Mistérios
25/07/2013 às 06:07•2 min de leitura
Se a população mundial continuar crescendo no ritmo atual, e a isso combinarmos o fato de que, além de estarmos esgotando os recursos naturais também estamos alterando o clima do planeta, é inevitável que no futuro a humanidade enfrente uma séria crise de falta de alimentos. Para evitar essa situação, cientistas de todo o mundo vêm buscando formas de frear o aquecimento global e evitar que espécies animais e vegetais desapareçam da Terra.
Contudo, além de cientistas, existem cidadãos esquentando seus miolos com essa questão e, por mais estranho que pareça, uma mulher está disposta a transformar seu útero em incubadora e dar à luz animais — especialmente tubarões — para o consumo próprio. E ela vai mais longe: por que não persuadir outras mulheres a fazer o mesmo?
A idealizadora desse disparate é uma japonesa de 32 anos de idade chamada Ai Hasegawa, e o pessoal do site Vice conversou com a maluquinha para tentar entender o que se passa em sua cabeça. Preparado para conhecer os pormenores dessa bizarrice?
Fonte da imagem: Reprodução/Vice
Segundo a publicação, a ideia de ter um bebê tubarão é resultado de uma combinação de fatores. Entre eles está o desejo de Hasegawa de ser mãe, as dificuldades que ela enxerga em criar uma criança e uma profunda preocupação com relação à disponibilidade de alimentos no futuro. A japonesa é fã de carne de golfinho e tubarão — ambas são espécies ameaçadas —, e espera que essas iguarias continuem existindo.
Quando questionada se esse tipo gravidez sequer é possível, Hasegawa disse que, como o útero humano é do tamanho ideal para gerar um feto, ela tem discutido com seu médico sobre a possibilidade de tornar o seu maior. Quanto à compatibilidade da placenta de outra espécie e a humana, a moça explicou que essa estrutura é produzida pelo feto e não pela mãe, e que basta modificar o DNA do animal para solucionar esse pequeno percalço.
Fonte da imagem: Reprodução/The Rubber Chicken
Segundo a moça, ela vem pesquisando sobre quais — entre os bichinhos ameaçados que ela gosta de saborear — seriam as espécies mais compatíveis para serem geradas por humanos, chegando à conclusão de que são os tubarões. Além disso, conforme explicou, o ciclo de vida desses peixões é parecido (em número de anos) com o dos humanos e, o mais importante, eles são deliciosos.
Para Hasegawa, a vantagem de gerar animais em vez de pessoas é que o mundo já está povoado demais. Ao dar à luz animais, além de estarmos protegendo espécies ameaçadas, também estaríamos produzindo nossos próprios alimentos. Sem contar que, na cabeça da japonesa, o custo de criar um bichinho é bem menor do que o de criar uma criança. E os absurdos não param por aqui...
Fonte da imagem: Reprodução/The Rubber Chicken
Com respeito à opinião de Hasegawa sobre qual animal ofereceria mais riscos à gestante, ela acredita que esse seria o elefante, devido ao tamanho. Já os mais simples de gerar seriam os chimpanzés, embora a moça alimente mesmo o desejo de dar à luz um golfinho. Para a japonesa, além de muito apetitosas, essas criaturas são adoráveis. Por outro lado, como são animais ameaçados de extinção, ela se sente culpada por comê-los.
Quanto à aceitação do público com relação ao consumo de animais gerados por humanos, Hasegawa está convencida de que as pessoas não se importariam com isso, afinal existem várias espécies no reino animal que devoram as próprias crias. Além disso, se ela devorar o próprio “filhote”, apenas estará devolvendo ao corpo algo que um dia já esteve dentro dele.
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E você leitor, o que acha dessa maluquice? Pensa que Hasegawa é completamente louca ou que a sua ideia disparatada tem algum fundamento? Além disso, quais criaturas você acredita que poderiam nascer de gestações desse tipo? Não deixe de dar a sua opinião nos comentários!
Fonte da imagem: Reprodução/Copertine