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Estudo sugere que mistura de conteúdos criados para entretenimento e materiais sérios confundem usuários de redes sociais

Nesta semana, a Universidade Estadual de Ohio divulgou uma pesquisa que explica o porqu&ecirc; de <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/113487-62-dos-brasileiros-caem-em-fake-news-sem-perceber-diz-pesquisa.htm" target="_blank" title="62% dos brasileiros caem em fake news sem perceber, diz pesquisa">pessoas acreditarem facilmente em fake news</a>&nbsp;&ndash; e a culpa &eacute;, aparentemente, das redes sociais.&nbsp;
De acordo com o estudo, estar exposto constantemente a uma mistura de not&iacute;cias e entretenimento faz com que usu&aacute;rios se atentem menos &agrave;s fontes do conte&uacute;do, tornando f&aacute;cil a <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/148469-10-previsoes-futuro-tecnologia-super-ia-fim-fake-news.htm">confus&atilde;o entre uma s&aacute;tira e algo real</a>. "Somos atra&iacute;dos pelas redes sociais porque s&atilde;o locais &uacute;nicos de m&iacute;dias, atualiza&ccedil;&otilde;es de amigos e familiares, memes e fotos de gatos&rdquo;, explica George Pearson, pesquisador respons&aacute;vel pelo estudo.
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/01/01155505583277.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" /> <a class="fonte_imagem" href="https://pixabay.com/images/id-4927976/">&nbsp;Pixabay&nbsp;</a></figure>
"Essa confus&atilde;o de conte&uacute;do faz com que tudo pare&ccedil;a o mesmo para n&oacute;s. Torna mais dif&iacute;cil separar o que precisamos levar a s&eacute;rio daquilo que &eacute; apenas entretenimento&rdquo;. Ou seja, &agrave;s vezes &eacute; realmente complicado <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/151207-whatsapp-testa-funcao-combate-fake-news-coronavirus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">distinguir um boato de um fato</a>.
<h2>Procedimentos da pesquisa</h2>
Para chegar a essa conclus&atilde;o, Pearson criou uma rede social fict&iacute;cia chamada Link Me. O site foi apresentado para 370 participantes, que viam quatro p&aacute;ginas com dois ou quatro posts cada uma. As publica&ccedil;&otilde;es consistiam em um t&iacute;tulo, um pequeno par&aacute;grafo resumindo o conte&uacute;do e dados sobre as <a href="https://www.tecmundo.com.br/internet/145105-jovens-preferem-youtubers-canais-jornalisticos-fonte-informacoes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fontes das informa&ccedil;&otilde;es</a>.
Considerando nome e descri&ccedil;&atilde;o, essas fontes foram projetadas para parecerem algo de alta ou baixa credibilidade &ndash; tendo sido avaliadas em estudo anterior para assegurar o objetivo do teste. Como exemplos, no caso das confi&aacute;veis, foram fornecidos dados como &ldquo;Washington Daily News &ndash; organiza&ccedil;&atilde;o jornal&iacute;stica profissional reconhecida pela alta qualidade e objetividade de informa&ccedil;&atilde;o&rdquo;. J&aacute; no caso das <a href="https://www.tecmundo.com.br/dispositivos-moveis/144067-deputados-sc-querem-barrar-5g-base-fake-news-pombos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">duvidosas</a>, &ldquo;Hot Moon &ndash; coletivo de escritores amadores&rdquo;.
Todas as publica&ccedil;&otilde;es foram baseadas em artigos reais retirados do Reddit ou Tumblr.
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/01/01155330724276.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" /> <a class="fonte_imagem" href="https://pixabay.com/images/id-615375/">&nbsp;Pixabay&nbsp;</a></figure>
Depois de visitarem as p&aacute;ginas, os participantes responderam uma s&eacute;rie de quest&otilde;es relacionadas aos artigos. O interesse do pesquisador nessa etapa foi descobrir se prestaram mais aten&ccedil;&atilde;o em fatos cotidianos ou em outras categorias, como entretenimento. &ldquo;Isso indicaria se as pessoas se preocuparam com a fonte e entenderam o que era not&iacute;cia real e o que n&atilde;o era&rdquo;, afirma Pearson.
<h2>Conclus&atilde;o&nbsp;</h2>
Os resultados do experimento mostraram que o p&uacute;blico presta menos aten&ccedil;&atilde;o na origem da mat&eacute;ria quando o conte&uacute;do n&atilde;o est&aacute; claramente classificado em t&oacute;picos diversos, aparecendo na mesma p&aacute;gina misturado a outros.&nbsp;
Em redes como Facebook e Twitter, <a href="https://www.tecmundo.com.br/redes-sociais/141809-fake-news-campeas-engajamento-redes-sociais-diz-estudo-oxford.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">isso acontece muito</a>, pois a linha do tempo n&atilde;o d&aacute; indica&ccedil;&otilde;es da diferen&ccedil;a entre um meme e um fato. &Eacute; tudo visualmente igual. Esse &eacute; um forte indicativo de fake news serem consideradas, muitas vezes, verdadeiras. &ldquo;N&atilde;o h&aacute; distin&ccedil;&atilde;o entre uma mat&eacute;ria do New York Times e algo de um blog qualquer. Todas t&ecirc;m o mesmo esquema de cores e a mesma fonte tipogr&aacute;fica&rdquo;, diz George.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/01/01155711865281.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
Entretanto, se cada p&aacute;gina apresentava claramente not&iacute;cias com maior credibilidade ou apenas aquelas question&aacute;veis, as preocupa&ccedil;&otilde;es eram um pouco maiores com a origem do texto. O autor do estudo afirma que o teste mostra os perigos de se informar apenas pelas redes sociais. Para isso, indica uma solu&ccedil;&atilde;o: <a href="https://www.tecmundo.com.br/redes-sociais/147134-combater-fake-news-facebook-cria-aba-so-para-noticias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">desenvolvimento de ferramentas para distinguir conte&uacute;dos</a>.
&ldquo;At&eacute; que isso aconte&ccedil;a, cabe aos usu&aacute;rios verificarem a informa&ccedil;&atilde;o que consomem, <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/143434-fake-news-jogo-navegador-ajuda-voce-reconhecer-noticias-falsas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">por mais dif&iacute;cil que seja</a>. Por enquanto, a estrutura de apresenta&ccedil;&atilde;o pode estar reduzindo as vantagens da instru&ccedil;&atilde;o por essas plataformas&rdquo;, finaliza.<a href="https://www.tecmundo.com.br/internet/151665-tao-facil-cair-fake-news.htm">Por que é tão fácil cair em fake news? </a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Por que é tão fácil cair em fake news? 

