar sua vida">impressoras 3D</a>&nbsp;abriu uma s&eacute;rie de possibilidades para os homens, que podem empregar a tecnologia na constru&ccedil;&atilde;o desde casas inteiras at&eacute; &oacute;rg&atilde;os vitais para o nosso organismo. Agora, a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/exploracao-espacial" target="_blank" title="Explora&ccedil;&atilde;o Espacial">NASA</a>&nbsp;usar&aacute; pe&ccedil;as impressas pelo sistema pela primeira vez em uma nave projetada para levar tripulantes em miss&otilde;es pelo espa&ccedil;o.&nbsp;
Em uma parceria entre a ag&ecirc;ncia espacial norte-americana e as empresas Stratasys, Phoenix Analysis &amp; Design e Lockheed Martin, mais de 100 componentes ser&atilde;o impressos para fazerem parte da Orion, nave espacial projetada para futuras miss&otilde;es tripuladas com destino &agrave; <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/lua" target="_blank" title="Lua">Lua</a>,&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/marte" target="_blank" title="Marte">Marte</a> e asteroides que vagam pelo nosso <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/105611-confira-25-fatos-curiosos-e-fascinantes-sobre-o-espaco.htm" target="_blank" title="Confira 25 fatos curiosos e fascinantes sobre o espa&ccedil;o">Sistema Solar</a>.&nbsp;
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&ldquo;N&atilde;o existem requisitos de seguran&ccedil;a mais r&iacute;gidos do que os que empregamos em ve&iacute;culos desenvolvidos para manterem nossos astronautas s&atilde;os e salvos no espa&ccedil;o. Essa &eacute; uma grande demonstra&ccedil;&atilde;o de como essa tecnologia avan&ccedil;ou e pode ser cada vez mais importante no futuro&rdquo;, comentou Scott Sevcik, vice-presidente da Stratasys.&nbsp;
A principal preocupa&ccedil;&atilde;o dos engenheiros &eacute; com a resist&ecirc;ncia dos materiais utilizados, que devem suportar temperaturas extremas tanto para que n&atilde;o derretam quanto para que n&atilde;o congelem. Ao mesmo tempo, as pe&ccedil;as devem resistir aos in&uacute;meros elementos qu&iacute;micos presentes no espa&ccedil;o sem apresentar rachaduras ou libera&ccedil;&otilde;es de gases que podem comprometer a seguran&ccedil;a da nave.&nbsp;
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O material escolhido foi o ANTERO 800NA, um termopl&aacute;stico que, al&eacute;m de atender aos requisitos j&aacute; citados, n&atilde;o acumula carga el&eacute;trica em sua superf&iacute;cie, sendo esse outro fator fundamental para que as miss&otilde;es planejadas para o futuro sejam bem-sucedidas e n&atilde;o sofram com interfer&ecirc;ncias est&aacute;ticas.&nbsp;
Mas, por que usar pe&ccedil;as feitas em impressoras 3D? De acordo com Sevcik, a tecnologia permite maior liberdade na cria&ccedil;&atilde;o de componentes, principalmente em rela&ccedil;&atilde;o ao design, e ainda &eacute; financeiramente mais econ&ocirc;mica do que outros m&eacute;todos considerados tradicionais no universo da engenharia aeroespacial.&nbsp;
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&ldquo;N&oacute;s temos liberdade para criar cada parte do zero. Podemos criar pe&ccedil;as com as formas e os pesos que desejamos, ao contr&aacute;rio do que acontece a partir de outras tecnologias, como as ferramentas de moldagem por inje&ccedil;&atilde;o, que s&atilde;o eficientes apenas quando utilizadas em produ&ccedil;&otilde;es de grande escala&rdquo;, explicou o vice-presidente da <a href="http://www.tecmundo.com.br/produto/127508-trenos-equipe-norte-americana-luge-fabricados-impressora-3d.htm" target="_blank" title="Tren&oacute;s da equipe norte-americana de luge s&atilde;o fabricados em impressora 3D">Stratasys</a>.&nbsp;
A Orion j&aacute; tem um voo teste n&atilde;o tripulado programado para dezembro de 2019, quando orbitar&aacute; a Lua. Se tudo sair como previsto, a nave passar&aacute; &agrave; pr&oacute;xima fase do programa, quando ser&aacute; respons&aacute;vel por levar astronautas para outras miss&otilde;es de explora&ccedil;&atilde;o no espa&ccedil;o. Espera-se que, a partir de 2020, o ve&iacute;culo possa ser utilizado na constru&ccedil;&atilde;o de uma nova esta&ccedil;&atilde;o espacial que ser&aacute; administrada por Estados Unidos, Uni&atilde;o Europeia, R&uacute;ssia, Jap&atilde;o e Canad&aacute;.<a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/129456-1-vez-nasa-colocara-pecas-feitas-impressoras-3d-em-nave-tripulada.htm">Pela 1ª vez, NASA colocará peças feitas em impressoras 3D em nave tripulada</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Pela 1ª vez, NASA colocará peças feitas em impressoras 3D em nave tripulada

Imagem de Como a Primeira Guerra Mundial ajudou a previsão do tempo como conhecemos no megacurioso

É graças a um matemático que você pode saber se “vai dar praia” no próximo fim de semana

