O fenômeno, causado pelo aquecimento das águas, coloca em risco o ecossistema marinho.

<p>A Terra está passando pelo seu <strong>quarto evento global de branqueamento em massa de corais, que pode se tornar o pior já registrado até agora</strong>. O alerta foi dado pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA), em comunicado divulgado no dia 15 de abril.</p><p>Segundo a agência, <strong>a mudança na coloração afeta cerca de 54% do total de recifes do planeta</strong>, mas o número cresce 1% a cada semana, colocando em risco os corais e as comunidades próximas a eles. O fenômeno foi registrado em mais de 50 países e territórios nos oceanos Atlântico, Pacífico e <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/126741-misterio-do-buraco-gravitacional-no-oceano-indico-e-finalmente-solucionado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Índico</a>, nos dois hemisférios.</p><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/04/19/19212722603001.jpg" alt="Em escala generalizada, o fenômeno pode trazer sérias consequências para a vida marítima. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Em escala generalizada, o fenômeno pode trazer sérias consequências para a vida marítima. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>Entre os locais impactados está a <strong>Grande Barreira de Coral da Austrália</strong> com 2.300 km de extensão, apontada como a maior estrutura viva do planeta, onde 73% dos recifes registraram danos. Neste ecossistema, o branqueamento em massa ocorre pela quinta vez.</p><p>Iniciada em fevereiro de 2023, a quarta onda de branqueamento de corais também foi registrada no litoral brasileiro, especialmente entre a costa de Alagoas e Pernambuco. Na região de Japaratinga (AL), <strong>pelo menos 80% das colônias sofreram a mudança de cor</strong>, conforme o Projeto Conservação Recifal.</p><h2>Por que os corais estão mudando de cor?</h2><p style="text-align:center;"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/CEZUQml32Gw?si=Anh3SWT0dWYt2Rfd" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe></p><p>O branqueamento massivo dos corais <strong>é causado principalmente pelo aumento da temperatura dos oceanos</strong>, devido às mudanças climáticas, alcançando níveis alarmantes entre 2023 e 2024. Neste período, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/125460-por-que-o-el-nino-faz-os-invernos-serem-menos-rigorosos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">El Niño</a> contribuiu para potencializar o fenômeno.</p><p>Quando enfrentam condições adversas, como a água muito quente, <strong>os corais expelem as algas fotossintéticas que vivem em seu tecido, pois elas passam a produzir substâncias tóxicas</strong>. Como elas são responsáveis pela coloração, os cnidários apresentam o branqueamento.</p><p>Em tais condições, <strong>esse grupo de animais marinhos primitivos fica totalmente vulnerável à fome e doenças</strong>, uma vez que parte da sua energia tem origem na fotossíntese realizada pelas algas. Assim, eles correm risco de morte, colocando em perigo o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127935-o-planeta-ja-perdeu-metade-dos-seus-recifes-de-coral-desde-1950.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ecossistema oceânico</a>, impactando economias e meios de subsistência.</p><h2>Há como reverter o processo?</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/04/19/19212539819000.jpg" alt="A recuperação dos corais é possível, mas depende de alguns fatores. (Fonte: NOAA/Divulgação)"><figcaption>A recuperação dos corais é possível, mas depende de alguns fatores. (Fonte: NOAA/Divulgação)</figcaption></figure></figure><p>Mesmo debilitado, <strong>o coral branqueado não está morto</strong>. Se o causador do processo for controlado há chance de <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/266245-sustentabilidade-tecnologia-ajudar-salvar-recifes-corais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">recuperação dos cnidários</a>, permitindo que eles continuem a “fornecer os serviços ecossistêmicos dos quais todos dependemos”, como afirma a NOAA.</p><p>Por outro lado, <strong>os problemas podem aumentar caso o clareamento continue acontecendo com frequência</strong>. Uma série de medidas estão sendo tomadas pela agência e seus parceiros para reduzir os efeitos das <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/128284-7-doencas-que-podem-aumentar-devido-as-mudancas-climaticas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mudanças climáticas</a> nos corais, protegendo esse ecossistema.</p><p>Os outros três eventos de branqueamento de corais em massa aconteceram em <strong>1998, 2010 e de 2014 a 2017</strong>, com a quantidade de organismos impactados aumentando a cada ocasião. De 20% no primeiro, a quantidade de recifes afetados saltou para 56% no terceiro.</p>

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Branqueamento massivo de corais pode ser o pior registrado na história

Manter uma rotina periódica de manutenção pode ajudar a conseguir um PC mais ágil e que dure mais tempo.