Imagem de Como o isolamento social pode afetar a sua saúde? no megacurioso

Cientistas explicam as consequências do sentimento de solidão e reforçam a necessidade de se manter conectado à sua rede de amigos

Robert L Berg, autor do livro The Second Fifty Years, define isolamento social como &ldquo;a aus&ecirc;ncia de intera&ccedil;&otilde;es sociais, contatos e rela&ccedil;&otilde;es com fam&iacute;lia, amigos, vizinhos ou mesmo no n&iacute;vel individual quando se considera a sociedade em um n&iacute;vel mais amplo&rdquo;. Muito al&eacute;m do &ldquo;hoje eu quero ficar um pouco quieto&rdquo;, o estresse causado pelo fen&ocirc;meno pode trazer problemas s&eacute;rios &agrave; sa&uacute;de, tanto mentais quanto emocionais e at&eacute; mesmo f&iacute;sicos. Por isso, especialistas buscam esclarecer a import&acirc;ncia do contato, mesmo que &agrave; dist&acirc;ncia, durante a pandemia do <a href="http://www.tecmundo.com.br/coronavirus/" target="_blank" title="Coronav&iacute;rus">coronav&iacute;rus</a>.
Segundo relat&oacute;rio da Cigna, companhia global dedicada &agrave; manuten&ccedil;&atilde;o do bem-estar psicol&oacute;gico da popula&ccedil;&atilde;o, em 2020, tr&ecirc;s em cada cinco norte-americanos relataram um sentimento persistente de tristeza &ndash; um aumento de 7% em rela&ccedil;&atilde;o ao documento de 2018. Os mais afetados pela situa&ccedil;&atilde;o s&atilde;o jovens de 18 a 22 anos, presentes frequentemente em redes sociais, mas mais propensos a sentirem-se sozinhos. E isso &eacute; preocupante.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/31/31185333024051.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
&ldquo;H&aacute; fortes evid&ecirc;ncias de que isolamento social e solid&atilde;o aumentam consideravelmente o risco de mortalidade prematura, algo que vai muito al&eacute;m de indicadores de <a href="http://www.tecmundo.com.br/saude/" target="_blank" title="Sa&uacute;de">sa&uacute;de</a>&rdquo;, explica a Dra. Julianne Holt-Lunstad, professora de psicologia e neuroci&ecirc;ncia da Universidade Brigham Young, nos Estados Unidos. Como exemplo, ela cita um estudo que indica maior propens&atilde;o ao abuso de &aacute;lcool e consumo excessivo de cigarros nessas situa&ccedil;&otilde;es, resultando em riscos duas vezes maiores que os decorrentes de obesidade.
&ldquo;Estar conectado socialmente a outras pessoas &eacute; considerado uma necessidade humana fundamental. &Eacute; crucial para o bem-estar e a sobreviv&ecirc;ncia&rdquo;, ressalta a pesquisadora.
Leia tamb&eacute;m: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151343-distanciamento-social-nao-distanciamento-fisico-segundo-oms.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Distanciamento social? N&atilde;o, distanciamento f&iacute;sico, segundo a OMS</a>
<h2>N&atilde;o &eacute; uma quest&atilde;o propriamente f&iacute;sica</h2>
Em 2012, uma pesquisa realizada na Su&iacute;&ccedil;a revelou que, independentemente da idade, indiv&iacute;duos que se consideravam mal integrados socialmente sofriam com sa&uacute;de debilitada, desordens musculoesquel&eacute;ticas, depress&atilde;o e abuso de drogas. Al&eacute;m disso, em 2019 a Sociedade Americana do C&acirc;ncer revelou que isolamento social aumenta o risco de morte para qualquer pessoa. Mais de 580 mil perfis foram analisados.
Entretanto, n&atilde;o &eacute; preciso estar fisicamente isolado para sentir os efeitos, de acordo com o Dr. Lawrence Palinkas, professor da Universidade do Sul da Calif&oacute;rnia. &ldquo;Tomemos como exemplo aqueles que vivem em lares assistidos ou de idosos com v&aacute;rios outros moradores. Pode ser que haja intera&ccedil;&atilde;o constante e, ainda assim, persista o sentimento de isolamento social, pois esse contato carrega a ideia de separa&ccedil;&atilde;o do restante da sociedade &ndash; especialmente se n&atilde;o houver aproxima&ccedil;&atilde;o psicol&oacute;gica, somente a f&iacute;sica&rdquo;, explica.
Lawrence ressalta que as pessoas podem se sentir inclu&iacute;das socialmente mesmo com a dist&acirc;ncia f&iacute;sica, citando como exemplo o uso de <a href="http://www.tecmundo.com.br/redes-sociais/" target="_blank" title="Redes sociais">redes sociais</a>. Segundo ele, o que importa &eacute; a percep&ccedil;&atilde;o pessoal de pertencimento, sendo que, &agrave;s vezes, distanciamento f&iacute;sico n&atilde;o &eacute; o fator determinante para a solid&atilde;o &ndash; chegando a nem ser um fator em v&aacute;rios casos.
Leia tamb&eacute;m: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151411-usar-tecnologia-controlar-ansiedade-durante-pandemia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">6 dicas para controlar a ansiedade durante pandemia com ajuda da tecnologia</a>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/31/31185535102055.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
<h2>Como o c&eacute;rebro reage?</h2>
O hipocampo, regi&atilde;o respons&aacute;vel pelo aprendizado e pela mem&oacute;ria, n&atilde;o apenas diminui de tamanho quando exposto ao isolamento a longo prazo, mas tamb&eacute;m perde a plasticidade e pode acabar se &ldquo;desligando&rdquo; completamente. Ao mesmo tempo, a am&iacute;gdala, que regula a resposta ao medo e &agrave; ansiedade, entra em a&ccedil;&atilde;o. Quanto mais tempo o confinamento dura, mais pronunciadas essas mudan&ccedil;as se tornam.
Robert King, que viveu 29 anos em um confinamento prisional solit&aacute;rio, explica como era passar cerca de 23 horas por dia sem contato f&iacute;sico algum e est&iacute;mulo sensorial m&iacute;nimo. Ao sair da pris&atilde;o, ele tinha grandes dificuldades para at&eacute; mesmo entender o que eram os rostos de outras pessoas que ele via &ndash; sendo incapaz de reconhec&ecirc;-los. Se deslocar por caminhos comuns tamb&eacute;m era um desafio que exigia apoio, j&aacute; que as capacidades de orienta&ccedil;&atilde;o e navega&ccedil;&atilde;o estavam comprometidas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/31/31185659305056.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
De acordo com o Dr. Craig Haney, professor de psicologia da Universidade da Calif&oacute;rnia, paranoia, alucina&ccedil;&otilde;es e ataques de p&acirc;nico s&atilde;o frequentes nos casos de isolamento social prolongado. Anthony Graves, um outro ex-detento, relembra: &ldquo;Eu via pessoas chegarem &agrave; pris&atilde;o completamente s&atilde;s e que, tr&ecirc;s anos depois, n&atilde;o vivam mais no mundo real. N&atilde;o tenho noites tranquilas de sono desde que fui liberado. Tenho transtornos de humor que causam colapsos mentais&rdquo;.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/113773-5-formas-de-se-manter-ativo-em-casa-durante-quarentena.htm" target="_blank" title="5 formas de se manter ativo em casa durante quarentena">5 formas de se manter ativo em casa durante quarentena</a></li>
</ul>
Astronautas, apesar de treinados, tamb&eacute;m sofrem com a aus&ecirc;ncia de est&iacute;mulos quando est&atilde;o em miss&atilde;o.
<h2>Distanciamento f&iacute;sico &eacute; diferente de isolamento social</h2>
Uma das medidas-chave para combater o coronav&iacute;rus &eacute; o distanciamento f&iacute;sico &ndash; e isso n&atilde;o quer dizer que o mundo inteiro deva sofrer as consequ&ecirc;ncias do isolamento social. Um exemplo para aplacar o sentimento de solid&atilde;o &eacute; justamente desenvolver atividades conjuntas que dispensem a presen&ccedil;a f&iacute;sica de pessoas.
V&iacute;deos de vizinhan&ccedil;as inteiras cantando juntas de suas varandas ou janelas viralizaram recentemente e s&atilde;o um &oacute;timo exemplo disso. Dr. Phyllis Johnson, professor de sociologia da Universidade da Col&uacute;mbia Brit&acirc;nica, explica que o indiv&iacute;duo pode se sentir pertencente a esses &ldquo;rituais&rdquo; sem necessariamente estar pr&oacute;ximo dos outros integrantes.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/z5CrScIHAuE" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Johnson tamb&eacute;m recomenda atividades como preparar pratos diferentes do habitual, assistir a programas diversificados, aprender novas habilidades e por a&iacute; vai. &Eacute; de suma import&acirc;ncia estabelecer uma rotina para manter o senso de objetivo.
&ldquo;Todos os dias, eu e minha esposa levamos o cachorro para passear pela vizinhan&ccedil;a. Vemos muitos vizinhos com quem normalmente n&atilde;o interag&iacute;amos antes da pandemia e que agora parecem muito mais cordiais &ndash; em parte porque eles sentem a necessidade de interagir e em parte porque eles est&atilde;o passando muito tempo sozinhos. Acho que a li&ccedil;&atilde;o que tiramos disso &eacute; que a experi&ecirc;ncia que estamos tendo &eacute; coletiva. Estamos nessa juntos!&rdquo;, finaliza.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113861-vacina-contra-o-coronavirus-pode-ficar-pronta-ate-dezembro.htm" target="_blank" title="Vacina contra o coronav&iacute;rus pode ficar pronta at&eacute; dezembro">Vacina contra o coronav&iacute;rus pode ficar pronta at&eacute; dezembro</a></li>
</ul><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151644-isolamento-social-afetar-saude.htm">Como o isolamento social pode afetar a sua saúde?</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Como o isolamento social pode afetar a sua saúde?

