Artes/cultura
15/08/2016 às 11:58•1 min de leitura
No dia 9 deste mês, trabalhadores da mina de diamantes Udachny divulgaram a descoberta da múmia de uma criatura desconhecida e bizarra.
Como você pode imaginar, a notícia se espalhou e diversas teorias começaram a circular sobre a origem do tal “bebê demônio”, como foi “carinhosamente” apelidado.
Para começar, você precisa saber como é essa mina: Udachny fica em uma área extremamente fria – quase a terra de Frozen –, a aproximadamente 15 km do Círculo Ártico. Desde 1955, quando se descobriu que o local é um verdadeiro tesouro natural de rochas cravejadas de diamantes, a mina se tornou uma das mais profundas do mundo. Ou seja: tem muita gente disposta a ir cada vez mais longe atrás de diamantes de muitos quilates.
Que isso?
Pois bem, voltando à múmia, uma das primeiras hipóteses levantadas era de que a tal criatura seria uma espécie nunca vista de dinossauro. Mas, para Darien Baysinger, um especialista que trabalha com múmias há 25 anos, não precisamos voltar tanto no tempo: o corpo pertence a uma doninha.
Sim, no final das contas a tal criatura não era nem bebê nem demônio, muito menos dinossauro: só uma doninha, esse simpático mamífero.
Ah, era só uma doninha
Para Darien, foi o clima absurdamente frio que deixou o corpo livre de bactérias e permitiu que ele fosse encontrado nessas condições – o que não deixa de ser impressionante.