Artes/cultura
31/10/2014 às 14:42•1 min de leitura
Quando alguém pergunta: “Quem descobriu a América?”, o primeiro nome que vem à nossa cabeça é o do genovês Cristóvão Colombo. Porém, documentos que vêm sendo investigados pelo FBI desde 1943 podem dar os créditos dessa “descoberta” a ninguém mais, ninguém menos que Marco Polo.
Entre esses documentos estão 14 pergaminhos, dez textos e quatro mapas que, se forem genuínos, significaria que o italiano já sabia sobre o continente americano 200 anos antes de Colombo. Os mapas mostram que Polo registrou a forma da costa do Alasca e o estreito que o separa da Sibéria.
Chamado "Map-with-ship" (navio com mapa, em tradução livre), esse documento traz um brasão desenhado sob o navio e nele podemos ver uma cruz de letras que dá o nome Marco Polo.
Esses documentos foram entregues à biblioteca nacional americana em 1933, trazidos por Marcian Rossi, um cidadão naturalizado americano originário da Itália. Rossi chegou aos EUA em 1887 ainda adolescente. Mais tarde, ele alegou que os documentos foram passados para ele por seus ancestrais, que os conseguiram de um almirante a quem Polo os confiou.
O problema está em dar autenticidade a esses documentos. A tinta neles ainda não foi testada e um estudo de radiocarbono, feito em um dos mapas, mostrou que o pergaminho – feito de pele de carneiro entre os séculos XV e XVI – é, na melhor das hipóteses, uma cópia.
Outra questão é que Marco Polo nunca deixou escrito nada sobre ter feito mapas. Porém, em seu leito de morte o explorador afirmou: “Eu não escrevi nem metade das coisas que vi”.