Imagem de Confira qual evento astronômico o Hubble capturou no seu aniversário no megacurioso

Em site lançado pela NASA, você precisa apenas selecionar uma data específica e se maravilhar com o resultado

Caso voc&ecirc; seja um apaixonado por <a href="http://www.tecmundo.com.br/astronomia/" target="_blank" title="Astronomia">astronomia</a>, chegou uma novidade que pode te fazer perder horas na frente do computador. Em a&ccedil;&atilde;o comemorativa pelos 30 anos do Hubble, a <a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a>, ag&ecirc;ncia espacial norte-americana, lan&ccedil;ou nessa semana um site no qual &eacute; poss&iacute;vel descobrir que evento astron&ocirc;mico foi capturado pelo equipamento no dia do seu anivers&aacute;rio.
&Eacute; bem simples. Na p&aacute;gina inicial, basta selecionar o dia e o m&ecirc;s desejados, clicar em &ldquo;Submit&rdquo; e pronto. No canto inferior esquerdo da tela, aparecer&aacute; um quadro com uma breve descri&ccedil;&atilde;o em ingl&ecirc;s sobre o fen&ocirc;meno registrado pelo telesc&oacute;pio espacial.
Al&eacute;m disso, &eacute; poss&iacute;vel clicar em &ldquo;More Info&rdquo; para ser redirecionado a uma p&aacute;gina com informa&ccedil;&otilde;es completas a respeito do assunto. Agora, se voc&ecirc; quer ir direto ao ponto e se deslumbrar com a imagem, basta clicar em &ldquo;See Full Image&rdquo;.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/31/31205330570095.jpg" alt="(Fonte: NASA)" />(Fonte: NASA)
Por exemplo, no dia 1&ordm; de abril, voc&ecirc; encontra os &ldquo;Pilares da Cria&ccedil;&atilde;o&rdquo;, e a p&aacute;gina explica que eles s&atilde;o banhados pela luz ultravioleta abrasadora de um aglomerado de jovens estrelas massivas.
Ficou curioso? <a href="https://imagine.gsfc.nasa.gov/hst_bday/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Basta acessar o site clicando aqui</a> e aproveitar para viajar pelo cosmos. Quem sabe a pr&oacute;xima mensagem para aquela pessoa especial durante a quarentena n&atilde;o seja inspirada em um acontecimento &uacute;nico no universo?<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151639-confira-evento-astronomico-hubble-capturou-aniversario.htm">Confira qual evento astronômico o Hubble capturou no seu aniversário</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Confira qual evento astronômico o Hubble capturou no seu aniversário

Imagem de Coronavírus já casou mais mortes nos EUA que "11 de setembro" no megacurioso

Esforços para conter ameaça incluem construção de leitos de hospital improvisados em Nova York, mas as estimativas são preocupantes

