Novo plástico é capaz de resfriar tudo o que toca em até 10 °C

20/02/2017 às 12:142 min de leitura

Neste verão intenso, eis que surge uma boa notícia! Acaba de ser desenvolvido um novo material capaz de trazer algum alívio para o calor! O material consiste em um filme plástico fundido com pequenas esferas de vidro.

O “plástico” quando combinado a uma película de prata similar às usadas em espelhos é capaz de resfriar a superfície em que encosta em até 10 °C. Mas a maior vantagem aqui é que o material pode ser produzido a baixo-custo, tem potencial para fabricação em larga-escala e já oferece várias aplicações, como, por exemplo, na construção de edifícios ou, ainda, em equipamentos que funcionam melhor em baixas temperaturas.

Novidade

Durante o dia, a maioria dos materiais e até as pessoas absorvem parte dos raios solares e, por isso, esquentam. Mas, conforme o tempo passa, vão emitindo parte dessa energia de volta e resfriando aos poucos. Pensando nisso, pesquisadores têm procurado materiais capazes de absorver a menor quantidade de luz possível, mas que ainda continuem a emitir energia.

Ilustração mostra estrutura do novo material

Alguns cientistas na Califórnia já tinham criado um material capaz de resfriar superfícies em até 5° C, mas, para isso dependiam de tecnologias que encareciam seu produto. Um cientista de materiais da Universidade do Colorado, Xiaobo Yin, leu esta pesquisa e pensou em uma forma mais simples de produzir o material.

Usando esferas de vidro de aproximadamente 8 micrômetros de diâmetro — pouco maior do que uma célula sanguínea — Yin e sua equipe conseguiram uma poderosa forma de emitir grande parte da energia de volta.

Juntando todos os componentes, os cientistas conseguiram um filme que absorve apenas 4% dos fótons que vêm do Sol. Mas o mais surpreendente é o preço! Yin conseguiu fabricar seu material com custo de apenas 25 a 50 centavos de dólar — ou o equivalente a cerca de R$ 0,77 a R$ 1,55 — para cada metro quadrado.

Os cientistas já pensaram em utilizar esse novo plástico nos sistemas de resfriamento de prédios e para aumentar a eficiência das células solares. Mas com certeza teremos muitas outras aplicações para o novo material.

*Este texto é de autoria de Marcus Cattem, professor de Ciências e Biologia.

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