<p>Equipamentos eletrônicos precisam ser utilizados da maneira correta, seguindo o manual do fabricante. Mas, no caso de computadores, além de seguir as orientações da marca, acrescentar uma manutenção periódica pode fazer uma grande diferença na vida útil do equipamento.</p><p>Seja ele um modelo <i>desktop&nbsp;</i>ou <i>notebook</i>, e independente do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127928-5-bons-motivos-para-ter-um-pendrive-por-perto.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sistema operacional</a>, estabelecer uma rotina com práticas simples é fundamental para fazer melhor proveito da sua máquina, tornando-a mais ágil e eficaz na execução das atividades que você desempenha com ela. Elaboramos uma lista com dicas práticas, que não tomam seu tempo e trazem grandes benefícios.</p><h2>1. Mantenha seus programas atualizados</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/04/16/16201602821003.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)"><figcaption>Atualizar todos os programas aumenta a sua segurança. (Fonte: Pixabay / Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>Uma das estratégias mais simples para garantir que você obtenha melhor desempenho com o seu equipamento é manter seus programas atualizados. É fundamental no caso de seu sistema operacional, mas também vale para programas de uso frequente, como navegadores e aplicativos de texto, por exemplo. Essa prática garante que seu computador estará sempre com as correções necessárias para os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127612-bedbugs-os-percevejos-que-estao-tirando-o-sono-dos-franceses.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank"><i>bugs</i></a>, além de melhorias em termos de segurança.</p><p>Seja no Windows ou no MacOS, é possível atualizar manualmente ou fazer com que as novidades disponíveis sejam instaladas automaticamente. A depender do tipo de melhoria, ela pode ser feita em segundo plano, isto é, você pode seguir usando seu computador normalmente.</p><h2>2. Exclua arquivos desnecessários</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/04/16/16202656369004.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)"><figcaption>Evite salvar arquivos que não usa. (Fonte: Getty Images / Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>Equilibrar o espaço em disco rígido também é uma estratégia na busca por melhor desempenho, principalmente porque computadores funcionam mais rapidamente quando há armazenamento disponível. Por essa razão, é importante ficar atento aos arquivos que já não são mais necessários, como <a href="https://www.megacurioso.com.br/institucional/42924-mega-curioso-ganha-aplicativo-para-smartphones.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank"><i>downloads&nbsp;</i></a>de instalação de aplicativos e imagens duplicadas.</p><p>Alguns aplicativos também geram arquivos temporários, que podem ser esvaziados regularmente. Outra dica é não se esquecer de limpar a lixeira de seu equipamento, além de usar programas que otimizam o armazenamento.</p><h2>3. Exclua programas não utilizados</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/04/17/17091131712020.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)"><figcaption>Delete programas que não estejam usados para liberar espaço. (Fonte: Unsplash / Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>Outra maneira de liberar espaço em disco no seu computador é removendo programas que você não utiliza mais. Tanto no Windows como no MacOS, você deve procurar a pasta de aplicativos e escolher os que serão removidos. Uma forma de escolher isso é ficar atento à data de última utilização do programa, mostrada por ambos os sistemas operacionais.</p><h2>4. Mantenha seu equipamento limpo</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/04/17/17091311612021.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)"><figcaption>A limpeza manual do computador aumenta seu tempo de vida. (Fonte: Unsplash / Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>Poeira acumulada e restos de alimentos são exemplos clássicos de obstáculos ao bom funcionamento de seu <i>hardware</i>. A razão é bem simples: um computador sujo perderá eficiência, fazendo com que superaqueça e fique sob maior estresse.</p><p>Você não precisa ficar obcecado com a limpeza: ela pode ser feita uma vez por mês, utilizando um pano limpo e sem fiapos e um pouco de água (apenas o suficiente para umedecer o pano).</p><h2>5. Mantenha <i>backup&nbsp;</i>dos seus arquivos</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/04/17/17091510815022.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)"><figcaption>O backup deve ser feito periodicamente na máquina. (Fonte: Unsplash / Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>Fazer <i>backups&nbsp;</i>regularmente também pode resultar em melhora de desempenho – além de ser uma medida de segurança. Além de garantir que seus arquivos não sejam perdidos no caso de um problema, você pode liberar espaço retirando dados que não sejam usados frequentemente.</p><p>O <i>backup&nbsp;</i>pode ser tanto físico, através do uso de discos rígidos externos, como digital, enviando seus arquivos para a nuvem por meio de serviços como OneDrive, iCloud, Google Drive ou Dropbox.</p><p>Tanto o Windows como o MacOS oferecem ferramentas integradas de <i>backup</i>, que permitem ao usuário escolher pastas e arquivos que serão copiados em segundo plano, permitindo que continue a trabalhar no equipamento.</p><h2>6. Limpe seu navegador</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/04/17/17091713239023.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)"><figcaption>Evite guardar dados do navegador por muito tempo. (Fonte: Unsplash / Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>Toda vez que você visita um site é feito um <i>download&nbsp;</i>temporário de dados, como <i>cookies&nbsp;</i>e imagens. Acontece que nem todo esse conteúdo é liberado automaticamente, exigindo do usuário que ele faça limpezas regulares. Isso garante a liberação de espaço, mas também ajuda em termos de privacidade.</p><p>Os principais navegadores existentes oferecem como recurso a limpeza dos dados, inclusive a possibilidade de que ela seja feita a cada vez que você feche o programa. Por fim, não esqueça de manter os aplicativos atualizados.</p>

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6 dicas para melhorar o desempenho do seu computador

Entendida como um cristal de pouco valor, a pirita pode trazer lítio em sua composição.