Na segunda-feira (30/03), informa&ccedil;&otilde;es divulgadas pelo rastreador online da Universidade Johns Hopkins mostraram um dado alarmante: o n&uacute;mero de v&iacute;timas fatais do <a href="http://www.tecmundo.com.br/coronavirus/" target="_blank" title="Coronav&iacute;rus">coronav&iacute;rus</a>&nbsp;nos Estados Unidos ultrapassou a quantidade de mortos nos atentados de 11/09/2001, chegando a mais de 3 mil pessoas. Mais de 163 mil pessoas est&atilde;o infectadas no pa&iacute;s.
O epicentro local da pandemia &eacute; o estado de Nova York, no qual mais de 67 mil pessoas est&atilde;o infectadas e mais de 1,2 mil faleceram em decorr&ecirc;ncia da covid-19. <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151266-5-fotos-nova-york-deserta-durante-pandemia-coronavirus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">A cidade de Nova York</a>, por sua vez, sofreu com mais de 914 mortes at&eacute; o momento. Infelizmente, as coisas tendem a piorar.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/31/31093251256032.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
Segundo proje&ccedil;&otilde;es da for&ccedil;a-tarefa contra o coronav&iacute;rus criada pela Casa Branca, o cen&aacute;rio mais catastr&oacute;fico vitimaria em torno de 2,2 milh&otilde;es de pessoas. O presidente Donald Trump, que inicialmente n&atilde;o demonstrava grandes preocupa&ccedil;&otilde;es com a doen&ccedil;a, declarou que consideraria uma vit&oacute;ria, ainda que amarga, caso os esfor&ccedil;os para conter a amea&ccedil;a restrinjam o alcance mortal do v&iacute;rus a 200 mil fatalidades.
&ldquo;E se pud&eacute;ssemos segurar essas estimativas, e, com isso, quero dizer cerca de 100 mil americanos &ndash; &eacute; um n&uacute;mero horr&iacute;vel, talvez menos &ndash;, mas vamos considerar 100 mil. Caso consigamos manter entre 100 e 200 mil v&iacute;timas, estar&iacute;amos fazendo um bom trabalho&rdquo;, declarou Trump.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151589-china-cria-nanomateriais-acabar-coronavirus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">China cria nanomateriais que podem acabar com o coronav&iacute;rus</a></li>
</ul>
<h2>Situa&ccedil;&atilde;o catastr&oacute;fica</h2>
Em 2001, o atentado terrorista que chocou o mundo teve tr&ecirc;s alvos, incluindo as torres g&ecirc;meas do World Trade Center em Nova York. Foram registradas 2.753 mortes ap&oacute;s terroristas sequestrarem o voo 11 da American Airlines e o voo 175 da United Airlines e os lan&ccedil;arem de encontro aos pr&eacute;dios.&nbsp;
Al&eacute;m disso, em um ataque ao Pent&aacute;gono, em Washington, 184 pessoas foram mortas ap&oacute;s o sequestro do voo 77 da American Airlines; na Pensilv&acirc;nia, outros 40 passageiros e tripulantes morreram com a queda do voo 93 da United Airlines.
Agora, a maior amea&ccedil;a ao pa&iacute;s pode causar baixas maiores que as registradas durante a 1&ordf; e a 2&ordf; guerras mundiais juntas. Registros hist&oacute;ricos apontam cerca de 535 mil mortes de norte-americanos decorrentes dos eventos.
Os Estados Unidos s&atilde;o o pa&iacute;s com o maior n&uacute;mero de casos confirmados de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151260-covid-19-imagens-satelite-mostram-mudancas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">covid-19</a>, mais 163 mil, ultrapassando pa&iacute;ses como It&aacute;lia (mais de 100 mil), Espanha (cerca de 88 mil) e China (mais de 82 mil).&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/31/31093138209031.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)" />(Fonte: Unsplash)
<h2>Corrida contra o tempo</h2>
Para evitar a falta de leitos decorrente de n&uacute;meros que n&atilde;o param de subir, Nova York est&aacute; construindo hospitais militares no Central Park. Al&eacute;m disso, a Guarda Nacional de Nova York e o Corpo de Engenheiros do Ex&eacute;rcito dos EUA tamb&eacute;m constru&iacute;ram um hospital improvisado no Javits Center, aumentando a capacidade de atendimento local em mil leitos em menos de uma semana. Entretanto, a falta de recursos &eacute; um problema grave.
A Dra. Arabia Mollette, do Centro M&eacute;dico do Hospital da Universidade Brookda, fez um apelo em entrevista &agrave; CNN: &ldquo;Precisamos de uniformes, luvas, m&aacute;scaras, respiradouros. Precisamos de mais espa&ccedil;o m&eacute;dico. Tamb&eacute;m precisamos de apoio psicol&oacute;gico. N&atilde;o &eacute; f&aacute;cil vir aqui quando voc&ecirc; sabe o que est&aacute; se preparando para enfrentar&rdquo;, lamenta a m&eacute;dica.
No mundo, o coronav&iacute;rus j&aacute; infectou mais de 800 mil pessoas at&eacute; a manh&atilde; desta ter&ccedil;a (31/04), causando mais de 39 mil mortes. 172 mil infectados se recuperaram.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151595-coronavirus-casou-mortes-eua-11-setembro.htm">Coronavírus já casou mais mortes nos EUA que '11 de setembro'</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Coronavírus já casou mais mortes nos EUA que '11 de setembro'

Imagem de Lixo plástico: cientistas descobrem bactérias que decompõem poliuretano no megacurioso

Estudos a respeito do poder de micróbios revelam organismos capazes de se “alimentar” de determinados tipos de plástico