Consultas a previs&otilde;es do tempo fazem parte da rotina de muita gente no mundo atual, mas teve uma &eacute;poca em que era preciso bem mais do que pegar o celular ou assistir a qualquer jornal da TV para saber se os pr&oacute;ximos dias seriam de frio, calor, sol ou chuva. Durante a Primeira Guerra Mundial, eram necess&aacute;rias tantas horas de matem&aacute;tica que poderia nevar e &ldquo;dar praia&rdquo; enquanto o meteorologista continuava a fazer seus c&aacute;lculos.&nbsp;
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O clima sempre foi uma preocupa&ccedil;&atilde;o para o ser humano, e entender seu comportamento era fundamental para o sucesso de colheitas ou aventuras desbravadoras que seguiam para al&eacute;m do horizonte. Sem estudos aprofundados sobre os in&uacute;meros fen&ocirc;menos da natureza, n&atilde;o fica dif&iacute;cil compreender o porqu&ecirc; de tantos povos ao redor do planeta terem associado tempestades a atos de f&uacute;ria de algum deus superpoderoso.&nbsp;
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Se nem hoje em dia, com toda a tecnologia dispon&iacute;vel, a previs&atilde;o do tempo &eacute; considerada confi&aacute;vel pela maioria das pessoas, imagine h&aacute; milhares de anos. Pois &eacute;, ningu&eacute;m fazia ideia do que se passava. Tanto que voc&ecirc; poderia servir como oferenda aos deuses, dependendo de quando nascesse na hist&oacute;ria da humanidade. Afinal, bastava erguer um cora&ccedil;&atilde;o palpitando aos c&eacute;us para que tudo ficasse bem, n&eacute;? A paz reinaria, e a comida n&atilde;o pararia de sair da terra.&nbsp;
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Apesar de n&atilde;o praticarmos mais rituais de sacrif&iacute;cio, foi durante outro tipo de derramamento de sangue que a compreens&atilde;o sobre as mudan&ccedil;as de tempo deu um grande salto. Entre 1914 e 1918, a Primeira Guerra Mundial mostrou como o conhecimento sobre as condi&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas era vital para o sucesso das miss&otilde;es. Antecipar uma tempestade ou uma frente fria, por exemplo, poderia salvar vidas.&nbsp;
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Ao longo da hist&oacute;ria, s&atilde;o v&aacute;rios os casos de verdadeiros desastres estrat&eacute;gicos causados pela falta de conhecimento em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; atmosfera. Tanto nas estradas quanto nos campos de batalhas, diversos ex&eacute;rcitos encararam problemas relacionados &agrave; &ldquo;imprevisibilidade&rdquo; do tempo. Durante a Primeira Grande Guerra, n&atilde;o foi diferente; a falta de instru&ccedil;&atilde;o sobre a for&ccedil;a dos ventos at&eacute; fez algumas tropas sofrerem com os lan&ccedil;amentos dos seus pr&oacute;prios gases t&oacute;xicos.&nbsp;
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Quem observou algumas dessas situa&ccedil;&otilde;es catastr&oacute;ficas foi o matem&aacute;tico brit&acirc;nico Lewis Fry Richardson, que serviu como motorista de ambul&acirc;ncia durante a guerra. No per&iacute;odo, ele se preocupou n&atilde;o&nbsp;apenas em salvar vidas imediatamente, mas tamb&eacute;m em evitar que outras situa&ccedil;&otilde;es semelhantes acontecessem no futuro por falta de racioc&iacute;nio.&nbsp;
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Aproveitando o rec&eacute;m-lan&ccedil;ado &ldquo;modelo noruegu&ecirc;s de ciclones&rdquo;, estudo que evidenciou pela primeira vez a exist&ecirc;ncia de massas de ar bem definidas e os seus deslocamentos, Richardson pegou o papel e a caneta e come&ccedil;ou a colocar suas habilidades matem&aacute;ticas em a&ccedil;&atilde;o. Ele queria calcular o comportamento da atmosfera para saber seus pr&oacute;ximos movimentos, n&atilde;o dependendo das previs&otilde;es que eram feitas, at&eacute; ent&atilde;o, a partir de compara&ccedil;&otilde;es com eventos passados.&nbsp;
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Richardson percebeu que sua ideia daria resultados importantes para a meteorologia, mas logo viu que seria um trabalho desumano realiz&aacute;-lo. O matem&aacute;tico chegou a levar 6 semanas para completar os c&aacute;lculos de uma previs&atilde;o de apenas 6 horas e para um &uacute;nico ponto no mapa. Ou seja, seria imposs&iacute;vel uma pessoa fazer todas as contas necess&aacute;rias a tempo de ajudar na guerra. Na verdade, n&atilde;o serviria nem para salvar as roupas no varal.
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Em 1922, quando publicou o estudo&nbsp;Previs&atilde;o do Tempo por Processos Num&eacute;ricos, o brit&acirc;nico chegou a sonhar com um sistema de previs&atilde;o meteorol&oacute;gica que precisaria de 64 mil computadores humanos para funcionar com efici&ecirc;ncia. Achou estranho? Naquela &eacute;poca, a palavra &lsquo;computador&rsquo; se referia a uma pessoa que fazia c&aacute;lculos, um atr&aacute;s do outro, como trabalho. Ela computava.
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Richardson n&atilde;o conseguiu colocar seu plano em pr&aacute;tica, mas seu conceito persistiu at&eacute; come&ccedil;ar a se tornar vi&aacute;vel nos anos 1940, quando os computadores como conhecemos (bom, n&atilde;o exatamente...) foram inventados. Al&eacute;m de serem verdadeiros trambolhos, eram ridiculamente lentos em compara&ccedil;&atilde;o aos que temos em casa hoje em dia, mas j&aacute; eram incrivelmente mais r&aacute;pidos que os homens para calcular enormes quantidades de vari&aacute;veis.&nbsp;
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A primeira previs&atilde;o do tempo eletr&ocirc;nica foi realizada em 1950 e levou 24 horas para ser calculada. Al&eacute;m de demorada, ela valia apenas para o dia seguinte. Para a nossa sorte, os anos se passaram, e as pesquisas sobre os climas avan&ccedil;aram, assim como a tecnologia, ainda influenciadas pela matem&aacute;tica pensada por Richardson durante a Primeira Guerra Mundial.
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Hoje em dia, podemos checar previs&otilde;es do tempo de qualquer parte do planeta a qualquer momento em poucos cliques. Mas voc&ecirc; confia plenamente nelas? A culpa n&atilde;o &eacute; da &ldquo;mo&ccedil;a do tempo&rdquo;! A verdade &eacute; que ainda n&atilde;o entendemos 100% de como essa poderosa camada de gases que envolve a Terra funciona.&nbsp;
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Como a Primeira Guerra Mundial ajudou a previsão do tempo como a conhecemos

Imagem de Por que algumas pessoas gostam do cheiro de livros velhos? no megacurioso

Você também é de cheirar todo livro que encontra pela frente?