<p>Também conhecida como ouro de tolo, a pirita é um cristal brilhante, com cor dourada, e que costuma ser usada pelas pessoas para representar a abundância, a confiança e a proteção. Seu nome vem da palavra grega "pyr", que pode ser traduzida como fogo. Por causa do tom, a pedra por vezes é confundida com o famoso metal precioso.</p><p>Agora, uma nova descoberta pode revelar algo surpreendente: que a pirita pode ser mais valiosa do que se pensava até o momento.</p><h2>O novo valor da pirita</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/04/17/17184733924243.jpg" alt="Por causa da cor, a pirita ganhou o apelido de "><figcaption>Por causa da cor, a pirita ganhou o apelido de "ouro de tolo". (Fonte: Getty Images / Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>Uma análise feita com uma amostra de <a href="https://www.megacurioso.com.br/minerais/46796-confira-os-9-minerais-mais-toxicos-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pirita</a> nos Estados Unidos mostrou que a pedra continha uma quantidade considerável do elemento químico lítio, que é muito importante para a produção de baterias.</p><p>Segundo declaração de Shailee Bhattacharya, uma geoquímica sedimentar que trabalha com o professor Shikha Sharma no Laboratório IsoBioGeM da West Virginia University, essa é a primeira vez que a pirita é associada ao lítio. O estudo dos dois partiu de 15 amostras de rochas retiradas da bacia dos Apalaches, nos Estados Unidos.</p><p>Suas análises revelaram que havia uma quantidade bastante surpreendente de lítio nos minerais de pirita. “Estamos agora tentando entender como o lítio e a pirita podem estar associados”, explicou Bhattacharya. As descobertas feitas pelos pesquisadores serão apresentadas na Assembleia Geral da União Europeia de Geociências (EGU) ainda em 2024.</p><h2>Os impactos da nova descoberta</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/04/17/17184458878242.jpg" alt="A nova descoberta pode representar uma nova fonte ecológica de lítio. (Fonte: GettyImages/ Reprodução)"><figcaption>A nova descoberta pode representar uma nova fonte ecológica de lítio. (Fonte: Getty Images / Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>A presença de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122441-como-o-litio-revolucionou-o-tratamento-para-transtornos-mentais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">lítio</a> na pirita pode levar a uma nova forma de exploração do lítio, provinda de outra fonte. O que se descobriu é que os minerais de pirita contidos no xisto podem ser uma fonte boa de lítio, o que poderia servir para impulsionar a produção de baterias.</p><p>Mas não se deve ainda comemorar muito: os pesquisadores ainda precisam investigar se a novidade é exclusiva do local ou se é uma característica das piritas em geral. Ainda assim, a perspectiva é positiva, e pode representar no futuro novas <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119710-qual-a-diferenca-entre-energia-renovavel-sustentavel-e-limpa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fontes de energia</a> mais sustentáveis.</p><p>“Atualmente, produzimos cerca de 100 mil toneladas de lítio por ano”, aponta Hannah Ritchie, cientista de dados da Universidade de Oxford, em um texto chamado "O mundo tem lítio suficiente para migrar para <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124268-tecnologia-inovadora-utiliza-arvores-para-a-producao-de-baterias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">veículos elétricos</a>?". A previsão é que, até 2030, seja necessário produzir 5 vezes mais para sustentar a demanda.</p><p>"Embora os minérios primários de lítio (pegmatito, salmoura salar e argila associada a vulcões) sejam geralmente bem compreendidos, seria desejável identificar fontes adicionais do elemento que pudessem ser exploradas de forma segura e econômica. Usar material de operações industriais anteriores (por exemplo, rejeitos de minas ou cascalhos de perfuração) como fonte adicional seria interessante, pois geraria pouco ou nenhum novo material residual", afirmam Shailee Bhattacharya e Shikha Sharma em seu artigo.</p>

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Pirita: o "ouro de tolo" pode ser mais valioso do que parece

Veja aqui se cachorros, gatos e até mesmo cavalos podem apresentar tipagens sanguíneas.

<p>Nas aulas de biologia, aprendemos logo cedo que os seres humanos possuem quatro <a href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/57717-tipos-sanguineos-a-relacao-de-cada-um-com-a-saude-e-a-personalidade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tipos sanguíneos</a>: A, B, AB e O. Sabendo que animais também possuem sangue correndo em suas veias, uma pergunta que pode surgir é: será que eles também têm tipagens diferentes entre indivíduos de mesma espécie?</p><p>De maneira geral, a resposta para essa pergunta é <strong>sim, animais também possuem </strong><a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/120540-por-que-ha-diferencas-entre-os-tipos-de-sangue.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank"><strong>tipos sanguíneos</strong></a><strong> diferentes</strong>. Entretanto, cada espécie possui um número maior ou menor de variações, conforme explicaremos nas linhas a seguir.</p><h2>Quais são os tipos sanguíneos de gatos e cachorros?</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/04/15/15234118363002.jpg" alt="Gatos possuem três tipos sanguíneos diferentes, enquanto cachorros apresentam oito no total. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Gatos possuem três tipos sanguíneos diferentes, enquanto cachorros apresentam oito no total. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure></figure><p>Da mesma forma que os humanos, eventualmente os animais também podem precisar de transfusões sanguíneas. Para que tudo dê certo, os veterinários devem observar a tipagem sanguínea do bicho com o intuito de evitar que um erro fatal coloque tudo a perder.</p><p>No caso dos gatos, os grupos sanguíneos são três: A, B e AB. Cachorros, por sua vez, contam com um sistema diferente conhecido como DEA (Dog Erythrocyte Antigen), que apresenta oito variações: DEA 1.1, DEA 1.2, DEA 3, DEA 4, DEA 5, DEA 6, DEA 7 e DEA 8.&nbsp;</p><p>Além disso, os cachorros também possuem fator RH, variando entre tipos positivo e negativo. No mundo canino, por exemplo, o DEA 1.1 negativo seria o doador universal, assim como o nosso O negativo.</p><h2>Variações maiores</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/04/15/15234217241003.jpg" alt="Grande número de tipos sanguíneos e diferentes variações dificultam a transfusão em uma vaca. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Grande número de tipos sanguíneos e diferentes variações dificultam a transfusão em uma vaca. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure></figure><p>No caso de cavalos e vacas, as coisas são um pouco mais complexas. Os primeiros, por exemplo, contam com 30 grupos sanguíneos diferentes, representando a combinação de oito antígenos: A, C, D, K, P, Q, U e T, sendo que o último continua sob pesquisa.</p><ul><li><strong>Saiba mais:&nbsp;</strong><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/231943-conheca-tipos-sanguineos-principais-diferencas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank"><strong>Conheça todos os tipos sanguíneos e as principais diferenças entre eles</strong></a></li></ul><p>Vacas, por sua vez, contam com mais variações. Elas apresentam 11 tipos de sangue principais (A, B, C, F, J, L, M, R, S, T e Z), mas o grupo B, por exemplo, conta com 60 antígenos diferentes. Ou seja: realizar transfusões sanguíneas em vacas é bastante complicado.</p><h2>Critérios para transfusões de sangue em animais</h2><p>Caso um animal se qualifique como doador, é preciso seguir alguns critérios para garantir que o bichinho mantenha sua saúde preservada. Confira a seguir como esse sistema funciona para cães e gatos.</p><h3>Cães</h3><p>O doador deve ter entre 1 e 7 anos, além de pesar mais de 25 kg. Também é preciso estar com as vacinas em dia, ter tomado vermífugo, e feito controle de pulga e carrapato.&nbsp;</p><p>Para os cachorros, é possível retirar até 20 mL de sangue por quilo sem que haja algum perigo para a sua saúde, e as doações podem acontecer a cada 60 dias.</p><h3>Gatos</h3><p>Já no caso de gatos, o doador deve ter mais de 4,5 kg. Assim como os cachorros, as vacinas precisam estar em dia, além do vermífugo e controle de pulga e carrapato.</p><p>Sobre a quantidade, gatos podem fornecer entre 10 e 15 mL de sangue por quilo sem danos à saúde, com intervalos de pelo menos quatro meses entre as doações.</p>

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Os animais também têm diferentes tipos sanguíneos?