Bact&eacute;rias, como se sabe, guardam diversos <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150438-virus-bacterias-ajudar-desvendar-misterios-origem-vida.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">segredos que ainda desconhecemos</a>. Afinal, s&atilde;o criaturas muito, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/85628-gif-absurdo-fazer-voce-entender-real-tamanho-bacteria.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">muito pequenas</a>. A dieta desses organismos tamb&eacute;m varia muito &ndash; havendo, inclusive, aqueles que se <a href="https://www.tecmundo.com.br/biologia/59364-bacterias-alimentam-exclusivamente-eletricidade-reais.htm">alimentam de eletricidade</a>. Agora, cientistas realizaram uma descoberta e tanto. Pesquisadores alem&atilde;es identificaram bact&eacute;rias extrem&oacute;filas capazes de decompor materiais pl&aacute;sticos &agrave; base de poliuretano.
Segundo Dr. Hermann J. Heipieper, cientista s&ecirc;nior do Centro Helmholtz de Pesquisa Ambiental e um dos autores do estudo, este achado representa um passo importante para a reutiliza&ccedil;&atilde;o de materiais dif&iacute;ceis de reciclar. E n&atilde;o &eacute; para menos: em 2015, 3,5 milh&otilde;es de toneladas de pl&aacute;stico com essa composi&ccedil;&atilde;o foram produzidas na Europa.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/29/29204756282004.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
Por serem leves, flex&iacute;veis e isolantes, eles s&atilde;o encontrados em diversas aplica&ccedil;&otilde;es, como constru&ccedil;&otilde;es, refrigeradores, m&oacute;veis e at&eacute; cal&ccedil;ados. Entretanto, mesmo que possam ser reutilizados, n&atilde;o derretem ao serem aquecidos devido a propriedades termoendurec&iacute;veis, o que demanda muita energia para reciclar ou destruir. Ou seja, acabam descartados no <a href="http://www.tecmundo.com.br/meio-ambiente/" target="_blank" title="Meio ambiente">meio ambiente</a>, liberando subst&acirc;ncias t&oacute;xicas, inclusive cancer&iacute;genas.
Essas bact&eacute;rias, por outro lado, encontram um belo banquete nos pl&aacute;sticos &agrave; base de poliuretano, j&aacute; que, neles, encontram fonte de carbono, nitrog&ecirc;nio e energia.
<h2>O estudo</h2>
Pesquisas sobre as possibilidades de uso de bact&eacute;rias e fungos para decompor pl&aacute;sticos &agrave; base de petr&oacute;leo s&atilde;o frequentemente realizadas &ndash; <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/102211-cientistas-descobrem-nova-especie-bacteria-capaz-comer-plastico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">e n&oacute;s contamos sobre uma delas aqui no TecMundo</a>. Entretanto, poucos estudos focaram em a&ccedil;&otilde;es que inclu&iacute;ssem o poliuretano.
Organismos extrem&oacute;filos s&atilde;o aqueles que vivem, como o nome sugere, nos ambientes mais extremos, normalmente desfavor&aacute;veis &agrave; vida, podendo ser encontrados em diversas temperaturas e condi&ccedil;&otilde;es in&oacute;spitas. A amostra utilizada nos estudos &eacute; a de bact&eacute;rias Pseudomonas, sendo que algumas varia&ccedil;&otilde;es podem causar infec&ccedil;&otilde;es diversas no corpo humano. Mais do que atrapalhar, desta vez, elas podem ajudar.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/29/29204908813005.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
A equipe alem&atilde; conseguiu isolar um grupo desses organismos em um local com grande quantidade de lixo pl&aacute;stico e percebeu o potencial de quebra de liga&ccedil;&otilde;es qu&iacute;micas de composi&ccedil;&otilde;es com poliuretano. A resist&ecirc;ncia dos &ldquo;bichinhos&rdquo; &agrave;s subst&acirc;ncias t&oacute;xicas foi o que mais chamou a aten&ccedil;&atilde;o. &ldquo;Essa caracter&iacute;stica &eacute; tamb&eacute;m chamada de toler&acirc;ncia a solventes, inerente a certos microrganismos extrem&oacute;filos&rdquo;, explica Dr. Christian Eberlein, coordenador dos estudos.
Depois disso, os pesquisadores se dedicaram a uma an&aacute;lise gen&ocirc;mica para identificar padr&otilde;es de degrada&ccedil;&atilde;o. An&aacute;lises e experimentos, ent&atilde;o, foram realizados para que as capacidades das bact&eacute;rias pudessem ser esclarecidas. Foi a&iacute; que descobertas preliminares de propriedades metab&oacute;licas vieram &agrave; tona.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/29/29205222157006.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m: <a href="https://www.tecmundo.com.br/mobilidade-urbana-smart-cities/132011-pesquisadores-criam-paineis-energia-solar-funcionam-bacterias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Pesquisadores criam pain&eacute;is de energia solar que funcionam com bact&eacute;rias</a></li>
</ul>
<h2>Um passo de cada vez</h2>
Apesar da dimens&atilde;o dos resultados, Hermann &eacute; cauteloso com as promessas. Segundo ele, &eacute; necess&aacute;rio um aprofundamento ainda maior sobre essas bact&eacute;rias para qualquer aplica&ccedil;&atilde;o comercial ou tecnol&oacute;gica. Portanto, n&atilde;o h&aacute; plano algum em andamento para a produ&ccedil;&atilde;o de biopl&aacute;stico.
Ainda assim, n&atilde;o se descarta a expectativa de convers&atilde;o gen&eacute;tica de Pseudomonas em minif&aacute;bricas capazes transformar compostos qu&iacute;micos &agrave; base de petr&oacute;leo em produtos biodegrad&aacute;veis. Para isso, ser&aacute; preciso, primeiramente, identificar os genes que codificam as enzimas extracelulares capazes de decompor poliuretanos &agrave; base de poli&eacute;ster.
Quem sabe nossas garrafinhas pl&aacute;sticas logo n&atilde;o se tornem menos nocivas ao meio ambiente?<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151583-lixo-plastico-cientistas-descobrem-bacterias-decompoem-poliuretano.htm">Lixo plástico: cientistas descobrem bactérias que decompõem poliuretano</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Lixo plástico: cientistas descobrem bactérias que decompõem poliuretano

Imagem de Grande Barreira de Corais está morrendo, e isso não é nada bom no megacurioso

Este é o terceiro evento de branqueamento em massa em cinco anos, e a morte de pólipos pode causar um desequilíbrio ambiental difícil de reverter

Lar de uma grande variedade de esp&eacute;cies marinhas, os recifes de corais s&atilde;o classificados como os habitats mais diversificados dos oceanos. Entretanto, eles est&atilde;o correndo um grande perigo. A Grande Barreira de Corais, localizada na Austr&aacute;lia e com cerca de 2.300 km de extens&atilde;o, est&aacute; enfrentando seu terceiro evento de branqueamento em massa em apenas cinco anos, segundo autoridades do Parque Marinho de Grande Barreira de Corais.
No ano passado, j&aacute; havia sido constatado que a qualidade do ecossistema havia ca&iacute;do para a classifica&ccedil;&atilde;o &ldquo;muito pobre&rdquo;. Com base no estado dos corais, das algas marinhas e da &aacute;gua, os resultados dessas an&aacute;lises s&atilde;o publicados em um relat&oacute;rio a cada cinco anos desde 2009 pela entidade respons&aacute;vel pela preserva&ccedil;&atilde;o do local.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/29/29142816873039.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
O primeiro documento dizia que a Barreira estava &ldquo;em uma encruzilhada entre um futuro bem estruturado e positivo e outro incerto&rdquo;. J&aacute; o segundo, de 2014, a caracterizou como &ldquo;um &iacute;cone sob press&atilde;o&rdquo;, recomendando a&ccedil;&otilde;es necess&aacute;rias para combater as amea&ccedil;as. Agora, a situa&ccedil;&atilde;o piorou ainda mais, j&aacute; que, em 2016 e 2017, dois ter&ccedil;os dessa verdadeira floresta foram danificados, extinguindo o habitat de uma s&eacute;rie de esp&eacute;cies
O fator humano, claro, &eacute; o principal culpado, j&aacute; que a explora&ccedil;&atilde;o econ&ocirc;mica e o aquecimento global s&atilde;o respons&aacute;veis diretos pela morte dos p&oacute;lipos. &ldquo;Mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas est&atilde;o tornando eventos destrutivos mais severos e mais frequentes, ent&atilde;o os danos s&atilde;o ainda piores&rdquo;, afirma o cientista-chefe do parque, David Wachenfeld, em entrevista &agrave; BBC.
A temperatura mais alta do mar, particularmente em fevereiro, pode ter sido o que causou o evento mais recente.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/104686-veja-como-o-clima-do-mundo-esta-mudando-em-video-da-nasa.htm" target="_blank" title="Veja como o clima do mundo est&aacute; mudando em v&iacute;deo da NASA">Veja como o clima do mundo est&aacute; mudando em v&iacute;deo da NASA</a></li>
</ul>
<h2>Uma &ldquo;floresta&rdquo; em perigo</h2>
Conhecidos por suas cores exuberantes e pela presen&ccedil;a de esp&eacute;cies &uacute;nicas, apesar de cientistas terem encontrado pontos saud&aacute;veis, trechos extensos altamente comprometidos da Barreira foram identificados. Os problemas relacionados ao habitat descobertos e divulgados recentemente foram ainda maiores que os anteriores.&nbsp;
&ldquo;Devemos encarar isso como um chamado global para agir ainda mais contra mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas&rdquo;, refor&ccedil;a David. Tudo isso porque cerca de 1.500 km foram afetados, causando uma queda de 89% no surgimento de novos corais. Segundo as Na&ccedil;&otilde;es Unidas, a temperatura do planeta subiu ao menos 1 &deg;C desde os tempos pr&eacute;-industriais. Caso chegue a 1,5 &deg;C, 90% dos corais ser&atilde;o extintos.
&ldquo;A&ccedil;&otilde;es para reverter o quadro nunca foram t&atilde;o necess&aacute;rias&rdquo;, afirmam especialistas respons&aacute;veis pelos relat&oacute;rios. A Unesco, inclusive, considera adicionar o bioma &agrave; lista de esp&eacute;cies em perigo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/29/29143137889040.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)" />(Fonte: Unsplash)
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<li>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113833-mudanca-climatica-degelo-na-antartica-e-groenlandia-esta-6x-maior.htm" target="_blank" title="Mudan&ccedil;a clim&aacute;tica: degelo na Ant&aacute;rtica e Groenl&acirc;ndia est&aacute; 6x maior">Mudan&ccedil;a clim&aacute;tica: degelo na Ant&aacute;rtica e Groenl&acirc;ndia est&aacute; 6x maior</a></li>
</ul>
<h2>Ainda h&aacute; salva&ccedil;&atilde;o</h2>
Tais relat&oacute;rios s&atilde;o importantes para o desenvolvimento de estrat&eacute;gias que buscam preservar os locais. Apesar das m&aacute;s not&iacute;cias, Imogen Zethoven, diretor de estrat&eacute;gia da Sociedade Australiana de Conserva&ccedil;&atilde;o Marinha, se mant&eacute;m esperan&ccedil;oso. &ldquo;Podemos reverter esse quadro, desde que o governo se preocupe o bastante para salvar a Grande Barreira de Corais. Isso quer dizer que os l&iacute;deres precisam se dedicar &agrave; redu&ccedil;&atilde;o de emiss&atilde;o de gases&rdquo;.
&ldquo;Este &eacute; o terceiro relat&oacute;rio. Tivemos 10 anos de avisos, 10 anos de aumento de emiss&atilde;o de gases respons&aacute;veis pelo efeito estufa e 10 anos assistindo aos corais seguindo para uma cat&aacute;strofe. Ainda assim, podemos mudar o cen&aacute;rio&rdquo;, finaliza.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151582-grande-barreira-corais-morrendo-nao-nada-bom.htm">Grande Barreira de Corais está morrendo, e isso não é nada bom</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Grande Barreira de Corais está morrendo, e isso não é nada bom