Apesar de parecer meio estranho, muita gente tem o h&aacute;bito de cheirar todo livro que abre antes mesmo de come&ccedil;ar a leitura. Chega a ser quase um ritual que pode ser realizado tanto com uma profunda fungada em uma p&aacute;gina aleat&oacute;ria quanto com uma cheirada mais de leve, aproveitando aquela brisa que sai de um r&aacute;pido folhear. De um jeito ou de outro, por que algumas pessoas fazem isso?&nbsp;
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De acordo com pesquisadores da Universidade de Londres, os odores vindos do passado s&atilde;o como uma heran&ccedil;a cultural para os seres humanos, tanto do ponto de vista hist&oacute;rico quanto psicol&oacute;gico. Afinal, quem n&atilde;o se lembra de algu&eacute;m especial quando sente um perfume espec&iacute;fico? Ou ent&atilde;o pensa na mam&atilde;e ou na vov&oacute; quando sente o aroma de alguma comida deliciosa? Um bolo de chocolate, talvez?&nbsp;
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No caso de livros velhos, aquele aroma caracter&iacute;stico &eacute; resultado do processo de decomposi&ccedil;&atilde;o das folhas de papel. Ou seja, as pessoas amam o cheiro do mofo que toma conta das obras esquecidas em prateleiras, estantes ou caixotes. Para alguns, o aroma chega a ser realmente prazeroso, e h&aacute; pessoas que at&eacute; viram os olhos quando d&atilde;o uma bela fungada liter&aacute;ria.&nbsp;
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Como &eacute; produzido a partir da madeira, o papel libera compostos org&acirc;nicos vol&aacute;teis no ar com o passar do tempo. Mas n&atilde;o se preocupe, pois os gases que saem dos livros n&atilde;o s&atilde;o necessariamente prejudiciais &agrave; sa&uacute;de. A n&atilde;o ser que voc&ecirc; seja realmente viciado em respirar esse tipo de ar e viva em um ambiente repleto de livros mofados. A&iacute; &eacute; prov&aacute;vel que seu pulm&atilde;o v&aacute; chiar, literalmente, em algum momento.&nbsp;
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Cada livro pode exalar diferentes tipos de aromas, variando de acordo com o material usado no papel e na tinta. E foi essa a quest&atilde;o abordada pelo estudo brit&acirc;nico: identificar quais materiais foram usados em determinada obra e a qual per&iacute;odo da hist&oacute;ria ela pertence. Tudo isso somente pelo poder do olfato humano.&nbsp;
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Como parte da pesquisa, alguns volunt&aacute;rios foram submetidos a um &ldquo;teste-cego&rdquo; de diferentes aromas, e para a surpresa dos cientistas, os livros antigos foram identificados por cheirarem como chocolate e caf&eacute;, por exemplo. No caso, duas subst&acirc;ncias que tamb&eacute;m t&ecirc;m origem vegetal e est&atilde;o diretamente ligadas ao prazer em grande parte da popula&ccedil;&atilde;o.&nbsp;
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&ldquo;Voc&ecirc; tende a fazer associa&ccedil;&otilde;es familiares para descrever cheiros quando eles n&atilde;o s&atilde;o previamente rotulados. Tanto o caf&eacute; quanto o chocolate liberam compostos org&acirc;nicos vol&aacute;teis na atmosfera que s&atilde;o muito semelhantes aromaticamente aos liberados por livros antigos&rdquo;, explicou Cecilia Bembibre, pesquisadora da Universidade de Londres.&nbsp;
Se voc&ecirc; gosta de qu&iacute;mica, saiba que os livros podem liberar benzalde&iacute;do, vanilina, tolueno, etilbenzeno e 2-etil-hexanol. A primeira subst&acirc;ncia libera notas arom&aacute;ticas parecidas com as encontradas em am&ecirc;ndoas, enquanto a segunda est&aacute; relacionada &agrave; baunilha. J&aacute; a terceira e a quarta d&atilde;o um toque adocicado, e a &uacute;ltima &eacute; respons&aacute;vel por uma leve fragr&acirc;ncia floral. Mas a mistura que entra pelas narinas ainda pode conter outras mol&eacute;culas, dependendo de como os textos foram armazenados ao longo do tempo.&nbsp;
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Identificando todos os cheiros e suas respectivas subst&acirc;ncias, os cientistas esperam antecipar processos de degrada&ccedil;&atilde;o de grandes obras hist&oacute;ricas e preserv&aacute;-las em maior seguran&ccedil;a. Quanto a voc&ecirc;, caso a tecnologia j&aacute; tenha esvaziado suas estantes e deixado todos seus livros digitalizados na palma da sua m&atilde;o, existem at&eacute; incensos e velas que simulam esses aromas que mexem com a imagina&ccedil;&atilde;o de muita gente mundo afora.

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Por que algumas pessoas gostam do cheiro de livros velhos?

Imagem de Por que alguns pássaros voam em formação como um grande V? no megacurioso

É o trabalho em equipe funcionando pela sobrevivência de todo o bando

&Eacute; prov&aacute;vel que voc&ecirc; j&aacute; tenha olhado para o c&eacute;u em algum momento da sua vida e avistado um bando de p&aacute;ssaros voando em uma forma&ccedil;&atilde;o que mais se parecia com a letra V. Mas voc&ecirc; j&aacute; se perguntou o porqu&ecirc; desse &ldquo;plano de voo&rdquo;? Alguns cientistas j&aacute;, e tudo indica que &eacute; por uma quest&atilde;o de sobreviv&ecirc;ncia.&nbsp;
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&Agrave; primeira vista, voc&ecirc; pode at&eacute; pensar que &eacute; uma simples situa&ccedil;&atilde;o de hierarquia: existe um l&iacute;der e todos o seguem. Mas a realidade &eacute; que a natureza &eacute; muito mais complexa que isso. De fato, a lideran&ccedil;a &eacute; fundamental para que todo o grupo chegue ao seu destino em seguran&ccedil;a, mas ela &eacute; passada de p&aacute;ssaro para p&aacute;ssaro durante as longas viagens do grupo.&nbsp;
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Machos ou f&ecirc;meas, jovens ou adultos, todos os p&aacute;ssaros t&ecirc;m a oportunidade de liderar o bando. Mais que uma oportunidade de mostrar sua capacidade, &eacute; uma miss&atilde;o que pode custar a vida de todos os outros. Al&eacute;m de guiar a rota, a ave encarregada da ponta do V guia tamb&eacute;m a batida de asas dos demais. E tudo &eacute; uma quest&atilde;o de efici&ecirc;ncia aerodin&acirc;mica.&nbsp;
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De acordo com pesquisas realizadas pela Universidade de Londres, o voo em forma&ccedil;&atilde;o &eacute; respons&aacute;vel por uma significativa economia de energia nas aves. Os cientistas usaram 14 &iacute;bis-eremitas, esp&eacute;cie amea&ccedil;ada de extin&ccedil;&atilde;o, para estudar como eles se comportariam durante o percurso que ia da &Aacute;ustria &agrave; It&aacute;lia. Resultado? Cada um deles se posicionou naturalmente da melhor maneira poss&iacute;vel para aproveitar o deslocamento de ar provocado pelo amigo &agrave; frente.&nbsp;
<h2>Organiza&ccedil;&atilde;o e efici&ecirc;ncia</h2>
Cada ave foi equipada com um GPS e um aceler&ocirc;metro para medir a velocidade e a frequ&ecirc;ncia das batidas de suas asas, e os dados mostraram que o sincronismo do grupo &eacute; mais perfeito do que aparenta. O l&iacute;der dita o ritmo, e os demais seguem na mesma batida, literalmente. Isso porque a dist&acirc;ncia e o bater de asas s&atilde;o milimetricamente calculados para que nenhuma corrente de ar seja desperdi&ccedil;ada.&nbsp;
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Segundo estudos, quando viajam em forma&ccedil;&atilde;o, os p&aacute;ssaros economizam cerca de 20% de energia em compara&ccedil;&atilde;o com os voos solit&aacute;rios. E isso &eacute; muita energia, ainda mais quando consideramos aves de grande porte, como gansos, patos, pelicanos ou cegonhas, que viajam milhares de quil&ocirc;metros todos os anos. Algumas esp&eacute;cies chegam a cruzar o mundo durante suas migra&ccedil;&otilde;es, fazendo um &ldquo;bate-volta&rdquo; do norte da Europa ao sul da &Aacute;frica, por exemplo.&nbsp;
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Mas n&atilde;o foram apenas os p&aacute;ssaros que perceberam que a forma&ccedil;&atilde;o em V era eficiente. Os homens, apesar de n&atilde;o baterem asas, tamb&eacute;m passaram a utilizar a t&aacute;tica em avi&otilde;es. Sabe aquelas cenas de filmes com ca&ccedil;as de guerra posicionados como uma lan&ccedil;a? N&atilde;o &eacute; uma quest&atilde;o de estilo, &eacute; efici&ecirc;ncia.&nbsp;
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Mesmo com propuls&atilde;o a jato, os avi&otilde;es tamb&eacute;m se beneficiam das correntes de ar geradas para economizarem energia. No caso, combust&iacute;vel. E voc&ecirc; sabe muito bem como combust&iacute;vel &eacute; importante e caro no nosso mundo, n&eacute;? Entre os militares, a forma&ccedil;&atilde;o em V &eacute; um conceito aeron&aacute;utico b&aacute;sico utilizado tanto por ca&ccedil;as quanto por bombardeiros e cargueiros que voam por longas dist&acirc;ncias.&nbsp;
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Por que alguns pássaros voam em formação como um grande V?