Por que algumas pessoas sempre se perdem? Quando se trata do senso de direção, pesquisas sugerem que a experiência pode ser mais importante do que a habilidade inata.

<p>Navegar pelo mundo pode ser uma tarefa fácil para alguns e uma verdadeira provação para outros. Mas, por que algumas pessoas parecem ter um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121903-5-funcoes-do-google-maps-que-voce-nao-conhecia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">senso de direção</a> inato enquanto outras se perdem até mesmo em ambientes familiares?</p><p>A resposta vai além da genética e mergulha nas profundezas da experiência humana.</p><h2>Influências culturais na navegação</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/04/17/17004451370002.jpg" alt="Segundos estudos, o senso de direção é influenciado pelo ambiente. (Fonte: Getty Images)"><figcaption>Segundos estudos, o senso de direção é influenciado pelo ambiente. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure></figure><p>Pesquisadores têm mostrado que <strong>a navegação não é apenas uma habilidade inata, mas também é fortemente influenciada pelo ambiente cultural em que uma pessoa é criada</strong>. Estudos comparativos entre <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/cientistas-revelam-o-codigo-genetico-por-tras-dos-gemeos-nao-identicos" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gêmeos idênticos e não idênticos</a> demonstram que o ambiente único de cada indivíduo desempenha um papel crucial no desenvolvimento das habilidades de orientação.</p><p>Ou seja, embora a predisposição genética possa influenciar as habilidades de navegação, é a interação com o ambiente que molda e aprimora essas habilidades ao longo do tempo. Além disso, experiências e fatores culturais, como a prática de jogos e esportes de aventura, podem influenciar significativamente as habilidades de navegação.</p><p>Por exemplo, em países onde esportes desse tipo são populares, as habilidades de navegação tendem a ser mais desenvolvidas, pois os indivíduos são expostos desde cedo a atividades que exigem a utilização eficaz de mapas e orientação espacial.</p><h2>Mapas mentais e navegação moderna</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/04/17/17004717368003.jpg" alt="O uso excessivo do GPS pode prejudicar as habilidades de navegação. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>O uso excessivo do GPS pode prejudicar suas habilidades de navegação. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure></figure><p>Os bons navegadores desenvolvem mapas mentais detalhados do ambiente ao seu redor, permitindo uma compreensão mais profunda do terreno e facilitando a identificação de atalhos e estratégias de navegação eficazes. No entanto, nem todos são igualmente proficientes na construção desses mapas, o que pode resultar em disparidades significativas nas habilidades de navegação entre os indivíduos.</p><p>Na era moderna, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/106189-mito-ou-verdade-o-gps-do-seu-celular-usa-satelites-militares.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">uso generalizado do GPS</a> revolucionou como navegamos pelo mundo. No entanto, o uso excessivo dessa tecnologia pode resultar em uma dependência prejudicial que diminui as habilidades de navegação. Estudos demonstraram que aqueles que confiam excessivamente no GPS podem experimentar uma maior dificuldade em navegar por aí quando não têm acesso a ele.</p><p>Para mitigar essa dependência, é importante que os navegadores prestem mais atenção nos nomes das ruas e aos pontos de referência, integrando essas informações em seus mapas mentais. Ao fazer isso, podem desenvolver uma compreensão mais profunda do ambiente e manter suas habilidades de navegação afiadas, independentemente da presença do GPS.</p><p>Em última análise, o desenvolvimento do senso de direção é uma interação complexa entre fatores genéticos, experiências individuais e influências culturais. Enquanto alguns podem ter uma predisposição natural para a navegação, a prática e a exposição a diferentes ambientes desempenham um papel crucial no aprimoramento das habilidades de orientação.</p>

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Por que algumas pessoas têm um péssimo senso de direção?

O reino animal é cheio de animais com parentesco e semelhanças físicas, que, às vezes, nos levam a confundi-los. Saiba agora como os diferenciar.