Imagem de Gato é diagnosticado com coronavírus, mas não se preocupe no megacurioso

Aparentemente, bichano foi contaminado por seu dono, mas casos como esse são muito raros

De acordo com &oacute;rg&atilde;os de sa&uacute;de oficiais da B&eacute;lgica, a transmiss&atilde;o do coronav&iacute;rus de seres humanos para animais de estima&ccedil;&atilde;o &eacute; considerada extremamente rara. Ainda assim, nesta semana, foi registrado o primeiro caso de um gato dom&eacute;stico que contraiu o v&iacute;rus no pa&iacute;s. Entretanto, a not&iacute;cia n&atilde;o &eacute; motivo para p&acirc;nico.
De acordo com o pronunciamento do virologista Steven Van Gucht, o felino come&ccedil;ou a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151153-tudo-coronavirus-covid-19-perguntas-respostas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">apresentar sintomas da infec&ccedil;&atilde;o</a> uma semana depois de seu dono. O fato est&aacute; sendo tratado como caso isolado. &ldquo;Estamos falando de transmiss&atilde;o humana para o animal, n&atilde;o o contr&aacute;rio. N&atilde;o h&aacute; indica&ccedil;&atilde;o alguma de que isso seja comum. O risco de transmiss&atilde;o animal para um humano &eacute; muito pequeno&rdquo;, ele enfatiza.
O gato sofreu com diarreia e problemas respirat&oacute;rios, sendo diagnosticado com a covid-19 ap&oacute;s exames. Tanto ele quanto seu dono se recuperaram e passam bem.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/30/30171545291401.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
<h2>Hospedeiros finais</h2>
Segundo Jane Sykes, m&eacute;dica veterin&aacute;ria no comando do setor na Universidade da Calif&oacute;rnia, c&atilde;es e gatos podem ser os &uacute;ltimos hospedeiros do coronav&iacute;rus; ou seja, eles podem ser infectados, mas n&atilde;o o suficiente para transmiti-lo a humanos ou outros animais.
Apesar das considera&ccedil;&otilde;es, essas informa&ccedil;&otilde;es n&atilde;o podem ser confirmadas devido &agrave; falta de estudos ou casos semelhantes. Ainda assim, Sykes refor&ccedil;a que a probabilidade de contamina&ccedil;&atilde;o a partir de outra pessoa &eacute; muito maior.&nbsp;
&ldquo;A not&iacute;cia n&atilde;o &eacute; uma surpresa t&atilde;o grande&rdquo;, afirma a veterin&aacute;ria. Ela explica que nos registros existem casos de gatos e fur&otilde;es que contra&iacute;ram o SARS (v&iacute;rus &ldquo;original&rdquo;) no come&ccedil;o dos anos 2000, ressaltando que n&atilde;o foram identificados quaisquer animais do tipo como transmissores.
Nas &uacute;ltimas semanas, dois cachorros tamb&eacute;m foram contaminados &ndash; sendo que um deles apresentou resultados leves nos exames, e possivelmente tra&ccedil;os do v&iacute;rus estivessem presentes no nariz ou pelo, como uma falsa infec&ccedil;&atilde;o. No caso do gato belga, a contamina&ccedil;&atilde;o pode ter sido total, sendo necess&aacute;rios mais testes para confirma&ccedil;&atilde;o.
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/30/30171652991402.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: <a class="fonte_imagem" href="https://pixabay.com/images/id-1052060/">Pixabay</a>)</figure>
<h2>Cuidados com os animais</h2>
Devido &agrave; not&iacute;cia, os cuidados de higiene devem se estender ao seu bichinho de estima&ccedil;&atilde;o. Ficar atento &agrave; manifesta&ccedil;&atilde;o de sintomas &eacute; fundamental. Al&eacute;m disso, donos que estiverem doentes precisam redobrar as precau&ccedil;&otilde;es para minimizar riscos.
O Centro de Controle e Preven&ccedil;&atilde;o de Doen&ccedil;as e a Associa&ccedil;&atilde;o Americana de Medicina Veterin&aacute;ria recomendam que outra pessoa tome cuidado dos animais de estima&ccedil;&atilde;o no caso de o dono ser diagnosticado com a covid-19. Se n&atilde;o for poss&iacute;vel, lavar as m&atilde;os antes e depois de interagir com os bichinhos, al&eacute;m de higienizar regularmente quaisquer itens dos animais e <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150382-chineses-colocam-mascaras-gatos-combater-coronavirus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">utilizar m&aacute;scaras</a> s&atilde;o medidas necess&aacute;rias.
Ainda de acordo com os &oacute;rg&atilde;os, n&atilde;o &eacute; preciso se preocupar caso seu gato ou cachorro entre em contato com algu&eacute;m contaminado. A melhor a&ccedil;&atilde;o para se tranquilizar &eacute; dar um bom banho no pet. Por fim, em hip&oacute;tese alguma abandone seu companheirinho e aproveite a quarentena para ficar ainda mais pr&oacute;ximo dele. &ldquo;Isso &eacute; altamente recomend&aacute;vel&rdquo;, finaliza Jane.
<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151581-gato-diagnosticado-coronavirus-nao-preocupe.htm">Gato &eacute; diagnosticado com coronav&iacute;rus, mas n&atilde;o se preocupe</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Gato é diagnosticado com coronavírus, mas não se preocupe

