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Você teria coragem de viver na cratera de um vulcão ativo?

15/07/2019 às 03:002 min de leitura

Depois de ler a pergunta acima, você deve ter pensado que a maioria das pessoas que têm amor à própria vida provavelmente responderia que “não, obrigado!”, certo? Pois você acredita que no Japão existe um vilarejo que foi construído justamente no interior de um desses perigosos lugares?

Na "boca" do vulcão

A localidade se chama Aogashima e consiste em uma pitoresca ilha situada a pouco mais de 350 quilômetros de Tóquio. Entretanto, apesar de ser um lugar belíssimo e incrivelmente tranquilo, não deixe as aparências enganarem você! Não se trata de uma ilha comum, mas sim da cratera de um dos 110 vulcões ativos que são monitorados de perto pelas autoridades japonesas.

Passado explosivo

Segundo os registros históricos, existem pessoas em Aogashima desde o século 17 pelo menos, e hoje a cidadezinha conta com uma população de aproximadamente 200 — muito corajosos — habitantes que vivem tranquilamente no local. A aparente falta de medo se deve ao fato de que a última erupção aconteceu há mais de 230 anos e, desde então, as coisas permaneceram relativamente tranquilas no vilarejo.

O vilarejo fica ali dentro!

Aogashima é um vulcão submarino cujo cume se encontra na superfície e possui flancos que variam de 200 a 420 metros de altura. Os geólogos acreditam que a ilha se formou a partir da sobreposição de remanescentes de pelo menos quatro caldeiras submersas — que seriam grandes crateras e estruturas que entraram em colapso depois de antigas erupções —, e o cume, na verdade, é composto pelas bordas de diversas crateras.

Arriscada, mas linda

A última erupção foi registrada em 1785 e, na ocasião, apesar de as 327 pessoas que residiam na época serem obrigadas a evacuar a ilha, somente a metade conseguiu escapar com vida. Segundo os relatos, os habitantes começaram a sentir tremores de terra cerca de 15 dias antes da tragédia — até que o vulcão começou a liberar enormes nuvens de fumaça e cinzas e a ejetar rochas, lama e outros fragmentos.

Tranquilidade momentânea

Hoje, um dos vestígios da atividade vulcânica de Aogashima é o cone chamado Maruyama — que ainda emite vapor, e também existem fontes geotermais pela ilha, assim como diversas “saunas” naturais. A maior parte da população da cratera é composta por pescadores e agricultores, e o acesso à localidade normalmente é feito por helicóptero ou balsa.

Aliás, Aogashima recebe turistas (também corajosos) e dispõe de uma pousada, diversas lojas e até uma destilaria de shochu, uma bebida tradicional que lembra a vodca. Por sorte, desde 2007, quando a Agência Meteorológica do Japão começou a emitir alertas sobre a atividade dos vulcões que existem no território japonês, nenhum deles foi enviado à ilha. Portanto, de momento, os visitantes podem se aventurar até lá com relativa segurança. Você se arriscaria?

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