<p>Para nós, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128538-6-incriveis-caracteristicas-compartilhadas-por-humanos-e-animais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">seres humanos</a> não especialistas em animais, uma das situações mais comuns é confundir duas espécies semelhantes à distância — e, às vezes, até de perto. Existem bichos com origem muito próxima, que daremos conta de distinguir apenas no detalhe ou em uma característica muito específica.</p><p>Pensando nisso, montamos uma lista com algumas duplas constantemente confundidas, explicamos suas características e compartilhamos algumas formas para saber distingui-las. De repente, tem algum par que você nem sabia serem, na realidade, dois animais diferentes!</p><h2>1. Crocodilo e Jacaré</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/04/11/11200655378013.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)"><figcaption>Os crocodilos e jacarés são "primos". (Fonte: Wikimedia Commons)</figcaption></figure></figure><p>Ambos répteis da ordem <i>Crocodylia</i>, os crocodilos e os jacarés podem ser considerados primos – de uma "família" com 24 espécies vivas. Porém, ainda que a aparência seja muito semelhante, é possível diferenciá-los. A primeira forma é pelo local em que você os encontra. Crocodilos possuem uma glândula que permite que habitem na água salgada; já os jacarés, por não possuírem essa glândula salina, são mais comuns em água doce.</p><p>Você também pode distinguir um do outro pelo formato da cabeça: <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127065-conheca-cassius-o-crocodilo-de-120-anos-que-e-o-maior-do-mundo-e-continua-a-crescer.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">crocodilos</a> têm mandíbulas alongadas e em formato de V, enquanto os jacarés possuem mandíbulas arredondadas e em forma de U. Por fim, crocodilos, diferentemente dos jacarés, possuem um dente da mandíbula inferior que se sobrepõe ao maxilar superior.</p><h2>2. Ovelha x Cabra</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/04/11/11200932553014.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)"><figcaption>As cabras e as ovelhas podem parecer semelhantes para muitas pessoas. (Fonte: Tanner Yould/Unsplash)</figcaption></figure></figure><p>Cabras e ovelhas são outra dupla facilmente confundida. Ambos são quadrúpedes, com cascos nos pés, focinhos macios e olhos nas extremidades de suas cabeças, mas as semelhanças vão parando por aí. Cabras mantêm seu rabo elevado, enquanto o das <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124415-ovelha-ladoum-5-fatos-sobre-um-dos-animais-mais-caros-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ovelhas</a> tem o costume de ficar pendurado.</p><p>Outro aspecto que as diferencia diz respeito a seus hábitos alimentares. Tal qual as vacas, ovelhas pastam, movimentando-se com frequência pelo solo enquanto devoram a vegetação rasteira. No caso das cabras, elas preferem se alimentar de plantas mais altas. Não é incomum vê-las subindo em árvores para pegar as folhas das copas.</p><h2>3. Leopardo x Onça-pintada</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/04/11/11201118498015.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)"><figcaption>Leopardo e onça vivem em continentes diferentes. (Fonte: Geoff Brooks/Unsplash)</figcaption></figure></figure><p>Entre os animais em nossa lista, a dupla que pode causar maior confusão é a que contém <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123630-8-curiosidades-incriveis-sobre-a-onca-pintada.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">onça</a> e leopardo. Os felinos são verdadeiramente parecidos, mas você pode se lembrar de uma dica muito fácil: enquanto os leopardos habitam partes da África e da Ásia, as onças-pintadas costumam viver na América do Sul e Central.</p><p>Outra dica válida diz respeito às manchas no pelo que ambos possuem. As onças têm pequenas manchas pretas dentro do desenho maior, enquanto os leopardos têm manchas pretas consistentes, espalhadas em maior número por seu corpo. Por fim, as caudas dos leopardos são mais longas, além de seu corpo ser mais delgado.</p><h2>4. Golfinho x Toninha</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/04/11/11201337699016.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)"><figcaption>Os golfinhos são mais comuns que as toninhas. (Fonte: Damian Patkowski/Unsplash)</figcaption></figure></figure><p>Toninhas e golfinhos podem até parecer semelhantes em um primeiro instante, mas, analisados de perto, é fácil compreender como são animais bem diferentes. Ainda que existam mais golfinhos do que toninhas, as últimas existem há muito mais tempo. OIhar para sua fisionomia é uma maneira eficiente de saber qual é qual, pois seus corpos possuem formatos diferentes.</p><p>As toninhas têm as faces mais arredondadas, os corpos robustos e <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128415-tubarao-regenera-barbatana-apos-ser-atacado-por-humanos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">barbatanas</a> traseiras triangulares. Já os golfinhos têm a face pontiaguda, corpo delgado e suas barbatanas são curvas. Outra característica que os diferencia é a dentição. Enquanto as toninhas possuem dentes com formato de pá, os dos golfinhos são em forma de cone.</p><h2>5. Lagarto x Salamandra</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/04/12/12101214759051.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)"><figcaption>Os lagartos e as salamandras não pertencem à mesma espécie. (Fonte: Andy Køgl/Unsplash)</figcaption></figure></figure><p>Ainda que possuam corpo e cauda longos e rastejem sobre suas quatro patas, lagartos e salamandras são apenas parentes distantes. O primeiro é um réptil, enquanto o segundo um anfíbio.</p><p>Se a classificação não é o bastante para diferenciá-los, observe que os lagartos têm garras nos pés e escamas, enquanto a pele das <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123398-hellbender-7-curiosidades-sobre-as-maiores-salamandras-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">salamandras</a> costuma ser lisa, úmida e viscosa.</p>

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5 animais muito parecidos que são frequentemente confundidos

Em um evento que só ocorre a cada 221 anos, duas ninhadas com trilhões de cigarras emergirão nos EUA.