Imagem de Cachorros estão sendo treinados para detectar covid-19 no megacurioso

Caso a experiência funcione, eles poderão farejar pacientes infectados com o coronavírus e auxiliar no diagnóstico

O melhor amigo do homem est&aacute; prestes a embarcar em uma miss&atilde;o para auxiliar, mais uma vez, seus companheiros. No Reino Unido, um teste para verificar se c&atilde;es podem farejar pacientes com covid-19 est&aacute; em andamento. Caso a experi&ecirc;ncia funcione, &eacute; poss&iacute;vel que a falta de testes no mundo inteiro possa ser amenizada.
A iniciativa come&ccedil;ou em uma parceria entre a institui&ccedil;&atilde;o Medical Detection Dogs, a Universidade de Durham e a Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres. A premissa &eacute; simples: em seis semanas de treinamento, os cachorros podem estar prontos para detectar uma pessoa contaminada em um grupo de pessoas saud&aacute;veis.&nbsp;
Apesar da limita&ccedil;&atilde;o do uso desse tipo de pr&eacute;-diagn&oacute;stico no cen&aacute;rio atual, se a experi&ecirc;ncia der bons resultados, os animais &ldquo;graduados&rdquo; representar&atilde;o um aux&iacute;lio e tanto em futuras apari&ccedil;&otilde;es do <a href="http://www.tecmundo.com.br/coronavirus/" target="_blank" title="Coronav&iacute;rus">coronav&iacute;rus</a>, prevenindo novas contamina&ccedil;&otilde;es em massa.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/30/30085408449093.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
<h2>Verdadeiros m&eacute;dicos</h2>
A institui&ccedil;&atilde;o respons&aacute;vel pelo treinamento est&aacute; confiante, pois demostrou as <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/131191-policia-eua-usa-caes-farejar-pendrives-outros-eletronicos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">incr&iacute;veis capacidades</a> desses animaizinhos para detectar mal&aacute;ria, c&acirc;ncer e doen&ccedil;a de Parkinson, j&aacute; que cada doen&ccedil;a possui seu &ldquo;cheiro&rdquo; espec&iacute;fico.&nbsp;
O professor James Logan, chefe do setor de controle de doen&ccedil;as da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, afirma que, no caso da mal&aacute;ria, os n&iacute;veis de precis&atilde;o s&atilde;o ainda maiores que os da Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial de <a href="http://www.tecmundo.com.br/saude/" target="_blank" title="Sa&uacute;de">Sa&uacute;de</a>.
Se algu&eacute;m for &ldquo;flagrado&rdquo; pelos focinhos, a&iacute; ent&atilde;o ser&aacute; encaminhado para testes cl&iacute;nicos. Ainda assim, est&atilde;o sendo estudados m&eacute;todos para evitar que tanto humanos quanto os pequenos her&oacute;is sejam infectados, pois j&aacute; houve um caso registrado de cachorro contaminado em Hong Kong.&nbsp;
A recomenda&ccedil;&atilde;o das autoridades m&eacute;dicas francesas &eacute; que, ap&oacute;s fazer carinho no seu pet, suas m&atilde;os sejam lavadas como medida preventiva, j&aacute; que a hip&oacute;tese desse tipo de transmiss&atilde;o n&atilde;o foi descartada.
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/113816-em-quarentena-homem-leva-cao-para-passear-de-drone.htm" target="_blank" title="Em quarentena, homem leva c&atilde;o para passear de drone">Em quarentena, homem leva c&atilde;o para passear de drone</a><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151573-cachorros-sendo-treinados-detectar-covid-19.htm">Cachorros estão sendo treinados para detectar covid-19</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Cachorros estão sendo treinados para detectar covid-19

Imagem de Novos coronavírus são detectados em animais contrabandeados no megacurioso

Cientistas divulgaram descoberta realizada a partir da análise de carregamentos ilegais de pangolins com destino à China em 2017

O novo&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/coronavirus/" target="_blank" title="Coronav&iacute;rus">coronav&iacute;rus</a> pode n&atilde;o ser mais t&atilde;o novo assim. Pesquisadores identificaram muta&ccedil;&otilde;es do microrganismo em carregamentos ilegais de pangolins malaios com destino &agrave; China. As amostras foram recolhidas de 18 esp&eacute;cimes no per&iacute;odo de agosto de 2017 a janeiro de 2018, e os estudos foram revelados nesta semana na revista Nature.
Enquanto a contamina&ccedil;&atilde;o por muitas vers&otilde;es n&atilde;o gera sintomas s&eacute;rios, a situa&ccedil;&atilde;o pand&ecirc;mica atual causada pelo SARS-CoV-2 preocupa especialistas, j&aacute; que, al&eacute;m de ter origem apenas pressuposta, mostrou ao mundo os <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151270-coronavirus-contagioso-imaginamos-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">perigos de tais varia&ccedil;&otilde;es</a>.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/30/30134732085235.jpg" alt="(Fonte: AP Images)" />(Fonte: AP Images)
Pangolins s&atilde;o pequenos mam&iacute;feros similares a tamandu&aacute;s, conhecidos por carregarem cepas do coronav&iacute;rus. Ainda n&atilde;o est&aacute; claro se esses animais auxiliaram a transmiss&atilde;o a seres humanos, entretanto, ap&oacute;s a realiza&ccedil;&atilde;o do <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150893-sequenciamento-coronavirus-melhor-arma-combate-lo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sequenciamento gen&eacute;tico</a>, &eacute; poss&iacute;vel que cientistas sejam capazes de desvendar a origem desses organismos.
Infelizmente, estabelecer essas conex&otilde;es para evitar situa&ccedil;&otilde;es futuras pode levar algum tempo. A princ&iacute;pio, foi levantada a hip&oacute;tese de que o novo coronav&iacute;rus tenha vindo de uma esp&eacute;cie de morcego, mas n&atilde;o houve confirma&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica do fato, principalmente porque esses animais n&atilde;o vivem perto do mercado de Wuhan, na China.
Acontece que muitas outras esp&eacute;cies s&atilde;o encontradas por l&aacute;; entre elas o pangolim.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/30/30134852835237.jpg" alt="(Fonte: Carta Capital)" />(Fonte: Carta Capital)
<h2>Hip&oacute;teses e preven&ccedil;&atilde;o</h2>
A descoberta do carregamento sugere a possibilidade de que os pangolins tenham desempenhado o papel de intermedi&aacute;rios na dissemina&ccedil;&atilde;o do v&iacute;rus entre morcegos e humanos. Mesmo que n&atilde;o tenham "participado" da pandemia do SARS-CoV-2, n&atilde;o se pode descartar que as novas vers&otilde;es encontradas do coronav&iacute;rus possam ser transmitidas ao homem.
Por isso, algumas medidas preventivas s&atilde;o sugeridas. "Esses animais devem ser removidos de mercados em que estejam dispon&iacute;veis, para evitar transmiss&atilde;o zoon&oacute;tica", aconselham os pesquisadores.
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113861-vacina-contra-o-coronavirus-pode-ficar-pronta-ate-dezembro.htm" target="_blank" title="Vacina contra o coronav&iacute;rus pode ficar pronta at&eacute; dezembro">Vacina contra o coronav&iacute;rus pode ficar pronta at&eacute; dezembro</a><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151553-novos-coronavirus-detectados-animais-contrabandeados.htm">Novos coronavírus são detectados em animais contrabandeados</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Novos coronavírus são detectados em animais contrabandeados

