Período de janeiro a outubro de 2014 foi o mais quente da História

24/11/2014 às 07:382 min de leitura

É perceptível e não tem como negar: a temperatura climática está muito alta em todos os estados brasileiros. De norte a sul do país, as pessoas têm sofrido com os dias extremamente quentes, e a falta de chuva agrava esse fato. Aliás, a ausência dela faz com que tudo piore, e todo mundo acaba ficando muito preocupado com relação a isso.

Porém, você sabia que isso não é exclusividade do Brasil? Segundo a Agência Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA), desde 1880 — ano em que começaram a ser feitos os primeiros registros de temperatura —, os dez primeiros meses deste ano foram os mais quentes do planeta. E isso não é pouca coisa!

A temperatura média na terra e nos oceanos foi de 10,3 graus Célsius de janeiro a outubro de 2014. Sabe o que isso significa? Um aumento de 1,05 grau em comparação à média do século passado. A NOAA disse que a temperatura média global deste período foi a mais quente desde então, batendo os recordes de 1998 e 2010, por exemplo.

Nas duas superfícies, a temperatura média foi de 14,74 graus Celsius só em outubro. Isso fez 2014 superar o recorde anterior para o mesmo mês em 0,01 grau. Parece pouco, mas realmente não é. A NOAA observou que este foi o 38º mês de outubro seguido em que o termômetro bateu a média do século 20. E a coisa só tende a piorar.

O aquecimento global repercutindo pelo mundo

"Nas maiores áreas do sul da América, na costa oeste dos Estados Unidos, no extremo oriente russo, em algumas partes do sul e sudeste da Ásia, no sul e oeste da Austrália e no sul da Europa, o aquecimento foi muito significativo e é por causa dessas altas temperaturas que o ar fica mais quente em todo o planeta", esclareceu a agência.

A NOAA também informou que, só no mar, a temperatura global foi de 16,51graus Célsius ainda em outubro. É o sexto mês que esse número vem crescendo e é o mais alto já registrado até então. Obviamente, isso refletiu no gelo antártico que foi reduzido significativamente dentro desse período.

O El Niño, que é registrado a cada cinco a sete anos, costuma exercer forte influência no clima mundial, mas, dessa vez, ele não teve nenhuma participação nisso tudo. Melhor dizendo, ainda não, já que, de acordo com a NOAA, o fenômeno pode reaparecer neste verão. Há cerca de 60% de chance de isso acontecer. E nós ficamos aqui atentos.

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