Imagem de Como serão tratados os animais extintos clonados pela genética? no megacurioso

Estudo aponta que futuro da clonagem deve ser explorado pelo turismo (e pela gastronomia)

Desde que a ovelha Dolly foi clonada, l&aacute; em 1996, os avan&ccedil;os no campo da gen&eacute;tica t&ecirc;m gerado grandes expectativas, levando alguns at&eacute; a pensarem que o filme "Jurassic Park"&nbsp;poderia existir al&eacute;m das telas de cinema no futuro. Na vida real, n&atilde;o conseguimos clonar dinossauros, mas j&aacute; h&aacute; quem pense seriamente em como ser&aacute; o mundo quando a clonagem de animais extintos for uma realidade do nosso cotidiano.&nbsp;
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Imagine que estamos em 2070, e a ci&ecirc;ncia j&aacute; conseguiu dominar a &ldquo;arte da clonagem&rdquo;. Esp&eacute;cies que deixam de existir naturalmente s&atilde;o trazidas de volta para o mundo como num passe de m&aacute;gica e n&atilde;o causam espanto &agrave; popula&ccedil;&atilde;o. J&aacute; &eacute; algo normal. Esse foi o cen&aacute;rio proposto por um artigo publicado pela Universidade de Lancashire, no Reino Unido.&nbsp;
Levando em considera&ccedil;&atilde;o o ritmo acelerado de esp&eacute;cies que entram em extin&ccedil;&atilde;o no planeta a cada ano, n&atilde;o &eacute; dif&iacute;cil pensar em v&aacute;rios &ldquo;Parques dos Dinossauros&rdquo; que, mesmo ainda sem os r&eacute;pteis extintos h&aacute; mais de 65 milh&otilde;es de anos, poderiam atrair visitantes de todas as partes do mundo. Afinal, alguns animais s&oacute; poderiam ser vistos ali e teriam sido criados justamente para esse prop&oacute;sito.&nbsp;
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Focado em como a ind&uacute;stria do turismo poderia lucrar com os avan&ccedil;os da gen&eacute;tica, o estudo brit&acirc;nico apontou tr&ecirc;s possibilidades de explora&ccedil;&atilde;o da clonagem de animais extintos. Lembre-se: em 2070 isso virou s&oacute; mais um neg&oacute;cio para o ser humano.&nbsp;
<h2>1 &ndash; Zool&oacute;gicos, safaris e &aacute;reas de preserva&ccedil;&atilde;o&nbsp;</h2>
A ideia mais &oacute;bvia &eacute; realmente a estilizada em "Jurassic Park", com grandes parques onde os turistas poderiam ver e aprender sobre animais que j&aacute; haviam deixado de existir na Terra, seja por causa da a&ccedil;&atilde;o do homem ou pelo efeito de fen&ocirc;menos naturais, como no caso dos dinossauros.&nbsp;
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<h2>2 &ndash; Ca&ccedil;a aos clones&nbsp;</h2>
Se a primeira ideia n&atilde;o te surpreendeu, o &ldquo;artigo-proje&ccedil;&atilde;o&rdquo; foi al&eacute;m. Em 2070, j&aacute; existir&atilde;o esp&eacute;cies recriadas em laborat&oacute;rio para serem ca&ccedil;adas em seguida. Pois &eacute;, colocariam animais de volta no mundo para serem mortos por pessoas que pagassem para frequentar esses clubes de ca&ccedil;a do futuro. Esses turistas com gostos peculiares poderiam ca&ccedil;ar, por exemplo, elefantes-africanos, tigres-de-bengala e ursos-polares (ou at&eacute; mesmo pandas), que j&aacute; devem ter sido extintos at&eacute; l&aacute;, em um &uacute;nico lugar.&nbsp;
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<h2>3 &ndash; Manjar dos deuses&nbsp;</h2>
Se hoje em dia o consumo de animais na alimenta&ccedil;&atilde;o j&aacute; divide opini&otilde;es, imagine quando come&ccedil;arem a clonar seres extintos para coloc&aacute;-los em card&aacute;pios de restaurantes&nbsp;gourmet? Pois &eacute; isso que o futuro nos reserva, segundo o artigo acad&ecirc;mico. O turismo gastron&ocirc;mico movimenta bilh&otilde;es de d&oacute;lares anualmente, e os avan&ccedil;os da gen&eacute;tica podem faz&ecirc;-lo faturar ainda mais por volta de 2070. Pense que, por exemplo, as lhamas foram extintas. Existiria um lugar que investiria pesado em traz&ecirc;-las de volta s&oacute; para que um chef renomado as preparasse. Tudo para satisfazer os paladares mais ex&oacute;ticos.&nbsp;
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<h2>Mas...pode isso, Arnaldo?&nbsp;</h2>
Mesmo sendo uma quest&atilde;o pol&ecirc;mica, tanto de pontos de vistas &eacute;ticos como religiosos, v&aacute;rias pesquisas gen&eacute;ticas resultaram em clones bem-sucedidos de animais, principalmente mam&iacute;feros, depois da pioneira Dolly. Inclusive, j&aacute; existe um monte de macaco clonado por a&iacute;. Em 2003, mesmo ano em que a ovelha acabou morrendo, cientistas espanh&oacute;is criaram um &iacute;bex-dos-pirineus em laborat&oacute;rio, um tipo de carneiro selvagem extinto 4 anos antes.&nbsp;
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O primeiro esp&eacute;cime trazido de volta da extin&ccedil;&atilde;o gra&ccedil;as &agrave; gen&eacute;tica n&atilde;o sobreviveu por muitas horas, mas marcou o pontap&eacute; inicial para uma pr&aacute;tica que deve virar rotineira no futuro. Muitos laborat&oacute;rios e institutos j&aacute; guardam DNAs variados e, se depender de como s&atilde;o tratadas as esp&eacute;cies que convivem atualmente com a ra&ccedil;a humana, a &ldquo;previs&atilde;o&rdquo; do artigo parece bem plaus&iacute;vel, n&eacute;?

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Como serão tratados os animais extintos clonados pela genética?