Imagem de Urano está “vazando” gás, revela NASA no megacurioso

Na verdade, estava, pois os dados captados pela Voyager 2 foram enviados há 34 anos, mas é provável que ainda esteja! (e esse título em inglês ficaria sensacional — entendedores entenderão)

Em 1977, uma nave rob&oacute;tica norte-americana chamada Voyager 2 foi lan&ccedil;ada a uma miss&atilde;o espacial. Em 2018, tornou-se o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/137020-voyager-2-segundo-objeto-humano-entrar-espaco-interestelar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">segundo &ldquo;objeto humano&rdquo; a entrar no espa&ccedil;o interestelar</a>. Agora, a mais de 18,5 bilh&otilde;es de quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia, a vontade dela de se comunicar com a Terra est&aacute; <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150335-alivio-nasa-restaura-comunicacao-voyager-2.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">"esfriando" um pouco</a>, mas ela n&atilde;o deixa de surpreender. H&aacute; 34 anos, passando a cerca de 80 mil quil&ocirc;metros de Urano, fez uma descoberta notada s&oacute; agora pelos cientistas: o planeta gasoso est&aacute; &ldquo;vazando&rdquo;.
A revela&ccedil;&atilde;o um tanto quanto empoeirada passou despercebida por d&eacute;cadas e foi anunciada na quinta-feira (25) pela NASA. Bastou mais ou menos 1 minuto passando por uma &ldquo;bolha&rdquo; de g&aacute;s chamada plasmoide para detectar o evento, percebido como uma anomalia presente nas informa&ccedil;&otilde;es revisitadas.
Uma vez que plasmoides gerados pela perda de atmosfera j&aacute; foram observados em outros planetas em nosso Sistema Solar, se tudo estiver ocorrendo na mesma velocidade daquele momento, &eacute; poss&iacute;vel que cerca de 55% dessa camada de gases j&aacute; tenha sido drenada. Urano est&aacute; murchando, pobrezinho! <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/129674-confirmado-planeta-urano-tem-delicioso-cheirinho-flatulencias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Imagine o constrangimento perto de seus vizinhos</a>.
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/27/27004816259165.jpg" alt="(Fonte: NASA)" /> (Fonte: <a class="fonte_imagem" href="https://twitter.com/nasagoddardpix/status/851456693124964353">NASA&nbsp;</a>)</figure>
<h2>Um planeta exc&ecirc;ntrico</h2>
O comportamento de Urano &eacute; singular. Para come&ccedil;ar, sua rota&ccedil;&atilde;o acontece como se ele estivesse &ldquo;deitado&rdquo; quando comparado a outros planetas do Sistema Solar. Al&eacute;m disso, ele d&aacute; uma leve &ldquo;cambaleada&rdquo; em sua &oacute;rbita, levando cientistas a acreditar que foi atingido por um objeto massivo em algum ponto de sua hist&oacute;ria.&nbsp;
Sobre o &ldquo;vazamento&rdquo;, sua origem pode ser explicada por la&ccedil;os magn&eacute;ticos suaves e fechados. Estes foram encontrados no &ldquo;dossi&ecirc;&rdquo; enviado pela Voyager e analisados pelos pesquisadores DiBraccio e Gershman, da ag&ecirc;ncia espacial. Esse &eacute; o formato t&iacute;pico de plasmoides nascidos de lan&ccedil;amentos de atmosfera para o espa&ccedil;o.&nbsp;
&ldquo;Esta primeira observa&ccedil;&atilde;o de um plasmoide em uma magnetosfera gigante de gelo esclarece processos que ocorrem na de Urano. Isso sugere que os plasmoides podem desempenhar um papel importante no transporte de plasma&rdquo;, afirmam os cientistas respons&aacute;veis pela descoberta &agrave; Geophysical Research Letters.
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/27/27005247010166.jpg" alt="(Fonte: NASA)" /> (Fonte: <a class="fonte_imagem" href="https://voyager.jpl.nasa.gov/assets/images/news/main_release_pia21839_voyager_still.jpg">NASA&nbsp;</a>)</figure>
Claro que n&atilde;o h&aacute; muito a ser feito com o que foi visto em um r&aacute;pido passeio. &ldquo;Imagine se uma nave passa pelo quarto de uma casa e tentam descrever a Terra inteira a partir dessa observa&ccedil;&atilde;o. Obviamente as informa&ccedil;&otilde;es n&atilde;o v&atilde;o mostrar coisa alguma sobre como &eacute; o Saara ou a Ant&aacute;rtica&rdquo;, diz DiBraccio. Ainda assim, a dedica&ccedil;&atilde;o &agrave;s novidades &eacute; a maior poss&iacute;vel. &ldquo;&Eacute; por isso que amo astronomia planet&aacute;ria. Voc&ecirc; sempre vai a algum lugar sem saber o destino&rdquo;, o especialista finaliza.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/121695-especial-40-anos-voyager-missao-espacial-duradoura-da-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Especial 40 anos da Voyager: a miss&atilde;o espacial mais duradoura da Hist&oacute;ria</a></li>
</ul>
<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151477-urano-vazando-gas-revela-nasa.htm">Urano est&aacute; &ldquo;vazando&rdquo; g&aacute;s, revela NASA</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

Reinaldo Zaruvni