<p>A história evolutiva das <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127717-cigarras-adultas-se-alimentam-novo-estudo-explica-o-misterio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cigarras</a> começou no período Paleozoico, muito antes da existência dos humanos, por volta de 300 milhões de anos atrás. Apesar de existirem mais de 3 mil espécies do inseto no mundo atualmente, o ciclo de reprodução continua o mesmo: quando ovos, as cigarras vivem no chão ou em fendas nas cascas de árvores, onde se alimentam das raízes das plantes durante vários anos. Dependendo da espécie, esse ciclo pode chegar a 17 anos de duração.</p><p>Enquanto isso, as cigarras crescem gradualmente e, quando os ovos eclodem, emergem em sua forma jovem, chamada de ninfa, que se parece com pequenos insetos sem asas. Esse momento geralmente acontece à noite e sempre em conjunto. Assim, elas se transformam em sua <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120181-cigarras-fazem-xixi.htm">versão adulta </a>por meio de um processo chamado ecdise final, em que a ninfa abandona seu exoesqueleto e surge como uma cigarra alada. Ela vive de três a quatro semanas ao ar livre, aproveitando para acasalar e colocar ovos antes de morrer. Estima-se que cada fêmea produz até 600 ovos.</p><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/04/09/09154449651190.jpg" alt="(Fonte: GettyImages/Reprodução)"><figcaption>Há cerca de 1,5 milhão de cigarras subterrâneas por acre nos EUA. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure></figure><p>Poucos sabem que <strong>a vida e presença das cigarras são indicadores de boa saúde e biodiversidade dos ecossistemas</strong>. Elas contribuem para o controle de pragas ao consumirem uma variedade de plantas, inclusive daninhas e árvores enfermas, controlando o crescimento de plantas indesejadas e colaborando com a saúde das florestas e demais habitats. Além disso, uma vez que seus ovos são depositados no solo e as ninfas se alimentam de fluidos das raízes das plantas, isso ajuda na ciclagem de nutrientes que melhoram a fertilidade do solo.</p><ul><li><strong>Leia também: </strong><a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/104242-voce-sabia-que-as-cigarras-nao-cantam-ate-explodir.htm"><strong>Você sabia que as cigarras não cantam até explodir?</strong></a></li></ul><p>Em 2024, acontecerá o denominado<strong>&nbsp;"apocalipse das cigarras", um fenômeno raro em que duas ninhadas contendo trilhões de cigarras vão emergir ao mesmo tempo</strong>.</p><h2>A grande revoada</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/04/09/09154644747194.jpg" alt="(Fonte: GettyImages/Reprodução)"><figcaption>Há mais de 3 mil espécies de cigarras no mundo. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure></figure><p>Segundo um estudo minucioso feito pela equipe de Jeffrey Lockwood, um entomologista e professor de Ciências Naturais e Humanas da Universidade de Wyoming, existe uma maior concentração de cigarras na América do Sul e Central e em toda a Ásia, porque elas tendem a ficar em áreas florestais. Na América do Norte, por exemplo, será comum ver os exoesqueletos delas em Ohio, Pensilvânia e Maryland, onde o estudo estima que exista mais de 1,5 milhão de cigarras subterrâneas por acre.&nbsp;</p><p>A Sociedade de Ecologia da América estimou que<strong>&nbsp;a biomassa total do inseto para uma determinada área é maior do que a biomassa do gado que a mesma área seria capaz de sustentar</strong>. Estamos falando de trilhões de cigarras em certas áreas dos EUA.</p><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/04/09/09154711594195.jpg" alt="(Fonte: GettyImages/Reprodução)"><figcaption>Na fase adulta, cigarras abandonam seus exoesqueletos. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure></figure><p>Das 3 mil espécies de cigarras, apenas sete são chamadas de "cigarras periódicas", ou seja, que compartilham ciclos de vida sincronizados que permitem que elas saiam simultaneamente a cada 13 ou 17 anos. Quase todas desse tipo são encontradas no centro e no leste da América do Norte. Na primavera de 2021, o grupo de cigarras chamado Brood X emergiu em toda a região do Médio-Atlântico pela primeira vez desde 2004, em uma revoada de bilhões de insetos.</p><p>Agora estamos falando da eclosão simultânea de duas das maiores ninhadas de cigarras periódicas que existem, conhecidas como Brood XIX e Brood XIII. Elas devem cobrir as áreas do Arkansas, Georgia, Kentucky, Illinois, Indiana, Alabama, Missouri, Oklahoma, Carolina do Norte e do Sul, Virgínia, Mississippi, Louisiana, Tennessee, Iowa e Wisconsin.</p><h2>Um evento raro</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/04/09/09154845711196.jpg" alt="(Fonte: GettyImages/Reprodução)"><figcaption>Cigarras são inofensivas aos humanos e às plantações. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure></figure><p>O "evento de convergência" ganhou o nome "apocalipse das cigarras" pela mídia porque se trata de <strong>um fenômeno de dupla emergência de ninhadas de tempos diferentes preenchendo os ares</strong>, podendo, potencial e supostamente, se chocar. Se isso acontecesse, significaria uma luta por alimento ou até mesmo <a href="https://www.megacurioso.com.br/produto/128721-descoberta-nova-mutacao-genetica-que-pode-causar-o-lupus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">alteração genética</a>.</p><p>O evento só ocorre a cada 221 anos, quando as cigarras de 13 e 17 anos se sobrepõem. A última vez que aconteceu foi em 1803, quando <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119978-thomas-jefferson-e-sua-contraditoria-relacao-com-a-escravidao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Thomas Jefferson&nbsp;</a>era presidente dos EUA, e não deve voltar a acontecer antes de 2245. Inclusive, ainda não existe um consenso científico no que diz respeito às teorias sobre o motivo pelo qual os ciclos de vida dessas cigarras são em números primos.</p><p>Para o Dr. Chris Simon, professor de ecologia e biologia evolutiva na Universidade de Connecticut, é um exagero dizer que as ninhadas de cigarras se sobreporão, apesar de estarem geograficamente muito próximas.</p><p>“Não temos certeza de que elas realmente irão se sobrepor, tampouco se haverá algum efeito negativo nisso”, disse à <i>CNN</i>. Ele informou isso com propriedade, afinal seu grupo de pesquisa possui um site com informações geográficas acerca de onde cada ninhada de cigarras está posicionada ao longo do território dos EUA.</p><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/04/09/09154914332197.jpg" alt="(Fonte: GettyImages/Reprodução)"><figcaption>(Fonte: Getty Images)</figcaption></figure></figure><p>Enquanto isso, os especialistas tentam diminuir o medo quase que patológico dos estadunidenses com qualquer tipo de inseto, à medida que o dia do "apocalipse das cigarras" se aproxima.&nbsp;</p><p>“As cigarras não picam, não mordem, e não vão tentar ir atrás de você”, disse Elizabeth Barnes, educadora entomológica da Universidade de Purdue, ao <i>The National Geographic</i>. Ela também acrescentou que o fenômeno incrível, que deve ser admirado, não causará nenhum problema às plantações, visto que o alvo preferido das cigarras são as árvores. Em vez de devorar plantações, como os gafanhotos fazem, <strong>elas contribuem para o ecossistema podando galhos fracos, liberando nutrientes de volta ao solo quando morrem e servindo como uma fonte de alimento</strong> para pássaros e outros animais.</p><p>Além disso, o surgimento dessas ninhadas não só é um indicativo de que as florestas estão saudáveis o suficiente para funcionar, mas servem para lembrar que os insetos e os animais chegaram primeiro do que os humanos e devem manter seu ciclo natural para a manutenção do planeta.</p>

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O que é o raro 'apocalipse das cigarras' que pode acontecer em 2024?