Imagem de Cientistas testam aparelho que extrai água potável do ar mesmo em desertos no megacurioso

Protótipo foi desenvolvido para funcionar com energia solar nas regiões mais áridas do planeta

Parece absurdo, mas, em pleno 2018, BILH&Otilde;ES de pessoas no mundo ainda sofrem com a falta de acesso &agrave; <a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/119059-simples-util-conheca-redes-captam-agua-neblinas.htm" target="_blank" title="Simples e &uacute;til! Conhe&ccedil;a as redes que captam &aacute;gua atrav&eacute;s da neblina">&aacute;gua pot&aacute;vel</a>. Felizmente, um experimento liderado pelo&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/produto/129011-mit-desenvolve-dispositivo-le-mentes-obedece-comandos-silenciosos.htm" target="_blank" title="MIT desenvolve dispositivo que 'l&ecirc; mentes' e obedece a comandos silenciosos">Instituto de Tecnologia de Massachusetts</a> (MIT), nos Estados Unidos, parece promissor na busca de uma solu&ccedil;&atilde;o para esse problema b&aacute;sico da nossa civiliza&ccedil;&atilde;o. O aparelho testado &eacute; capaz de extrair &aacute;gua pot&aacute;vel at&eacute; mesmo do ar de desertos.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/06/1-06133327774167.gif" alt="1" />
O teste foi realizado na cidade de Tempe, no Arizona, que oferece condi&ccedil;&otilde;es similares &agrave;s encontradas nas regi&otilde;es mais &aacute;ridas do planeta. Na verdade, ela &eacute; uma delas. Por l&aacute;, a umidade relativa m&eacute;dia do ar no ano &eacute; de 31%, mas durante os meses mais secos fica constantemente abaixo dos 10%. Ou seja, &eacute; praticamente um deserto urbano.&nbsp;
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Por isso, os cientistas n&atilde;o precisaram viajar para testar o prot&oacute;tipo, simplesmente subiram no telhado da universidade. Apesar de ter sido realizado em pequena escala, o experimento conseguiu extrair alguns mililitros de &aacute;gua a partir da pouqu&iacute;ssima umidade relativa do ar des&eacute;rtico. E o melhor: sem contaminar o l&iacute;quido durante o processo.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/06/infelizmente-06133401556170.jpg" alt="Infelizmente" />Infelizmente, esta foi a &uacute;nica imagem divulgada do projeto 
<h2>Como?&nbsp;</h2>
O sistema conta com uma tecnologia baseada em estruturas metal-org&acirc;nicas (MOFs) recentemente descobertas que contam com superf&iacute;cies microscopicamente extensas e porosas. Ou seja, o material &eacute; tipo uma esponja, tendo uma &aacute;rea de contato molecular com o ar muito maior do que aparenta &agrave; primeira vista. Segundo os pesquisadores, 1 kg dele &eacute; o suficiente para gerar cerca de meio litro de &aacute;gua pot&aacute;vel por dia.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/06/microscopio-eletronico-06133419369171.jpg" alt="microsc&oacute;pio eletr&ocirc;nico" />Esse &eacute; o estilo de um cristal de MOF visto atrav&eacute;s de um microsc&oacute;pio eletr&ocirc;nico
O aparelho, claro, funciona a partir de energia solar, afinal n&atilde;o h&aacute; fonte de energia dispon&iacute;vel mais abundante que o Sol, principalmente quando o local &eacute; um deserto. E esse &eacute; mais um ponto a favor da pesquisa, j&aacute; que outros sistemas conhecidos de capta&ccedil;&atilde;o de umidade do ar usam muita eletricidade e ainda n&atilde;o conseguem atuar em condi&ccedil;&otilde;es extremas.&nbsp;
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&ldquo;Essa tecnologia &eacute; fant&aacute;stica, pois demonstrou como um sistema de coleta de &aacute;gua baseado em estruturas metal-org&acirc;nicas atua no resfriamento do ar mesmo em climas des&eacute;rticos. Com o seu aprimoramento, pode se tornar um importante m&eacute;todo de produ&ccedil;&atilde;o de &aacute;gua em qualquer regi&atilde;o do planeta&rdquo;, explicou Yang Yang, professor e engenheiro de materiais da Universidade da Calif&oacute;rnia.&nbsp;
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O prot&oacute;tipo foi projetado em uma escala muito pequena e s&oacute; teve capacidade de funcionar durante o ciclo de um dia, mas provou que &eacute; poss&iacute;vel. Agora, resta saber se ser&atilde;o feitos os investimentos necess&aacute;rios para que a pesquisa avance ao ponto de encher os bilh&otilde;es de copos vazios espalhados pelo mundo.
<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/129031-cientistas-testam-aparelho-extrai-agua-potavel-ar-mesmo-desertos.htm">Cientistas testam aparelho que extrai &aacute;gua pot&aacute;vel do ar mesmo em desertos</a>&nbsp;via&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Cientistas testam aparelho que extrai água potável do ar mesmo em desertos

Imagem de É proibido entrar! 10 lugares que você não deve visitar  no megacurioso

