Ciência
01/06/2017 às 11:00•1 min de leitura
O arquipélago de Madalena, no Canadá, possui uma população de 12 mil pessoas, sendo que quase todas possuem um traço comum: são descendentes de sobreviventes de um naufrágio. Esse tipo de acidente era comum na região por volta dos séculos 18 e 19, sendo que ao menos 500 embarcações afundaram por lá.
Naquela época, não existiam faróis para alertar os comandantes, que costumavam encalhar em bancos de areia que se formavam em águas rasas. Os fortes ventos, as correntes irregulares e a neblina ajudavam a piorar as condições de navegabilidade, fazendo com que muita gente morresse enquanto tentava passar por lá.
Mapa mostra a localização do arquipélago
Em 1847, o navio “Miracle” (“Milagre”, em português) naufragou com 446 pessoas a bordo. Surpreendentemente, quase todas foram resgatadas com vida e ajudaram a colonizar a região. Hoje em dia, a maior parte da população do arquipélago de Madalena descende desse grupo. Já em 1870, o primeiro farol foi instalado nessas ilhas, que agora contam com seis pontos luminosos para orientar os navegantes.
Nem isso impediu que novos naufrágios acontecessem, mas ao menos a situação está um pouco mais segura. A língua mais falada no arquipélago é o francês, e a população vive em uma espécie de isolamento geográfico, já que poucos se aventuram por lá nos tempos atuais – principalmente durante o inverno, quando as águas do Golfo de São Lourenço chegam a ficar congeladas!
Galeria 1
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