Novo estudo indica que piscar desempenha um papel fundamental no processamento visual dos seres humanos. 

<p>Você já parou para pensar em quantas vezes você pisca os olhos durante um dia inteiro? Essa é uma ação completamente comum para os seres humanos, mas também é algo que fazemos com muito mais frequência do que realmente precisamos — se umedecer os olhos fosse o único objetivo dessa ação, claro.</p><p>Um novo estudo realizado por cientistas da Universidade de Rochester, nos Estados Unidos, descobriu que esse ato involuntário desempenha um papel ainda maior do que pensávamos anteriormente, também nos ajudando a processar diversas informações visuais.</p><h2>O ato de piscar os olhos</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/04/16/16224126696005.jpg" alt="Estudos mostram que humanos piscam cerca de 20 mil vezes por dia. (Fonte: GettyImages)"><figcaption>Estudos mostram que humanos piscam cerca de 20 mil vezes por dia. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure></figure><p>Há muito tempo, a humanidade acredita que o piscar dos olhos serve apenas para mantê-los livres de poeira e detritos, o que ajuda a prevenir infecções e lesões. Em média, os humanos piscam até 20 vezes por minuto, ou quase 20 mil vezes por dia — algo que soa um tanto quanto excessivo.</p><p>Por mais que cada piscada dure apenas 0,1 a 0,4 segundos, o total disso representa cerca de 8% das horas que passamos acordados com os olhos fechados. Como consequência, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124398-cerebros-humanos-vem-diminuindo-de-tamanho-ha-3-mil-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cérebro</a> tem que trabalhar mais para neutralizar essas interrupções constantes no processamento visual, o que não valeria a pena, evolutivamente falando, se fosse apenas para manter os olhos longe de sujeiras.</p><p>Então, pesquisadores decidiram investigar qual poderia ser o benefício desse ato. Para isso, a equipe rastreou os movimentos oculares de observadores humanos enquanto observavam vários estímulos. Junto de modelos de computador e análise espectral para descobrir como o ato de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119337-por-que-nos-piscamos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">piscar</a> afeta a visão, eles conseguiram entender como o cérebro processa essas informações.</p><h2>Análise dos dados</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/04/16/16224221655007.jpg" alt="Embora pareça um ato simples, piscar poderia ajudar no processamento de informações do cérebro. (Fonte: GettyImages)"><figcaption>Embora pareça um ato simples, piscar poderia ajudar no processamento de informações do cérebro. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure></figure><p>As informações obtidas no estudo mostraram que o movimento rápido das pálpebras durante um piscar de olhos altera os padrões de luz que estimulam a retina. Esse processo envia ao cérebro um tipo diferente de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128697-como-os-animais-enxergam-o-mundo-segundo-novas-cameras-com-92-de-precisao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sinal visual</a> do que quando os nossos olhos estão abertos e focados em algo.</p><p><strong>Na prática, piscar ajudaria as pessoas a ter uma visão geral de uma cena e a perceber padrões em grande escala que mudam lentamente</strong>. "Ao contrário da suposição comum, o piscar melhora – em vez de interromper – o processamento visual, compensando amplamente a perda na exposição ao estímulo", declarou Bin Yang, autor do estudo, em comunicado oficial.</p><p>Por meio da nova pesquisa, os dados indicam que piscar seria mais uma engrenagem relevante desse processamento de informações em vez de ser apenas um ato inconveniente. Logo, você jamais estará "desperdiçando tempo" enquanto pisca, mas sim ajudando seu cérebro a ser mais funcional.</p>

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Por que os humanos piscam muito mais do que o necessário?

Pode não parecer, mas o mastodonte e o mamute são parentes distantes e apresentam muitas diferenças entre si; confira quais.