Você pode até querer, mas não vão deixar 

Por mais que seja o sonho de muita gente, conhecer o mundo inteiro &eacute; uma miss&atilde;o mais do que improv&aacute;vel: &eacute; imposs&iacute;vel. Mesmo para aquelas pessoas que viajam para todos os cantos do planeta, alguns deles nunca poder&atilde;o ser visitados. Ou melhor, em alguns casos voc&ecirc; at&eacute; pode, mas provavelmente ser&aacute; a &uacute;ltima viagem da sua vida. Ent&atilde;o &eacute; melhor deixar quieto, n&eacute;?&nbsp;
Estamos vivos e listamos 10 lugares espalhados pela Terra onde, por conta de condi&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas, dom&iacute;nio de animais selvagens ou proibi&ccedil;&atilde;o de autoridades (e fantasmas), voc&ecirc; provavelmente nunca colocar&aacute; os p&eacute;s:&nbsp;
<h2>1 &ndash; Ilha das Cobras (Brasil)&nbsp;</h2>
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Seu verdadeiro nome &eacute; Ilha da Queimada Grande, mas seu apelido faz muito mais sentido. O local fica cerca de 30 km distante do litoral paulista e possui a maior densidade populacional natural de cobras do planeta. Alguns estudos dizem que existe uma a cada 5 m&sup2; de &aacute;rea, enquanto outros apontam mais de 2 mil vivendo nos 430.000 m&sup2; da ilha brasileira. De um jeito ou de outro, parece n&atilde;o valer a pena nem para o melhor encantador de serpentes do mundo (ou para o Van Damme).&nbsp;
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A ilha &eacute; considerada uma &ldquo;&Aacute;rea de Relevante Interesse Ecol&oacute;gico&rdquo;, por isso &eacute; protegida por lei e tem o acesso restrito a pesquisadores do Instituto Chico Mendes de Conserva&ccedil;&atilde;o da Biodiversidade. Seu nome oficial tamb&eacute;m n&atilde;o &eacute; por acaso: foi batizada ap&oacute;s in&uacute;meras tentativas fracassadas de marinheiros desavisados que tentaram afastar as cobras ateando fogo na mata local. N&atilde;o deu muito certo.&nbsp;
A dona do peda&ccedil;o &eacute; a jararaca-ilhoa, esp&eacute;cie que s&oacute; existe por l&aacute;. Estudos indicam que seu sucesso se d&aacute; pela capacidade de se alimentar tanto de animais terrestres (anf&iacute;bios, aranhas e lagartos) quanto de p&aacute;ssaros, subindo at&eacute; as copas das &aacute;rvores. Al&eacute;m disso, seu veneno &eacute; mais potente que o da maioria das outras jararacas.&nbsp;
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<h2>2 &ndash; Ilha Heard (Austr&aacute;lia)&nbsp;</h2>
Apesar de tamb&eacute;m ser uma ilha, esta n&atilde;o tem mais semelhan&ccedil;a alguma em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; primeira. Localizada em um dos pontos mais remotos do globo, suas temperaturas ficam abaixo de zero durante todo o ano, e seu territ&oacute;rio &eacute; dominado por um vulc&atilde;o ativo que sobe por 2.750 metros acima do n&iacute;vel do mar. A &aacute;rea pertence &agrave; Austr&aacute;lia, mas fica a mais de 4.000 km do pa&iacute;s, perto da Ant&aacute;rtida.&nbsp;
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<h2>3 &ndash; Poveglia (It&aacute;lia)&nbsp;</h2>
Outra ilha, mas com novos motivos para voc&ecirc; n&atilde;o fazer uma visita. Apenas 1 km distante da cidade de Veneza, o local est&aacute; longe de ter uma hist&oacute;ria rom&acirc;ntica. Poveglia serviu como &ldquo;ponto de quarentena&rdquo; para viajantes que passavam com suas embarca&ccedil;&otilde;es de todas as partes do mundo. Ao longo dos s&eacute;culos, acredita-se que mais de 100 mil pessoas tenham morrido na ilha por conta de doen&ccedil;as, principalmente a peste bub&ocirc;nica.&nbsp;
O pequeno peda&ccedil;o de terra tamb&eacute;m abrigou um hospital psiqui&aacute;trico e um asilo de idosos. Ambos n&atilde;o tratavam seus residentes com muito, digamos, carinho e faziam pesquisas um tanto cru&eacute;is em seus pacientes. Tudo isso fez com que a ilha ficasse com fama de mal-assombrada. Mesmo assim, ap&oacute;s ser fechada pelo governo em 1975, a &aacute;rea foi colocada em leil&atilde;o em 2014, sendo vendida por 513 mil euros para o italiano Luigi Brugnaro, agora prefeito de Veneza.&nbsp;
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<h2>4 &ndash; Ilha Sentinela do Norte (&Iacute;ndia)&nbsp;</h2>
A ilha localizada a mais de 1.000 km da costa indiana n&atilde;o &eacute; habitada por pessoas que foram levadas para morrer, mas sim por uma tribo que mata quem ousa desembarcar por l&aacute;. A rejei&ccedil;&atilde;o aos forasteiros &eacute; t&atilde;o grande que os nativos negaram tentativas de ajuda mesmo quando a regi&atilde;o foi uma das mais afetadas pelo tsunami de 2004. Para se ter uma ideia, helic&oacute;pteros que se aproximaram foram recebidos com pedras e flechas.&nbsp;
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<h2>5 &ndash; &Aacute;rea 51 (Estados Unidos)&nbsp;</h2>
Aqui, se voc&ecirc; tentar entrar, a recep&ccedil;&atilde;o ser&aacute; pior do que a na Ilha Sentinela do Norte. Em vez de pedras e flechas, os invasores s&atilde;o recebidos &agrave; bala com permiss&atilde;o do governo norte-americano. A &Aacute;rea 51, que n&atilde;o tem esse nome oficialmente, fica no estado de Nevada e &eacute; mais uma das in&uacute;meras instala&ccedil;&otilde;es militares secretas que n&atilde;o permitem a entrada de pessoas sem autoriza&ccedil;&atilde;o especial. Ficou famosa pelos diversos relatos de avistamentos de OVNIs nas suas proximidades e, segundo acreditam alguns uf&oacute;logos, foi o destino da nave e dos tripulantes extraterrestres do Caso Roswell, em 1947.&nbsp;
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<h2>6 &ndash; Santu&aacute;rio Principal de Ise (Jap&atilde;o)&nbsp;</h2>
H&aacute; quem diga que alguns deuses eram astronautas de outras civiliza&ccedil;&otilde;es que visitaram a Terra em outros tempos. Por isso, vamos da ufologia &agrave; religi&atilde;o. No Jap&atilde;o, o Santu&aacute;rio Principal de Ise, tamb&eacute;m conhecido como Kotaijingu, &eacute; t&atilde;o especial para os xinto&iacute;stas que s&oacute; &eacute; poss&iacute;vel ver seu telhado. Toda essa precau&ccedil;&atilde;o tem motivo: l&aacute; dentro est&aacute; o &ldquo;Espelho Sagrado&rdquo; dado pela deusa Amaterasu ao primeiro imperador japon&ecirc;s. A divindade est&aacute; relacionada ao Sol e ao Universo, sendo considerada &ldquo;aquela que ilumina os c&eacute;us&rdquo;.&nbsp;
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<h2>7 &ndash; Mausol&eacute;u de Qin Shihuang (China)&nbsp;</h2>
Qin Shihuang &eacute; considerado o primeiro imperador da China, sendo respons&aacute;vel pela unifica&ccedil;&atilde;o dos povos chineses e pelo projeto de constru&ccedil;&atilde;o da Grande Muralha. Outro grande projeto de engenharia &eacute; o seu mausol&eacute;u, que levou 38 anos para ser constru&iacute;do h&aacute; mais de 2 mil anos e fica sob um monte em formato de pir&acirc;mide. Os visitantes podem at&eacute; subi-lo por uma escadaria, mas seu interior nunca foi acessado nem mesmo por arque&oacute;logos. No mesmo complexo subterr&acirc;neo foram encontradas as famosas est&aacute;tuas dos Guerreiros de Xian.&nbsp;
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<h2>8 &ndash; Cofre Global de Svalbard (Noruega)&nbsp;</h2>
Mas nem sempre tudo o que est&aacute; enterrado est&aacute; ligado &agrave; morte. O governo noruegu&ecirc;s construiu um abrigo subterr&acirc;neo para evitar que a vida um dia desapare&ccedil;a da Terra. A constru&ccedil;&atilde;o est&aacute; a cerca de 1.300 km do Polo Norte e tem capacidade para armazenar 4,5 milh&otilde;es de sementes dos mais diversos tipos de plantas encontradas no planeta. Se voc&ecirc; quiser conhec&ecirc;-lo, n&atilde;o ver&aacute; nada al&eacute;m de uma grande porta no meio do gelo, e apenas os poucos funcion&aacute;rios do local podem abri-la.&nbsp;
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<h2>9 &ndash; Cavernas Lascaux (Fran&ccedil;a)&nbsp;</h2>
Enquanto o exemplo noruegu&ecirc;s se preocupa com o futuro, o franc&ecirc;s busca preservar o passado. O complexo de cavernas localizado no sudoeste do pa&iacute;s conta com algumas das pinturas rupestres mais famosas do mundo, feitas por povos que habitaram a regi&atilde;o h&aacute; mais de 16 mil anos. Descobertas em 1940, as grutas foram adicionadas &agrave; lista de Patrim&ocirc;nios Mundiais pela UNESCO em 1979 e recentemente tiveram seu acesso restrito devido &agrave; degrada&ccedil;&atilde;o causada pela intensa visita&ccedil;&atilde;o, tanto de turistas quanto de pesquisadores.&nbsp;
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<h2>10 &ndash; Cidade de Mezhgorye (R&uacute;ssia)&nbsp;</h2>
Fundada em 1979 como Ufa-105 a mais de 1.500 km de Moscou, Mezhgorye &eacute; uma das v&aacute;rias &ldquo;cidades fechadas&rdquo; criadas durante a Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica. O termo se refere a alguns locais com restri&ccedil;&otilde;es de acesso at&eacute; mesmo para a popula&ccedil;&atilde;o russa. Nesse caso, a cidade foi constru&iacute;da com objetivos militares, sendo lar de dois batalh&otilde;es do ex&eacute;rcito e uma base subterr&acirc;nea cheia de m&iacute;sseis bal&iacute;sticos nucleares. Mesmo ap&oacute;s o fim da URSS, a cidade seguiu fechada e, hoje em dia, conta com cerca de 17 mil habitantes.&nbsp;
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É proibido entrar! 10 lugares que você não deve visitar 

Imagem de Nos EUA, base militar de US$ 6 bilhões durou menos de 24 horas  no megacurioso

Onde bombas protegiam bombas, um grupo pacifista vive como se estivesse no século XVI 

Nenhum pa&iacute;s do mundo gasta tanto dinheiro como os Estados Unidos quando o assunto &eacute; guerra. S&atilde;o mais de US$ 600 bilh&otilde;es por ano no setor militar, valor que &eacute; superior at&eacute; mesmo &agrave; soma dos outros sete pa&iacute;ses que est&atilde;o no topo desse ranking b&eacute;lico. Apesar disso, n&atilde;o faltam hist&oacute;rias de investimentos fracassados pelo lado dos norte-americanos, e uma das mais bizarras &eacute; a do Complexo de Defesa Stanley R. Mickelsen.&nbsp;
Em meio &agrave; Guerra Fria, o presidente Richard Nixon anunciou a cria&ccedil;&atilde;o do Programa Safeguard, em 1969. A ideia do projeto era construir uma s&eacute;rie de bases militares espalhadas pelo territ&oacute;rio do pa&iacute;s capazes de interceptar poss&iacute;veis m&iacute;sseis nucleares lan&ccedil;ados pela Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica. Por&eacute;m, o plano foi abandonado logo ap&oacute;s a conclus&atilde;o da primeira base, que custou cerca de US$ 6 bilh&otilde;es.&nbsp;
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No dia 1&ordm; de outubro de 1975, os Estados Unidos inauguraram o Complexo de Defesa Stanley R. Mickelsen, localizado perto da cidade de Nekoma, no estado da Dakota do Norte. No dia seguinte, o Congresso Nacional votou pelo encerramento do projeto, alegando inefici&ecirc;ncia defensiva. Era o fim mais r&aacute;pido de uma base militar na hist&oacute;ria moderna.&nbsp;
<h2>Como e por qu&ecirc;?&nbsp;</h2>
O complexo, que tinha uma imponente pir&acirc;mide-radar de 24 metros de altura em seu centro, era equipado com dois tipos de m&iacute;sseis: o Spartan, desenvolvido para interceptar lan&ccedil;amentos ainda fora da atmosfera terrestre, e o Sprint, que seria utilizado caso o primeiro falhasse, acertando o alvo inimigo j&aacute; dentro do espa&ccedil;o a&eacute;reo norte-americano.&nbsp;
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Ambos levavam ogivas nucleares que desativariam os m&iacute;sseis sovi&eacute;ticos n&atilde;o por impacto, mas sim pela emiss&atilde;o de radia&ccedil;&atilde;o. O tempo entre a detec&ccedil;&atilde;o do perigo e o lan&ccedil;amento defensivo era de apenas 6 segundos, sendo a primeira base constru&iacute;da pelos Estados Unidos com esse objetivo.&nbsp;
Acontece que, durante os testes, os norte-americanos perceberam que o pulso eletromagn&eacute;tico gerado por suas bombas &ldquo;cegava&rdquo; seus pr&oacute;prios radares, impossibilitando a intercepta&ccedil;&atilde;o de outros m&iacute;sseis que fossem disparados em sequ&ecirc;ncia. Ou seja, n&atilde;o adiantaria nada parar o primeiro, pois o segundo, o terceiro e o quarto, por exemplo, cairiam em solo estadunidense.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;
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Al&eacute;m da falha t&eacute;cnica, a base somente ficou operacional 3 anos ap&oacute;s a assinatura do Tratado sobre M&iacute;sseis Antibal&iacute;sticos entre Estados Unidos e Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica. Pelo acordo, ambas as na&ccedil;&otilde;es poderiam ter apenas duas instala&ccedil;&otilde;es capazes de interceptar ogivas nucleares inimigas em funcionamento. Um fator se somou ao outro, e o Stanley R. Mickelsen teve suas verbas cortadas em menos de 24 horas de opera&ccedil;&atilde;o.&nbsp;
<h2>Vit&oacute;ria da paz?&nbsp;</h2>
Se isso n&atilde;o &eacute; bizarro o suficiente para voc&ecirc;, vale destacar que o Programa Safeguard n&atilde;o foi planejado para proteger, necessariamente, grandes cidades dos EUA, mas sim outras bases militares que poderiam imediatamente lan&ccedil;ar contra-ataques sobre os sovi&eacute;ticos. Em 2002, o pa&iacute;s abandonou o tratado e hoje conta com in&uacute;meros sistemas de defesa antibal&iacute;sticos instalados n&atilde;o s&oacute; nos Estados Unidos, mas tamb&eacute;m em outras na&ccedil;&otilde;es aliadas.&nbsp;
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Para completar essa hist&oacute;ria muito estranha, em 2012 a base desativada foi comprada por US$ 530 mil pelos anabatistas da Dakota do Norte, um grupo crist&atilde;o pacifista considerado &ldquo;radical&rdquo; dentro da Reforma Protestante. Eles vivem como se estivessem no s&eacute;culo XVI e s&atilde;o religiosamente proibidos de servir ao Ex&eacute;rcito.&nbsp;

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Nos EUA, base militar de US$ 6 bilhões durou menos de 24 horas 

Imagem de This is Sparta! 10 verdades sobre a vida dos espartanos  no megacurioso