<p>Tanto o mamute quanto o mastodonte são parentes dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127990-audicao-tatil-dos-elefantes-como-eles-ouvem-o-mundo-com-os-pes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">elefantes</a>. Ou melhor, foram primos mais distantes. Esses animais de maior dimensão, em um olhar mais rápido, apresentam muitas similaridades, com destaque para a presença de tromba.</p><p>Mas, a verdade é que ambos possuem diferenças significativas entre si. E para evitar qualquer confusão, nesse texto vamos te mostrar quais são elas.</p><h2>Principais diferenças entre o elefante e o mamute</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/04/14/14212718312003.jpg" alt="Mastodontes (à direita) eram menores em altura quando comparados aos mamutes (à esquerda). (Fonte: Dantheman9758/Wikimedia Commons/Reprodução)"><figcaption>Mastodontes (à direita) eram menores em altura quando comparados aos mamutes (à esquerda). (Fonte: Dantheman9758/Wikimedia Commons/Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>Apesar da maior altura, a primeira diferença já aparece ao comparar essa característica em ambos os animais. As fêmeas até tendiam a apresentar menor dimensão em comparação com os machos, mas, em geral, <strong>a regra é que o mamute é mais alto que o&nbsp;</strong><a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/49285-argentino-encontra-ossos-de-mastodonte-ao-cavar-poco-em-seu-jardim.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank"><strong>mastodonte</strong></a>.</p><p>Enquanto as presas dos mastodontes eram mais lineares, embora curvas e de menor dimensão, com o mamute, elas se apresentam em um formato mais curvo e alongado. Os elefantes de hoje, por exemplo, têm presas mais parecidas com a dos mastodontes.</p><p>De uma forma geral, é possível reparar em outro detalhe ao analisar a cabeça desses dois animais extintos. A do mastodonte tinha um formato mais achatado. Os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/107552-10-curiosidades-cabeludas-sobre-os-mamutes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mamutes</a>, por sua vez, tinham uma elevação logo acima da sua cabeça, o que lhes dava um formato bem diferente, uma espécie de topete.</p><p>Em relação aos dentes, há uma diferença ainda maior. Os molares do mastodonte favoreciam a mastigação de galhos, folhas e arbustos. Por isso, seus dentes apresentam bicos (ou cones) ao longo das bordas superiores, facilitando o processo de digestão. Já os mamutes tinham dentes achatados, perfeitos para esmagar as gramas e ervas mais duras que costumavam digerir.</p><h2>Diferenças são explicadas pela história evolutiva desses animais</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/04/14/14211133040000.jpg" alt="Mesmo &quot;parentes&quot;, os mamutes não eram tão parecidos com os elefantes atuais. (Fonte: Getty Images)"><figcaption>Mesmo "parentes", os mamutes não eram tão parecidos com os elefantes atuais. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure></figure><p>Apesar desse parentesco, esses animais não possuem uma forte relação entre eles e não pertencem à mesma família. Os mastodontes pertencem à família Mammutidae, enquanto os mamutes são da família Elephantidae. Os elefantes asiáticos, inclusive, são considerados os parentes vivos mais próximos dos mamutes.</p><p>Ao voltar no tempo, o motivo fica mais claro: a linhagem dos mamutes se separou da ramificação dos elefantes modernos há 5 milhões de anos. Os mastodontes, por sua vez, seguiram um caminho evolutivo distinto da linhagem dos elefantes há muito mais tempo, cerca de 25 milhões de anos atrás.</p><p>O desaparecimento de ambos ainda não tem uma explicação precisa. E para quem não sabe, há mais uma curiosidade: mastodontes habitavam o solo brasileiro por volta de 11 mil anos atrás. A espécie, que ficou conhecida como <i>Stegomastodon waringi</i>, remete ao <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112871-wwf-alerta-elefantes-africanos-podem-ser-extintos-ate-2040.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">elefante africano</a> por conta de sua aparência. Fósseis encontrados na cidade de Araxá, em Minas Gerais, indicam que esse animal chegou a pesar cinco toneladas.</p>

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Quais são as diferenças entre o mastodonte e o mamute?

Viaje conosco nesta exploração fascinante das origens simples das baterias e como elas se transformaram em uma parte essencial do nosso mundo tecnológico moderno.

<p>Descubra por que a variedade de tamanhos e formas das baterias é mais do que apenas uma questão de estética ou conveniência moderna. Desde os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113446-thomas-edison-afinal-foi-ele-mesmo-quem-inventou-a-lampada.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">primórdios da eletricidade</a> até os dispositivos eletrônicos sofisticados de hoje, as células de energia têm evoluído em resposta às necessidades tecnológicas e às demandas do mercado.</p><h2>Origens simples, funções complexas</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/04/16/16101515000092.jpg" alt="Pilha de Volta. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Pilha de Volta. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>As baterias têm uma história que remonta ao século XIX, com invenções como a Pilha de Volta, inventada por Alessandro Volta em 1799, e as primeiras baterias de chumbo-ácido. Esses dispositivos primitivos eram simples em sua construção, mas pavimentaram o caminho para os avanços tecnológicos que viriam a seguir. À medida que a compreensão da química e da eletricidade progredia, as células de energia se tornaram mais sofisticadas em sua concepção e desempenho.</p><p>Hoje, uma ampla variedade de materiais e técnicas são empregados na fabricação de baterias para atender às diversas necessidades dos consumidores e da indústria. A variedade de tamanhos e formas reflete a diversidade de aplicações para as quais são utilizadas.</p><p>Dispositivos portáteis exigem baterias compactas e leves, enquanto veículos e sistemas de armazenamento de energia precisam de unidades maiores e mais potentes. Além disso, as características de recarregabilidade e vida útil são fatores-chave na seleção do tipo de célula adequada para cada aplicação.</p><h2>Os diferentes tipos de baterias atuais</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/04/16/16101230410091.jpg" alt="Existem diferentes tamanhos, formatos e composições para atender a necessidades específicas. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Existem diferentes tamanhos, formatos e composições para atender a necessidades específicas. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>O mercado atual oferece uma variedade de tipos de <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/108606-mito-ou-realidade-conheca-7-fatos-sobre-baterias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">baterias</a>, cada uma projetada para atender a diferentes necessidades e aplicações. As mais conhecidas são:</p><ul><li>Baterias alcalinas: encontradas em dispositivos comuns, como controles remotos e lanternas, são confiáveis e duráveis, mas não podem ser recarregadas;</li><li>Baterias de íon de lítio: usadas em smartphones, laptops e veículos elétricos, são recarregáveis, oferecem longa vida útil e alta densidade de energia;</li><li>Baterias de chumbo-ácido: comumente usadas em carros e sistemas de energia de emergência, são robustas, fornecem grandes correntes de partida e são econômicas;</li><li>Baterias de níquel-cádmio: encontradas em dispositivos mais antigos, como câmeras fotográficas e ferramentas portáteis, são mais acessíveis, mas têm vida útil mais curta e são menos eficientes.</li></ul><p>À medida que a demanda por energia portátil continua a crescer, a indústria de baterias enfrenta desafios e oportunidades emocionantes. A busca por materiais mais eficientes e sustentáveis, juntamente com avanços na fabricação e design, promete revolucionar como armazenamos e utilizamos a energia. O <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/baterias-de-agua-podem-ser-o-futuro-da-energia-barata-e-sustentavel" rel="noopener noreferrer" target="_blank">futuro das baterias</a> está intrinsecamente ligado à inovação e ao progresso tecnológico, preparando o terreno para um mundo mais conectado e eficiente.</p>

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