Saiba como era nascer em uma sociedade voltada para a guerra 

Esparta foi uma cidade-estado que sobreviveu entre os anos 900 a.C e 192 a.C, mas sua &ldquo;lenda&rdquo; resiste at&eacute; hoje. Apesar de ser um cap&iacute;tulo cl&aacute;ssico das aulas de Hist&oacute;ria relacionadas &agrave; Gr&eacute;cia Antiga, a vida dos espartanos voltou a ganhar popularidade em 2006, quando foi lan&ccedil;ado o filme &ldquo;300&rdquo;, estrelado por Gerard Butler no papel de Le&ocirc;nidas. Quem n&atilde;o se lembra da ic&ocirc;nica cena do rei barbudo gritando &ldquo;This is Sparta!&rdquo; antes de chutar um inimigo fosso abaixo, n&atilde;o &eacute; mesmo?&nbsp;
No cinema, a obra misturou elementos hist&oacute;ricos com outros mais do que exagerados, fict&iacute;cios, como o personagem de Rodrigo Santoro, por exemplo, que at&eacute; existiu, mas n&atilde;o da maneira retratada nas telonas. Hoje vamos falar sobre o que realmente acontecia na vida de uma pessoa nascida naquela sociedade voltada para a guerra.&nbsp;
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<h2>Conhe&ccedil;a 10 verdades sobre os tempos &aacute;ureos de Esparta:&nbsp;</h2>
<h3>1 &ndash; Beb&ecirc;s friamente selecionados&nbsp;</h3>
Os espartanos n&atilde;o davam muito espa&ccedil;o para alguns conceitos como &ldquo;igualdade&rdquo;, &ldquo;inclus&atilde;o social&rdquo; e &ldquo;acessibilidade&rdquo;. L&aacute;, um menino nascia para ser mais um membro do forte ex&eacute;rcito espartano, por isso o filme &ldquo;300&rdquo; poderia ter recebido o nome de outro sucesso de Hollywood: &ldquo;Onde os Fracos N&atilde;o T&ecirc;m Vez&rdquo;.
Todos os beb&ecirc;s eram avaliados por um &ldquo;Conselho de Anci&otilde;es&rdquo; ap&oacute;s o nascimento e, caso apresentassem algum tipo de defici&ecirc;ncia f&iacute;sica, eram simplesmente descartados. Pois &eacute;, rec&eacute;m-nascidos eram deixados para morrer simplesmente porque n&atilde;o se enquadravam nos padr&otilde;es da sociedade. Em alguns casos, esses beb&ecirc;s acabavam &ldquo;adotados clandestinamente&rdquo; por boas almas que os encontravam.&nbsp;
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<h2>2 &ndash; Crian&ccedil;as n&atilde;o brincam: treinam!&nbsp;</h2>
Se voc&ecirc; passasse pela primeira avalia&ccedil;&atilde;o espartana, teria pouco tempo para viver uma vida apropriada para crian&ccedil;as como pensamos hoje em dia. A partir dos 5 anos de idade, todos os meninos iniciavam um treinamento que s&oacute; iria se intensificar com o passar do tempo. At&eacute; os 11 anos, os pequenos espartanos moravam em quart&eacute;is onde aprendiam algumas t&eacute;cnicas de movimenta&ccedil;&atilde;o e manuseio de armas que seriam usadas mais para frente.&nbsp;
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<h2>3 &ndash; Cascas-grossas desde pequenos&nbsp;</h2>
Nascido para a guerra, um menino de Esparta era ensinado a sofrer e sobreviver sob condi&ccedil;&otilde;es desfavor&aacute;veis desde cedo. Dentre as pr&aacute;ticas utilizadas que visavam garantir resist&ecirc;ncia aos futuros guerreiros, estavam a retirada de cal&ccedil;ados, roupas e at&eacute; mesmo da comida em alguns momentos. Ou seja, a partir dos 12 anos, as crian&ccedil;as j&aacute; eram submetidas, propositalmente, a frio e fome.&nbsp;
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<h2>4 &ndash; &ldquo;Brincadeiras de m&atilde;o&rdquo; eram incentivadas&nbsp;</h2>
Um dos clich&ecirc;s das mam&atilde;es da atualidade &eacute; o famoso &ldquo;brincadeira de m&atilde;o n&atilde;o d&aacute; certo&rdquo;, mas em Esparta esse pensamento n&atilde;o fazia sentido algum. Os meninos eram constantemente incentivados e provocados a brigarem entre si, principalmente aqueles que se mostravam mais t&iacute;midos.&nbsp;
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<h2>5 &ndash; As m&atilde;es espartanas tinham que ser &ldquo;fitness&rdquo;&nbsp;</h2>
Com a constante necessidade de fortalecer seu ex&eacute;rcito, Esparta precisava ter m&atilde;es fortes, n&atilde;o s&oacute; psicologicamente, mas tamb&eacute;m fisicamente. As mulheres tamb&eacute;m passavam por treinamentos atl&eacute;ticos para que pudessem dar &agrave; luz o m&aacute;ximo poss&iacute;vel de crian&ccedil;as saud&aacute;veis. At&eacute; modalidades como lan&ccedil;amentos de discos e dardos, que s&atilde;o esportes ol&iacute;mpicos at&eacute; hoje, eram ensinadas &agrave;s garotas espartanas.&nbsp;
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<h2>6 &ndash; Matar era sinal de respeito&nbsp;</h2>
Se na nossa sociedade matar algu&eacute;m &eacute; uma das a&ccedil;&otilde;es mais recrimin&aacute;veis, naquela era sinal de que voc&ecirc; estava completo para servir &agrave; cidade-estado. Aos 18 anos, o espartano j&aacute; era considerado um soldado, mas s&oacute; seria realmente respeitado e teria a possibilidade de subir hierarquicamente em sua carreira militar ap&oacute;s matar inimigos. Os hilotas, que eram praticamente escravos de Esparta, costumavam ser os principais alvos dos jovens recrutas.&nbsp;
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<h2>7 &ndash; Idosos eram tutores (e amantes)&nbsp;</h2>
Para os espartanos, a rela&ccedil;&atilde;o entre homens jovens e idosos era bem diferente da que consideramos normal hoje em dia. A pederastia rolava solta por l&aacute; naqueles tempos, e muitos anci&otilde;es atuavam como tutores para os mais novos. Al&eacute;m da arte da guerra, os idosos ensinavam, na pr&aacute;tica, sobre o amor. Ou seja, a homossexualidade n&atilde;o era um tabu nem para povos que viviam h&aacute; mais de 2 mil anos.&nbsp;
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<h2>8 &ndash; Tinham que saber bater e apanhar&nbsp;</h2>
Dentro da mentalidade militar espartana, um bom soldado precisava saber atacar, defender e resistir a ferimentos. Por isso, existia at&eacute; uma competi&ccedil;&atilde;o para provar a resist&ecirc;ncia dos participantes. Adolescentes eram flagelados em frente a um altar constru&iacute;do em homenagem &agrave; &Aacute;rtemis, deusa ligada &agrave; vida selvagem e &agrave; ca&ccedil;a.&nbsp;
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<h2>9 &ndash; Casamento? S&oacute; depois dos 30 e com as &ldquo;novinhas&rdquo;&nbsp;</h2>
Somente ap&oacute;s o intenso (e extenso) treinamento militar o espartano estaria liberado para se relacionar seriamente com uma mulher. Para eles, o casal ideal era composto por um homem de 30 anos e uma mulher de 20. Caso um relacionamento fosse descoberto antes dessas idades, ambos seriam proibidos de se verem at&eacute; a conclus&atilde;o da &ldquo;escola de guerra&rdquo;.&nbsp;
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<h2>10 &ndash; Uma vez soldado, sempre soldado&nbsp;</h2>
Se voc&ecirc; nascesse como homem em Esparta, sua &uacute;nica profiss&atilde;o seria a de soldado. E se para n&oacute;s o conceito de aposentadoria parece cada vez mais distante e improv&aacute;vel, para eles era muito pior. Voc&ecirc; s&oacute; estaria liberado do servi&ccedil;o militar aos 60 anos de idade&nbsp;&mdash; isso se estivesse vivo a essa altura, claro.&nbsp;
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Marcel Buono